sábado, 21 de março de 2020

TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA. Como Brasil e mundo respondem ao coronavírus. Covid-19

Covid 19



Transmissão comunitária: como Brasil e mundo respondem ao coronavírus
Um retrato atualizado continuamente sobre como governos respondem à pandemia que já deixa mais de 270.000 infectados


Mapa de ações sobre coronavírus: governos vêm se movimentando para conter a pandemia (Arte/Infogram/EXAME)

Desde que os primeiros casos começaram a ser reportados na China em dezembro, o coronavírus já infectou mais de 270.000 pessoas. Nas últimas três semanas, o número de novos casos fora do território chinês vêm aumentando mais do que os casos no país onde o vírus começou — na China, o pior já parece ter passado e o número de casos segue estabilizado em pouco mais de 81.000 pessoas. O número de mortes na Itália já ultrapassou o registrado no país que foi o epicentro do surto.

No mapa abaixo, a EXAME compilou o número de casos e medidas de prevenção tomadas por alguns dos países mais afetados pelo novo coronavírus.



São Paulo – A taxa de mortalidade do novo coronavírus (Covid-19) é de 3,74% neste sábado (14). No mundo, foram infectadas cerca de 150.000 pessoas, entre as quais 5.614 morreram.

Com isso, a mortalidade da doença é menor do que a da Sars (8%), síndrome respiratória aguda grave que se alastrou entre os anos 2002 e 2004. No entanto, ela já é parecida com a da dengue (3,8%) e quase 2.800 vezes maior do que a da gripe comum (0,13%) ou 1.770 vezes maior do que a da gripe H1N1 (0,2%). Já a Mers, do mesmo grupo de doenças do Covid-19, conhecida como síndrome respiratória do Médio Oriente, teve taxa de mortalidade de 34%.

O número de casos registrados no Brasil é de cerca de 100 pessoas infectadas pelo Covid-19. Nenhuma morreu em decorrência da doença.

Globalmente, o número de pessoas que se recuperaram totalmente da doença já supera 70.000.

O grupo de risco de contágio do novo coronavírus inclui idosos, diabéticos e cardíacos. Para idosos, a taxa de letalidade da doença sobe para 15%, enquanto em jovens é menor do que a média, em 0,5%.

Pesquisas preliminares sobre o vírus descobriram que ele pode permanecer em ambientes por até três dias e que os sintomas aparecem, em média, dentro de cinco dias após o contágio.

A economia global corre risco de recessão, uma vez que as atividades estão paralisadas diante da ameaça de saúde pública imposta pelo Covid-19. Apesar de não ser tão letal quanto a Sars, a doença já derrubou bolsas de valores do mundo todo, causou cancelamento de eventos de todo tipo e resultou numa disparada de procura e preços do álcool em gel, uma vez que lavar constantemente as mãos é uma das orientações para evitar a infecção.

A doença passou a ser considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, uma vez que ela já se propagou para diversos continentes.


Transmissão comunitária: como Brasil e mundo respondem ao coronavírus



Até esta sexta-feira (19), o Brasil tem 904 casos confirmados da covid-19 e 11 mortes, nove no estado de São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Dos casos confirmados, a maioria está no estado de São Paulo. Quase todos os estados já registram infectados pela covid-19 e o Ministério da Saúde já afirmou que há a transmissão comunitária em todo o país.

Os números são parte da contagem oficial e podem ser inferiores à quantidade real de casos. Hospitais privados e de referência vêm reportando diariamente novos pacientes infectados, que demoram pelo menos um dia para serem completamente confirmados e integrarem a contagem geral do Ministério da Saúde.

Com o aumento dos casos em outros estados do país, alguns governadores e prefeitos também vêm instaurando medidas de contenção, como cancelamento de eventos públicos e paralisação de aulas nas escolas. Veja no mapa abaixo os casos por estado brasileiro, segundo a contagem do Ministério da Saúde, e medidas contra o coronavírus tomadas por algumas regiões.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:
Mapa mostra como o Brasil e o mundo estão lidando com o novo coronavírus;
As fake news sobre a epidemia que estão circulando pelo mundo;
Saiba quais remédios têm ibuprofeno, não recomendado contra o coronavírus;
Até 57%: os 100 fundos que mais perderam com a crise do coronavírus
Os cuidados que as empresas precisam ter com funcionários;
Vai fazer home office por causa do coronavírus? Confira as dicas



Donald Trump: "Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente" (Leah Millis/Reuters)

Em pronunciamento nesta quinta-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que as drogas hidroxicloroquina e remdesivir podem ter bons resultados contra o coronavírus, com base em um estudo feito na China e outro na França, e pediu velocidade de testes e possível aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), espécie de Anvisa do país. O discurso de Trump, inicialmente, deu a entender que os EUA tinham descoberto uma cura para o novo coronavírus, o que não aconteceu.

Na mesma conferência, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, disse que o uso da droga ainda está em testes para avaliar como ela funciona e em que dose deve ser utilizada contra o coronavírus.

Em um estudo publicado por cientistas chineses em 18 de março na revista científica Nature, as drogas hidroxicloroquina e remdesivir se mostraram capazes de inibir a infecção do SARS-CoV-2 (nome do novo coronavírus) em simulação in vitro.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19.

Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19.

Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.

sexta-feira, 20 de março de 2020

FINALMENTE ESTAMOS VENCENDO! O que é a hidroxicloroquina, remédio promissor contra o novo coronavírus. DEUS AMA O BRASIL.




18 de março - No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor é iluminado com projeção das bandeiras de países atingidos pelo coronavírus — Foto: Sergio Moraes/AFP

Em pronunciamento nesta quinta-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que as drogas hidroxicloroquina e remdesivir podem ter bons resultados contra o coronavírus, com base em um estudo feito na China, e pediu velocidade de testes e possível aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), espécie de Anvisa do país. O discurso de Trump, inicialmente, deu a entender que os EUA tinham descoberto uma cura para o novo coronavírus, o que não aconteceu.

Na mesma conferência, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, disse que o uso da droga ainda está em testes para avaliar como ela funciona e em que dose deve ser utilizada contra o coronavírus.

Covid-19: entenda por que você não deve comprar hidroxicloroquina agora

Donald Trump: "Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente" (Leah Millis/Reuters)



Cloroquina: medicamento mostra resultados promissores no tratamento contra o novo coronavírus (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

Em um estudo publicado por cientistas chineses em 18 de março na revista científica Nature, as drogas hidroxicloroquina e remdesivir se mostraram capazes de inibir a infecção do SARS-CoV-2 (nome do novo coronavírus) em simulação in vitro.


20 de março - Noivos palestinos usam máscaras e luvas durante a cerimônia de casamento no campo de refugiados de Deheisheh, perto da cidade de Belém, na Cisjordânia. Devido às medidas de prevenção contra o coronavírus, a festa contou apenas com a família direta dos noivos — Foto: Musa Al Shaer/AFP

Na última quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa brasileira, iria liberar o uso de um remédio contra a malária, a hidroxicloroquina, para o tratamento da Covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus. Embora a própria FDA tenha esclarecido que mais estudos são necessários para liberar esse medicamento, a declaração fez com que pessoas no mundo todo, incluindo o Brasil, corressem para comprar o remédio. E isso é um problema.
Em primeiro lugar, os estudos sobre a eficiência da hidroxicloroquina, ainda que tragam esperanças no combate ao SARS-Cov-2, são bastante preliminares. Um deles, de pesquisadores chineses, foi publicado na revista Nature na quarta-feira (18). O estudo foi feito integralmente com células in vitro, ou seja, não houve testes em pacientes humanos. Outro estudo, de pesquisadores da França, testou apenas 36 pacientes, e não foi revisado por outros cientistas. Além da escala pequena, o teste foi feito sem randomização – separação aleatória de grupos de pacientes para evitar que fatores externos influencie nos resultados da pesquisa. Ainda não é possível tirar conclusões definitivas sobre ambos os estudos.
Em segundo lugar, e mais importante, a corrida às farmácias reduziu a disponibilidade do medicamento para pessoas que usam hidroxicloroquina como tratamento de doenças crônicas. Embora tenha sido desenvolvido inicialmente para malária, essa substância também é usada no combate a lúpus, artrite reumatoide e reumatismo, entre outras doenças. Ou seja, quem corre para garantir um remédio cuja eficácia ainda não foi comprovada está colocando em perigo pessoas com doenças reais.
18 de março - A bailarina e performer Ashlee Montague usa uma máscara de gás enquanto dança na Times Square, famosa praça de Nova York, que está com movimento bem menor que o normal devido às restrições do coronavírus — Foto: Andrew Kelly/Reuters

Outro estudo feito na França, realizado pelo Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, publicado no periódico científico International Journal of Antimicrobial Agents, mostra que a hidroxicloroquina teve desempenho positivo. Em alguns casos, foi usado também um antibiótico chamado azitromicina, que combate infecções pulmonares causadas por bactérias.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19. 

18 de março - Um homem corre em frente à Torre Eiffel, em Paris, completamente vazia após o presidente francês Emmanuel Macron anunciar que a partir do meio-dia da terça-feira (17) as pessoas poderão deixar o local onde vivem apenas para as atividades necessárias, como como comprar comida, ir trabalhar ou fazer caminhadas devido à epidemia do novo coronavírus (COVID-19) — Foto: Thibault Camus/AP
Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.


10 de março - Uma senhora espera ser atendida atrás de linhas amareladas que marcam a distância que os clientes precisam manter entre eles dentro de um supermercado na área de Trastevere, na Itália — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

O que é a hidroxicloroquina, remédio promissor contra o novo coronavírus.
Hidroxicloroquina é indicado para o tratamento de: Afecções reumáticas e dermatológicas; Artrite reumatoide; Artrite reumatoide juvenil; Lúpus eritematoso sistêmico; Lúpus eritematoso discoide; Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Malária Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas sensíveis de P. falciparum. Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum. A Hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae. Consequentemente, Hidroxicloroquina não previne a infecção por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.

Na última quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa brasileira, iria liberar o uso de um remédio contra a malária, a hidroxicloroquina, para o tratamento da Covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus. Embora a própria FDA tenha esclarecido que mais estudos são necessários para liberar esse medicamento, a declaração fez com que pessoas no mundo todo, incluindo o Brasil, corressem para comprar o remédio. E isso é um problema.

19 de março - Mulher fotografa um novo mural surgido na Bank Street em Glasgow, na Escócia, que mostra um casal abaixando as máscaras para trocar um beijo. De autoria do artista de rua conhecido como Rebel Bear, a obra é inspirada em barreiras provocadas ela pandemia do coronavírus — Foto: Andrew Milligan/PA via AP

Em primeiro lugar, os estudos sobre a eficiência da hidroxicloroquina, ainda que tragam esperanças no combate ao SARS-Cov-2, são bastante preliminares. Um deles, de pesquisadores chineses, foi publicado na revista Nature na quarta-feira (18). O estudo foi feito integralmente com células in vitro, ou seja, não houve testes em pacientes humanos. Outro estudo, de pesquisadores da França, testou apenas 36 pacientes, e não foi revisado por outros cientistas. Além da escala pequena, o teste foi feito sem randomização – separação aleatória de grupos de pacientes para evitar que fatores externos influencie nos resultados da pesquisa. Ainda não é possível tirar conclusões definitivas sobre ambos os estudos.

Em segundo lugar, e mais importante, a corrida às farmácias reduziu a disponibilidade do medicamento para pessoas que usam hidroxicloroquina como tratamento de doenças crônicas. Embora tenha sido desenvolvido inicialmente para malária, essa substância também é usada no combate a lúpus, artrite reumatoide e reumatismo, entre outras doenças. Ou seja, quem corre para garantir um remédio cuja eficácia ainda não foi comprovada está colocando em perigo pessoas com doenças reais.
O que é hidroxicloroquina?

O sulfato de hidroxicloroquina foi desenvolvido em 1946 como um substituto da cloroquina, droga que era utilizada no tratamento da malária. Um dos protozoários que causam a doença tropical, o Plasmodium falciparum, se tornou resistente à droga mais antiga. Além disso, a velha cloroquina, se consumida em doses exageradas, pode matar. A hidroxicloroquina é menos tóxica, ou seja, os riscos de overdose são menores.
Além da malária, a hidroxicloroquina passou a ser usada no tratamento de algumas doenças crônicas. Segundo a Anvisa, pacientes com dois tipos de artrite, dois tipos de lúpus, e “afecções reumáticas e dermatológicas” em geral, incluindo problemas na pele causados por excesso de luz solar, têm boa resposta ao tratamento com a droga. Com isso, ela se transformou em um medicamento relativamente comum até mesmo em áreas que não são afetadas pela malária.

No Brasil, os remédios Plaquinol, do laboratório Sanofi-Aventis, e Reuquinol, da Apsen, têm o sulfato de hidroxicloroquina como princípio ativo. Há, ainda, versão genérica disponível nas farmácias.
Estudos preliminares

12 de março -  O estádio Presidente Peron é visto vazio durante partida da Copa Libertadores entre Alianza Lima e Racing em Buenos Aires, na Argentina. A partida foi disputada com portões fechados para a torcida para conter a transmissão do novo coronavírus Covid-19 — Foto: Gustavo Garello/AP

Na última terça-feira (17), um grupo de pesquisadores da Universidade de Aix-Marseille, na França, divulgaram um estudo clínico preliminar sobre o uso de hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. Um grupo de 20 pacientes, em diferentes estágios da doença, foi submetido a doses diárias de 600mg da substância por seis dias. Alguns deles também foram tratados com azitromicina, antibiótico usado em tratamentos de infecções respiratórias. Outros 16 pacientes foram usados como grupo de controle. 70% dos tratados com hidroxicloroquina se curaram da Covid-19, incluindo todos os que receberam também a azitromicina.

Embora os resultados sejam animadores, a amostra é, como os próprios pesquisadores admitem, muito pequena. O estudo não foi randomizado e os testes não foram “cegos”. Isso é fundamental para evitar vieses na pesquisa médica. Além disso, a pesquisa foi divulgada antes de passar pelo processo de revisão por pares – quando outros cientistas avaliam os métodos e os dados apresentados pelos pesquisadores, conferindo mais segurança ao estudo.

Na quarta (18), outro estudo foi publicado na revista Nature, desta vez por um grupo de pesquisadores da China. Nesta pesquisa, os cientistas concluíram que a hidroxicloroquina é eficiente na inibição do vírus SARS-Cov-2 em células in vitro. Esse último detalhe é importante: a pesquisa não foi realizada diretamente com pacientes infectados, e sim com tecidos humanos isolados. “Nós prevemos que essa droga tem um bom potencial para combater a doença. Essa possibilidade aguarda confirmação por testes clínicos”, diz o texto.

Ou seja, embora os primeiros estudos mostrem que hidroxicloroquina é, de fato, um remédio promissor no tratamento da Covid-19, seu uso ainda não é recomendado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça esse ponto. “Para a inclusão de indicações terapêuticas novas em medicamentos, é necessário conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando a segurança e a eficácia para o uso pretendido”, diz a nota publicada pela agência reguladora.

17 de março - Repórteres e fotógrafos mantém uma distância de segurança durante uma coletiva sobre a epidemia do novo coronavírus (COVID-19) na prefeitura de Nova York, nos EUA — Foto: Jeenah Moon/Reuters

Outros remédios também têm mostrado eficácia em estudos iniciais – entre eles a própria cloroquina, Kaletra (combinação de lopinavir e ritonavir, usado no combate ao HIV), favipiravir (remédio para gripe), remdesivir (remédio contra Ebola) e o Interferon beta (um antiviral).
Estocando remédios

18 de março - A área de check-in da Austrian Airlines é vista completamente vazia no aeroporto Schwechat, em Vienna, na Áustria — Foto: Leonhard Foeger/Reuters

Embora as pesquisas sejam preliminares, o anúncio de que um remédio relativamente comum pode ser eficiente contra a Covid-19 fez com que diversas pessoas corressem às farmácias para comprar hidroxocloroquina. Há relatos de pessoas fazendo estoque do remédio e alguns vídeos circulam em redes sociais com médicos recomendando o medicamento. Como resultado, as caixas de hidroxicloroquina estão sumindo das prateleiras das farmácias, prejudicando quem realmente precisa do remédio para viver.

Lúpus é uma doença autoimune e sem cura que atinge cerca de 200 mil brasileiros. Ela afeta diversos sistemas do corpo, incluindo as articulações, a pele, os rins e o sistema nervoso. A hidroxocloroquina é fundamental para manter a doença sob controle. Porém, portadores da doença e seus familiares de diferentes partes do Brasil, incluindo Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, têm registrado dificuldades em encontrá-lo.

NOVO... COVID-19 Novo coronavírus: perguntas e respostas.

 




Covid 19



No final de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na República Popular da China. Tratava-se de um novo tipo de coronavírus.

Inicialmente haviam poucos casos. Hoje, a doença causada pelo novo Coronavírus – COVID-19 – já atingiu mais de 100 mil pessoas. No Brasil, 200 casos da doença foram registrados.

Em março de 2020, a COVID-19 foi classificada como uma pandemia uma vez que, no momento, existem surtos em várias regiões do mundo. Acompanhe o artigo a seguir e tire todas as suas dúvidas sobre a doença.

O que é COVID-19?




COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maior parte das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. No entanto, 14% evolui para a forma grave. A letalidade da doença é de 0,3% a 1%.
Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sintomas da COVID-19 são semelhantes aos de uma gripe. Os mais frequentes incluem febre, cansaço e tosse. A doença pode evoluir para a forma grave. Os sinais de gravidade são febre alta, tosse e dificuldade para respirar.

Todos os pacientes evoluem para a forma grave?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a maior parte dos pacientes infectados terão apresentação clínica leve da doença.
Quem corre mais risco?

Pessoas idosas e com condições de saúde pré-existentes parecem desenvolver doenças graves com mais frequência do que outros. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, pacientes portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, representam em torno de 25 a 50% dos pacientes infectados.

Existe vacina contra o novo Coronavírus?



A vacina ainda não existe. No entanto, recentemente, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram sequenciar, isolar e cultivar o coronavírus em laboratório. Agora, agências de regulação, governos, pesquisadores e indústria farmacêutica estão trabalhando juntos para criar uma vacina. Estima-se que dentro de um ano e meio a vacina possa ser disponibilizada no mercado.

A vacina contra Influenza protege contra o novo Coronavírus?

Não. No entanto, a vacinação contra Influenza é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem influenza na triagem de casos para o coronavírus.

Quantos casos existem no mundo?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 27 de janeiro de 2020, foram confirmados 2.798 casos do novo coronavírus (2019-nCoV) no mundo.

No início de março, o número global de casos confirmados da nova doença do coronavírus, a COVID-19, ultrapassou 100 mil.
Quantos casos existem no Brasil?

Entre 18 e 27 de janeiro de 2020, a Secretaria de Vigilância em Saúde recebeu a notificação de 10 casos suspeitos, segundo o Boletim de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV) do Ministério da Saúde. Hoje o Brasil já calcula 200 casos da doença.
Quantos óbitos foram registrados?

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, ao todo, 123 países confirmaram 132.758 casos de COVID-19 e 4.955 mortes. A maioria na China (80.991 casos e 3.180 óbitos), Itália (15.113 casos e 1.016 mortes), Irã (10.075 casos e 429 óbitos) e República da Coreia (7.979 casos e 66 mortes).

Como prevenir o contágio?

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

Cubra o nariz e boca ao tossir ou espirrar.

Evite aglomerações se estiver doente.

Mantenha os ambientes bem ventilados.

Não compartilhe objetos pessoais.

Devo usar uma máscara facial para proteger contra o coronavírus?



Não. Pessoas que não apresentam sintomas respiratórios não precisam usar máscaras. As máscaras são recomendadas para:

Pessoas com sintomas respiratórios;

Profissionais de saúde e pessoas que prestam atendimento a pessoas com sintomas respiratórios;

Profissionais de saúde, ao entrar em uma sala com pacientes que apresentam sintomas respiratórios.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito com a coleta de material da via respiratória. Também pode ser feito com exames de sangue.

Como é o tratamento?

Até o momento não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.

Dinheiro pode transmitir a doença?

Não. A Organização Mundial da Saúde não emitiu declarações sobre isso e recomenda que as mãos sejam lavadas com água e sabão e higienizadas frequentemente com álcool para matar os vírus presentes nas mãos.

Sou profissional de saúde e atendo várias pessoas. Como posso me proteger?

Profissionais de saúde devem adotar medidas de prevenção e controle da infecção (consulte as diretrizes provisórias da Organização Pan-Americana da Saúde). As estratégias incluem:

– Garantir triagem, reconhecimento precoce e controle da fonte (isolar pacientes com suspeita de infecção por nCoV);

– Aplicar precauções padrão para todos os pacientes;

– Implementar precauções empíricas adicionais (gotículas e contatos e, quando aplicável, cuidados de saúde) para casos suspeitos de infecção por nCoV;

– Implementar controles administrativos;

 Controles ambientais e de engenharia.

Lembre-se de seguir as medidas de higiene respiratória e de aplicar a abordagem “Meus 5 momentos para higiene das mãos da OMS” antes de tocar em um paciente, antes de qualquer procedimento limpo ou asséptico, após exposição ao fluido corporal, depois de tocar em um paciente e depois de tocar o ambiente do paciente.

Onde posso encontrar informações confiáveis?



Os sites da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde estão sendo atualizados constantemente com novas informações sobre a doença.

Além disso, com o intuito de combater a propagação de fake news, o Ministério da Saúde desenvolveu aplicativos com dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde e até uma lista de notícias falsas que foram disseminadas sobre o assunto. Os aplicativos estão disponíveis para usuários dos sistemas operacionais iOS e Android.

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quinta-feira, 19 de março de 2020

QUEM É O CHEFE? 10 fotos como cães e gatos, INIMIGOS?



Se você pensa que cães e gatos são inimigos. É melhor rever seus conceitos! Confira agora 10 fotos como cães & gatos.

9. Tamu de boa, humano!




8. Novo parceiro de bagunça!



7. Cadê meu aumiguinho?!



6. Hora da Soneca.



5. Cansei



4. Te amo tanto, meu escravo!



3. Amor incondicional!



2. Bora encher a pança!



1. Não nos Maltrate! Diga não aos maus-tratos em animais!



10. Quem é o chefe da Gangue?





A VITORIA DE TAIWAN contra o vírus chinês. O COVID-19 OU CORONA VIRUS.



Enquanto o Canadá luta para nivelar a curva, Taiwan até agora evitou uma grande curva

País insular, separado da China continental por apenas 180 quilômetros, oferece ao mundo um modelo bem-sucedido para o controle da epidemia

O podcast The Hugh Hewitt Show, comandado pelo advogado e escritor americano Hugh Hewitt, entrevistou Joseph Wu, ministro das Relações Exteriores de Taiwan, no dia 16 de março. O tema da conversa foi o sucesso do governo taiwanês no controle da epidemia do novo coronavírus e a possibilidade de os Estados Unidos reproduzir a resposta que Taiwan deu à epidemia.

Taiwan, uma ilha separada da China continental por apenas 180 quilômetros, registra até o fechamento desta matéria 59 casos de infecção pelo COVID-19, com 20 pessoas já curadas e apenas uma morte. Durante a entrevista, o ministro Wu acabou por dar informações sobre o papel da China na disseminação da doença e falou sobre uma declaração do governo chinês que acusa as Forças Armadas dos Estados Unidos de haver criado e espalhado o vírus.

Joseph Wu, que é doutor em Ciências Políticas e ocupa importantes cargos no governo de seu país desde 2004, afirmou que o sucesso de Taiwan se deve primeiramente à experiência do país em lidar com epidemias, já que em 2002 e 2003 eles foram fortemente atacados pela SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), também provocada por uma variante do coronavírus. Em seguida o ministro destacou que o governo de seu país, ao ouvir os primeiros rumores de uma nova gripe em Wuhan, China, enviou para lá imediatamente agentes do CDC (Centers for Disease Control, Centros para Controle de Doenças) para investigar a situação.



Os agentes reportaram ao governo taiwanês que “havia algo de errado naquele lugar”, nas palavras do ministro, e que estranhamente o governo chinês não tomava qualquer medida, nem sequer se pronunciava sobre os acontecimentos. Taiwan prontamente passou a controlar a fronteira com a China com mais restrições e passou a aplicar medidas de quarentena para certas pessoas que poderiam ser fonte de contato com infectados chineses.

Cinco dias após a confirmação do primeiro caso, em 26 de janeiro, Taiwan proibiu vôos procedentes de Wuhan, e pouco tempo depois tomou a mesma medida em relação aos vôos oriundos de outras cidades chinesas, permitindo apenas o regresso de taiwaneses. Cerca de 850 mil taiwaneses vivem na China, e mais de 400 vão e voltam regularmente a trabalho, logo, estas primeiras medidas foram cruciais, segundo o governo da Ilha.

A reportagem do BSM apurou que Taiwan não proibiu aglomerações, não fechou lugares públicos e utilizou um eficiente sistema de tecnologia e cruzamento de dados para deixar em quarentena apenas quem fosse realmente necessário: somente pessoas que estiveram em áreas da Ásia ou Europa com índices altos de contágio e pessoas que tiveram contato com aquelas e, somado a este fator, apresentassem febre ou sintomas característicos. No total, foi um pacote com 124 medidas aplicadas ao longo de cinco semanas para proteger a saúde das pessoas impactando o mínimo possível a rotina e a economia do país.

O ministro Wu afirmou também que a maneira como a China estava lidando com o problema, como internações compulsórias, quarentenas forçadas e encerramento obrigatório de empresas e locais públicos, são uma “imensa violação aos Direitos Humanos”. Ele afirma que Taiwan conseguiu, de maneira equilibrada, e sem disseminar pânico, implantar medidas muito mais respeitosas à liberdade individual e com menos impacto sobre a sociedade.



Sobre os Estados Unidos terem a possibilidade de replicar as ações de Taiwan e obter o mesmo sucesso, Joseph Wu diz que os agentes do CDC de Taiwan são treinados por agentes do CDC americano; logo, os Estados Unidos já possuem, na teoria, as mesmas técnicas. Ele reforçou ainda que Taiwan está pronto para ajudar os Estados Unidos no que for preciso, mas talvez a situação americana esteja num ponto mais crítico que a de Taiwan, então o presidente Donald Trump precisaria pôr em prática tais ações o mais cedo possível.

Ainda sobre a China e sua responsabilidade sobre a pandemia, o ministro declarou que, de acordo com a sabedoria tradicional, quando surge uma crise doméstica que ameaça a manutenção do poder, governos autoritários tendem a criar uma crise fora de suas fronteiras ou iniciar uma guerra entre outros países. A idéia seria enfraquecer nações adversárias e apresentar-se como solucionador do problema causado por si mesmo — uma forma artificial de obter uma grande vitória, uma demonstração de poder para manter-se no controle dentro de seu país e, de quebra, enfraquecer os países adversários. Nesse contexto, faz sentido lembrarmo-nos que, meses antes do surto do vírus em Wuhan, o governo chinês passava por uma grave crise interna, enfrentando, inclusive, uma onda de protestos populares.



Ao tocar neste assunto, o Ministro é questionado sobre quais seriam as intenções da declaração do jornal Global Times, comandado por uma estatal chinesa, de que as Forças Armadas americanas teriam criado e espalhado o Coronavírus. O ministro então é direto: a China quer inverter a situação, posar de salvadora do mundo e encontrar um bode expiatório. Está claro para o governo taiwanês que o responsável pelo vírus é a China, de tal modo que a doença causada pelo novo coronavírus é oficialmente designada como “Pneumonia de Wuhan” em Taiwan, e Wu sustenta que o governo americano deve tratá-la por este nome também. A imagem internacional da China teria ficado extremamente prejudicada com a associação à pandemia, então, de acordo com o Wu, a China quer agora “transformar o preto em branco” — criar uma narrativa onde ela é vítima de uma conspiração americana, e mesmo assim, superou a crise e ainda ajudou o resto do mundo —, porém não há qualquer evidência sólida que sustente a narrativa dos chineses, classificada por Joseph Wu como “teoria da conspiração”.

Taiwan monitora a China constantemente, já que ambos os países possuem relações diplomáticas tensas, e baseado em seu conhecimento sobre o modus operandi chinês, o ministro Wu afirma que não se deve confiar em qualquer informação vinda daquele país no que diz respeito ao Coronavírus. Ele sustentou ainda que seu país já está a trabalhar para desenvolver não apenas vacina, mas também tratamento para os infectados e que provavelmente o trabalho ocorrerá em parceria com os Estados Unidos.



Por fim, vale salientar que todas as ações bem-sucedidas de Taiwan não são orientadas nem financiadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde); são frutos de seus esforço e tecnologia, já que o pequeno país não faz parte nem desta nem de qualquer entidade do gênero, pois a ONU, submissa à pressão do Partido Comunista Chinês, não reconhece a soberania de Taiwan, que é reivindicada pela China desde o período da ditadura maoísta.


— Brás Oscar é colunista e correspondente do BSM em Portugal, youtuber no Canal do Brás e coapresentador do programa Novos Invasores no Canal do Paulo Henrique Araujo.