segunda-feira, 3 de setembro de 2018

JÁ SABE TUDO SOBRE SEU AMIGÃO? Cães e Cachorros.


Cães e Cachorros

O cão é hoje o mais popular dos animais domésticos e é quase certo ter sido o primeiro animal a ser domesticado.
Dez milênios atrás, já havia cães domesticados na Ásia, no Egito e na Europa, e possivelmente, até mesmo na América.

Muitas raças de cães, tanto antigas quanto modernas, assemelham-se muito ao lobo, como o Pastor Alemão ou Alsaciano.

Tal fato levou por muito tempo as pessoas a suporem que o cão doméstico teve sua origem do Lobo acima, à esquerda.

Outras raças menos similares ao lobo eram supostamente, descendentes do chacal ou de uma cruza de chacal e lobo.

Contudo, recentes exames de esqueletos de cães, retirados de regiões pré-históricas e estudos profundos do comportamento dos lobos, chacais e outros cães, sugerem que o cão doméstico provém, não do lobo ou do chacal, mas de um tipo completamente diferente de cachorro que há muito tempo tornou-se extinto em seu estado selvagem.



Este é o Gucci, recém adotado pela Laura.

É um tenista nato...rs

Mais um cãozinho que sai da rua pra fazer a alegria de seus donos.

Bolinhas são sempre boas opções de brinquedo, e seu cão pode brincar com elas até mesmo sozinho.



Banho
Alguns cãezinhos adoram banho, outros fogem o quanto podem.

Se o seu cachorrinho foge de banho, procure descobrir do que ele tem medo. Talvez a água esteja fria, ou quente, ou ainda o barulho da máquina de tosa. Muitos tem medo do secador...enfim, se descobrir do que ele tem medo poderá encontrar modos de ajudar seu cãozinho a não ter medo de banho.

Converse com o veterinário do seu pet shop, ele pode auxiliar nessa tarefa.
Veterinário

É interessante levar seu cachorro regularmente ao veterinário, para que o cão se acostume com ele e com ser manuseado por pessoas que não sejam da família (principalmente se for um cão anti-social), pois nunca se sabe quando o cachorro vai ficar doente ou precisar ficar em um hotel para cachorros.

Uma dica - seja cliente de uma clínica que tenha veterinário 24hs - seu cachorrinho não marca hora para ficar dodói

Hotel para cachorro

Também é muito importante conhecer os hotéis para cachorros disponíveis próximo à sua casa, ver as acomodações, a higiene, saber se tem veterinário 24hs e se informar sobre eles com quem já hospedou seu bichinho lá. Quando você precisar deixar seu bichinho em um hotel de animais por um motivo urgente, não vai ter tempo de pesquisar, e pode cometer um grave erro deixando seu animalzinho com pessoas inadequadas, isso pode traumatizar seu cachorro seriamente.



Amigo do homem
O cachorro pré-histórico era selvagem e perigoso.
Mas um dia começou a acompanhar o homem para aproveitar restos de comida.
O homem acabou gostando do companheiro e conseguiu domesticar o cachorro que, desde aí, ficou sendo um grande amigo.
O cachorro aprendeu a caçar com o dono e a dar ao dono tudo que ajudava a caçar.
Depois se habituou a tomar conta da casa do dono.





Crianças e cachorros
Uma parceria que pode ser muito boa para os dois, porém exige acompanhamento de adultos, para manter a segurança e bem estar de ambos.

Quanto mais novos forem os filhotes (de gente ou de cão...rsrs), mais acompanhamento precisam.

É preciso separar os brinquedos, para que o cão não destrua os brinquedos da criança e não engula pedaços dos brinquedos.




Este brinquedinho é o dogzila e os cachorros adoram.


Acessórios para cachorros

Estou reunindo aos poucos, informações e fotos sobre acessórios para cachorros, e logo estarão aqui para inspirar suas compras.

Como esta charmosa "Janelinha de cachorro", para que seu cãozinho possa olhar o movimento da rua.

É da Portobello e pode ser encontrado em algumas lojas de materiais de construção.

Os cães vivem conosco e nada mais justo que tenham acesso ao mesmo conforto que temos, como sofazinhos, caminhas de cachorro, brinquedos feitos especialmente para cachorros e roupinhas de cachorro.

Tudo feito especialmente pra eles. Um brinquedo de criança não serve para um cãozinho, que pode engolir pedaços ou se machucar. Roupas de boneca ou de criança também podem ser muito incômodas paraseu bichinho.

Em todo pet shop você encontra roupinhas feitas especialmente para a anatomia dos cachorros.



Ao lado, uma das imagens de divulgação da Tokyo Dogs Collection, um desfile super fashion para os pets japoneses.

Abaixo, nem tão na moda, mas bem quentinho.





Não está o máximo esse cãozinho ao lado?

Esse loock eu achei na Dogs Department, mas quando eu encontrar algo parecido em um pet shop eu coloco aqui pra vocês saberem.

Quem quiser também pode mandar a foto do seu bichinho, ou do acess´rio que você fabrica, que eu coloco aqui (anamaria.ninha@gmail.com).


Estas coleiras foram desenhadas por um design de bijuterias super conhecido.
Ta pensando o que? Os cachorrinhos estão podendo...rs


Este menino fashion, foi fotografado passeando com seu dono na praia de Copacabana.

Pedimos a foto, o dono do cãozinho não se opôs e o modelo da foto ao lado até fez pose.... não tá uma coisa fofa?






A popularidade de uma raça é, com frequência, ditada pela moda, já que um mestiço constitui-se num amigo tão fiel quanto qualquer cão com pedigri.

Espertíssimo, aprende uma porção de coisas. Amicíssimo do dono, faz tudo por ele. Come o que é possível comer, dorme onde é possível dormir, e não reclama. Merece o nosso carinho e nossos cuidados.


Shar Pei

O Shar Pei é uma raça antiga, originária na China. Os primeiros registos da raça surgem na Dinastia de Han (200 a.C.).

Algumas representações em cerâmica e algumas estátuas desta altura apresentam cães que se acredita serem desta raça.

Pensa-se que o Shar Pei resulta do cruzamento de raças nórdicas com mastins.

Por ter a língua azul como o Chow Chow, acredita-se que este tenha contribuído para dar forma ao Shar Pei.



O Shar Pei trabalhou durante séculos como cão de guarda de propriedades, guarda pessoal, mas também como cão de caça grossa e mais tarde como cão de luta.

A raça manteve-se fiel ao seu tipo durante séculos sendo apurada pela força, inteligência e, evidentemente, as pregas que apresentava no focinho.

O Shar Pei é um cão amável e um pouco introvertido, sendo no entanto um bom amigo das crianças.


Ótimo cão de guarda, suspeita de estranhos.



Ótimo cão de guarda, suspeita de estranhos. O Shar Pei é um cão reservado e independente, mas é bastante leal e protector.

Brincalhões, são boas companhias para crianças. Dominantes, gostam de ser o único cão da casa e aceitam melhor a presença de gatos do que de cães.

O Shar Pei é um cão um pouco teimoso e nem sempre obedece aos comandos do dono.

O Shar Pei é um cão de porte médio, com 44 a 51 cm de altura.

De corpo compacto e ágil, o Shar Pei possui uma forma quadrada, sendo a altura igual ao comprimento.





Quando vai deitar-se, o cão faz uns giros no lugar.

É o hábito selvagem de assentar a relva, antes de deitar.

Existem cachorros treinados especialmente para caçadas. Sabem encontrar a presa: saem cheirando o chão, por onde o animal perseguido passou, ou vão sentindo o cheiro que o vento traz. Alguns apanham com os dentes o animal morto e entregam ao caçador.

Outros agarram e matam a presa na corrida. Todos procuram os bichos que o dono ensinou a procurar e não chegam junto de cobras, gambás, etc.


Chow Chow

O Chow Chow é um cão de porte médio, cuja altura nas espádua varia nos machos entre os 48 e os 56 cm e nas fêmeas entre os 46 e os 51 cm. O seu peso oscila entre os 20 e os 32 Kg.

A sua pelagem é de tamanho longo e apresenta-se muito abundante e densa, formando um colar acentuado em torno do pescoço e cabeça. As cores permitidas são o vermelho, preto, azul, gamo e creme. Na face posterior das coxas e na cauda a cor é, normalmente, mais clara.

A cabeça é larga e achatada e o chanfro pouco saliente. O focinho é largo mas de comprimento moderado e o nariz apresenta-se largo em toda a sua extensão. A língua é preta, característica que partilha com alguns ursos pequenos. Os olhos amendoado são escuros e bem delineados e as orelhas cobertas de pêlo são pequenas, arredondadas nas pontas, trazidas erectas. O pescoço é comprido e bem arqueado, mergulhando num peito volumoso e largo.

O seu corpo é compacto e a sua presença imponente e segura. O dorso é curto e nivelado e as costelas são ligeiramente arqueadas. Os membros são musculados e dotados com uma forte estrutura óssea. Os pés de gato são arredondados e a cauda de inserção alta é mantida enrolada sobre o dorso.



O cão é o mais antigo dos animais domésticos; já vivia em companhia do homem há pelo menos uns 10000 anos atrás.

E, nesses cem séculos de convívio, o homem aprendeu muito sobre os cães.
Por essa razão, alguns criadores responsáveis recusam-se a vender cães de raça a pessoas que não lhes possam dar ambiente apropriado.



Quando, nas guerras de antigamente, os homens lutavam de espada (corpo a corpo), o cachorro defendia seu dono. Na guerra de hoje, faz de sentinela, ajuda os médicos e enfermeiros a encontrar os feridos, leva e traz cartas, descobre minas (bombas escondidas, que explodem quando alguém ou alguma coisa passa por cima delas com força).

Depois da primeira guerra mundial, os homens começaram a treinar cachorros para guiar soldados que tinham perdido a vista na luta. E cachorro aprendeu a atravessar ruas, respeitando o sinal; a desviar a cabeça do dono de postes, galhos, tabuletas; a obedecer à voz do dono, mesmo quando não está com vontade; a reconhecer palavras importantes, como açougue, farmácia, casa; a saber onde é o lado direito e onde é o lado esquerdo, etc.

Há muito tempo já, a polícia usa cachorros para prender criminosos. E, em alguns lugares, o cachorro chega a pescar para o homem.

Cachorro ouve os barulhos e sente os cheiros melhor do que nós. Mas nós vemos uma porção de cores e ele vê tudo preto, branco e cinza.



Cachorro também sabe defender rebanhos.

Antigamente, lutava contra os lobos. Com o tempo, os lobos foram diminuindo e o cachorro virou pastor, guia de rebanho.

Fica de um lado para o outro ou vai atrás das ovelhas, prestando atenção a tudo. Se por acaso uma ovelha se desgarra ou dá um jeito de fugir, o cão pastor late e corre atrás dela.

Às vezes morde as pernas dela, sem machucar a pele.

Não sossega enquanto não traz a ovelha de volta.

Os cachorros-de-trenó (Groenlândia, Alasca e alguns lugares da Europa) puxam trenós e carrinhos cheios de coisas.

Usam até umas espécies de selas de couro, que nem cavalo de charrete. São muito peludos.

As pestanas compridas protegem os olhos da neve e do vento.



Do enorme São Bernardo até o minúsculo Chihuahua Mexicano existem no mínimo uma centena de raças diferentes.

Muitos deles foram domesticados pelo homem para uma tarefa em particular. Por exemplo, os Fox Terriers eram cães resistentes usados para atrair as raposas que tinham se escondido nas tocas.
O Terrier Yorkshire, a menor raça da Inglaterra, é outro pequeno e forte cão de terra.
O Setter Irlandês é uma raça muito antiga usada para a caça.
O cão montanhês Entelbuch é utilizado como animal de tração das fazendas da Suíça.



Com os seus cinco dedos nas patas da frente e seus quatro ou cinco dedos nas patas de trás, os cachorros andam nas pontas dos pés.

As unhas são rombudas e gastas, porque roçam em tudo: não podem se esconder, como as unhas dos gatos.


Você já reparou que os cachorros, quando correm ou brincam, descansam depois de boca aberta? Você já reparou quantas vezes por dia os cachorros ficam assim, de boca aberta e língua de fora?
Cachorro não tem glândulas de suor. Em vez de suar pela pele, ele sua pela boca.




Komodor

A história desta raça esteve desde sempre ligada ao pastoreio das ovelhas.

O Komondor é, aliás, considerado o Rei dos cães pastores, já que possui características únicas como cão de guarda.

É um cão grande, autoritário e independente, capaz de aguentar climas adversos.

O Komondor é um cão com um porte admirável, por alguns considerado intimidante: a altura na cernelha pode atingir, nos machos, os 63,5 cm e, nas fêmeas, os 58,5 cm; pesa entre 36,3 a 68 Kg.



A sua pelagem branca é uma característica única neste espécie, já que todo o corpo está coberto por uma manta encordoada de pêlo denso e, normalmente, pouco brilhante.

O seu comprimento varia entre os 15 a 27 cm e normalmente o subpêlo é macio, em contraste com a camada externa de pêlo.



É dotado de uma cabeça curta em relação à largura e de um chanfro bem definido.

Os olhos amendoados são castanhos escuros e as orelhas, de tamanho médio, estão sempre pendentes e não reagem às diferentes situações.

Possui um peito largo, que adivinha uma construção robusta e uma ossatura imponente.

É um cão com bastante força e com uma bonita postura, proporcionada em parte pelo nivelamento do seu dorso.


Dálmata

O Dálmata tem uma pelagem única, que não existe em mais alguma raça de cães, responsável pela sua popularidade e fácil identificação.

As origens deste cão são incertas. As primeiras notícias históricas sobre a raça surgem em várias partes do mundo: Europa, África e Ásia.

No Egito, baixos-relevos mostram um cão semelhante ao Dálmata.

Na Grécia, frescos representam cães com esta pelagem.

Na Ásia contam que estes cães acompanhavam o povo Rom (ciganos), que têm as suas raízes na Ásia, mas que acabaram por se espalhar pela Europa e eram frequentemente encontrados na actual região da Croácia.






O Dálmata é normalmente bastante alegre, sempre pronto para brincadeiras e longas caminhadas.

Criados em alguns lugares para acompanhar cavalos, os Dálmatas são cães velozes e resistentes.

Em um ritmo moderado conseguem correr um dia inteiro. Por isso, o Dálmata é bastante exigente quando o assunto é exercício diário.

De porte médio, os machos têm entre 56 e 61 cm e pesam entre 27 e 32 kg.
As fêmeas são mais baixas, entre 54 a 59 cm, pensando menos, 24 a 29 kg.



Conforme a raça, cada cão obedece a um padrão mais ou menos regular de comportamento.

Numa mesma raça, porém, ocorrem variações amplas de "temperamento".


Basset Hound

O Basset Hound é um cão de caça de linhagem antiga com um ar melancólico, mas uma personalidade viva.

O Basset foi descrito por Shakespeare numa imagem poética: "Possui orelhas que varrem o orvalho da manhã".

A palavras francesa “Basset” deriva de “bas”, que significa “baixo”. Na altura, todos os cães de caça patas curtas eram apelidados de Basset.

Pensa-se que este pequeno cão seja descendente do Bloodhound. Os frades franceses da Abadia de St. Humberto, responsáveis pela criação do Bloodhound, Cão de St. Humberto, pretendiam criar um cão semelhante ao Bloodhound, mas mais pequeno e lento para que pudesse ser seguido a pé numa caçada.

Depois da Revolução Francesa, começam a surgir registos deste tipo de cães. Eram sobretudo usados na caça à raposa e faisão, mas sobretudo na caça à lebre.

A baixa estatura deste tipo de cães facilitava-lhes o acesso às tocas dos animais. O papel destes cães era perseguir a presa e não matá-la. Devido ao olfacto extremamente desenvolvido, os bassets tornaram-se bastante procurados na França.

O olhar melancólico, doce e triste do Basset Hound esconde um carácter alegre, brincalhão e extremamente amável.

Excelente companheiro, o Basset Hound é muito fiel ao dono e muito carinhoso com todas as pessoas. Não gostam de ser deixados sozinhos e desenvolvem comportamentos destrutivos se deixados fechados durante longas horas.

O Basset Hound dá-se bem com outros animais, cães e gatos. É uma boa escolha para cão de família, visto que se dá com crianças.

São cães de caça e não de guarda e por isso recebem os estranhos com alegria. São bons cães de alerta, ladrando com uma voz profunda quando pressente perigo.

O Basset Hound vive bem em apartamentos, desde que exercitado o suficiente. Pode viver tanto no interior como no exterior. É necessário especial cuidado na vedação de jardins, uma que o Basset Hound pode escapar e perder-se. Esta raça gosta de seguir pistas olfactivas e frequentemente é levado por elas para longe de casa.



Os cachorrinhos geralmente mamam na teta que encontrarem primeiro. A teta (ou mama) é um lóbulo de tecido elástico. Ele se adapta perfeitamente à boca do bebê, que assim não perde nem uma gota. A teta também funciona como válvula para evitar vazamento do leite.





Filhotinhos

Cachorro recém-nascido leva umas três semanas para andar.

Mama até um mês, mais ou menos. Aí pode começar a comer quatro vezes por dia. De uns quatro a uns oito meses, basta comer três vezes por dia.

De oito a quinze meses: duas vezes por dia.

Depois disso, é bom só almoçar e de noite comer biscoitos especiais para cachorro.



Nos cães ainda perdura o hábito de canídeos selvagens: o cheiro da urina assinala seu território.


Cachorrinho enfermeiro
Animais de estimação também são usados para ajudar pacientes com choques emocionais, particularmente crianças, que são resistentes à abordagem através da psicoterapia.

O efeito calmante de acariciar um animal de estimação ou de conversar carinhosamente com ele parece diminuir a pressão do sangue e reduzir os níveis de stress na maioria dos seus donos.

Até mesmo a visão de um aquário cheio de peixes pode ser calmante. Pacientes à espera de cirurgia numa escola de odontologia onde havia um aquário mostraram-se mais relaxados antes da cirurgia que os de um outro grupo controlado que não observaram peixes enquanto esperavam.

Os cientistas não sabem exatamente como o corpo é afetado, mas acham que os sentimentos de amor e aceitação incondicional que as pessoas têm para com seus animais de estimação, ou animais como os golfinhos, desencadeiam a produção de interferon — uma proteína que alimenta o sistema imunológico.

Também é verdade que o estado de intensa felicidade estimula o corpo a produzir substâncias analgésicas conhecidas como endorfinas, que afetam todo o organismo. Um estudo de pacientes que tiveram problemas coronarianos sérios mostrou que, um ano após a alta do hospital, aqueles que tinham animais de estimação atingiram uma taxa de sobrevivência muito mais alta que aqueles que não tinham.

A terapia com animais de estimação está sendo utilizada cada vez mais no tratamento de pessoas mentalmente perturbadas.


Dachshund

Dachshund ou Teckel, como lhe chamam os ingleses. No Brasil Baixote ou Salsicha, devido ao comprimento do corpo e cor da pelagem.

Em alemão, o nome da raça significa literalmente, “cão texugo”, devido ao papel que desempenhava na caça.

Nesta altura havia já dois tipos de Dachshund: um mais alto, utilizado na caça a texugos e outro mais baixo, utilizado na caça a coelhos.

Mas estudos mais recentes atiram o nascimento da raça para tempos mais longínquos. Pinturas da altura do Antigo Egipto representam já cães de pernas curtas e corpo longo. Foi mesmo encontrada a múmia de um destes cães que se assemelha bastante ao Dachshund. Partes de um esqueleto de um cão semelhante ao salsicha foram recuperadas entre os destroços de um navio naufragado, ao largo da Itália, que data do século I a.C.



Até a Rainha Vitória de Inglaterra teve um.
A vivacidade e aspecto único do salsicha deram popularidade mundial.

Na Alemanha este cão ainda é utilizado na caça, para desalojar as lebres, as raposas e os texugos das suas tocas. Nos outros países, tornou-se um cão caseiro muito na moda, principalmente na França e nos Estados Unidos. É um companheiro inteligente, vivo e muito agradável.

A sua voz é surpreendentemente alta para um cão do seu tamanho.

Teimoso, não é fácil treiná-lo. Afectuosos e protectores, geralmente tornam-se mais próximos de uma pessoa na família e podem desenvolver ciúmes em relação a crianças, outros animais ou pessoas. São bons cães de alerta, ladrando a estranhos.

Existem muitas raças diferentes de cachorros domésticos, desde os pequenininhos (menos de um quilo de peso) até os grandes (uns noventa quilos de peso).
O cão rasteiro (basset) é um dos mais baixos. Amigo de morder, mas carinhoso, inteligente e alegre, é campeão na caça de animais que moram em buracos e túneis. Na Europa, caça otimamente coelhos e texugos.

Aqui no Brasil existe um rasteiro que ganhou o apelido de paqueiro, porque é grande caçador de pacas e outros bichos que vivem em toca. Outro nome que dão ao rasteiro é jaguapeba, que, em língua de índio, quer dizer cão chato, baixinho, rente ao chão.



Fila brasileiro

Dentro de casa, ele é obediente, bom, cheio de paciência e muito querido. Gosta de crianças e é um ótimo companheiro. Dá sempre um jeito de estar perto das pessoas amigas e, meia-volta, enfia a cabeça entre as mãos do dono. Com as pessoas desconhecidas é que ele não é nada amável.

Um dos melhores cães de guarda que existem, o fila enfrenta qualquer perigo para defender a casa e quem mora nela. Também ajuda muito nas fazendas, onde trabalha como pastor.

É grande, mais comprido que alto, e tem um andar parecido com o dos gatos.
Outros nomes do fila: cabeçudo, boiadeiro-cabeçudo, Onceiro.



Poodle

O coniche (ou poodle) aparece muito no circo, onde faz uma porção de gracinhas.

Aprende as coisas depressa e não esquece o que aprendeu.

É um bom guia de cegos e um bom caçador. Tem bom gênio.

Não serve é para guardar a casa: é muito capaz de acabar amigo do ladrão.



Buldogue

O buldogue se parece muito com o boxer. Apesar da cara de poucos amigos, é simpático, bom companheiro e gosta de crianças.

Guarda otimamente o casa, mas não é brigão.







Lamentando a morte de amigos e parentes
Bobby, um terrier Skie, tinha como dono John Gray, um pastor escocês.
Quando John morreu em 1858, em uma das suas viagens semanais a Edimburgo, foi enterrado na igreja de Greyfrairs e seu pequeno cão foi mandado de volta para a fazenda, nos montes Pentland.
Entretanto, o cão voltou sozinho a Edimburgo e apareceu ao lado do túmulo de seu dono um dia após o funeral. Abastecido com comida e água diariamente por curiosos e habitantes locais, Bobby ficou ao lado do túmulo por quatorze anos, até morrer em 1872.
Na ocasião, a fama do cão era tão grande que a Rainha Vitória sugeriu que ele deveria ser enterrado ao lado de John Gray no pátio da igreja de Greyfriars.
Hoje, uma estátua comemorativa de Bobby se encontra na esquina próxima a igreja de Greyfriars. Acredita-se que cães fiquem de luto pela morte de seus donos, mas não se sabe se a história de Bobby sugere uma verdadeira compreensão da morte, ou apenas a tristeza da separação de uma situação familiar.



Os cachorros também "sorriem" quando pedem para brincar.
Embora seus dentes possam ser vistos, é através de uma ligeira levantada do lábio superior — um efeito bem diferente de um arreganho dos dentes, em que os lábios são puxados para trás, como que para mostrar o tamanho do canino.
O sorriso de brincadeira á acompanhado de uma reverência — o cachorro abaixa as pernas da frente e levanta o traseiro, abanando o rabo.





Filhotinhos brincam

O cachorrinho marrom morde e rói a argola como se fosse um osso, testando os dentes e fortalecendo os músculos da boca.



Surge um cachorrinho preto e branco que quer entrar na brincadeira. Os dois agarram a argola e puxam com vontade. Esse tipo de atitude é observada quando os animais de um bando cooperam entre si para carregar uma presa grande e também quando dois animais disputam um mesmo pedaço de comida.
A batalha continua até que o cãozinho maior, o marrom, consegue arrancar a argola do menor. Mas logo ele se cansa da argola e passa a morder o rabo do outro. Não se trata de briga, mas a mordida é uma demonstração de força.



Os cachorrinhos agora brincam ruidosamente, rosnando e se mordendo numa barulhenta "luta de mentira". De repente o cãozinho preto e branco morde com força. O cãozinho marrom se irrita e a brincadeira se transforma em luta de verdade. Os focinhos se contraem, eles mostram os dentes, um encara o outro. O marrom sobe em cima do outro para mostrar que é mais forte. O preto e branco se submete.

Cães, lobos, chacais são na essência animais de vida em grupo. Quando brincam juntos desenvolvem muitos dos sinais sociais que usarão quando adultos para manter a hierarquia do grupo.



O Sr. Milton Cruz mandou estas fotos de caminhas que fez para seu cãozinho. Quem quiser encomendar, os dados estão nas fotos.


Cãezinhos para adoção em ongs do Rio de Janeiro





domingo, 2 de setembro de 2018

CINCO OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA O CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO.


O câncer de mama metastático também foi classificado como câncer de mama no estágio 4. O câncer, especialmente em seu último estágio, tem a capacidade de se espalhar por outras partes do corpo humano, incluindo os pulmões, cérebro, ossos e fígado. Geralmente metastatiza quando as células cancerosas permeiam as células saudáveis ​​localizadas nas proximidades, penetram no sistema circulatório e se alojam em capilares que são então transportados pela corrente sanguínea para diferentes partes do corpo, ou quando há um crescimento de novos tumores.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?



Os sintomas do câncer de mama metastático variam e geralmente dependem da área em que as células cancerosas se intrometem. Metástase no osso leva a inchaço e dor severa. Quando afeta o cérebro, os sintomas incluem distúrbios visuais, náuseas ou vômitos, convulsões, dores de cabeça persistentes ou algumas alterações comportamentais. A metástase no fígado causa icterícia, dor abdominal, erupções cutâneas e perda de apetite, enquanto seu efeito nos pulmões pode causar tosse crônica, dor no peito, perda de peso e fadiga, para citar alguns.

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO

Se você foi diagnosticado com um câncer de mama metastático, não entre em pânico. Tenha certeza de que há um grande número de pessoas que levam uma vida satisfatória e produtiva enquanto estão em tratamento para essa doença metastática. Muitas abordagens foram desenvolvidas e novos tratamentos passam por testes rígidos todos os dias. O plano de tratamento para um indivíduo em particular será, naturalmente, diferente de outros, já que cada ser humano é único e diferente, e cada tipo de câncer de mama é distintivo à sua maneira. As opções de tratamento para esse tipo de câncer de mama são muitas, e aqui, você pode dar uma olhada nas opções de tratamento disponíveis que você pode escolher.

CIRURGIA

Se as células cancerígenas se intrometerem em uma parte diferente do seu corpo, a cirurgia pode não ser recomendada, já que remover a parte do corpo onde as células cancerosas se espalharam pode, com toda a probabilidade, se tornar impossível ou arriscado. Mas, seu médico pode recomendar uma cirurgia 
no caso de você estar passando por lesões dolorosas nos ossos ou experimentando bloqueios no fígado. Se a detecção inicial do câncer de mama for metastática, uma cirurgia pode ser altamente recomendada, já que a primeira prioridade nesse estágio é remover o tumor da mama.

QUIMIOTERAPIA

Se o câncer está em rápido crescimento ou está em ascensão no momento em que você está passando por um tratamento, a quimioterapia é o que o médico provavelmente recomendará. A quimioterapia é um tipo de terapia medicamentosa química que é realizada para diminuir as células cancerígenas de crescimento rápido no corpo, retardando o seu crescimento e, eventualmente, destruindo-os no processo.

TERAPIA DE RADIAÇÃO




A radioterapia provou a sua eficácia no tratamento desta doença metastática. A radiação é usada para diminuir o risco de enfraquecimento e ruptura de um osso afetado pelas células cancerosas, para aliviar a dor e diminuir o sangramento interno e melhorar a respiração.

TERAPIA HORMONAL


Embora a terapia hormonal não tenha qualquer efeito sobre o câncer de mama receptor de hormônio, esta terapia é altamente eficaz em retardar o crescimento da doença positiva a receptor hormonal.

TERAPIAS DIRECIONADAS



Como o nome indica, esta terapia tem como alvo certas características das células cancerígenas - por exemplo, uma proteína que promove o seu crescimento. Embora a quimioterapia possa prejudicar as células saudáveis, é menos provável que a terapia direcionada faça isso. Há duas coisas essenciais que você deve ter em mente se tiver sido detectado com câncer de mama metastático. Você não deve entrar em pânico a qualquer custo. Lembre-se sempre de que existem outras mulheres como você que estão levando uma vida plena mesmo após o diagnóstico; Sua saúde mental é tão importante quanto. Ter confiança em si mesmo é a primeira e mais importante coisa que você precisa ter ao iniciar seu tratamento contra o câncer. Existem diferentes opções de tratamento, como discutido acima, e novos medicamentos estão passando por testes rigorosos a cada dia.

Embora o câncer de mama metastático possa não ser curado completamente, terapias e tratamentos têm a capacidade de controlá-lo por vários anos. Se um tratamento não está provando ser eficaz como você esperava, existem outras opções que você pode aproveitar.
 
O câncer de mama pode se tornar ativo frequentemente e muitas vezes pode ser revogado. Quebras no processo de tratamento podem ter um impacto positivo, especialmente quando a doença está sob restrição e você está no seu melhor estado de espírito. Seja forte e aguente firme.


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cuide-se, A ARTEROSCLEROSE. Como se formam as placas de gordura




Aterosclerose.

Por George Thanassoulis, MD, MSc, Associate Professor of Medicine, McGill University; Director, Preventive and Genomic Cardiology, McGill University Health Center
Mehdi Afshar, MD, Clinical Fellow in Adult Cardiology, University of Toronto
A aterosclerose é um quadro clínico no qual depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) se desenvolvem nas paredes das artérias de médio e grande porte, levando a um fluxo sanguíneo reduzido ou bloqueado.
A aterosclerose é causada por lesão repetida nas paredes das artérias.
Muitos fatores contribuem para essa lesão, incluindo hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e níveis elevados de colesterol no sangue.
A obstrução dos vasos sanguíneos resultante de aterosclerose é uma causa comum de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
Muitas vezes, os primeiros sintomas são dores ou cãibras quando o fluxo sanguíneo não consegue suprir as demandas de oxigênio dos tecidos.
Para prevenir a aterosclerose, as pessoas precisam parar de fumar, melhorar sua dieta, praticar exercícios físicos regularmente e manter o controle de sua pressão arterial, nível de colesterol e diabetes.


A progressão da aterosclerose para essas complicações de risco à vida, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, requer tratamento emergencial.

Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países desenvolvidos, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte. Em 2015, a doença cardiovascular, principalmente doença arterial coronariana (aterosclerose que afeta as artérias que fornecem sangue ao coração) e acidente vascular cerebral (aterosclerose que afeta as artérias que se dirigem ao cérebro - Fornecimento de sangue para o cérebro), causou quase 15 milhões de mortes no mundo inteiro, tornando a aterosclerose a causa principal de morte em âmbito mundial.


A aterosclerose pode afetar as artérias de médio e grande porte do cérebro, coração, rins, outros órgãos vitais e pernas. Ela é o tipo mais importante e mais comum de arteriosclerose, um termo geral para várias doenças em que as paredes das artérias tornam-se mais espessas e menos elásticas.


Vaso sanguíneo normal e vaso sanguíneo parcialmente bloqueado

Arteriosclerose, que significa endurecimento (esclerose) das artérias, é um termo geral para várias doenças em que a parede de uma artéria torna-se mais espessa e menos elástica. Existem três tipos:
Aterosclerose

Arteriosclerose de Mönckeberg

Aterosclerose, o tipo mais comum, significa endurecimento relacionado a placas, que são depósitos de materiais gordurosos. Ela afeta as artérias de médio e grande porte.

Arteriolosclerose significa endurecimento das arteríolas, que são pequenas artérias. Ela afeta principalmente as camadas internas e intermediárias das paredes das arteríolas. As paredes engrossam, estreitando as arteríolas. Como resultado, os órgãos abastecidos pelas arteríolas afetadas não recebem sangue suficiente. Os rins são afetados frequentemente. Esse distúrbio ocorre principalmente em pessoas que têm hipertensão arterial ou diabetes. Qualquer uma destas doenças pode afetar as paredes de arteríolas, resultando em espessamento.
A arteriosclerose de Mönckeberg afeta artérias de pequeno a médio porte. Ocorre o acúmulo de cálcio dentro das paredes das artérias, o que as torna rígidas, mas sem estreitamento. Esse distúrbio essencialmente inofensivo geralmente afeta homens e mulheres com mais de 50 anos.
Causas da aterosclerose
O desenvolvimento da aterosclerose é complicado, mas o evento primário parece estar relacionado a lesões repetidas no revestimento interno das artérias (endotélio) através de vários mecanismos. Esses mecanismos incluem
Tensões físicas decorrentes de fluxo sanguíneo turbulento (como o que ocorre no local em que as artérias se ramificam, principalmente em pessoas que têm hipertensão)
Tensões inflamatórias envolvendo o sistema imunológico (como quando as pessoas fumam cigarros)
Anormalidades químicas na corrente sanguínea (como colesterol alto ou nível alto de açúcar no sangue como ocorre no diabetes mellitus)
Infecções por algumas bactérias ou vírus (como Chlamydia pneumoniae ou citomegalovírus) também podem aumentar a inflamação no revestimento interno da artéria (endotélio) e levar à aterosclerose.



Depósitos de gordura na artéria coronariana
Formação de placas
A aterosclerose começa quando a parede da artéria lesionada cria sinais químicos que fazem com que certos tipos de leucócitos (monócitos e células T) se adiram à parede da artéria. Essas células se movem para a parede da artéria. Nessa região, elas são transformadas em células espumosas que coletam colesterol e outros materiais gordurosos e desencadeiam o crescimento de células do músculo liso na parede da artéria. Com o tempo, essas células espumosas carregadas de gordura se acumulam. Elas formam depósitos irregulares (ateromas, também chamados de placas) com uma cobertura fibrosa no revestimento da parede da artéria. Com o passar do tempo, há o acúmulo de cálcio nas placas. As placas podem se espalhar por todas as artérias médias e grandes, mas elas geralmente começam onde as artérias se ramificam.



Placa aterosclerótica
Como a aterosclerose se desenvolve

A parede de uma artéria é composta de várias camadas. O revestimento ou camada interna (endotélio) geralmente é regular e ininterrupto. A aterosclerose começa quando o revestimento é ferido ou desenvolve alguma doença. Então, certos leucócitos chamados monócitos e células T são ativados e saem da corrente sanguínea, atravessam o revestimento da artéria e chegam a sua parede. No interior do revestimento, eles são transformados em células espumosas, que são células que coletam materiais gordurosos, principalmente colesterol.
Com o tempo, as células do músculo liso movem-se da camada intermediária para o revestimento da parede da artéria e se multiplicam nessa região. Materiais de tecido conjuntivo e elástico também se acumulam na região, como também podem se acumular detritos de células, cristais de colesterol e cálcio. Esse acúmulo de células carregadas de gordura, células do músculo liso e outros materiais formam um depósito irregular chamado ateroma ou placa aterosclerótica. À medida que crescem, algumas placas tornam as paredes das artérias mais espessas e invadem o canal da artéria. Essas placas podem limitar ou bloquear uma artéria, diminuindo ou interrompendo o fluxo sanguíneo. Outras placas não obstruem a artéria gravemente, mas podem se romper, provocando a formação de um coágulo de sangue que bloqueia a artéria repentinamente. 







Ruptura de placa
As placas podem crescer dentro da abertura (lúmen) da artéria, provocando um estreitamento gradual. Quando a aterosclerose estreita uma artéria, os tecidos supridos pela artéria podem não receber sangue e oxigênio em quantidade suficiente. As placas também podem crescer na parede da artéria, onde não bloqueiam o fluxo de sangue. Ambos os tipos de placas podem se romper, expondo o material na corrente sanguínea. Esse material desencadeia a formação de coágulos de sangue. Esses coágulos de sangue podem bloquear todo o fluxo sanguíneo através de uma artéria repentinamente, evento que é a principal causa de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Às vezes, esses coágulos sanguíneos se desprendem, viajam através da corrente sanguínea e bloqueiam uma artéria em outras partes do corpo. Da mesma forma, pedaços da placa podem se desprender, viajar através da corrente sanguínea e bloquear uma artéria em outros lugares.



Ruptura de placa
Fatores de risco para aterosclerose
Alguns fatores de risco para a aterosclerose podem ser modificados ( Considerações gerais sobre a doença arterial coronariana (DAC) : Prevenção).
Os fatores de risco modificáveis incluem
Tabagismo
Níveis altos de colesterol no sangue
Hipertensão arterial
Diabetes
Obesidade
Sedentarismo
Baixo consumo diário de frutas e legumes
Os fatores de risco que não podem ser modificados incluem
Ter histórico familiar de aterosclerose precoce (ou seja, ter um parente próximo do sexo masculino que desenvolveu a doença antes dos 55 anos ou uma parente próxima que desenvolveu a doença antes dos 65 anos)
Idade avançada
Ser do sexo masculino
Há muitos fatores de risco que ainda estão sendo estudados, como níveis elevados de proteína C reativa (uma proteína inflamatória) no sangue, níveis elevados de alguns componentes do colesterol, como apolipoproteína B ou lipoproteína (a), e fatores psicossociais (como ansiedade ou baixo nível socioeconômico).
Tabagismo
Um dos fatores de risco modificáveis mais importantes ​​é o tabagismo. (O uso de outras formas de tabaco, como a forma aspirada [rapé] e a forma para mascar, também aumenta o risco). O risco de um fumante desenvolver algumas formas de aterosclerose, tais como doença arterial coronariana, está diretamente relacionado com a quantidade de tabaco fumada diariamente. O risco de um ataque cardíaco triplica em homens e aumenta seis vezes em mulheres que fumaram 20 ou mais cigarros por dia em comparação com os não fumantes. Em pessoas que já têm um alto risco de doença cardíaca, o uso do tabaco é particularmente perigoso.
O uso do tabaco diminui o nível de colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), o colesterol “bom”, e aumenta o nível de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), o colesterol “ruim”. Fumar aumenta o nível de monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesão no revestimento das paredes das artérias. O uso de tabaco faz com que as artérias já estreitadas pela aterosclerose se contraiam, diminuindo ainda mais a quantidade de sangue que chega aos tecidos. Além disso, o uso do tabaco aumenta a tendência de coagulação do sangue (por tornar as plaquetas mais pegajosas), o que aumenta o risco de doença arterial periférica (aterosclerose que afeta outras artérias que não suprem o coração e o cérebro),doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e bloqueio de um enxerto arterial colocado durante uma cirurgia de revascularizaçãoou cirurgia para desvio de uma artéria bloqueada em outra parte do corpo.
As pessoas que param de fumar têm apenas metade do risco das pessoas que continuam fumando, independentemente de quanto tempo eles fumaram antes de pararem de fumar. Parar de fumar também diminui o risco de morte após cirurgia de revascularização do miocárdio ou de um ataque cardíaco, além de reduzir o risco de doenças e de morte em pessoas que têm doença arterial periférica. Os benefícios de parar de fumar começam imediatamente a aumentam com o tempo.
O tabagismo passivo (inalar fumaça de tabaco de terceiros) parece aumentar o risco também. Ele deve ser evitado.

Você sabia que...
O tabagismo é um importante fator de risco para aterosclerose.
Níveis de colesterol
Níveis de colesterol LDL elevados representam outro importante fator de risco modificável. Uma dieta rica em gorduras saturadas ( Tipos de gordura) faz com que os níveis de colesterol LDL aumentem em pessoas suscetíveis. Os níveis de colesterol também aumentam conforme as pessoas envelhecem e são normalmente mais elevados em homens do que em mulheres, embora os níveis de aumentem em mulheres após a menopausa. Vários distúrbios hereditários resultam em níveis elevados de colesterol ou de outras gorduras. As pessoas com esses distúrbios hereditários podem ter níveis extremamente elevados de colesterol e (se não tratadas) morrer de doença arterial coronariana em uma idade precoce.
A redução dos níveis elevados de colesterol LDL pelo uso de medicamentos pode reduzir significativamente o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e morte. Há muitos tipos de medicamentos redutores de lipídios disponíveis ( Medicamentos hipolipemiantes). As estatinas são o tipo mais comum.
Nem todos os níveis de colesterol alto aumentam o risco de aterosclerose. Um nível elevado de HDL (o colesterol “bom”) diminui o risco de aterosclerose.
O nível desejado de colesterol total, que inclui o colesterol LDL, o colesterol HDL e os triglicerídeos, é de 140 a 200 mg/dL (3,6 a 5,2 mmol/L). O risco de um ataque cardíaco mais do que dobra quando o nível de colesterol total se aproxima de 300 mg/dL (7,8 mmol/L). O risco diminui quando o nível de colesterol LDL permanece inferior a 130 mg/dL (3,4 mmol/L) e o nível de colesterol HDL permanece superior a 40 mg/dL (1 mmol/L). Pessoas com risco elevado, como as que têm diabetes ou doença cardíaca aterosclerótica ou que tiverem sofrido um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou cirurgia de revascularização, se beneficiarão de estatinas em doses altas para reduzir o colesterol LDL tanto quanto possível. No entanto, a porcentagem de colesterol HDL em relação ao colesterol total é uma medida mais confiável do risco do que o nível de colesterol total ou LDL. O colesterol HDL deve representar mais do que 25% do colesterol total. Altos níveis de triglicérides são frequentemente associados com baixos níveis de colesterol HDL. No entanto, as evidências sugerem que apenas níveis elevados de triglicérides também podem aumentar discretamente o risco de aterosclerose.
Hipertensão arterial
A hipertensão não controlada é um fator de risco para ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, os quais são causados ​​por aterosclerose. O risco de doença cardiovascular começa a aumentar quando os níveis de pressão arterial ficam acima de 110/75 mm Hg. Controlar a hipertensão arterial reduz o risco evidentemente. Os médicos geralmente tentam atingir uma pressão arterial inferior a 140/90 mm Hg e, muitas vezes, inferior a 130/80 mm Hg em pessoas com risco de doença cardiovascular como as que sofrem de diabetes ou doença renal.
Diabetes mellitus
Pessoas que têm diabetes mellitus tendem a desenvolver uma doença que afeta as artérias pequenas, como as encontradas nos olhos, nervos e rins, levando à perda de visão, lesão nervosa e doença renal crônica. Pessoas com diabetes também tendem a desenvolver aterosclerose em artérias grandes. A aterosclerose tende a surgir em uma idade mais precoce e mais extensamente do que em pessoas que não têm diabetes. O risco de desenvolvimento de aterosclerose é duas a seis vezes maior em pessoas com diabetes, particularmente mulheres. As mulheres que têm diabetes, ao contrário das que não têm, não estão protegidas contra a aterosclerose antes da menopausa. As pessoas que têm diabetes têm o mesmo risco de morte de alguém que teve um ataque cardíaco prévio e os médicos geralmente tentam ajudar essas pessoas a manterem outros fatores de risco (como níveis de colesterol elevados e hipertensão arterial) sob cuidadoso controle.
Obesidade
A obesidade, principalmente a obesidade abdominal (tronco), aumenta o risco de doença arterial coronariana (aterosclerose das artérias que fornecem sangue ao coração). A obesidade abdominal aumenta o risco de outros fatores de risco para a aterosclerose: hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e níveis elevados de colesterol. Perder peso reduz o risco de todos esses problemas.
Sedentarismo
O sedentarismo parece aumentar o risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana e muitas evidências sugerem que praticar exercícios regularmente, mesmo em um grau moderado, reduz esse risco e a mortalidade. Os exercícios também podem ajudar a modificar outros fatores de risco relacionados à aterosclerose, pois reduzem a pressão arterial e os níveis de colesterol e ajudam na perda de peso e diminuição da resistência à insulina.
Dieta
Há evidências substanciais de que o consumo regular de frutas e legumes pode diminuir o risco de doença arterial coronariana. Não está claro se o consumo de frutas e legumes parece benéfico devido às substâncias que esses alimentos contêm (fitoquímicos) ou ao fato de as pessoas que comem grandes quantidades de frutas e legumes também comerem menos gordura saturada e serem mais propensas a consumirem fibras e vitaminas. No entanto, fitoquímicos chamados flavonoides (encontrados em uvas vermelhas e roxas, vinho tinto, chá preto e cervejas escuras) parecem especialmente protetores. Suas altas concentrações no vinho tinto podem ajudar a explicar por que os franceses têm uma incidência relativamente baixa de doença arterial coronariana, mesmo consumindo mais tabaco e mais gordura do que os americanos. Mas não há estudos que comprovem que a ingestão de alimentos ricos em flavonoides ou o que uso de suplementos desses nutrientes previnam a aterosclerose.
O maior teor de fibras em determinados vegetais pode diminuir os níveis sanguíneos de colesterol total, glicose e insulina. Contudo, a ingestão excessiva de fibra interfere na absorção de determinadas vitaminas e minerais. Em geral, alimentos ricos em vitaminas e fitoquímicos também são ricos em fibra.
A gordura é uma parte essencial da dieta. A noção de que comer menos gordura é importante para uma dieta saudável é apenas parcialmente verdadeira, pois o tipo de gordura também é importante. Os principais tipos de gorduras são
Gorduras saturadas e trans
Gorduras insaturadas (poli-insaturadas e monoinsaturadas – Tipos de gordura)
As gorduras podem ser líquidas ou sólidas em temperatura ambiente. Gorduras líquidas, como óleos e algumas margarinas, tendem a ter mais gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas. Gorduras sólidas, como manteiga e banha, tendem a ter mais gorduras saturadas e trans. As gorduras saturadas e trans são mais propensas a causarem aterosclerose. Assim, sempre que possível, as pessoas devem limitar a quantidade de gorduras saturadas e trans em sua dieta e escolher alimentos com gorduras monoinsaturadas ou poli-insaturadas, alternativamente. As gorduras saturadas e trans são encontradas em carnes vermelhas, muitos itens de alimentos processados ou tipo “fast food”, laticínios integrais (como queijo, manteiga e creme) e margarinas sólidas (em barra). Entretanto, a evidência referente aos perigos de gorduras trans naturais permanece incerta. As gorduras monoinsaturadas são encontradas no óleo de canola e azeite de oliva, margarinas líquidas sem gordura trans, nozes e azeitonas. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em nozes, sementes, óleos e maionese.
Dois tipos de gorduras poli-insaturadas — ômega 3 e ômega 6 — são essenciais para uma dieta saudável. As gorduras ômega 3 são encontradas em peixes gordurosos, como salmão, ovos, óleo de canola e nozes. As gorduras ômega 6 são encontradas em algumas castanhas e sementes, bem como em óleo de cártamo, girassol e milho.
Manter uma dieta saudável pode ajudar a diminuir o risco de aterosclerose. No entanto, é menos claro se a suplementação da dieta com vitaminas, fitoquímicos, minerais traço ou coenzima Q10 também ajude a reduzir o risco.
Ingestão de álcool
As pessoas que bebem uma quantidade moderada de álcool parecem ter um menor risco de doença arterial coronariana do que as pessoas que bebem muito ou que nunca bebem. O álcool aumenta o nível de colesterol HDL (colesterol bom) e também diminui o risco de coágulos de sangue e inflamação, além de ajudar a proteger o corpo contra os subprodutos da atividade celular. No entanto, um consumo de álcool superior ao moderado (mais de 14 doses por semana para homens e mais de nove doses por semana para mulheres) pode causar problemas de saúde significativos e aumentar o risco de morte. Pessoas que bebem grandes quantidades de álcool devem reduzir essas quantidades. As pessoas que não bebem álcool não devem começar.
Altos níveis de homocisteína no sangue (hiper-homocisteinemia)
As pessoas que têm níveis muito elevados de homocisteína (um aminoácido) em seu sangue, geralmente por causa de um distúrbio hereditário, têm um risco aumentado de doença arterial coronariana, geralmente em uma idade jovem. Entretanto, não está claro por que níveis altos de homocisteína estão associados à aterosclerose. A administração de medicamentos que reduzem os níveis de homocisteína não parece reduzir o risco de morte.
Sintomas de aterosclerose
Os sintomas dependem
De onde a artéria afetada está localizada
De a artéria afetada ter sido estreitada gradualmente ou bloqueada subitamente
Sintomas de estreitamento gradual
Com o estreitamento gradual, a aterosclerose geralmente não causa sintomas até que o interior de uma artéria esteja estreitado em mais de 70%.
O primeiro sintoma de uma artéria estreitada pode ser dor ou cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue não pode suprir a necessidade de oxigênio dos tecidos. Por exemplo, durante o exercício, uma pessoa pode sentir dor ou desconforto no tórax se o suprimento de oxigênio para o coração for insuficiente. Esta dor torácica (angina) desaparece dentro de minutos após a pessoa interromper o esforço. Enquanto caminha, uma pessoa pode sentir cãibras nas pernas (claudicação intermitente), pois o fornecimento de oxigênio para os músculos da perna é inadequado. Se as artérias que fornecem sangue a um ou ambos os rins sofrerem estreitamento, podem ocorrer insuficiência renal ou pressão arterial perigosamente elevada.
Sintomas de bloqueio arterial súbito
Se as artérias que irrigam o coração (artérias coronarianas) forem bloqueadas repentinamente, pode ocorrer um ataque cardíaco. A obstrução das artérias que irrigam o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral. A obstrução das artérias das pernas pode causar gangrena de um dedo do pé, do pé ou da perna.
Diagnóstico de aterosclerose
Exames de sangue para pesquisar fatores de risco para aterosclerose
Exames de imagem para detectar a presença de placas perigosas
A forma como a aterosclerose é diagnosticada depende de a pessoa estar tendo sintomas.
Pessoas com sintomas




As pessoas que têm sintomas que sugerem uma artéria bloqueada devem realizar testes para identificar a localização e a extensão do bloqueio. São utilizados testes diferentes, dependendo do órgão que parece estar envolvido. Por exemplo, se os médicos suspeitam de um bloqueio de uma artéria no coração, eles costumam fazer um eletrocardiograma (ECG), exames de sangue para verificação da presença de substâncias (marcadores cardíacos) que indicam lesão cardíaca e, às vezes, um teste de esforço ou cateterismo cardíaco.
As pessoas com artérias ateroscleróticas em um órgão muitas vezes têm aterosclerose em outras artérias. Portanto, quando os médicos descobrem um bloqueio aterosclerótico em uma artéria — por exemplo, na perna — eles costumam fazer testes para procurar bloqueios em outras artérias, como as do coração.
Os médicos também testam certos fatores de risco em pessoas que têm uma obstrução aterosclerótica. Por exemplo, eles medem os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.
Como algumas placas nas artérias são mais propensas a se desprenderem e desencadearem a formação de um coágulo do que outras, os médicos às vezes fazem testes para procurar essas placas perigosas. Nenhum teste é definitivo, mas os médicos estão usando angiografia por tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia intravascular (que usa uma sonda de ultrassom instalada na ponta de um cateter inserido dentro de uma artéria) durante os procedimentos de cateterismo cardíaco e angiografia coronariana, bem como uma série de outros exames por imagem e exames de sangue.
Pessoas sem sintomas (triagem)
Em pessoas que têm alguns fatores de risco para aterosclerose, mas não apresentam sintomas, os médicos costumam realizar exames de sangue para medir os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.
Alguns médicos recomendam exames de imagem para procurar obstrução aterosclerótica em pessoas que apresentam fatores de risco, mas não apresentam sintomas, como parte de uma estratégia de prevenção. Esses testes incluem uma TC de feixe de elétrons do coração e ultrassonografia das artérias no pescoço (carótidas). A TC também pode ser usada para detectar placas endurecidas (calcificadas) nas artérias coronarianas. Uma ultrassonografia das artérias carótidas pode detectar espessamento da parede arterial, o que sugere aterosclerose. No entanto, muitos médicos acreditam que esses testes raramente influenciam o aconselhamento que eles dariam com base em outros testes mais facilmente reconhecidos e nos fatores de risco da pessoa.
Prevenção e tratamento de aterosclerose
Alterações no estilo de vida reduzem o risco de complicações


Resultado de imagem para placas de gordura na aorta FOTOS

Às vezes medicamentos
Para ajudar a prevenir aterosclerose, as pessoas precisam
Parar de fumar
Reduzir os níveis de colesterol LDL ( Níveis de lipídios desejáveis em adultos)
Reduzir a pressão arterial
Perder peso
Praticar exercícios
As pessoas que têm diabetes devem manter um controle rigoroso de seu açúcar (glicose) no sangue.
As pessoas que têm alto risco de desenvolverem aterosclerose também podem se beneficiar de certos medicamentos. Entre os medicamentos úteis estão as estatinas (mesmo se os níveis de colesterol estiverem normais ou apenas discretamente elevados), a aspirina ou outros medicamentos antiplaquetários.
Alguns medicamentos usados ​​para tratar a hipertensão arterial e alguns usados para tratar diabetes também ajudam a reduzir o risco de aterosclerose.
Tratamento das complicações da aterosclerose
Quando a aterosclerose se torna grave o suficiente para causar complicações, as próprias complicações devem ser tratadas. As complicações incluem
Angina
Ataque cardíaco
Arritmias cardíacas
Insuficiência cardíaca
Doença renal crônica
Acidente vascular cerebral
Cãibras nas pernas (claudicação intermitente)
Gangrena



O ultrassom das carótidas é um exame fácil e indolor que ajuda a avaliar o interior das artérias carótidas que passam pela lateral do pescoço e transportam o oxigênio para o cérebro.
Quando existem problemas de saúde, como colesterol alto ou pressão alta, essas artérias podem ir acumulando gordura nas suas paredes, que vão estreitando o seu interior e diminuindo a quantidade de sangue que passa para o cérebro. Além disso, essas pequenas placas de gordura também podem romper, formando um coágulo que pode ser transportado até ao cérebro e provocar um AVC.
Dessa forma, este exame é muito utilizado para avaliar o risco de desenvolver um AVC e, caso seja muito elevado, iniciar o tratamento adequado para melhorar o fluxo de sangue.


Imagem relacionada

Quando envelhecia de maneira saudável, o ser humano não desenvolvia placas de gordura dentro das artérias. Hoje, o surgimento destas placas de gordura (aterosclerose) é a principal causa de morte na nossa parte do mundo, e muitos tratamentos médicos estão disponíveis para evitar as complicações desta patologia (infartos, “derrames”, etc.).

Estas placas de gordura podem ser detectadas com diversos tipos diferentes de exames, sendo o mais simples a ecografia de carótidas. Não há uma maneira eficaz para remover estas placas de gorduras depois de formadas, sendo que prevenir sua formação parece ser a melhor solução até o momento.

Pesquisadores de Zaragoza, na Espanha, apresentaram no Congresso Europeu de Aterosclerose um estudo onde correlacionaram a presença e número de placas com o estilo de dieta dos indivíduos analisados. Foram realizadas ecografias de carótidas, femorais e aorta em 2523 voluntários de meia-idade (51 anos na média) à procura de placas, tendo estas sido identificadas em 1983 participantes. Um questionário alimentar de 134 itens foi usado para computar um “índice de aderência à dieta Mediterrânea”, classificando a dieta de cada individuo de 0 a 9, sendo 9 uma dieta fortemente Mediterrânea, e zero uma dieta nada Mediterrânea.

Os resultados mostraram que, nas artérias femorais, as pessoas com dieta mais próxima da mediterrânea apresentavam 26% menos placas, relação que não estava presente na aorta nem nas carótidas. Porém, entre os fumantes, havia 67% menos placas em todos os 3 territórios estudados. O fato de a dieta ter mostrado mais efeitos protetores em fumantes sugere que ela protege contra doença cardiovascular prevenindo oxidação de lipoproteínas aterogênicas, sugere o autor do trabalho.


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A quantidade de estudos mostrando que a dieta no estilo Mediterrâneo é a mais benéfica para a saúde humana não cessa de aumentar. Para quem ainda não sabe, esta dieta é a tradicional da Grécia, Creta, sul da França e partes da Itália, consistindo em frutas, vegetais, nozes, grãos integrais, muito azeite de oliva, carne preferencialmente de aves e frutos do mar, queijos e iogurtes, além de vinho em quantidade moderada.

Fonte: https://www.medscape.com/viewarticle/879124