quinta-feira, 7 de junho de 2018

TEMPO! Tempo perdido: cuidado para não estragar sua vida.




Imagine um banco que credita na sua conta R$86.400 à meia-noite, logo na virada de um dia para outro. Você tem todo esse dinheiro para gastar, mas no fim do dia a conta é zerada. O saldo não passa para o dia seguinte. O que você faria? Deixaria o dinheiro no banco, ou iria à boca do caixa e retiraria até o último centavo assim que o banco abrisse? Acontece que esse banco existe, todos os habitantes do planeta têm essa conta, mas o crédito é feito a cada dia em segundos. Você tem diariamente exatamente 86.400 segundos para usar a cada 24 horas e o saldo não é transferido para o dia seguinte. Ricos, pobres, americanos, brasileiros, europeus, árabes, eslavos, asiáticos – todas as pessoas de todas as nacionalidades e de todas as classes sociais têm exatamente a mesma quantidade de tempo, dia após dia para as atividades da vida. E não é uma conta especial – a conta não admite ir além do saldo. O único investimento válido é aquele que é produtivo para a sua vida, de alguma forma. Você tem que aplicar esses segundos em algo que valha alguma coisa, que faça diferença em sua vida. E você também, nessa conta, não pode tomar emprestado de outra pessoa.
Tempo, o grande equalizador. Assim é o tempo: o único ativo que é igual para todos na face da terra. Algumas pessoas têm mais beleza do que outras; outros têm talento acima da média; alguns têm mais oportunidade ou condição social melhor do que outros – mas o tempo nos nivela a todos. Ninguém tem mais tempo por dia do que a pessoa ao seu lado. Por isso ele deve ser utilizado com sabedoria e é exatamente ele que pode significar a nossa ascensão, ou o nosso declínio nas nossas jornadas, quer seja na vida estudantil, quer seja em nossas carreiras, ou até em nossos relacionamentos. É dentro do tempo que recebemos que definimos também os nossos destinos últimos, na vida – a nossa eternidade. Uma das expressões mais comuns é: “não tenho tempo”, mas a realidade é que todos nós temos tempo, o mesmo tempo. Por que uns conseguem utilizá-lo adequadamente e outros não?
O tempo não pode ser desperdiçado, não deve ser perdido. E isso é uma realidade na vida de todos. Você mesmo, com certeza, já utilizou outra expressão: “Perdi o meu tempo” – quando avaliou alguma experiência na qual julgou que o investimento do seu tempo, de sua vida, não contribuiu em nada, não valeu a pena. Percebe como essa situação revela uma equação incontestável? Tempo = Vida.
Benjamin Franklin escreveu: “Tempo perdido, nunca é achado”. Ou seja, o sentimento é sempre de frustração, de nostalgia, de perda, mesmo. Por mais que você se esforce para recuperar “horas perdidas”, não conseguirá, pois terá de aplicar mais horas para realizar o que deixou de fazer, enquanto “perdia o seu tempo” com algo que “não valeu a pena”. Perda, nessa questão do tempo, é perda irreparável, para a vida toda, o tempo não é reciclável e simplesmente some de sua vida.
Normalmente não damos muito valor ao tempo, ou aos seus marcadores: segundos, minutos, horas, dias, meses, anos. Vamos levando a vida sem pensar nessa questão, até como se fôssemos viver para sempre. Mas cada intervalo de tempo tem um valor inestimável. Reflita:

• Para aferir o valor de um ano – pergunte a um colega seu que foi reprovado – ou pode ser até que essa sensação faça parte de sua vida. Tudo que aconteceu durante todo um ano que passou, terá que ser repetido, para que a vida estudantil continue, mas o tempo aplicado não será recuperado.
• Para aferir o valor de um mês – pergunte a uma mãe de um bebê que nasceu prematuramente. Quanta diferença nos cuidados e apreensões faria mais um mês de gestação, tanto para a mãe como para a criança.
• Para aferir o valor de uma semana – fale com o editor de uma revista semanal. Note como ele valoriza cada fração de tempo daquela semana, pois o ciclo se fecha e se repete com uma enormidade de trabalho a ser realizado dentro de tão pouco tempo.
• Para aferir o valor de um dia – fale com uma diarista que depende do salário daquele dia para colocar comida na boca dos filhos. Se ela perde aquele dia, não recebe o seu pagamento.
• Para aferir o valor de uma hora – pense como ela passa rápido quando você está com a sua namorada, ou como ela demora a chegar, quando você a está esperando em um encontro marcado.
• Para aferir o valor de um minuto – pergunte a alguém que perdeu um voo porque chegou “apenas” um minuto após a porta de embarque ter fechado.
• Para aferir o valor de um segundo – pergunte a algum atleta que deixou de ganhar o primeiro lugar por que o oponente chegou “apenas” um segundo na frente dele, ou até com uma fração decimal, centesimal, ou milésima de um segundo.
A preciosidade do tempo. A realidade é que o tempo é tão precioso que uma vida que dura quatro minutos pode ter um impacto fenomenal em inúmeras pessoas. Isso aconteceu com o bebê Isaac Joseph Schmall, que nasceu em 10 de novembro de 2008. Seus pais sabiam que a gravidez era problemática. O bebê Isaac tinha uma doença rara chamada Trissomia 18, ou Síndrome de Edwards. Isso quer dizer que em cada célula do seu corpo ele tinha uma cópia extra do 18º cromossomo. Três cromossomos, em vez dos dois existentes em uma concepção e desenvolvimento normal. Bebês com essa deficiência geralmente não sobrevivem o período de gestação, alguns falecem após o parto.
Isaac morreu 4 minutos após o nascimento. Seus pais o tiveram em seus braços nesse curto período de tempo. John Schmall, o pai, descreveu o impacto da notícia, as agruras do acompanhamento da gravidez, e, principalmente, a emoção de tê-lo nos braços por aquele pequeno espaço de tempo em um texto que tem rodado a Internet: “Quatro minutos que mudaram a minha vida para sempre”! John descreveu como esses quatro minutos mudaram a sua perspectiva de vida dali em diante. Mais recentemente, em 2013, sua esposa indicou o efeito causado nela por aqueles minutos e por aquela pequena vida, com um longo texto, publicado no blog do esposo. Nele ela escreveu:
Isaac viveu por quatro minutos, mas o impacto que ele causou nesse espaço de tempo é palpável. Deus me deu 35 anos de vida. Isso faz com que eu queira extrair o máximo desses anos. Desperto todos os dias agora e agradeço a Deus por me dar mais um dia de vida, no qual posso desfrutar de minha família, do meu trabalho, da minha igreja, de minha cidade e, principalmente, do meu relacionamento com Ele.
O relato dos pais de Isaac tem tocado vidas ao longo dos anos e canalizado recursos e esforços para a Fundação Trissomia 18, que estuda a enfermidade. O valor que eles conseguiram enxergar nesses 4 minutos de vida é um testemunho à preciosidade do tempo.
Tempo perdido, oportunidades perdidas. Ao longo da vida encontramos muitas oportunidades e portas que se abrem. Elas podem ser ganhas com tempo aplicado adequadamente, ou perdidas, com tempo desperdiçado em coisas inúteis. Essa é uma realidade especialmente na vida de estudantes universitários. Quantas oportunidades existem! Muito a aprender nos cursos da carreira escolhida; amigos novos, vários com interesses comuns aos seus; eventos culturais; feiras e eventos, de recrutamento, estágios; “empresas júnior” e incubadoras, nas quais eles já podem começar os primeiros passos na profissão; locais de descanso e de estudo, alguns bem aprazíveis, no meio da metrópole de concreto. Mas na realidade, as oportunidades existem também para desperdiçarmos tempo, e elas parecem brotar do solo a todo instante.
Se tivéssemos sempre os pés bem firmados em princípios e valores eternos e conseguíssemos compreender bem que o que fazemos no presente afeta o nosso futuro, saberíamos que podemos também criar oportunidades, com nossa atitude (não é só esperar que elas surjam à nossa frente). Mas, especialmente, que nunca deveríamos perder tempo. Cada minuto conta, cada hora é valiosa, mas parece que somos especialistas em desperdiçá-las. E nesse processo podemos ser tão intensos que corremos o risco de estragar a vida inteira. Veja a seguir algumas situações em forma de depoimentos que refletem situações nas quais perdemos tempo – Você se vê em alguma dessas situações?

• Vivo conectado o tempo todo, surfando na Internet, em mídias sociais. Na realidade, não consigo parar dois minutos sem pegar meu smartphone, e quando percebo, já passei 20 minutos trocando mensagens bobas.
• Tenho umas amizades que não são lá muito boas e como elas sugam meu tempo! Não consigo dizer não e indicar que tenho coisas realmente importantes para fazer, e passo horas só batendo papo, que não tem nada a ver com o que eu deveria estar envolvido.
• Não consigo dormir cedo. Acho que estou até “ganhando tempo”, não dormindo, mas na realidade fico inventando coisas para ver ou fazer e estou mesmo é roubando tempo do descanso. No dia seguinte, perco tempo com a sonolência constante e fico meio “desligado” por um bom tempo, quando deveria estar com o corpo descansado e a mente aguçada, para absorver conhecimento – afinal, estou na escola!
• Sei que tenho deveres, tarefas, trabalhos de escola, mas fico empurrando tudo para frente (adiando), achando que “vou conseguir dar um jeito” e terminar tudo a tempo. Perco tempo com coisas sem foco nos meus trabalhos e fico agoniado, pois sei que o professor não vai adiar o prazo.
• Não consigo me organizar ou sistematizar minha rotina e dar prioridade às coisas que tenho de fazer. Porque sou desorganizado, levo mais tempo achando as coisas, os lugares, as pessoas, perco compromissos. No fim do dia acho que não fiz nada de útil. Vivo fazendo só o que é urgente, mas no final, tudo vira urgente!
• Adoro festas, companhia barulhenta, os barzinhos da redondeza. Às vezes mato a primeira aula – afinal todos chegam atrasados, não é? Ou saio antes do final, mas vou, junto com a “turma” para o bar. Bebo demais. Lá em casa nem sabem que estou usando algumas drogas. No dia seguinte estou um lixo – nem consegui dormir, “vidrado”. Nem sei o que fiz, ou que deixei que fizessem comigo enquanto eu estava chapado. Estou moído e nem sei quem me bateu. Não consigo me concentrar em nada. Até quando estou na classe estou perdendo o que está sendo dito. O que vou fazer na prova final?
• Sou vidrado em videogames. Só penso nisso; todo o meu tempo livre, acho uma maneira de jogar. Não vou bem na classe, não encontro tempo para estudar.

Cada uma dessas situações significa perda de tempo, e assim você vai desperdiçando a vida, mesmo se se enquadra minimamente em alguma delas. Você pode ir até se enganando, achando que está aproveitando o tempo, aproveitando a vida, em coisas que não constroem, mas antes que você se aperceba, pode esbarrar na expressão inevitável e imutável: “Game Over”! A brincadeira um dia termina e a conta do pedágio pode ser alta demais e impagável.
Algumas filosofias, como o existencialismo, ensinam que o que importa é o aqui e o agora. Mas será? Esse pensamento sempre esteve presente na história da humanidade, e muitos, realmente, acham que a postura de vida deve ser: “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”. Quem pensa assim realmente compreende que a vida é curta. No entanto, acha que “aproveitar a vida” não é sorvê-la cuidadosamente, com as prioridades bem aguçadas, prosseguindo avante com um propósito bem definido, mas é exatamente o contrário. “Viver intensamente” para algumas pessoas significa desperdiçar a vida com as coisas que, aparentemente, satisfazem as sensações e trazem prazer – sem quaisquer referências éticas, mas que nos levam a gastá-la com o aqui e agora. É a atitude que nos levará, no futuro, a lamentar o “tempo perdido”, as oportunidades jogadas fora, o desperdício da própria vida.
Quando falamos de “não perder tempo”, não queremos dizer que todo lazer é perda de tempo. Deus nos fez criaturas que precisam do descanso e do lazer. Não devemos ser escravos do relógio, mas ele é o grande aliado para que tracemos a proporção correta entre os diversos aspectos de nossa vida. Precisamos de tempo para o cuidado pessoal, para a família, para os relacionamentos, para os estudos, para adoração; enfim, tudo na proporção e prioridade corretas. Devemos, também, ter a consciência de que, nas diferentes fases da vida, alguns aspectos devem receber a prioridade. Por exemplo, estudantes têm que priorizar os estudos, pois ele é fundamental para as fases seguintes da vida. A questão é que não podemos transformar a diversão na prioridade de nossas vidas e muito menos nos deixarmos levar pela dissolução social e moral.
O conselho de um grande acadêmico, sobre o tempo. O grande filósofo, erudito e pregador Jonathan Edwards – fundador da Universidade de Yale –, escreveu sobre o tempo,[1] em dezembro de 1734. Seus pensamentos seguem, a seguir, resumidos. Ele coloca quatro razões por que o tempo é precioso:

1. Porque é neste tempo que ajustamos nossa vida para a eternidade, com o Criador.
2. Porque ele é curto. É uma comodidade escassa. Quando comparado não somente à eternidade, mas à própria história da humanidade, nossa vida é apenas uma pequena marca nela. (o que é a vossa vida?)
3. Porque é impossível termos certeza de sua continuidade. Podemos perder a nossa vida repentinamente, por mais jovens que sejamos.
4. Porque depois que ele passa não pode ser recuperado. Muitas coisas que temos, se perdidas, podem ser recuperadas, mas não o tempo perdido.

Por isso ele conclama aos seus leitores que reflitam sobre tempo que passou. Em como ele foi desperdiçado e que coisas poderiam ter sido realizadas. O que você fez com todos os anos e dias que você recebeu de Deus? Ele termina indicando que, em geral, não prestamos muita atenção à preciosidade do tempo. Não damos muito valor a isso. Edwards continua dizendo que essa valorização só vem tardiamente e pergunta: quanto poderíamos aproveitar se tivéssemos essa percepção aguçada o tempo todo? Ele indica várias formas de como perdemos tempo e desperdiçamos a vida:
1. Muitos desperdiçam o tempo fazendo nada, acometidos de uma preguiça renitente.
2. Outros desperdiçam o seu tempo em bebedeiras, em bares, abusando de seus corpos em atividades que lamentarão consideravelmente anos após, se sobreviverem aos próprios desmandos a que se submetem, angariando para si pobreza, em todos os sentidos...
3. Alguns desperdiçam o tempo fazendo o que é mau, o que é reprovável, o que prejudica o próximo. Passam o tempo sugados pela dissolução moral, maquinando corrupção, fraude; afundando-se na ilusão de que poderão levar vantagem em tudo.
4. Por último, um grande número desperdiça o tempo e a vida tentando “ganhar o mundo”, progredir na carreira, avançar na vida, angariar mais e mais bens e coisas materiais, mas esquecidos das questões eternas e da nossa própria eternidade. Negligenciando as coisas de Deus, a nossa vida espiritual, a nossa necessidade de Salvação do pecado que nos rodeia e que está em nós, e que só é encontrada em Cristo Jesus.

Finalmente, Edwards nos relembra que todos nós teremos de prestar contas a Deus pelo tempo que recebemos dele. O que fizemos com ele? E, assim, conclama a que nos esforcemos para fazer cada segundo, minuto ou hora de nossas vidas, contar positivamente. Em vez de nos desencorajarmos pelo tempo perdido, ou ficarmos deprimidos por nossos desperdícios, aprendamos com os erros do passado, para darmos o rumo certo aos nossos passos futuros.
As palavras de Edwards não parecem ter sido escritas há 280 anos, não é mesmo? Na época dele não havia computador, nem baladas, nem raves, nem mídia social. O álcool já fazia os seus estragos, mas era a maior droga disponível (hoje temos drogas muito mais destrutivas do cérebro e da saúde em geral). No entanto, ele sabia bem o que era “perder tempo” e desperdiçar a vida. A natureza humana continua a mesma. Os alertas continuam válidos. Vamos parar de perder tempo e vamos cuidar bem da nossa vida, conscientes de nossos deveres para com Deus e para com os nossos semelhantes?


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Resgatando o tempo. As pessoas falam muito sobre “falta de tempo”, “perder tempo”, “gastar tempo”, “passar o tempo”; mas você já ouviu falar de se resgatar o tempo? A primeira coisa a fazer é identificar quem ou o que está sequestrando o seu tempo e já colocamos uma boa relação de possibilidades. Você pode começar fazendo a sua própria relação – aquelas coisas que estão roubando o tempo de sua vida.

A expressão resgatar o tempo foi utilizada por uma pessoa que estava inocentemente presa, apenas pelas coisas que proclamava, e que sabia muito bem o valor do tempo e o quanto custava perdê-lo. Refiro-me ao apóstolo Paulo. Em uma das cartas que escreveu enquanto estava na prisão, ele disse: “[...] vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus”. (Efésios 5.15-16).


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A palavra “remir” significa exatamente “resgatar”; o sentido é o de “comprar de volta o que antes nos pertencia”. É a mesma ideia de alguém, uma pessoa, que é sequestrada: a família fica desesperada. A pessoa preciosa e querida foi roubada e agora estão pedindo dinheiro por ela! Assim é com o tempo! Ele é nosso, mas estamos rodeados de salteadores que o roubam de nós. Sequestro implica em refém. Vimos que tempo é vida. Se alguém ou algo sequestra o seu tempo, tem você como refém. Preste atenção à sua vida. Veja quais são os “ladrões” do seu tempo; o preço do resgate é a sua conscientização da importância do tempo, a coragem para tomar decisões importantes, a adoção de uma perspectiva de vida fundamentada na verdade, a percepção de que a vida não pode ser desperdiçada. Paulo considerava essa questão de entesourarmos o nosso tempo algo tão importante, que repetiu a mesma expressão em outra carta que escreveu da prisão aos Colossenses.

Veja que o texto de Paulo começa com um apelo a andar prudentemente. Prudência é uma condição fundamental para não desperdiçarmos a nossa vida. Perder tempo é, portanto, uma grande imprudência. A palavra também pode ser traduzida como diligentemente ou precisamente. Essas duas últimas palavras têm tudo a ver com tempo, não é mesmo? Diligentemente = fazer as coisas com concentração e de forma rápida; precisamente = fazer com precisão cronométrica, ou na medida certa. O apelo é para andarmos como sábios e não como tolos (“néscios”). Quantas pessoas não estão nesse momento perdendo tempo, desperdiçando a vida, achando que estão “abafando”, que estão aproveitando a juventude? Mas estão apenas demonstrando irresponsabilidade, falta de inteligência e que são, na realidade, bobos.

A ideia é a de que o tempo naturalmente vai se esvaindo. Você tem que tomar as rédeas de sua vida; se a ela for vivida ao sabor das circunstâncias, o desperdício será o curso natural. O texto termina expressando uma realidade: “os dias são maus”. A maldade, a violência; a fragmentação dos costumes, da ordem, da responsabilidade para com o nosso próprio corpo e para com a vida dos outros estão em toda parte.

Você tem consciência disso? Cuidado para não estragar sua vida! Os dias são realmente maus! O sábio Salomão já alertava 1000 anos antes de Cristo, para que nos lembrássemos do nosso Criador nos dias da nossa mocidade (Eclesiastes 12.1). O alerta continua válido. Jesus Cristo é aquele que traz a mensagem do Criador. Por intermédio dele é que nos achegamos a Deus. Alicerçado nele, utilize bem o seu tempo, caminhe com segurança e com a certeza de que ele pode abençoar os seus passos e orientá-lo a uma vida proveitosa e plena, para você e para aqueles com quem você conviver.








quarta-feira, 30 de maio de 2018

Saiba e EVITE: As 10 praias mais perigosas do mundo.


As 10 praias mais perigosas do mundo
Poluição, tubarões e até lobos ameaçam seres humanos

Correntes marítimas, águas-vivas, lobos selvagens e poluição. Muitos são os perigos que ameaçam os seres humanos nas 10 praias mais perigosas do planeta, listadas pelo site The Huffington Post - mas curiosamente nenhum é o calor encontrado no lugar mais quente do mundo. Duas delas – quem diria – são brasileiras, cada uma por motivos bem diferentes, segundo a publicação. Confira!



1. Fraser Island, Austrália
O Dingo é uma espécie de lobo selvagem original da Ásia que, ao ser levado à Austrália, foi responsável pela extinção de uma série de espécies de animais locais. E a Fraser Island é território deles – tanto assim que são comuns os ataques aos seres humanos que se aventuram a circular por lá.



2. Hanakapiai Beach, Havaí, EUA
A tradução da placa, à direita, é: "Hanakapiai Beach. Cuidado! Não se aproxime da água. Correntes inesperadas mataram 68 visitantes". E aparentemente a contagem continua. Precisa dizer mais?



3. Praia de Boa Viagem, Recife
Os tubarões – claro – colocam a popular praia pernambucana no pódio das mais perigosas do planeta. Que o digam dezenas de surfistas que tentaram a sorte por lá e se deram (muito) mal.



4. Chowpatty Beach, Mumbai, Índia
O que coloca esta praia neste ranking é algo realmente inesperado – ela é letal por ser a mais poluída do mundo. Ninguém deveria se banhar aqui (alguém precisa avisar as gaivotas).



5. Litoral doTerritório do Norte, Austrália
Não é à toa que as praias desta região da costa australiana são vazias. Elas reúnem a maior população mundial de cubozoários, o mais mortífero dos tipos de água-viva que existem no planeta.



6. Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
Assaltos, prostituição, tráfico de drogas e pequenos golpes colocam a mais conhecida praia brasileira na lista. Seu charme, porém, também é digno de fama.



7. Gansbaai Beach, África do Sul
Basta dizer que a bela praia sul-africana é conhecida como a Capital Mundial do Grande Tubarão Branco. Exemplares da espécie, aliás, podem ser vistos das areias ao longo de todo o ano.



8. Volusia County, Flórida, EUA
As praias de Volusia County, na costa leste da Flórida, muito provavelmente inspiraram o filme Tubarão (1975), de Steven Spielberg, dada a frequência com que seres humanos são atacados pelo temido peixe.



9. Kilauea Beach, Havaí, EUA
Um dos mais ativos vulcões do mundo, o Kilauea cospe sua fervilhante lava direto para as águas do mar, que, ali, superam os 43°C.



10. Playa Zipolite, México
A palavra zipolite, na língua indígena local, significa "praia dos mortos". O título vem bem a calhar: as ondas gigantescas e as fortes correntes ameaçam os banhistas durante todo o ano. Com um detalhe: ela é frequentada por naturistas.

ACABE COM SUAS DÚVIDAS. O Vale de Ossos Secos.



Ezequiel 37.1-10



-Introdução: Avivamento é voltar à vida. Por isso a visão da ressurreição dos ossos secos é uma ilustração de um verdadeiro avivamento. Toda vez que algo está morrendo em nós, precisamos de um avivamento para fazer reviver o que Deus nos dá. Deus é o dono da vida e somente Ele pode trazer o verdadeiro avivamento.

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Sempre que Deus quer trazer um avivamento.


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 Ele levanta um profeta (Amós 3.7), como Ezequiel que foi escolhido para ver e falar o que Deus lhe mostrava, profetizando a vida onde antes havia a morte. O grande avivalista João Wesley pedia a Deus ‘Senhor manda-nos o antigo avivamento sem seus defeitos; mas, se não for possível, manda-o de volta com todos os seus defeitos. Precisamos de um avivamento!’.
O que precisa reviver em sua vida?
Vamos refletir como profetizar o avivamento

1- O Vale do Profeta: v.1-3

A situação do lugar e dos ossos secos apresenta o diagnóstico da morte espiritual:
-SECURA: os ossos estavam sequíssimos, o que demonstra morte há muito tempo (v.2);
-SILÊNCIO: não havia vida ali, então tudo estava muito quieto;
-DUREZA: os ossos estavam muito endurecidos;
-INÉRCIA: nada se movia naquele lugar por causa da morte que imperava;
Estes sintomas de morte mostram a situação do vale onde estava o profeta. Se você está em meio à sequidão de pessoas frias emocionalmente, em meio à indiferença do silêncio, à dureza de corações que não se quebrantaram diante do Senhor e cercado da inércia porque nada acontece e as coisas não mudam, então você é um profeta no meio do vale de ossos secos.
Quando o Senhor perguntou a Ezequiel se os ossos poderiam reviver, o profeta disse sabiamente para Deus: “tu o sabes” (v.3). Como profetas, precisamos reconhecer que não sabemos de nada, mesmo que vejamos tudo errado.

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Qual é o seu vale de ossos secos?
Seja um profeta no seu vale!
ASSISTA:
2- O Profeta no Vale: v.4, 9 e 12
O profeta teve algumas atitudes importantes diante daquele vale:
-DEPENDÊNCIA: ser conduzido pelo Espírito (v.1)
-VISÃO: ver o que Deus mostra
-PERCEPÇÃO: ouvir a voz de Deus (v.3)
-PROFETIZAR: falar o que Deus manda (v.4, 9 e 12).
O profeta deve estar em total dependência de Deus e ser conduzido pelo Espírito em tudo o que faz, sabendo que a mão de Deus está sobre sua vida. Somente quem é profeta é que tem visão, porque quem está cego ou nas trevas não consegue ver. Então se você está vendo algo errado é porque você é alguém que tem visão de profeta.
Ezequiel recebeu três vezes a ordem de profetizar sobre aqueles ossos que representavam o povo de Israel. Muitas vezes Deus fala conosco e paramos por aí sendo que devemos continuar profetizando.
O que você tem visto?
Profetize o que Deus manda falar!
3- O poder da Profecia: v.7-10
Quando o profeta anunciava a palavra de Deus algumas coisas aconteciam:
-MOVIMENTO: o barulho dos ossos que se batiam ao se encontrar (v.7)
-FORÇA: nasciam tendões e ligamentos entre os ossos (v.6).
-REVESTIMENTO: nasceu carne e pele sobre os corpos levantados (v.8).
-VIDA: o Espírito de vida entrou nos corpos que foram ressuscitados (v.9).
Este processo mostra que o avivamento não acontece de uma vez. É preciso passar por cada uma destas etapas. Às vezes é doloroso quando as pessoas, ainda mortas, batem seus ossos umas nas outras. É preciso buscar consistência como ligamentos entre as pessoas. Também devemos ter paciência quando o povo ainda está na carne e sente na pele as vontades humanas. Mas quando o Espírito vem sobre seu povo, então se tornam um exército para Deus.
O que você tem profetizado?
Profetize e veja Deus operar!
Deus vai avivar você!


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-CONCLUSÃO:
Quando somos levados por Deus para o meio dos ‘vales de ossos secos’ nem sempre entendemos porque muitas vezes nós também estamos como estes ossos. Mas quando o Senhor nos levanta como profetas e nos faz ver e falar o que o Senhor quer então tudo se transforma pelo poder de Deus.

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Muitas vezes ficamos preocupados com os outros, sendo que primeiramente precisamos nos preocupar conosco mesmos, pedindo ao Senhor que nos avive e nos faça ser profetas no meio dos vales. Se você quer ser profeta, saiba que Deus te colocará no meio de ossos secos para te usar para trazer a vida.
Você tem visto ossos secos?
Deus vai levantar um exército vivo!

terça-feira, 29 de maio de 2018

A PLANTA QUE EVITA A RETENÇÃO DE LÍQUIDO, AJUDA A PERDER PESO E COMBATE VARIZES.



A natureza nos fornece muitas alternativas naturais para tratar uma série de problemas de saúde.
Por isso, é de grande importância conhecer as propriedades medicinais das frutas, raízes e plantas.
Além do benefício da cura, a medicina natural também evita efeitos colaterais que destroem o corpo e geralmente apresenta soluções mais econômicas.
Nesta matéria, falaremos do poder de uma planta que pode chegar até seis metros de altura e que tem um cheiro forte.
Nós estamos falando da arruda.
Dela, extraímos um óleo essencial maravilhoso para o organismo.
Embora nem todo mundo suporte o sabor da arruda, ela tem propriedades antibacterianas que combatem: dermatite, fungo, pé de atleta e coceira que geralmente sentimos no meio dos dedos.
Tudo isso sem mencionar que promove o rejuvenescimento da pele.
E tem mais!
A arruda possui propriedades sedativas, capazes de relaxar o corpo e a mente em momentos de estresse e ansiedade.
Seu chá é ótimo para:
- Combater prisão de ventre
- Tratar má digestão
- Acabar com cólicas
- Aliviar dores no estômago
- Reduzir dores na cabeça

- Diminuir inchaço na barriga
- Relaxar
- Tratar amenorreia
- Melhorar a circulação nas pernas, ajudando a combater varizes
- Evitar a retenção de líquidos e acelerar a liberação de gordura, o que o torna uma bebida ideal para perda de peso
Para preparar o chá é muito simples:
INGREDIENTES
 
1 colher (chá) de arruda seca

1 xícara de água
MODO DE PREPARO
Adicione a xícara de água a uma panela e leve ao fogo médio.
Quando a água começar a ferver, adicione a colher de arruda seca e deixe no fogo durante 3 minutos.
Passado este tempo, desligue o fogo e tampe a panela para que o chá descanse por 5 minutos.
Depois é só coar e beber.
Não é recomendado tomar mais de três xícaras do chá por dia.
Além disso, se você é gestante, não beba a infusão.
A arruda pode ser muito forte para o bebê.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.







segunda-feira, 28 de maio de 2018

OVNIs e parapolítica no filme “Wavelength”


OVNIs e parapolítica no filme “Wavelength”
autor Wilson Roberto Vieira Ferreira



Um prato cheio de mistérios, OVNIs, coincidências e conspirações. “Wavelength” (1983) de Mike Gray (documentarista e ativista político) e produzido por um advogado não menos ativista é um daqueles filmes estranhamente esquecidos por críticos e cinéfilos. No momento atual em que autoridades vêm a público cobrar dos governos que o fenômeno OVNI seja assumido oficialmente, “Wavelength” é relembrado como um filme supostamente baseado em um caso real ocorrido em Hunter Liggett, sul da Califórnia. Principalmente após declaração de um físico que trabalhava em laboratório de pesquisas do governo dos EUA e uma testemunha do incidente que se diz surpreendido com a precisão da narrativa do filme: “Quem fez esse filme estava lá ou conheceu alguém que esteve lá”.
O filme “Wavelength” é um prato cheio para os teóricos da conspiração especializados nas conexões entre OVNIs e governos, a chamada “parapolítica”. Tanto pelo conteúdo da narrativa do filme e, principalmente, pelos eventos e coincidências que cercaram a sua produção que pesquisadores como Christopher Knowles qualificam como “sincromísticos”.
Esse sci-fi independente e de baixo orçamento foi esquecido pelo público e até mesmo pelos cinéfilos ao longo dos anos. Relembrar desse obscuro filme e dos eventos em torno dele é oportuno, principalmente depois que duas autoridades que ocuparam posições-chave em governos manifestaram a necessidade de ser assumido oficialmente a existência dos OVNIs: o ex-ministro de defesa do Canadá, Paul Heyller (acusou os EUA de “acobertamento”), e o ex-presidente russo Dmitry Medvedev que falou sobre “arquivos secretos oficiais sobre o assunto” em um rede de TV daquele país.

E, principalmente, após Henry Deacon (ex-físico que trabalhava em pesquisas com Alta Energia no Lawrence Livermore Laboratory das Forças Armadas dos EUA e atualmente trabalhando em Divisões Espaciais da Motorola GEG e consultor em projetos da Marinha dos EUA) afirmar em uma entrevista que o filme “Wavelength” teria sido baseado em um incidente real de queda de OVNI e aprisionamento de tripulantes do aparelho em laboratórios subterrâneos em um lugar chamado Hunter Liggett na Califórnia: “muitas das testemunhas morreram no Vietnã e outras foram assassinadas. Talvez eu seja a única testemunha do que aconteceu. O resto da história é um sci-fi dos anos 80 chamado “Wavelength”. Eu nunca tinha ouvido falar nele até vê-lo anos depois no Arizona. O filme descreve o incidente de forma clara e exata, incluindo a utilização de uma base abandonada no Sul da Califórnia. Quem fez esse filme estava lá ou conheceu alguém que esteve lá” (“Henry Deacon – All Interviews”, Project Camelot).



Mike Gray, diretor e autor do roteiro do filme, nega isso. Mas coincidências significativas de eventos que cercaram a produção do filme e mesmo muitos estranhos detalhes de locação do filme apontam, se não para um diretor esquivo, pelo menos para o exemplo de um filme sincromístico. Em outras palavras, “Wavelength” seria um daqueles filmes que concretizam por meio de som e imagens o zeitgeist ou “formas-pensamento” de um determinado momento ou época.
O filme
“Wavelength” pode ser considerado um sombrio e raivoso filme feito em estilo semidocumentário. Na época os críticos associaram-no à onda de filmes sobre seres alienígenas como “Contatos Imediatos” e “ET”. Porém, esse filme não apresenta o mesmo espírito otimista de “irmandade galática” desses filmes, talvez um reflexo de toda utopia new age hippie dos anos 1970 nesses filmes de Spielberg.
David Carradine faz um músico pop chamado Bobby que tenta retomar a sua carreira. Ele vive ao lado das famosas colinas de Hollywood e próximo ao que parece ser uma base militar abandonada.



Em um bar conhece Iris (Cherie Currie), vão para a casa de Bobby e passam a noite juntos. No meio da noite Iris é despertada por “pensamentos”ou vozes na sua cabeça. Ela parece ter poderes extra-sensoriais que os conduzem à base militar abandonada e, depois, para os arredores onde encontram um respiradouro no meio do mato que os conduzirá a uma complexa rede de túneis e laboratórios militares sob as colinas de Hollywood. Lá estão confinados três ETs submetidos a bizarras e agressivas experiências pelos cientistas. Na verdade Iris estava ouvindo seus pedidos de socorro e sentia suas dores.
Os aliens têm o aspecto de três crianças humanas com as cabeças raspadas, talvez uma estratégia do diretor em um orçamento apertado. Eles precisam desesperadamente sair do subterrâneo, pois são seres que se alimentam da luz do Sol. Sem isso, eles começam a sugar a energia de quem estiver por perto, fazendo morrer alguns cientistas da base. Os militares interpretam isso como uma doença por “contaminação radiativa” dos seres e decidem fugir e selar todas as saídas. Na confusão Bobby e Iris conseguem libertar os seres e fogem a tempo antes do fechamento do complexo subterrâneo.
Começa daí a fuga dos protagonistas com as Forças Armadas dos EUA no encalço.
Eventos sincromísticos



O primeiro detalhe surpreendente do filme é que a “base” militar abandonada das primeiras sequências do filme é real. Não é bem uma base, mas um estúdio cinematográfico secreto chamado Lookout Mountain localizado nas colinas de Hollywood e que funcionou entre 1947 e 1969. Sob o comando da Força Aérea produziu filmes secretos, por exemplo, sobre as experiências nucleares pelo Departamento de Defesa e Comissão de Energia Atômica. Recentemente o estúdio foi colocado à venda por seis milhões de dólares.
O diretor Mike Gray afirmou em entrevistas que morava nas proximidades das colinas de Hollywood e próximo a Lookout Mountain, onde conheceu o ator David Carradine. Ele apenas juntou tudo isso e surgiu o argumento do roteiro.
Mike Gray foi escritor e ativista político, conhecido pelos seus documentários e trabalhos de não-ficção. Formado em Engenharia Aeronáutica trabalhou para a “Aviation Age” e mais tarde com publicidade em Chicago. Mas começou a produzir documentários com forte teor político como o filme sobre o assassinato do membro do movimento “Panteras Negras” Fred Hampton, em 1968.
Em Hollywood experimentou um momento altamente sincromístico: escreveu o roteiro do conspiratório filme “Síndrome da China” (1979) que descreve um grave acidente em uma usina nuclear em Los Angeles. Duas semanas depois do lançamento do filme, ocorreu o acidente real na usina de Three Mile Island que lhe faria alcançar a notoriedade.


Mais tarde, em 1981, produziu o documentário para TV “The Rocket Pilots” onde usou suas conexões com a indústria aeroespacial para fazer dispendiosas tomadas na Base Aérea de Edwards. Com esse forte foco foi um passo para a realização de “Wavelength”, mas Gray insiste que o filme nada teve a ver com o incidente real com OVNI.
Gray dirigiu e escreveu um filme sobre aliens sério, raivoso e politicamente carregado. Um filme independente financiado por Maurice Rosenfield, um advogado conhecido por ações judiciais classistas.
Por isso muitos acreditam que na verdade o tema ETs e laboratórios subterrâneos foi nada mais do que uma alegoria. Na verdade Gray tratou de forma indireta sobre o infame MKUltra Project (que permaneceu oficialmente ativo de 1953 a 1973, mas muitos afirmam que suas experiências permanecem atualmente em igrejas evangélicas e seitas místicas), projeto secreto do governos dos EUA que envolveu pesquisas sobre métodos para manipular estados mentais e alterar funções cerebrais mediante administração de LSD, hipnose, privação sensorial, tortura, isolamento, abusos verbais e sexuais etc.
Uma sequência significativa no filme (veja fotos acima) é quando Iris para em frente em uma das paredes do laboratório subterrâneo onde vemos pequenos quadros contendo frases com códigos de conduta a serem aplicados pelos soldados. Para os pesquisadores em parapolítica, são algumas ideias do MKUltra a ser incutidos em soldados com técnicas de lavagem cerebral. Isso explicaria o porquê dos baixos índices de tentativas de fuga por soldados norte-americanos capturados: estariam condicionados psicologicamente a resistirem a qualquer forma de interrogatório ou situações de privação psicológica.
No final fica a questão: como enquadrar o filme “Wavelength”? É um filme sobre parapolítica sobre OVNIs? Um caso sincromístico? Ou um simples filme feito por ativistas políticos querendo denunciar os abusos cometidos pelos projetos secretos do governo norte-americano?
O fato é que depois desse filme Mike Gray passou a interessar-se pelo tema: produziu uma temporada para a adaptação à TV do filme “Starman” (1984) de John Carpenter e foi convidado a dirigir a segunda temporada de “Star Trek: The Next Generation”.

O filme nunca foi lançado em DVD. Abaixo um VHS-rip. As legendas (em inglês) podem ser encontradas clicando aqui.
Ficha Técnica

Título: Wavelength

Diretor: Mike Gray

Roteiro: Mike Gray

Elenco: Robert Carradine, Cherie Currie, Keena Wynn

Produção: The Rosenfield Company, Wavelength Film Company

Distribuição: Embassy Home Entertainment (1984)

  • Ano: 1983

  • País: EUA