terça-feira, 28 de maio de 2019

NASCE O RIM BIÔNICO: para dizer adeus à máquina de hemodiálise.

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HANS KASTEN

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Nasce o rim biônico para dizer adeus à máquina de hemodiálise
Cientistas dos Estados Unidos estão preparando um rim artificial para implantar em doentes renais. Ele funcionará segundo a pulsação do coração dos pacientes e os liberará das máquinas de hemodiálise.

O rim biônico está prestes a entrar na fase de teste humano. Ele combinará elementos eletrônicos e orgânicos e terá um tamanho similar aos órgãos cuja função assumirá.

Este avanço significará uma grande melhoria na qualidade de vida para as pessoas que dependem do dispositivo de hemodiálise externo para sobreviver. Na hemodiálise, o sangue do paciente flui através de um filtro que remove resíduos prejudiciais, minerais e líquidos desnecessários. Desta forma, o sangue é retornado ao corpo do paciente, ajudando a controlar a pressão arterial e mantendo o equilíbrio adequado das substâncias químicas, como o potássio e o sódio.



O rim artificial está sendo desenvolvido por um grupo de universidades americanas sob o nome de Projeto do Rim (The Kidney Project - https://pharm.ucsf.edu/kidney) e será capaz de filtrar o sangue da pessoa com insuficiência renal continuamente, sem a necessidade de visitas ao hospital para sessões de 3 a 5 horas, como ocorre atualmente.

O novo rim artificial oferecerá uma nova esperança às pessoas cujos rins já não podem atender às necessidades do corpo e que estão à espera de um transplante.

"Estamos criando um dispositivo bio-híbrido que pode imitar o rim e é capaz de eliminar resíduos suficientes sem que o paciente precise fazer a hemodiálise", disse o Dr. William H. Fissell, nefrologista e professor da Universidade Vanderbilt (www.vanderbilt.edu) em Nashville (EUA).

O rim será implantado cirurgicamente e possuirá um microchip de silício que funcionará como um filtro, bem como células de rim vivas que, de acordo com o

DFissell:

"Funcionarão sob o impulso do coração do paciente, filtrando a corrente sanguínea que passa por ele. A chave para este dispositivo é o microchip, que utiliza os mesmos processos de nanotecnologia de silício, que foram desenvolvidos pela indústria de microeletrônica para computadores e equipamentos de informática".

Ele será composto de componentes biológicos e tecnológicos e seu tamanho será semelhante ao de uma pequena lata de refrigerante. De acordo com seus criadores, este dispositivo está fora do alcance da resposta imune; isto é, das defesas do próprio organismo, afirmando que o corpo não o rejeitará.



Fissell ressalta que há uma longa lista de pessoas em diálise que estão ansiosas para participar do primeiro teste, que podem começar em breve e ser completado até 2020.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

"BRÓCOLIS" tem molécula que bloqueia tumores cancerígenos: estudo.


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Se você ainda não tem motivos para comer vegetais, olha este: um novo estudo publicado na revista Science mostra que o brócolis contém um ingrediente surpreendente que poderia ser o “calcanhar de Aquiles” do câncer.
É uma molécula pequena, mas poderosa, que desativa o gene responsável pelo crescimento de tumores cancerosos, conhecido como WWP1.
O brócolis faz parte da família de vegetais crucíferos, que inclui couve-flor, couve e couve de Bruxelas. Todas essas verduras contêm a tal molécula poderosa.


Pier Paolo Pandolfi, autor do estudo e diretor do Centro de Câncer e Instituto de Pesquisa do Câncer do Beth Israel Deaconess Medical Center, disse que a descoberta pode abrir caminho para um novo tratamento para o câncer.
“O estudo é realmente emocionante. Esqueça o que você pensa sobre a ciência, o fato de que [encontramos] algo que sua avó diria [é] bom para você, é atraente”, disse Pandolfi à Harvard Gazette.
Mas para se beneficiar da proteção anti-cancerígena, o paciente precisaria comer todo dia 6 libras – quase 2,7 quilos – de couve de Bruxelas não cozida, crua, para se beneficiar de uma proteção anti-cancerígena.
A equipe quer descobrir agora uma maneira mais prática de fornecer essa molécula a pacientes com câncer e ativar as propriedades supressoras de tumor no PTEN.


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A molécula
Pandolfi e sua equipe suspeitavam que um gene chamado PTEN poderia causar irregularidades e defeitos no WWP1.
Após testar sua teoria em ratos e células humanas propensos ao câncer, eles descobriram que o WWP1 produz uma enzima que supera a atividade supressora de tumor.
Os cientistas também descobriram que existe uma molécula encontrada em vegetais crucíferos chamada indole-3-carbinol. (I3C) que pode despertar as propriedades de combate ao câncer.
O Dr. Yu-Ru Lee , disse que a descoberta pode ser a chave para revelar “um dos mais importantes supressores de tumor na história da genética do câncer”.
“Este caminho surge não apenas como um regulador para o controle do crescimento do tumor, mas também como um calcanhar de Aquiles que podemos direcionar com opções terapêuticas”, disse Pandolfi.

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“Essas descobertas abrem caminho para uma abordagem de reativação supressora de tumores há muito procurada para o tratamento do câncer”, concluiu.
Com informações do GNN

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sexta-feira, 24 de maio de 2019

LEOPARDO NEBULOSO, reaparece depois de 30 anos sem ser visto


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Jane Bueno de Camargo.



Essas sim são boas notícias, os guardas florestais de Taiwan relataram recentemente avistamentos de espécimes do leopardo nebuloso, acreditava-se que esta espécie estava extinta.

Foi na aldeia de Alangyi, onde eles viram claramente um desses leopardos subindo em uma árvore, depois pularam um penhasco para caçar uma cabra.



Outro membro do grupo de vigilância ambiental diz que viu um espécime correndo na frente de uma motocicleta.
Kao Cheng-chi, líder da tribo Paiwan, disse que os habitantes da aldeia Alangyi realizaram uma reunião tribal para investigar mais sobre esses avistamentos, e se pronunciaram por proibir estrangeiros de caçar na área. Os anciões de Alangyi exigem que o Escritório Florestal do Distrito de Taitung pare de cortar árvores e outras atividades destrutivas na área.




A razão pela qual se pensava que ele estava extinto era porque desde 1983 ninguém havia visto mais especimes destes animais. Entre 2001 e 2013, uma equipe de zoologistas de Taiwan e dos Estados Unidos realizou pesquisas na área sem poder documentar um único avistamento do raro felino.







quinta-feira, 23 de maio de 2019

EMPRESA JAPONESA, cria sapato com GPS para localizar idosos perdidos.


Empresa japonesa cria sapato com GPS para localizar idosos perdidos

Por Ana Victorazzi




Já pensou como um sapato poderia tornar mais segura a vida de idosos com determinadas doença? A resposta é um sapato com GPS.

A empresa japonesa Wish Hills desenvolveu um sapato com GPS com intuito de ajudar a localizar idosos com demência, que podem se perder e não conseguir voltar para casa.

Os “GPS Dokodemo Shoes” mostram a posição do usuário em dispositivos como smartphones e computadores com um número de identificação e senha.
“Temos experiência na busca de doentes com demência perdidos, e sabemos que este perfil de pessoas não utiliza telefones celulares e nem relógios, e sim sapatos. Por isso decidimos criar sapatos com sistema de localização GPS”, explicou um porta-voz da empresa.

Convidamos cinco mulheres que enfrentaram o câncer de mama para falar sobre suas experiências. Mas elas não sabiam que, durante a gravação do vídeo, seriam surpreendidas. Nesta linda homenagem, as filhas presenteiam suas mães com um sutiã especial (para quem viveu o câncer) acompanhado por uma prótese externa, uma espécie de enchimento que encaixa na lingerie. Assista o vídeo e prepare o lencinho:
Quando o idoso se afasta mais de 50, 100 ou 500 metros de casa, dependendo do número programado, uma notificação é enviado ao dispositivo móvel, que mostra a posição do usuário em um mapa para que seja mais fácil iniciar a procura.

Custando 35 mil ienes (R$ 1.000), estão disponíveis apenas no Japão, país em que praticamente 25% da população supera os 65 anos.

“O mercado doméstico é muito importante para nós, no entanto, no futuro nos interessaria abrir em outros mercados nos quais a população envelhecerá rapidamente nos próximos anos”, disse a companhia.

A demência é uma síndrome que implica a deterioração da memória, do intelecto, do comportamento e da capacidade para realizar atividades da vida cotidiana. Cerca de 47,5 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo, e a cada ano são registrados 7,7 milhões de novos casos, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).











Cientistas criam vacina que corta efeito do crack e cocaína.






Uma ótima notícia para quem sofre da dependência criada pelo crack e cocaína, e que pode revolucionar as políticas de combate às drogas.

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Cientistas da Faculdade de Medicina Weill Cornell, em Nova York, EUA, criaram uma vacina capaz de cortar o efeito do crack e cocaína. Os testes da vacina tiveram sucesso em ratos e macacos.

Os pesquisadores manipularam um vírus que causa a gripe comum. Depois, o mesmo vírus foi injetado nas cobaias. E algo inesperado aconteceu: o sistema imunológico dos ratos criou uma defesa contra a molécula, que tem o mesmo formato da molécula de cocaína.


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“Nós ensinamos o organismo a ver a molécula de cocaína como intrusa”, explica o geneticista Ronald Crystal, líder do estudo.

Então, os pesquisadores descobriram que se o animal consumisse cocaína, ela seria destruída pelo organismo. A vacina não causou efeitos colaterais, mas a eficácia nos ratos foi de apenas 13 semanas.

Não se sabe por quanto tempo ela será eficaz em humanos. Além disso, a vacina não elimina a dependência química e psíquica, quando o dependente sente falta da droga e continua tendo vontade de consumi-la. Sendo assim, o tratamento não descarta o acompanhamento psicológico do paciente para vencer a luta contra o vício.