sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Turquia: Istambul - A Basílica de Santa Sofia..Todo encanto .. As recordações 1001 noites etc








Turquia: Istambul - A Basílica de Santa Sofia (Hagia Sofia – Ayasofya)


Estivemos visitando dias 6 e 7 de Novembro de 2012

Os dois principais monumentos históricos de Istambul ficam frente à frente na Ayasofya Meydani - a praça jardim onde há um lago com chafariz - e que separa os dois mais importantes monumentos de Sultanahmet, a Santa Sofia e a Mesquita Azul.

Antes de qualquer julgamento precoce adivirto;

Santa Sofia para os que ainda não a conhecem, Ayasofya e Hagia Sophia para os que já a visitaram. Só mesmo quando se aproxima da cultura turca é que sabemos ao certo que a Igreja de Santa Sofia não foi dedicada à santa nenhuma. O nome significa “Divina Sabedoria” e foi construída no século VI a mando do Imperador Justiniano, numa época em que o Império Romano tentava reerguer seu poder após constantes invasões bárbaras.



Igreja de Santa Sofia, também designada templo da Sabedoria Divina, foi erguida entre 532 e 537 d. C., constituindo uma das obras primas da arquitetura religiosa e o paradigma do templo cristão de planta centralizada.
Quando o imperador romano Constantino transformou a cidade de Bizâncio na capital do recém-criado Império Romano Oriental em 336, dando-lhe o nome de Constantinopla, ergueu, no lugar onde atualmente se encontra a igreja de Santa Sofia, um templo cristão.
Um pouco da História!

A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (em grego: Άγια Σοφία; transl.: Hagia Sophia, que significa "Sagrada Sabedoria"; em turco: Ayasofya) é um imponente edifício construído entre 532 e537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia). Da data em que foi dedicada em 360 até 1453, ela serviu nesta função, com exceção do período entre 1204 e 1261, quando ela foi convertida para uma catedral catótlica romana durante o Patriarcado Latino de Constantinopla que se seguiu ao saque da capital imperial pela Quarta Cruzada. O edifício foi uma mesquita entre 29 de maio de 1453 e 1931, quando foi secularizada. Ela reabriu como um museu em 1 de fevereiro de 1935[1].
A igreja foi dedicada ao Logos, a segunda pessoa da Santíssima Trindade[2], com a festa de dedicação tendo sido realizada em 25 de dezembro, a data em que se comemora o Nascimento de Jesus, a encarnação do Logosem Cristo[2]. Embora ela seja chamada de "Santa Sofia" (como se tivesse sido dedicada em homenagem aSanta Sofia), sophia é a transliteração fonética em latim da palavra grega para "sabedoria" - o nome completo da igreja em grego é Ναός τῆς Ἁγίας τοῦ Θεοῦ Σοφίας, "Igreja da Santa Sabedoria de Deus"[3][4].
Famosa principalmente por sua enorme cúpula (ou domo), ela é considerada a epítome da arquitetura bizantina[5]e é tida como tendo "mudado a história da arquitetura."[6]. Ela foi a maior catedral do mundo por quase mil anos, até que a Catedral de Sevilha fosse completada em 1520. O edifício atual foi construído originalmente como uma igreja entre 532 e 537 por ordem do imperador bizantino Justiniano I e foi a terceira igreja de Santa Sofia a ocupar o local, as duas anteriores tendo sido destruídas em revoltas civis. Ela foi projetada pelos cientistas gregosIsidoro de Mileto, um médico, e Antêmio de Trales, um matemático[7].

A igreja continha uma grande coleção de relíquias e tinha, entre outras coisas, uma iconostasis de 15 metros de altura em prata. Ela era a sede do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e o ponto central da Igreja Ortodoxapor quase mil anos. Foi ali que o Cardeal Humberto, em 1054, excomungou o patriarca Miguel I Cerulário, iniciando o Grande Cisma do Oriente, que perdura até hoje.
Em 1453, Constantinopla foi conquistada pelo Império Otomano sob o sultão Mehmed II, que subsequentemente ordenou que o edifício fosse convertido numa mesquita[8]. Os sinos, o altar, a iconostasis e os vasos sagrados foram removidos e diversos mosaicos foram cobertos por emplastro. Diversas características islâmicas - como omihrab, o minbar e os quatro minaretes - foram adicionados durante esse período. Ela permaneceu como mesquita até 1931, quando Kemal Atatürk ordenou que ela fosse secularizada. Ela permaneceu fechada ao público por quatro anos e reabriu em 1935 já como um museu da recém-criada República da Turquia. Não obstante, os mosaicos coloridos remanesceram emplastrados na maior parte, e o edifício deteriorou-se. Uma missão da UNESCO em 1993 notou queda do emplastro, revestimentos de mármore sujos, janelas quebradas, pinturas decorativas danificadas pela umidade e falta de manutenção na ligação da telhadura. Desde então a limpeza, a telhadura e a restauração têm sido empreendidas. Os excepcionais mosaicos do assoalho e da parede que estavam cimentados desde 1453 agora são escavados gradualmente.
A igreja de Santa Sofia, também designada templo da Sabedoria Divina, foi erguida entre 532 e 537 d. C., constituindo uma das obras primas da arquitetura religiosa e o paradigma do templo cristão de planta centralizada.
Quando o imperador romano Constantino transformou a cidade de Bizâncio na capital do recém-criado Império Romano Oriental em 336, dando-lhe o nome de Constantinopla, ergueu, no lugar onde atualmente se encontra a igreja de Santa Sofia, um templo cristão.



Interior da Santa Sofia. Em destaque o medalhão da época em que a igreja foi convertida em mesquita - executado em couro de camelo - do Sultão Abdulmecid com as palavras: "Allah', "Muhammed'

A praça é uma área ajardinada no centro de Sultanahmet - o bairro histórico da antiga Istambul – que leva o nome do Sultão Ahmet I, quem contruíu a Mesquita Azul. Com banquinhos, florida e ajardinada, é um lugar para sentar e curtir não apenas a paisagem, mas o povo circulando.






Basílica de Santa Sofia
A sabedoria construiu Sua casa sobre sete pilares, preparou uma farta mesa e enviou Suas mulheres para convidar aqueles que queriam ter a visão para compartilhar do seu pão e do seu vinho".

(Provérbios 9:1-6).

"...saibam que não dedico meus esforços apenas para mim, mas para todos aqueles que buscam sabedoria. Meus pensamentos são mais amplos que o mar e meus conselhos mais profundos que o grande vazio...".
Porem pensamos assim: Sabedoria, um dos dons do Espirito santo, Peça a deus com determinação e Fé que Ele te dará!



Haghia Sophia
Santa Sofia para os que ainda não a conhecem, Ayasofya e Hagia Sophia para os que já a visitaram. Só mesmo quando se aproxima da cultura turca é que sabemos ao certo que a Igreja de Santa Sofia não foi dedicada à santa nenhuma. O nome significa “Divina Sabedoria” e foi construída no século VI a mando do Imperador Justiniano.

Na praça, especialmente aos fins-de-semana, turcos e turistas disputam os bancos para verem o pôr-do-sol e o espetáculo multi-mídia projetado num telão defronte à Mesquita Azul, com sons, raios lazer e filme que contam um pouco da história e da cultura turcas.

A imponente Ayasofya pode, e deve, ser observada pela manhã e ao anoitecer. Para visitar seu interior, prefira a manhã.

Santa Sofia para os que ainda não a conhecem, Ayasofya e Hagia Sophia para os que já a visitaram. Só mesmo quando se aproxima da cultura turca é que sabemos ao certo que a Igreja de Santa Sofia não foi dedicada à santa nenhuma. O nome significa “Divina Sabedoria” e foi construída no século VI a mando do Imperador Justiniano, numa época em que o Império Romano tentava reerguer seu poder após constantes invasões bárbaras.
Talvez esta praça seja o ícone da cidade. Toda cidade turística tem um ícone. Paris tem a Torre Eiffel, Londres o Parlamento, Roma o Coliseu, Rio de Janeiro o Cristo Redentor (ou o pão de Açúcar), São Paulo o Parque Ibirapuera e por aí vai. Em Istambul ESTA praça é o símbolo da cidade e por onde começam todos os roteiros turísticos, onde além destes dois magníficos monumentos, há outras visitas obrigatórias: a Cisterna da Basílica...



A impressionante, chocante Cisterna da Basílica (Yerebatan Sarayi)
... o Hipódromo, o Museu de Tapetes, o Museu de Artes Turcas e Islâmicas, o Museu de Mosaicos, o Bazar da Cavalaria, o Obelisco Egípcio e a Coluna Serpentina (no centro da praça), o Túmulo do Sultão Ahmet I, a Fonte do Kaiser Wilhelm II e os Banhos de Roxelana.
A fabulosa Santa Sofia já foi mesquita, já foi igreja, hoje é museu
Istambul e seus minaretes que furam o céu
Nada é mais onipresente no horizonte desta cidade do que seus minaretes. Parecem querer furar o céu de Istambul, como agulhas ponteagudas, seja lá de onde for que a observemos. Ainda que não apenas elas, as fabulosas mesquitas e seus minaretes consagram Istambul como uma das cidades mais atraentes e exóticas que conheci. Esta é, de fato, sua marca registrada.
A Mesquita Azul e a Ayasofya, frente à frente, disputam a atenção dos visitantes
Nesta área denominada Hipódromo, ou At Meydani, fica a Santa Sofia. Na verdade pouco resta do que já foi um dia o antigo hipódromo, um gigantesco estádio da época bizantina, concebido pelo Imperador Sétimo Severo, o reconstrutor da cidade de Constantinopla no século 3.
A Mesquita Azul em três tempos
Hoje sobram apenas vestígios de ruínas do que já foi, por 1.000 anos, o centro da cidade. Pelos registros históricos calcula-se que o hipódromo tivesse capacidade para 100 mil pessoas no espaço hoje ocupado pela praça At Meydani, onde ficam o Obelisco Egípcio, a Coluna Serpentina e aFonte do Kaiser Wilhelm II.
O Obelisco Egípicio, no centro da praça onde foi o Hipódromo
No centro da Praça At Meydany, ou Praça dos Cavalos – na região onde ficava o antigo Hipódromo - coração da vida bizantina, podem ser vistos três monumentos importantes históricamente. Constantino mandou enfeitar a praça central do que seria o centro do hipódromo, com obeliscos e colunas egípcias e gregas. No hipódromo ocorriam corridas de cavalos e bigas.



O Obelisco foi colocado sobre 4 cubos de bronze maciço e sobre um pedestal bizantino especialmente esculpido para ele

O Obelisco Egípcio típico obelisco monolítico de pedra, da época de Tutmés III, foi feito em 1.500 a.C., e ficava em Luxor. Curiosamente esse obelisco perdeu dois terços de sua altura e por isso foi posto sobre um pedestal bizantino e quatro cubos de bronze maciços. A base, bizantina, mostra figuras que representam o Imperador Teodósio I e sua família assistindo ao eventoss esportivos. Numa delas Teodósiose 
uma das figuras o Imperador segura uma coroa de louros

A Coluna Salomônica também conhecida como a Coluna Serpentina, veio do templo de Apolo, em Delfos, na Grécia, que supõe-se ser de 479 a.C. sobre seu topo havia três cabeças de serpentes que foram arrancadas e danificadas por um nobre polonês bêbado, um vândalo nas priscas eras. Uma das cabeças está no Museu Arqueológico de Istambul.

Coluna de Constantino

A Coluna de Constantino Porfirogeneto, outro obelisco que levou o nome do imperador que o restaurou no século 10, é conhecida como “coluna de bronze’ porque acredita-se que era revestida neste metal. O estado em que se encontra, toda esburacada, deve-se ao fato de que era costume dos janízaros escavá-la para testar sua bravura. O Regimento dos Janízaros era um “Novo exército” formado por tropas de elite do sultão, um exército poderoso e profissional que foi fundamental para a expansão do Império Otomano. Curiosamente, com o tempo foram perdendo a disciplina e enfraquecendo, tornando-se elementos desestabilizadores do sistema, inclusive rebelando-se diversas vezes, tendo sido derrotados pelo Sultão Mahmut II, em 1.826.
A Coluna Serpentina

A única construção a mais nesta praça é a Fonte de Wilhelm II, construída em homenagem à visita que o Kaiser Guilherme II fez a Istambul em 1.898. Um passeio nas ruas ao redor desta praça, além de agradável, revelará edificações antigas feitas em amdeira, muitas delas transformadas em hotéis, construídas no século XVIII.



Edifícios antigos, inteiramente em madeira, típicos de Sultanahmet

Os Banhos de Roxelana foram construídos em meados do século 16 para a prática dos banhos turcos, pelo arquiteto mór do sultanato - Arquiteto Imperial Sinan (Koca Mimar Sinam) - um jovem educado numa das escolas do Palácio Topkapi, o qual veio a destacar-se como um engenheiro militar expressivo e que agradou tanto ao Sultão Suleiman I...





Fonte do Kaiser Wilhelm II
... que este o nomeou "arquiteto imperial chefe" em 1.538. Entre outros projetos inúmeros, Simanprojetou a fabulosa Mesquita de Suleiman, que veremos mais detalhadamente numa próxima matéria. Atualmente os Banhos de Roxelana são uma loja estatal de exposição e venda de tapetes.

Banhos de Roxelana

O Bazar da Cavalaria foi um antigo estábulo hospedaria, ou keravansaray, em turco, onde hoje cada estábulo foi transformado em loja de produtos artesanais turcos. Vale a visita, mas prepare-se para ser abordado insistentemente por vendedores oferecendo seus produtos e chá turco, neste lugar que é um corredor de lojinahs bem interessante. Recomendo vivamente uma das lojas especializadas em pashiminas e colchas...




Não deixe de ver as sedas de Antalaia no Mercado da Cavalaria
... centros de mesa e toalhas de seda minuciosamente bordada executadas por jovens da região da Anatólia. Há lojas de tapetes e cerâmica com trabalhos excepcionais e que merecem serem conhecidos. Dê a oportunidade a um dos vendedores explicar acerca dos tapetes turcos e das cerâmicas.




Louças com motivos otomanos, sedas e tapetes você encontra no Bazar da Cavalaria, em Sultanahmet
Os trabalhos são riquíssimos, belíssimos , de extremo bom-gosto, raros e curiosos, porque de tão finos os nós dos bordados que são, precisam ser feitos por meninas que têm os dedos finos! Se você quer agradar, este é sem dúvidas um presente que qualquer mulher adoraria receber. A primeira loja, à direita de que entra no mercado, vindo da area de restaurantes, especializada nesse trabalho, merece uma visita.




O Museu de artes Turcas e Islâmicas. Exposições permanentes e temporárias. Destaques: tapetes e yurts, as tendas dos povos nômades

Basílica de Santa Sofia - Hagia Sofia – Ayasofya

A Basílica de Santa Sofia, talvez seja o primeiro dos monumentos que você visitará estando em Istambul. Qualquer passeio turístico em Istambul começa no Bairro Sultanahmet e na praça do mesmo nome, constituindo-se num dos mais importantes monumentos em estilo bizantino no mundo, e, por si só, já apresenta a grandiosidade, a importância, a imponência e a sofisticação do que foi o Império Bizantino. Foi desenhada por dois professores de geometria da Universidade de Constantinopla, Isidoro de Mileto e Antemio de Tralles.



Também conhecida como Hagia Sophia (Άγια Σοφία, em grego, ou Ayasofya em turco, significa "Sagrada Sabedoria") é um imponente edifício construído no século 6 - entre os anos 532 e 537 - durante o Império Bizantino, pelo Imperador Justiniano - para ser a catedral de Constantinopla, mas foi convertida em mesquita em 1453 e transformada em museu em 1935 por Kemal Atatürk, o venerado pai da Turquia moderna e criador do Estado laico.





Durante as dominações sua iluminação por velas foi alterada para muitas lâmpadas elétricas.



Todas as mudanças tão marcantes por que passou fizeram-na perder o brilho da fase áurea do Bizâncio. O destino da Santa Sofia era mesmo volúvel: de igreja cristã a mesquita islâmica a museu

O nártex interior tem tem 60,9 metros de comprimento
Desde que foi usada como mesquita por quase 500 anos, a partir de 1453, estruturas tipicamente islâmicas, como minaretes, foram sendo agregadas ao edifício original, de concepção cristã.




Esses adendos, assim como os reforços construídos para estruturar todo o peso dos acréscimos, desfiguraram fortemente o projeto original, tornando a igreja muito mais parecida com uma mesquita do que um templo cristão. Basta olhar para a Mesquita Azul para perceber o quanto se parecem externamente, diferindo, fundamentalmente, apenas pela cor.



Além destas obras que a descaracterizaram do desenho original, ao longo dos anos diversos contrafortes de apoio foram sendo contruídos do lado de fora da igreja para protegê-la de terremotos, o que tornou seu exterior, na parte do solo até meia altura, algo sem estilo...

As silhuetas de ambas - Mesquita Azul e Santa Sofia – dominam a paisagem de Sultanahmet e de de Istambul. Todavia, para quem a visita, torna-se muito difícil descobrir, entre tantas modificações, alterações e acréscimos, do que se trata: uma mesquita ou uma igreja?



O Imperador Constantino foi o primeiro a construir uma igreja no lugar onde hoje está a Santa Sofia e deu-lhe o nome de "meggale ekklesia", ou grande igreja. Infelizmente, duzentos anos depois esta igreja, e boa parte de Constantinopla, foram destruídas por incêndios provocados pelo levante contra o Imperador Justiniano, que a reconstruiu ainda mais bela e imponente. As obras custaram uma fortuna equivalente a 18 mil quilos de ouro, executada por milhares de operários que instalaram, urante seis anos diversos tipos de mármores de diversas procedências nas colunas magníficas e em todo o edifício, nas paredes cobertas de mosaicos de ouro e em tantas obras de arte.



Quando concluída a obra, a santa Sofia tornou-se o mais importante santuário da cristandade oriental e permaneceu assim até que os turcos, em 1453, conquistaram Constantinopla, chamando-a Istambul, para decepção do mundo cristão, que viu a igreja ser transformada em mesquita. Em meados do século XII , os turcos otomanos do Turquestão partiram em direção ao sudoeste e fixaram-se nesta região da Ásia Menor entre os turcos seljúcidas, que já eram islâmicos, e adotaram também o islamismo como sua religião.



Qualquer hora é boa para visitar a Santa Sofia, mas eu recomendo passar um fim de tarde e observar o pôr-do-sol na praça com o chafariz central que separa a Santa Sofia da Mesquita Azul e emocionar-se com o anoitecer, as luzes acendendo-se e iluminando as torres de ambas as magníficas obras e, finalmente, ouvir ao chamado para a oração vindo dos minaretes. Emocione-se, arrepie-se, fotografe e jamais esqueça! Não há como não emocionar-se, calar-se diante de tanta monumentalidade.



A entrada para o Museu fica em sua fachada principal. Depois de pagar o ingresso, passar pelo sistema de segurança e detecção de metais e pelo raio x (semelhante ao dos aeroportos) chega-se a um pátio onde podem ser vistos vestígios das ruínas das fundações da primeira construção original da Hagia Sophia.




As portas da entrada da Hagia Sophia são do tempo de Justiniano, mas não são decoradas com motivos bizantinos. A entrada principal dirige o visitante para os nártex interior e exterior ( do latim, narthex, do grego, nárthex), uma espécie de pórtico, um vestíbulo comum nas antigas basílicas. Durante a época bizantina esta área das basílicas, chamadas “nártex” eram a parte da igreja onde os não batizados ficavam.



O nártex tem 60,9 metros de comprimento e 6,03 metros de largura. O teto é em abóboda, coberto com mosaicos coloridos e com desenhos de motivos florais e geométricos, as paredes em mármore com veios bem destacados e nas extremidades foram contruídas posteriormente as portas para acesso aos minaretes, quando ela transformou-se de basílica para mesquita. As portas de carvalho recobertas em bronze pertencem à era bizantina e é uma das partes da igreja onde as características bizantinas estão melhor preservadas.




O domo, completamente revestido por mosaicos, tem 55,6 metros de altura e aproximadamente 31 metros de largura e por causa de reparos sucessivos por conta terremotos demonstram que ele não é perfeitamente circular. Este enorme domo está suportado por quatro grandes arcos que, por sua vez, estão apoiados sobre quatro pilares igualmente enormes.




Sente-se num desses bancos e assista a uma projeção multimídia na Mesquita Azul tomando chá turco

O interior da Hagia Sophia tem 107 colunas, sendo 40 delas no nível do térreo e as demais na galeria superior. As mais importantes e maiores das 107 colunas da Hagia Sophia estão no térreo, algumas delas trazidas de templos ainda mais antigos e de diferentes regiões do império, como do Templo de Artemis, em Éfeso, por exemplo.



Sem dúvidas as colunas - com seus capitéis decorados com um belo trabalho rendilhado executado no século 6, assim os arcos que as conectam, formam um conjunto melhor observado do segundo pavimento, a galeria superior da Santa Sofia. Uma curiosidade: os monogramas de Justiniano e sua esposa figuram bem no centro dos capitéis de todas as colunas. No interior, a nave centralgigantesca tem duas outras menores laterais. A principal tem 32, 3 metros de largura que com as duas outras laterais somam 79,3 metros. O cumprimento total da santa Sofia é de aproximadamente 100 metros. A a´rea inteira da edificação ocupa 7.500 metros quadrados, o que a coloca em quarto lugar no ranking das maiores do mundo, depois da Catedral de São Pedro, em Roma.

O domo foi construído em tijolos inteiramente revestidos em mosaico decorativo e desenhos que irradiam-se do centro para a base do domo. É curioso ver um templo com características absolutamente opostas: santos da igreja cristã e inscrições árabes de uma mesquita. As 40 janelas da base do domo, que o circundam, são decoradas com mosaicos bem mais coloridos que os demais, que são predominantemente dourados. Quatro querubins decoram os pendentes da abóboda (pendente (arquitetura): parte da abóbada suspensa entre os arcos de um teto ou fora do prumo das paredes.



Como nos templos muçulmanos não se representam figuras humanas nem animais, as faces dos querubins foram cobertas por folhas de ouro aplicadas sobre desenhos em forma de medalhões. As paredes têm numerosas janelas que foram postas posteriormente à construção do domo, apenas para reduzirem o peso provocado por este à estrutura que o suporta e pretegê-la de desabamento decorrente de terremotos. Mosaicos com figuras de religiosos decoram quase todas as cúpolas e têm representados Santo Inácio, o Patriarca de Constantinopla entre outros.



Os mármores de diversas colorações vieram de diferentes regiões do império e foram especialmente selecionados para a Hagia Sophia: o branco, de Marmara, o verde, da Ilha de Egriboz e do Monte Tagetus, perto de Esparta, o rosa de Synada, perto de Afyonkarahisar. O amarelo e o vermelho vieram da África. Depois que a igreja foi convertida em mesquita instalaram-se painés com inscrições árabes, colocados durante o reinado do Sultão Abdulmecid, os quais contém inscrições de um famoso calígrafo da época, Kazasker Mustafa Izzet Efendi, com as palavras: "Allah', "Muhammed', e nomes do primeiro califa e se de seus filhos Hasan e Huseyin.



Talvez os mosaicos sejam o que mais impressiona o visitante, depois da fabulosa nave e sua cúpula. Feitos entre os anos 886 e 912, os mosaicos bizantinos, são executados em ouro. Depois disso o que mais a torna atraente é o fato de que com a transformação de basílica em mesquita há elementos impensáveis numa igreja católica, como um mihrab, um balcão para o sultão, um minbar(espécie de púlpito), a muezzin mahfili , asmaqsuras (umas plataformas feitas ao redor de pilares e junto de paredes para os que oram, os mais idosos pudessem se sentar e orar), além do Mausoléu de Murat III e da Fonte de Ablução, lugar onde os muçulmanos lavam-se ritualmente antes de entrarem nas mesquitas para iniciarem suas orações.
A bela Fonte de Ablução foi construída em 1.740 em estilo rococó turco.
NOTA: O que é o local da ablução?







Abaixo!

Entrada do museu Santa Sofia que significa Divina SabedoriaHaghia Sophia

Santa Sofia para os que ainda não a conhecem, Ayasofya e Hagia Sophia para os que já a visitaram. Só mesmo quando se aproxima da cultura turca é que sabemos ao certo que a Igreja de Santa Sofia não foi dedicada à santa nenhuma. O nome significa “Divina Sabedoria” e foi construída no século VI a mando do Imperador Justiniano, numa época em que o Império Romano tentava reerguer seu poder após constantes invasões bárbaras.
Momentos que nos fascinaram.



O piso Placas de mármore puro, os detalhes enfim tudo nos faz entender o enorme custo em OURO para sua construção!




Entrada do museu Santa Sofia que significa Divina SabedoriaHaghia Sophia
Santa Sofia para os que ainda não a conhecem, Ayasofya e Hagia Sophia para os que já a visitaram. Só mesmo quando se aproxima da cultura turca é que sabemos ao certo que a Igreja de Santa Sofia não foi dedicada à santa nenhuma. O nome significa “Divina Sabedoria” e foi construída no século VI a mando do Imperador Justiniano, numa época em que o Império Romano tentava reerguer seu poder após constantes invasões bárbaras.










Mihrab no Hagia




Por quase 500 anos, a principal mesquita de Istabul, Santa Sofia serviu como modelo para diversas mesquitas otomanas, principalmente a chamada Mesquita Azul, que fica em frente a Santa Sofia, a Mesquita Şehzade, a Mesquita Süleymaniye, aMesquita de Rüstem Pasha e a Mesquita de Kılıç Ali Paşa.




A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (em grego: Άγια

Mihrab no Hagia




Caravana IBP 2012


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