sexta-feira, 20 de março de 2020

NOVO... COVID-19 Novo coronavírus: perguntas e respostas.

 




Covid 19



No final de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na República Popular da China. Tratava-se de um novo tipo de coronavírus.

Inicialmente haviam poucos casos. Hoje, a doença causada pelo novo Coronavírus – COVID-19 – já atingiu mais de 100 mil pessoas. No Brasil, 200 casos da doença foram registrados.

Em março de 2020, a COVID-19 foi classificada como uma pandemia uma vez que, no momento, existem surtos em várias regiões do mundo. Acompanhe o artigo a seguir e tire todas as suas dúvidas sobre a doença.

O que é COVID-19?




COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maior parte das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. No entanto, 14% evolui para a forma grave. A letalidade da doença é de 0,3% a 1%.
Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sintomas da COVID-19 são semelhantes aos de uma gripe. Os mais frequentes incluem febre, cansaço e tosse. A doença pode evoluir para a forma grave. Os sinais de gravidade são febre alta, tosse e dificuldade para respirar.

Todos os pacientes evoluem para a forma grave?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maior parte dos pacientes infectados terão apresentação clínica leve da doença.
Quem corre mais risco?

Pessoas idosas e com condições de saúde pré-existentes parecem desenvolver doenças graves com mais frequência do que outros. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, pacientes portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, representam em torno de 25 a 50% dos pacientes infectados.

Existe vacina contra o novo Coronavírus?



A vacina ainda não existe. No entanto, recentemente, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram sequenciar, isolar e cultivar o coronavírus em laboratório. Agora, agências de regulação, governos, pesquisadores e indústria farmacêutica estão trabalhando juntos para criar uma vacina. Estima-se que dentro de um ano e meio a vacina possa ser disponibilizada no mercado.

A vacina contra Influenza protege contra o novo Coronavírus?

Não. No entanto, a vacinação contra Influenza é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem influenza na triagem de casos para o coronavírus.

Quantos casos existem no mundo?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 27 de janeiro de 2020, foram confirmados 2.798 casos do novo coronavírus (2019-nCoV) no mundo.

No início de março, o número global de casos confirmados da nova doença do coronavírus, a COVID-19, ultrapassou 100 mil.
Quantos casos existem no Brasil?

Entre 18 e 27 de janeiro de 2020, a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu a notificação de 10 casos suspeitos, segundo o Boletim de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV) do Ministério da Saúde. Hoje o Brasil já calcula 200 casos da doença.
Quantos óbitos foram registrados?

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, ao todo, 123 países confirmaram 132.758 casos de COVID-19 e 4.955 mortes. A maioria na China (80.991 casos e 3.180 óbitos), Itália (15.113 casos e 1.016 mortes), Irã (10.075 casos e 429 óbitos) e República da Coreia (7.979 casos e 66 mortes).

Como prevenir o contágio?

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

Cubra o nariz e boca ao tossir ou espirrar.

Evite aglomerações se estiver doente.

Mantenha os ambientes bem ventilados.

Não compartilhe objetos pessoais.

Devo usar uma máscara facial para proteger contra o coronavírus?



Não. Pessoas que não apresentam sintomas respiratórios não precisam usar máscaras. As máscaras são recomendadas para:

Pessoas com sintomas respiratórios;

Profissionais de saúde e pessoas que prestam atendimento a pessoas com sintomas respiratórios;

Profissionais de saúde, ao entrar em uma sala com pacientes que apresentam sintomas respiratórios.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito com a coleta de material da via respiratória. Também pode ser feito com exames de sangue.

Como é o tratamento?

Até o momento não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.

Dinheiro pode transmitir a doença?

Não. A Organização Mundial da Saúde não emitiu declarações sobre isso e recomenda que as mãos sejam lavadas com água e sabão e higienizadas frequentemente com álcool para matar os vírus presentes nas mãos.

Sou profissional de saúde e atendo várias pessoas. Como posso me proteger?

Profissionais de saúde devem adotar medidas de prevenção e controle da infecção (consulte as diretrizes provisórias da Organização Pan-Americana da Saúde). As estratégias incluem:

– Garantir triagem, reconhecimento precoce e controle da fonte (isolar pacientes com suspeita de infecção por nCoV);

– Aplicar precauções padrão para todos os pacientes;

– Implementar precauções empíricas adicionais (gotículas e contatos e, quando aplicável, cuidados de saúde) para casos suspeitos de infecção por nCoV;

– Implementar controles administrativos;

 Controles ambientais e de engenharia.

Lembre-se de seguir as medidas de higiene respiratória e de aplicar a abordagem “Meus 5 momentos para higiene das mãos da OMS” antes de tocar em um paciente, antes de qualquer procedimento limpo ou asséptico, após exposição ao fluido corporal, depois de tocar em um paciente e depois de tocar o ambiente do paciente.

Onde posso encontrar informações confiáveis?



Os sites da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde estão sendo atualizados constantemente com novas informações sobre a doença.

Além disso, com o intuito de combater a propagação de fake news, o Ministério da Saúde desenvolveu aplicativos com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde e até uma lista de notícias falsas que foram disseminadas sobre o assunto. Os aplicativos estão disponíveis para usuários dos sistemas operacionais iOS e Android.

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quinta-feira, 19 de março de 2020

QUEM É O CHEFE? 10 fotos como cães e gatos, INIMIGOS?



Se você pensa que cães e gatos são inimigos. É melhor rever seus conceitos! Confira agora 10 fotos como cães & gatos.

9. Tamu de boa, humano!




8. Novo parceiro de bagunça!



7. Cadê meu aumiguinho?!



6. Hora da Soneca.



5. Cansei



4. Te amo tanto, meu escravo!



3. Amor incondicional!



2. Bora encher a pança!



1. Não nos Maltrate! Diga não aos maus-tratos em animais!



10. Quem é o chefe da Gangue?





A VITORIA DE TAIWAN contra o vírus chinês. O COVID-19 OU CORONA VIRUS.



Enquanto o Canadá luta para nivelar a curva, Taiwan até agora evitou uma grande curva

País insular, separado da China continental por apenas 180 quilômetros, oferece ao mundo um modelo bem-sucedido para o controle da epidemia

O podcast The Hugh Hewitt Show, comandado pelo advogado e escritor americano Hugh Hewitt, entrevistou Joseph Wu, ministro das Relações Exteriores de Taiwan, no dia 16 de março. O tema da conversa foi o sucesso do governo taiwanês no controle da epidemia do novo coronavírus e a possibilidade de os Estados Unidos reproduzir a resposta que Taiwan deu à epidemia.

Taiwan, uma ilha separada da China continental por apenas 180 quilômetros, registra até o fechamento desta matéria 59 casos de infecção pelo COVID-19, com 20 pessoas já curadas e apenas uma morte. Durante a entrevista, o ministro Wu acabou por dar informações sobre o papel da China na disseminação da doença e falou sobre uma declaração do governo chinês que acusa as Forças Armadas dos Estados Unidos de haver criado e espalhado o vírus.

Joseph Wu, que é doutor em Ciências Políticas e ocupa importantes cargos no governo de seu país desde 2004, afirmou que o sucesso de Taiwan se deve primeiramente à experiência do país em lidar com epidemias, já que em 2002 e 2003 eles foram fortemente atacados pela SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), também provocada por uma variante do coronavírus. Em seguida o ministro destacou que o governo de seu país, ao ouvir os primeiros rumores de uma nova gripe em Wuhan, China, enviou para lá imediatamente agentes do CDC (Centers for Disease Control, Centros para Controle de Doenças) para investigar a situação.



Os agentes reportaram ao governo taiwanês que “havia algo de errado naquele lugar”, nas palavras do ministro, e que estranhamente o governo chinês não tomava qualquer medida, nem sequer se pronunciava sobre os acontecimentos. Taiwan prontamente passou a controlar a fronteira com a China com mais restrições e passou a aplicar medidas de quarentena para certas pessoas que poderiam ser fonte de contato com infectados chineses.

Cinco dias após a confirmação do primeiro caso, em 26 de janeiro, Taiwan proibiu vôos procedentes de Wuhan, e pouco tempo depois tomou a mesma medida em relação aos vôos oriundos de outras cidades chinesas, permitindo apenas o regresso de taiwaneses. Cerca de 850 mil taiwaneses vivem na China, e mais de 400 vão e voltam regularmente a trabalho, logo, estas primeiras medidas foram cruciais, segundo o governo da Ilha.

A reportagem do BSM apurou que Taiwan não proibiu aglomerações, não fechou lugares públicos e utilizou um eficiente sistema de tecnologia e cruzamento de dados para deixar em quarentena apenas quem fosse realmente necessário: somente pessoas que estiveram em áreas da Ásia ou Europa com índices altos de contágio e pessoas que tiveram contato com aquelas e, somado a este fator, apresentassem febre ou sintomas característicos. No total, foi um pacote com 124 medidas aplicadas ao longo de cinco semanas para proteger a saúde das pessoas impactando o mínimo possível a rotina e a economia do país.

O ministro Wu afirmou também que a maneira como a China estava lidando com o problema, como internações compulsórias, quarentenas forçadas e encerramento obrigatório de empresas e locais públicos, são uma “imensa violação aos Direitos Humanos”. Ele afirma que Taiwan conseguiu, de maneira equilibrada, e sem disseminar pânico, implantar medidas muito mais respeitosas à liberdade individual e com menos impacto sobre a sociedade.



Sobre os Estados Unidos terem a possibilidade de replicar as ações de Taiwan e obter o mesmo sucesso, Joseph Wu diz que os agentes do CDC de Taiwan são treinados por agentes do CDC americano; logo, os Estados Unidos já possuem, na teoria, as mesmas técnicas. Ele reforçou ainda que Taiwan está pronto para ajudar os Estados Unidos no que for preciso, mas talvez a situação americana esteja num ponto mais crítico que a de Taiwan, então o presidente Donald Trump precisaria pôr em prática tais ações o mais cedo possível.

Ainda sobre a China e sua responsabilidade sobre a pandemia, o ministro declarou que, de acordo com a sabedoria tradicional, quando surge uma crise doméstica que ameaça a manutenção do poder, governos autoritários tendem a criar uma crise fora de suas fronteiras ou iniciar uma guerra entre outros países. A idéia seria enfraquecer nações adversárias e apresentar-se como solucionador do problema causado por si mesmo — uma forma artificial de obter uma grande vitória, uma demonstração de poder para manter-se no controle dentro de seu país e, de quebra, enfraquecer os países adversários. Nesse contexto, faz sentido lembrarmo-nos que, meses antes do surto do vírus em Wuhan, o governo chinês passava por uma grave crise interna, enfrentando, inclusive, uma onda de protestos populares.



Ao tocar neste assunto, o Ministro é questionado sobre quais seriam as intenções da declaração do jornal Global Times, comandado por uma estatal chinesa, de que as Forças Armadas americanas teriam criado e espalhado o Coronavírus. O ministro então é direto: a China quer inverter a situação, posar de salvadora do mundo e encontrar um bode expiatório. Está claro para o governo taiwanês que o responsável pelo vírus é a China, de tal modo que a doença causada pelo novo coronavírus é oficialmente designada como “Pneumonia de Wuhan” em Taiwan, e Wu sustenta que o governo americano deve tratá-la por este nome também. A imagem internacional da China teria ficado extremamente prejudicada com a associação à pandemia, então, de acordo com o Wu, a China quer agora “transformar o preto em branco” — criar uma narrativa onde ela é vítima de uma conspiração americana, e mesmo assim, superou a crise e ainda ajudou o resto do mundo —, porém não há qualquer evidência sólida que sustente a narrativa dos chineses, classificada por Joseph Wu como “teoria da conspiração”.

Taiwan monitora a China constantemente, já que ambos os países possuem relações diplomáticas tensas, e baseado em seu conhecimento sobre o modus operandi chinês, o ministro Wu afirma que não se deve confiar em qualquer informação vinda daquele país no que diz respeito ao Coronavírus. Ele sustentou ainda que seu país já está a trabalhar para desenvolver não apenas vacina, mas também tratamento para os infectados e que provavelmente o trabalho ocorrerá em parceria com os Estados Unidos.



Por fim, vale salientar que todas as ações bem-sucedidas de Taiwan não são orientadas nem financiadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde); são frutos de seus esforço e tecnologia, já que o pequeno país não faz parte nem desta nem de qualquer entidade do gênero, pois a ONU, submissa à pressão do Partido Comunista Chinês, não reconhece a soberania de Taiwan, que é reivindicada pela China desde o período da ditadura maoísta.


— Brás Oscar é colunista e correspondente do BSM em Portugal, youtuber no Canal do Brás e coapresentador do programa Novos Invasores no Canal do Paulo Henrique Araujo.

terça-feira, 17 de março de 2020

PRIMEIRA VÍTIMA FATAL, TRANSMISSÃO, CONTÁGIO ENTRE HUMANOS, CUIDE-SE.





São Paulo tem o primeiro caso de morte provocada pelo coronavírus.




O estado de São Paulo registrou o primeiro caso no Brasil de morte de pessoa infectada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo informou o governo estadual nesta terça-feira (17). A vítima é um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular da capital paulista. Ele morava na cidade de São Paulo e tinha histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata que não é uma doença, mas uma condição comum em homens mais velhos que pode causar infecções urinárias.
Segundo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência para o coronavírus no estado de São Paulo, a vítima teve os sintomas da doença no dia 10 de março, sendo internada quatro dias depois, dia 14, e falecendo às 16h03 desta segunda-feira (16).

“Infelizmente o ocorrido foi o primeiro óbito aqui. Um homem morador de São Paulo internado num hospital privado e o diagnóstico de coronavírus foi feito também por um laboratório privado. Ele veio a óbito ontem 16h03 e não tem histórico. Fomos informados oficialmente hoje às 10h. Existem quatro outros óbitos neste mesmo serviço particular que estão sendo investigados. Assim que tivermos informações sendo ou não coronavírus vamos informá-los”, afirmou David Uip.
O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, informou que o homem não tinha histórico de viagens ao exterior e está sendo tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.
"Temos que repensar cada vez mais as medidas de prevenção, principalmente por se tratar de um óbito comunitário", declarou o secretário.
Nesta manhã, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia 314 casos da doença causada pelo vírus em todo o Brasil, confirmados pelas secretarias de Saúde dos estados. Boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira (11) confirmava 234 casos.

A Secretária Estadual de Saúde afirma que 162 casos da doença em São Paulo já foram confirmados até esta terça-feira (17). Pelo menos 154 pacientes infectados pelo covid-19 estão na capital paulista e os demais em oito municípios da Grande São Paulo.


Autoridades anunciam primeira morte causada por coronavírus no estado de São Paulo. — Foto: Reprodução/TV Globo
Revisão de protocolos
Para o infectologista David Uip, a morte desse primeiro paciente está levando as autoridades paulistas a rever os entendimentos sobre os períodos de evolução da doença nos pacientes graves.
“Foi uma evolução rápida, da internação ao óbito. O caso desse paciente está fazendo a gente entender como se comporta a doença. Nós imaginávamos que o período de encubação da doença era de até 14 dias, mas a média está sendo de 6 a 8 dias até a doença se manifestar. Vamos inclusive sugerir ao Ministério da Saúde que diminua o tempo de quarentena de até 14 dias para dez”, disse Davi Uip.
O governo de São Paulo também investiga se outras quatro mortes também foram provocadas pela doença. As outras vítimas, inclusive o primeiro paciente morto por coronavírus, estavam internados na mesma rede hospitalar, no entanto, não foi informado se estavam no mesmo hospital dessa rede.
Doações de sangue
Ao informar sobre a primeira morte de paciente como coronavírus, o governo do estado de São Paulo fez um alerta e um pedido à população da cidade de São Paulo para que façam doações de sangue pois, segundo o coordenador de Centro de Contingenciamento para o Coronavírus em São Paulo, o médico David Uip, os bancos da capital estão "praticamente vazios".
"Eu preciso dar um informe, que preciso de muito apoio de vocês: os nossos bancos de sangue estão praticamente sem sangue. O banco de sangue que tem mais sangue, tem sangue hoje para praticamente uma uma semana", declarou.
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O governo de São Paulo avalia que o surto de coronavírus deve durar "de quatro a cinco meses". No entanto, as medidas restritivas adotadas pela administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos (leia mais abaixo), não devem ser aplicadas durante todo este período.



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Estação do Metrô Pinheiros, em São Paulo, vazia na manhã desta terça-feira (17) em meio a medidas do governo do estado e da prefeitura da capital para reduzir a circulação de pessoas — Foto: Laís Modelli/G1
Estado de emergência na cidade de SP
Nesta terça-feira, foi publicado no Diário Oficial da cidade de São Paulo decreto de estado de emergência, que permitirá à Prefeitura requisitar bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, com pagamento posterior de indenização justa.
Isso significa dizer que a Prefeitura poderá, por exemplo, exigir dos fabricantes de álcool em gel que vendam o produto à administração pública a “preço justo”, em caso de falta. O decreto de emergência também autoriza a dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços destinados ao enfrentamento da emergência.
Foram impostas, ainda, uma série de medidas para restrição da circulação de pessoas na capital paulista e no estado. As aulas nas escolas municipais e estaduais estão sendo suspensas, de forma gradual, desde o início da semana e devem ser totalmente interrompidas até sexta-feira (20). A suspensão também ocorre em escolas particulares e universidades.
O governo estadual determinou o cancelamento de eventos públicos estaduais, independentemente do número de pessoas. A Prefeitura de São Paulo deverá suspender o alvará para grandes eventos, que já estão sendo cancelados e adiados.
Funcionários públicos com mais de 60 anos, com exceção dos que atuam nas áreas de Segurança e Saúde, irão trabalhar de casa. A Prefeitura de São Paulo recomendou que os idosos, acima de 60 anos, evitem usar o transporte público para evitar o risco de contaminação e proliferação da doença.
As medidas mudaram o cenário da cidade de São Paulo, que tinha poucos carros e pedestres nesta segunda e na terça-feira. Às 8h desta terça, as ruas da cidade estavam vazias e o índice de lentidão estava bem abaixo da média. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 7h havia 7 quilômetros de congestionamento na cidade, quando a média varia entre 25 e 39 quilômetros.
Reavaliação de testes laboratoriais
Ainda na segunda-feira, o governo estadual informou que "vai avaliar" a nova recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que todos os casos suspeitos do novo coronavírus sejam submetidos a exames laboratoriais. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann.
Na sexta-feira (13) o governo de São Paulo havia anunciado que somente pacientes internados seriam submetidos ao teste laboratorial na rede pública e que o diagnóstico clínico seria adotado para outros casos suspeitos.


Ciclo do coronavírus — Foto: Foto: Arte/G1



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