quinta-feira, 26 de julho de 2018

AO VIVO: ECLIPSE LUNAR JULHO 2018.

ECLIPSE LUNAR JULHO 2018.


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Thinkstock eclipse lunar 27 de julho

A noite da sexta-feira, 27 de julho, será especial para quem puder dedicar alguns minutinhos para olhar o céu. Isso porque é quando acontecerá o mais longo eclipse lunar do século 21. O fenômeno astronômico acontece de duas a três vezes ao ano, mas nem sempre ele pode ser visto no Brasil. Para nossa sorte, o eclipse desta sexta poderá ser observado em praticamente todo o território nacional.

Olho no céu a partir do fim da tarde: a fase total do eclipse começa às 16h30 (horário de Brasília). A Lua ficará completamente coberta até às 18h10. Depois do eclipse, acontece a aguardada Lua de Sangue, quando o satélite fica da cor vermelha – um “efeito especial” causado pela forma como os raios solares entram na atmosfera.

Os melhores pontos para observação são no litoral do Brasil – e a capital que vai assistir ao eclipse por mais tempo é Recife, em Pernambuco. Quanto mais a Leste o observador estiver, melhor será para acompanhar o fenômeno.
Como assistir ao eclipse pessoalmente ou pela internet?

Para assistir ao eclipse, o mais recomendado é procurar um lugar com vista desobstruída do horizonte a Leste e com pouca luz artificial. As grandes cidades não são os melhores pontos de observação de fenômenos astronômicos, já que contam com luzes de prédios, ruas e carros.

Quem não tiver a possibilidade de acompanhar o eclipse pessoalmente, pode assistir às transmissões ao vivo pela internet. O canal Mistérios do Espaço fará uma transmissão pelo YouTube, a partir das 17h.

Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
Mas afinal: como acontecem os eclipses lunares?

A Lua, nosso satélite natural, não tem luz própria. A luz que vemos quando a Lua está cheia nada mais é do que o reflexo da luz do Sol em sua superfície. O eclipse total da Lua acontece quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, projetando então a sombra de nosso planeta na superfície do satélite natural. Ao longo do tempo a Lua vai ficando encoberta, até ficar completamente escurecida.

© Thinkstock –
Quais cuidados devo ter para assistir ao eclipse lunar?

Ao contrário dos eclipses solares, os eclipses lunares não oferecem riscos à saúde dos olhos. Não há problema nenhum em olhar diretamente para a Lua, e equipamentos como binóculos, lunetas e telescópios podem deixar a observação ainda mais interessante. Use sem medo.

Mas não se distraia olhando o eclipse enquanto está dirigindo – caso esteja no carro, encontre um lugar para estacionar e observe o fenômeno em segurança.

Lago gigante de água líquida com 20 km de diâmetro é descoberto em Marte

Lago gigante de água líquida.
Mrte!



Finalmente! Depois de anos em busca de água líquida no planeta vermelho, agora é oficial: encontramos água em abundância em Marte.

A descoberta épica foi possível graças aos instrumentos de radar em uma sonda de Marte. Os cientistas italianos garantem que existe um reservatório gigante de água líquida a 1,5 km sob as calotas de gelo do polo sul do planeta, com cerca de 20 km de diâmetro.
Os pesquisadores disseram que a reserva é muito parecida com os lagos subglaciais que encontram-se presos sob a densa camada de gelo do Ártico e da Antártica, aqui na Terra. E, de acordo com eles, assim como existe vida sob o gelo terrestre, pode existir vida sob o gelo marciano.

Encontrar água líquida embaixo de enormes calotas não é tarefa fácil. Aqui na Terra já existe enorme dificuldade para isso. Em Marte, não foi diferente. Os pesquisadores precisaram usar tecnologia avançada para estudar as calotas polares. Um instrumento especial foi projetado especificamente para pesquisar subsuperfícies usando a sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia – que está em órbita de Marte desde 2003.
O radar está procurando sinais de água líquida subterrânea há mais de 12 anos e somente agora obteve sucesso. Foi apenas entre maio de 2012 e dezembro de 2015 que a equipe resolveu focar uma sessão de 200 quilômetros de largura de calotas que ficam na parte sul, em uma região chamada Planum Australe.



A descoberta ocorre quando existem mudanças entre o sinal transmitido e o sinal recebido. Quando o sinal volta de modo mais forte ou “brilhante”, significa que existe água atrás de rochas ou calotas. Foi aí que a equipe encontrou uma vasta região com densa quantidade de água, algo que não havia sido encontrado anteriormente, devido à falta de tecnologia mais avançada e específica.

Mas, existe um problema. Estima-se que a água esteja a uma temperatura inferior a -68,15 graus Celsius, o que significa um ponto de congelamento muito abaixo dos encontrados em lagos antárticos hipersalinos, que estão a aproximadamente -13 graus Celsius.

Apesar disso, hipoteticamente a água pode permanecer líquida, pois sabemos que existe grande quantidade de sódio, magnésio e cálcio em Marte, o que poderia explicar a baixa temperatura da água, somado a alta pressão que as calotas devem exercer sobre o reservatório de água.

“Há evidências na Terra substancial sobre a vida microniana nas águas abaixo dos pólos – e até mesmo micróbios que conseguem viver dentro das rachaduras de gelo”, comentou o astrobiólogo Brendan Burns, da Universidade de New South Wales.



Infelizmente, existe uma possibilidade de que exista altíssimas concentrações de sal na água, o que explicaria porque é tão fria. Se isso se confirmar, seria praticamente impossível encontrar qualquer vida, mesmo que microbiana, vivendo ali, tornando o ambiente hostil à vida.

Apesar dos problemas que possam surgir, os astrônomos estão animados com a descoberta, já que tentar acessar amostras de água em Europa e Enceladus (luas de Marte) seria muito mais difícil do que no planeta vermelho, onde as agências espaciais planejam enviar tripulantes em uma viagem “sem retorno” nos próximos anos.
Durante décadas, temos encontrado evidências de fluxos de gelo ocorridos no passado. Agora, sabemos que existe água líquida atualmente em Marte, exatamente como ocorre com os lagos subsuperficiais na Antártica aqui na Terra. Todo mês, novas descobertas são feitas, o que está nos aproximando de responder à questão fundamental – existe vida em algum lugar além da Terra?”, indagou o astrofísico Brad Tucker, da Universidade Nacional da Austrália.

O estudo foi publicado na revista científica Science.




quarta-feira, 25 de julho de 2018

12 REMÉDIOS NATURAIS Acabar com alergias.

12 Remédios Naturais Para Acabar com Alergias.

Quem sofre com alergias sabe o quanto é difícil conviver com este problema. Seja alergia a poeira, pelos de animais, ou alguma alergia de pele, nunca sabemos quando pode atacar. Embora eficientes, os remédios prescritos pelos médicos em grande maioria têm efeitos colaterais. O mais comum é sentir sono após tomar um antialérgico, o que não é nada bom para quem trabalha o dia todo. E com a chegada do inverno, é comum que essas alergias se tornem mais frequentes.

Se você está constantemente espirrando, olhos lacrimejantes, nariz escorrendo ou entupido e tosse, selecionamos aqui algumas formas naturais de amenizar e até mesmo acabar com esses males. Vale ressaltar que estamos falando de alergias comuns.


1. Mel orgânico




Você sabia que o pólen que as abelhas retiram das flores fica no mel e faz muito bem para a saúde? Se você tem o hábito de consumir mel orgânico, saiba que a sua imunidade está sendo fortalecida, principalmente contra alergias.

Pessoas que têm alergia a flores pode acabar com isso tomando uma colher de sopa de mel depois de cada refeição. Para melhorar ainda mais, você pode mastigar um pedaço de favo. Além de curar alergias, tanto o mel quanto o favo têm propriedades bactericidas que evita infecções. Mas atenção: o ideal é consumir o orgânico, pois o pólen é retirado no processo industrial dos produtos de grande escala.

2. Vinagre de maçã



Este é um bom tratamento natural, bom e barato e sem efeitos colaterais. O vinagre de maçã tem propriedades antibióticas e anti-histamínicas, e é extremamente útil para o tratamento de várias alergias, pois bloqueia a produção de histamina - a fórmula química produzida pelo organismo em processos alérgicos, que causa, dentre outros problemas, edemas, coceira e vermelhidão. Se você sofre com alergias de pele, este é o melhor remédio. Misture uma colher de sopa de vinagre de maçã com a mesma medida de suco de limão. Pode misturar com água e mel se o gosto for muito forte para o seu paladar.

3. Cúrcuma



A função da cúrcuma na culinária é dar uma linda cor aos pratos. Além disso, é um potente anti-inflamatório, antisséptico, antioxidante e tem propriedades que podem combater a formação de tumores. Ela proporciona uma forte defesa no organismo ao estabilizar a formação de mastócitos, células que estão associadas à formação de processos alérgicos, mas que ao mesmo tempo são importantes para o organismo, pois têm propriedades anticoagulantes, e por isso é tão importante manter essa substância em equilíbrio no organismo. Ao consumir cúrcuma, você vai estar ingerindo um tipo de cortisona natural e sem efeitos colaterais e, com isso, fortalecendo sua resistência a alergias. E se você quer saber mais sobre os benefícios dessa incrível erva,

4. Soro fisiológico



Este é um remédio bom e barato e bastante eficaz principalmente para quem sofre com sinusite e alergias que bloqueiam o nariz. Você pode comprar o soro fisiológico na farmácia ou preparar em casa. Basta misturar 1 litro de água mineral ou filtrada com 3,5 gramas de 20 gramas de açúcar.

Feito isso, você pode usar um conta-gotas para e pingar a solução nas narinas para descongestioná-las. Quando começar a fazer efeito, assoe o nariz em um lenço para ajudar a eliminar coriza e bactérias.

5. Limão

O limão é uma das frutas mais ricas em vitamina C, que também ajuda a eliminar as histaminas e melhora a circulação sanguínea, inclusive em áreas afetadas por alergias. Assim como a cúrcuma, o limão ajuda a equilibrar a formação de mastócitos no organismo, e assim reduz consideravelmente o risco de alergias. Além disso, a vitamina C da fruta fortalece o organismo contra inflamações.

6. Urtiga



Esta erva sempre foi vista como uma grande vilã, mas se usada adequadamente, pode fazer muito bem à saúde, pois contém propriedades anti-inflamatórias e é ótima para tratar alergias, principalmente no nariz, pois bloqueia a formação de histaminas. Você pode encontrar o extrato de urtiga e consumir conforme as instruções ou preparar um chá.

7. Quercetina



A quercetina é um flavonoide natural com ótimas propriedades, dentre elas anti-inflamatória e que combatem o câncer. Pessoas alérgicas podem tirar grandes benefícios da quercetina porque também inibe a formação de histamina, além de combater inflamações. Pode ser encontrada em alimentos como cebola, frutas vermelhas, pimentão, brócolis, uva vermelha e vinho tinto.

8. Ômega 3



Pessoas que sofrem com alergias e asma precisam fortalecer o organismo com mais doses de ômega 3 e 9, e consumo moderado de ômega 6. Alimentos ricos em ômega incluem nozes, castanhas, óleo de linhaça, abacate, peixes e azeite de oliva, pois fortalecem a imunidade e evitam alergias crônicas.

9. Alho



O alho tem propriedades bactericidas que são ótimas para aliviar sintomas de alergia, como nariz entupido. Consumir alho cru todos os dias turbina a sua imunidade e combate alergias e outras doenças, como gripes e resfriados. Se quer saber mais sobre os benefícios do alho.

Os probióticos são bactérias benéficas que melhoram a imunidade e é muito eficaz na saúde do intestino. O que muitos não sabem é que também é eficaz para combater alergias. Além disso, foi comprovado que são eficazes para tratar asma e eczemas em crianças, e ajuda o organismo a absorver nutrientes, como a vitamina K. Dentre os alimentos ricos em probióticos, o iogurte é o mais popular, mas é possível encontrá-los em produtos à base de soja utilizados na culinária japonesa, como missô.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

VOCÊ NÃO PERDEU, REVEJA A SUPERLUA ... Lua Azul e Lua da Sangue na mesma noite.




Para quem gosta de astronomia (estudo dos astros), o ano de 2018 vai ser um prato cheio, como você já conferiu nessa outra matéria aqui. E os eventos astronômicos desse ano já começam nesse dia 31 de janeiro, com a junção de Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue, tudo na mesma noite.
Nem precisa dizer que um encontro de versões especiais assim de nossa satélite natural é mais que raro, né? Só para você ter ideia, a ultima vez que isso aconteceu foi há 150 anos!

Nem precisa dizer que um encontro de versões especiais assim de nossa satélite natural é mais que raro, né? Só para você ter ideia, a ultima vez que isso aconteceu foi há 150 anos!



Mas, calma, isso não quer dizer que esse é o fim do mundo, como muita gente pode começar a falar por aí. Apesar dos nomes misteriosos que acabamos de dizer, o que vai acontecer no céu desse dia 31 tem explicações lógicas.
Lua Azul



Embora esse não seja, exatamente, um evento astronômico, e a Lua não fique azul, existe uma explicação científica para isso. O nome, na verdade, se refere a uma forma de registrar o tempo.
Isso porque, no calendário lunar, um mês ou um ciclo lunar dura 29,5 dias. Por outro lado, em nosso calendário gregoriano, o mês se encerra com 30 ou 31 dias
Isso acontece quando a Lua está na fase cheia e quando sua órbita é elíptica (quando o cominho ela ao redor do planeta não segue um círculo perfeito), a deixando mais próxima da Terra.



Essa proximidade entre o satélite e nosso planeta, inclusive, muda muito durante o ano, podendo se encontrar em apogeu, momento em que ela está mais longe da Terra; e em perigeu, momento em que ela está mais próxima de nós.
Lua de Sangue



Embora o nome impacte, a Lua de Sangue só é uma espécie de apelido dramático dado ao nosso satélite natural duante um eclipse lunar total. Sim, porque no dia 31 de dezembro um evento desses também se fará visível no céu.

Nesse caso, o que vai acontecer é que a posição da Lua e a da Terra vão se alinhar, deixando nosso planeta exatamente entre a Lua e o Sol. O resultado é que a lua perde sua transparência corriqueira e ganha um tom avermelhado, fazendo jus ao apelido que acabamos de citar.



A má notícia para os brasileiros, no entanto, é que esse último fenômeno não será visível em nosso céu. Apesar disso, vai valer a pena sair para observar uma Lua absolutamente maior e mais brilhante. Já está valendo, não acha?





DIAMANTES. Ondas sonoras revelam toneladas de diamantes enterrados a 160 quilômetros de profundidade na Terra.





Aparentemente, os diamantes não são tão raros como a maioria das pessoas pensam. Um exame subterrâneo feito a profundidades de 160 quilômetros revelaram a existência de até um quatrilhão de toneladas da pedra.

O esconderijo subterrâneo, que não pode ser alcançado por qualquer tecnologia atual, foi encontrado enquanto cientistas estudavam as ondas sonoras de terremotos, sob a superfície de uma parte do solo conhecida como “raízes dos crátons”, segundo informações do Daily Mail.

Os diamantes são feitos de carbono puro e formados sob imenso calor e pressão ao longo de muitos milhões de anos. Embora sejam vistos com característica de requinte e luxo, os cientistas acreditam que eles não são exatamente raros.

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“Não podemos chegar até eles, mas ainda assim eles são muitos no mundo”, disse Ulrich Faul, pesquisador do Departamento de Ciências Terrestres, Atmosféricas e Planetárias do MIT. “Isso mostra que o diamante não é talvez esse mineral exótico. Em escala geológica ele é relativamente comum”.
Ao fazer a descoberta, os cientistas redefiniram dados que já tinham, obtidos pela US Geological Society (USGS) e outros, para rastrear e medir terremotos, bem como conseguiram criar uma imagem do interior da Terra.
As ondas sonoras são formadas pela atividade sísmica de dentro das profundezas de nosso planeta, com os movimentos de placas tectônicas e outros fenômenos causando rumores mais profundos. Elas viajam em velocidades diferentes, dependendo da composição das rochas pelas quais devem passar.

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Ao entender a relação entre as ondas sonoras detectadas e como certas rochas as absorvem, os cientistas podem descobrir quais tipos rochas que provavelmente existem abaixo da superfície. O método foi usado anteriormente para descobrir as rochas que compõem a crosta terrestre e partes do manto superior (litosfera).
No entanto, ao analisar os dados, os pesquisadores foram surpreendidos por um fenômeno peculiar: as ondas sonoras pareciam acelerar quando passavam pelas raízes dos crátons. A princípio, eles especularam que isso era resultado das temperaturas mais baixas dos crátons, o que pode acelerar o progresso das ondas. Porém, a discrepância era muito grande e a frieza da rocha não respondia adequadamente pela absorção significativa na velocidade da onda.

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Para resolver o mistério e entender por que as ondas se comportavam de maneira tão diferente, a equipe criou um modelo tridimensional que mostrava como as ondas sísmicas percorriam os principais crátons da Terra.

Apenas um tipo de rocha produziu o pico apropriado na velocidade da onda sonora, o peridotito (tipo de rocha predominante do manto superior da Terra) que ela continha de um a dois por cento de diamante, e quantidades menores de eclogito (da crosta oceânica).

De acordo com os pesquisadores, apesar de comum o diamante é, em muitas maneiras, especial. Uma de suas propriedades mais impressionantes é que a velocidade do som na pedra é duas vezes mais rápida que na olivina, mineral dominante nas rochas do manto superior.

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Crátons, por outro lado, são naturalmente menos densos que as rochas circundantes, e a presença do diamante não muda isso, uma vez permanecem flutuando como madeiras na superfície. De fato, é assim que eles preservam as rochas mais antiga e precisamos apenas de um a dois por cento de diamantes para que fiquem estáveis e não afundem.