sábado, 24 de novembro de 2012

Trabalhar fora melhora saúde física e mental das mães.

REVISADO!





Trabalhar fora melhora saúde física e mental das mães


Emprego eleva autoestima e gera sensação de autonomia








Mães que trabalham em período integral apresentam melhores condições de saúde aos 40 anos do que aquelas que ficam em casa, trabalham meio período ou estão frequentemente sem trabalho. Este foi o resultado de um estudo divulgado no último dia da Annual Meeting of the American Sociological Association que aconteceu nos Estados Unidos. A pesquisa foi liderada por duas especialistas de dois centros acadêmicos: a University of Akron e a Pennsylvania State University.
Para a análise, foram avaliados dados de 2.540 que haviam se tornado mães entre 1978 e 1995. Fatores como saúde inicial, estar empregada antes da gravidez, etnia, ser mãe solteira, habilidades cognitivas e idade foram levados em conta. Os pesquisadores descobriram que mulheres com expediente em tempo integral tinham melhor saúde do que as demais.
A renda mais alta afetaria a qualidade dos relacionamentos ao estar associada a mais autonomia e autossuficiência da mulher. Já o grupo de mães desempregadas é o que merece mais atenção devido ao estresse da instabilidade profissional, altamente prejudicial para sua saúde. Para as autoras do estudo, trabalhar cria um propósito maior na vida da mulher, elevando a autoestima e criando um ambiente favorável à saúde mental é altamente benéfica para sua saúde.


Essa pesquisa, no entanto, não alivia muito o sofrimento das mães que voltam ao trabalho após a licença maternidade. A insegurança sobre quem vai cuidar do bebê preocupa e levanta muitas dúvidas. A psicopedagoga Maria Irene Maluf, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) aponta os prós e contras dos avós, da creche e da babá.
Mas quem vai cuidar do meu filho?

Na casa da vovó
O contato frequente com os avós, aliado ao convívio com os pais, diversifica as formas de a criança ver o mundo. Os avós são referenciais de afeto e podem estimular a sensibilidade da criança. Por outro lado, o contato diário e, por muitas horas, pode deixá-las confusas quando as opiniões dos idosos não estiverem alinhadas com o método adotado pelos pais. Outro cuidado importante é verificar se os avós têm estrutura física para cuidar do bebê ou da criança a fim de não sobrecarregá-los. "E nunca deixe de passar momentos com a criança para que ela aprenda a diferenciar a relação que tem com os pais e com os avós", afirma a especialista.


Na creche
O bebê é cuidado por especialistas na área e aprende desde cedo a se desvincular dos pais, o que é um ponto positivo para a creche. Entretanto, se a instituição escolhida não contar com bons profissionais, ele pode correr perigo de acidentes ou mesmo de não receber a atenção adequada durante a realização das atividades de aprendizado. Procure recomendações de creches que ofereçam bons serviços. É importante deixar seu filho em um local que você confie. Caso contrário, é bem capaz que você passe todo o expediente pensando em como ele está sendo tratado.




Com a babá
A criança não precisa sair do seu ambiente habitual, convivendo com uma pessoa que poderá acompanhá-la por muito tempo. Se a orientação educacional dos pais for seguida pela profissional, o aprendizado da criança é beneficiado. O problema é que escolher a babá ideal não é tarefa das mais fáceis. É fundamental certificar-se das qualidades profissionais e pessoais da candidata. A garantia de uma boa contratação está na recomendação, procure profissionais a partir de indicações de pessoas que já conhecem o serviço.





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