"Essa sincronia precisa seria impossível se dependesse apenas do sistema nervoso, já que impulsos neurais levariam muito tempo para a imensa coordenação motora necessária", explica o professor Malcom Burrows, professor do departamento de zoologia de Cambridge.
"Ao desenvolver essas engrenagens mecânicas, o inseto consegue apenas mandar sinais nervosos aos músculos para produzir basicamente a mesma quantidade de força – então, se uma perna começa a se movimentar para o salto, a engrenagem passa a funcionar e cria uma sincronia absoluta".
A parte curiosa é que as engrenagens biológicas só são encontradas na fase jovem do inseto, e se perdem na transição para a fase adulta – mas ainda não se sabe o motivo para essa perda.