segunda-feira, 10 de novembro de 2014

TÚNEL ESCONDIDO há 1800 anos revela tesouro arqueológico em Teotihuacan, no México.


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Túnel escondido há 1800 anos revela tesouro arqueológico em Teotihuacan, no México.
Postado em novembro 10, 2014 por Mirabel Krause



O trabalho de escavação de uma equipe de arqueólogos mexicanos, do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), chegou a uma descoberta reveladora. Foram encontrados minerais, pedras preciosas e figuras talhadas na madeira, escondidos dentro de um túnel subterrâneo com mais de 100 metros de extensão, no complexo de Teotihuacan, no México, e que não era acessado há mais de 1800 anos. Como os objetos estavam no teto e nas paredes, os especialistas acreditam que os teotihuacanos queriam recriar o submundo.

O tesouro revelado é composto por mais de 50 mil peças arqueológicas. O local, assim como os objetos encontrados, datam aproximadamente do ano 250 d.C., e estes teriam servido tanto para empossar os membros da alta classe quanto para enterrá-los no momento de sua morte. Os especialistas acreditam que poderão encontrar restos mortais de algum governante até o final do ano que vem. “Já estamos nas câmaras. Retiramos sedimentos de 60 a 70 centímetros, mas falta ainda cavar um ou dois metros a mais, onde acreditamos encontrar algo muito importante”, afirmou o arqueólogo responsável pelo projeto, Sergio Gómez.

Declarada patrimônio da humanidade pelas Nações Unidas, a cidade pré-hispânica de Teotihuacan foi fundada há cerca de 2.500 anos e lá se encontram as famosas pirâmides do Sol e da Lua. Ela teve seu apogeu entre os anos 250 e 500 d.C., quando sua população chegou a 150 mil habitantes, erguendo-se como um dos maiores centros urbanos do planeta, depois de Constantinopla e Alexandria.

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domingo, 9 de novembro de 2014

Novidades! Esperança de custos renovação e solução para 20016!!!Test Drive: CARRO FEITO EM 3 D circula pelas ruas de Nova York.


Test drive: carro feito por impressora 3D circula pelas ruas de Nova York...
O Strati, carro feito a partir de peças fabricadas por uma impressora 3D, foi testado por jornalistas americanos, em Nova York. O veículo, que havia sido apresentado em setembro na mostra International Manufacturing Technology Show, foi guiado pelas ruas do Brooklyn e teve mais detalhes de sua construção revelados. O automóvel, que lembra o design do famoso buggy, poderá dar origem a uma nova alternativa para trocar de carro: a reciclagem.



Veículo poderá ser derretido e dar forma a novo carro

(Foto: Reprodução/Mashable)

O carro impresso em 3D tem sido apontado como um dos projetos mais promissores da indústria automobilística. Isso se deve pelo material utilizado na construção das peças. O plástico reforçado com fibra de carbono pode ser derretido e dar forma a um novo veículo. No futuro, será possível comprar uma van Strati e transformá-la em um automóvel esportivo, por exemplo.


Veículo impresso em 3D tem design que lembra buggy

(Foto: Reprodução/Mashable)
Apesar de ter a carcaça toda produzida por uma impressora 3D, outras partes foram herdadas de outro carro. O motor elétrico, a suspensão e caixa de câmbio são de um Twizy, compacto híbrido apresentado pela Renault em 2009. Outras peças como os bancos e o volante são criados pela Local Motors, fabricante do veículo.


Traseira do Strati, carro feito a partir de impressora 3D

(Foto: Reprodução/Mashable)
Até começar a ser vendido, o Strati ainda deverá passar por alguns testes. Uma questão que deve ser aprimorada é em relação à segurança. Apesar de o carro ser bastante sólido, o modelo apresentado em Nova York não tinha cinto de segurança, airbags ou janelas laterais.A velocidade do Strati não impressiona. O carro chega a cerca de 60 km/h com uma autonomia de bateria estimada em 3,5 horas. No futuro, pode ser uma opção para pequenos trajetos urbanos. Porém, haverá modelos com velocidade de fábrica limitada a até 25 km/h, o que permitirá um maior tempo de uso.
O desafio, de acordo com a Local Motors, é diminuir o tempo de fabricação. Atualmente, um Strati leva 44 horas para ser montado. A meta da empresa é chegar a 24 horas. O veículo deve começar a ser comercializado a partir de 2015, com o preço estimado em US$ 18 mil, o equivalente a R$ 40 mil em conversão direta. Ainda não há previsão para o automóvel ser lançado mercado brasileiro.

sábado, 8 de novembro de 2014

CHUVAS CORONAIS: Você sabia que é possível chover no Sol?


Chuvas Coronais: Você sabia que é possível chover no Sol?



Assim como na Terra, o Sol tem períodos de mau tempo, com ventos fortes e chuva intensa. Entretanto, ao contrário das tempestades encontradas em diversos lugares do mundo, a chuva no Sol é feita de gases eletricamente carregados, denominados plasmas, e caem com velocidades de 200.000 km/h. Elas são encontradas na atmosfera solar exterior, chamada de coroa, por isso, esse fenômeno recebe o nome de “chuvas coronais”.

Agora, uma equipe de físicos solares, liderados pelo Dr. Eamon Scullion, do Trinity College Dublin, tem tentado montar uma explicação para esse fenômeno intrigante, que tem aparência de “cascata” na atmosfera solar.

Descoberto há quase 40 anos, os físicos solares são agora capazes de estudar chuva coronal em grande detalhe graças a satélites precisos, como o Observatório Solar Dynamics da NASA (SDO) e observatórios terrestres, como o Swedish 1-m Solar Telescope (SST).

Os cientistas podem ver regularmente as mudanças maciças no “clima” do Sol, mas, apesar de décadas de pesquisa, eles foram incapazes de compreender a física da chuva coronal.



O fato é que o processo pelo qual a chuva acontece em um ambiente tão quente como o Sol é surpreendentemente similar ao ciclo terrestre. Se as condições da atmosfera são ideais, há a formação de nuvens de calor e o plasma denso pode naturalmente resfriar e condensar. Eventualmente, ele cairá de volta na superfície do Sol, só que em forma de chuva coronal.

Em outro paralelo com o clima terrestre, o material que compõe as nuvens de chuva atinge a coroa solar por meio de um processo de evaporação rápida. Entretanto, nesse caso, a evaporação é causada por erupções solares, as explosões mais poderosas do sistema solar, que é o que provavelmente mantém o calor intenso nessa atmosfera exterior do Sol.



As tempestades de chuva torrencial, impulsionadas pelas erupções, podem desempenhar um papel importante no controle da massa da atmosfera e agem como uma espécie de termostato “em escala solar” na regulação da temperatura da coroa.

As origens do aquecimento coronal continuam sendo um dos maiores questionamentos sem resposta da física solar. Dr. Scullion e sua equipe têm desenvolvido agora uma nova visão sobre as formas de chuva coronais. Juntamente com colaboradores no Trinity College de Dublin e da Universidade de Oslo, na Noruega, eles sugerem um modelo de “resfriamento catastrófico”, onde uma queda excepcionalmente rápida na temperatura poderia fazer com que o material na coroa mudasse repentinamente de gás rarefeito para chuva.



A equipe usou imagens do Telescópio Solar Sueco com base em La Palma, nas Ilhas Canárias. Este telescópio é capaz de produzir algumas das imagens mais nítidas que temos disponíveis do Sol. Em junho de 2012, eles observaram uma gigante “cascata” de material solar caindo da atmosfera externa do Sol e uma mancha escura em sua superfície.
Jornal Ciência!

NUVEM SURPREENDE A TODOS NA AUSTRÁLIA!


Nuvem surpreendente flagrada na Austrália.



Essa nuvem espetacular pode parecer perfeita demais para ser real, mas essas imagens não são falsas. Elas foram tiradas na segunda-feira, 3 novembro, em Victoria, Austrália, por expectadores da ABC News. As fotos mostram a formação rara de nuvens chamada de buraco fallstreak, ou uma nuvem de perfuração.



Estas são grandes lacunas que podem aparecer em certos tipos de cumulus cloud quando as gotas de água congelam rapidamente. Em seguida, os cristais de gelo resultantes continuam a crescer e quando se tornam grandes o suficiente, eles começam a cair, deixando para trás um buraco em expansão. O arco-íris no meio é o resultado da refração da luz nos cristais de gelo.



Confira outras fotos impressionantes do fenômeno:







COMPARANDO NOSSO CÉREBRO com outras espécies...Imperdível.



Humano (esquerda) e o de um golfinho (direita).



Comparando nosso cérebro com outras espécies
A imagem que abre este artigo mostra a comparação entre um cérebro humano (esquerda) e o de um golfinho (direita). Além de o cérebro humano parecer de plástico, podemos acrescentar algumas curiosidades a mais sobre a comparação: esses dois hemisférios tão bem diferenciados do golfinho são desativados alternativamente para permitir que ele descanse e durma “apagando” a metade de seu cérebro a cada vez.

Mas talvez o que esteja deixando você com a pulga atrás da orelha neste momento seja a diferença de tamanho, como pode o cérebro do golfinho ser maior, se nós somos -em teoria- mais “espertos” e inteligentes? Isso é o que vamos explicar neste post.

O cérebro humano médio tem umas 1.400 gramas, ainda que haja exceções: o recorde de peso é ostentado pelo cérebro de um cadáver extraído em 1992 pelo doutor Mabdybur, patologista da Universidade de Cincinnati: tinha 2,3 quilos, um verdadeiro cabeção. O recorde de leveza em um cérebro normal e saudável foi o de Daniel Lyon: 680 gramas. A depressão, também, pode influenciar no peso do cérebro. Mas isto não é o relevante nz hora de calcular a capacidade intelectual: o tamanho do cérebro tem uma importância relativa, e o importante é sua fiação e a densidade de neurônios. De fato, o registro fóssil assinala-nos que nosso cérebro tem experimentado um decréscimo de tamanho durante os últimos 15.000 anos.



O que se leva em conta na biologia para calcular a possível inteligência de uma espécie animal é o denominado quociente de encefalização ou capacidade encefálica, que é algo como a razão entre o tamanho real do cérebro e a massa corporal. Uma baleia azul, por exemplo, tem um cérebro de 7 quilos, o maior da Terra seguido do cérebro do elefante indiano de 6 kg, mas nenhum dos dois animais tem um quociente de encefalização maior do que a dos humanos, devido a seu tamanho. Em animais de peso similar, um golfinho e um gorila, por exemplo, podemos ver também diferenças: o cetáceo tem um cérebro de uns 1.200 gramas enquanto o do gorila ronda o meio quilo.

Seria esta a característica mais importante para conhecer a inteligência de uma espécie? Não, há que lhe somar mais variáveis à equação, como a quantidade de neurônios e a extensão do chamado neocórtex, que são as áreas que constituem a “capa” neural que recobre os lóbulos pré-frontais e, em especial, os lóbulos frontais dos mamíferos. Aí, e na presença de determinados neurônios -de von Economo e piramidais, por exemplo- reside talvez a diferença de nossa capacidade de processamento. A extensão destas camadas de neurônios é o evento evolutivo mais importante do cérebro dos mamíferos e o que lhes deu muitas vantagens por todo o planeta. Nesta imagem vemos uma comparação entre espécies:




Voltando à comparação inicial, entre humano e golfinho, repetimos o que dizíamos no princípio: não é tão importante o tamanho quanto a densidade de neurônios. Na lista wikipédica dos animais por número de neurônios você vai encontrar a explicação. Se contabilizamos o número de neurônios do córtex de um golfinho nariz de garrafa e um chimpanzé, descobriremos que são bem similares: em torno de 6 bilhões cada um, enquanto nós humanos estamos mais perto dos 20 bilhões.

Compreender como aconteceu a evolução para esse encéfalo tão denso e proporcionalmente grande dos humanos é uma tarefa fascinante na qual os cientistas seguem enroscados. A principal incógnita é como conseguimos desenvolver um órgão tão caro energeticamente. Só para que tenham uma ideia, nos adultos, o cérebro consome 20% da energia em comparação com 13% dos chimpanzés ou 8,5% dos ratos. Alguns estudos recentes apontam que em algumas espécies acontece um fato que não esperavam: a surpresa não foi tanto pelo cérebro ter crescido, mas sim, pelo corpo ter encolhido.

No último trabalho publicado nesta semana na revista Plos Biology sobre este tema compararam as impressões “metabólicas” dos tecidos humanos e os de outros animais e descobriram grandes diferenças. Não só nosso cérebro consome mais, mas nossos músculos são mais débeis e consomem menos que os dos chimpanzés, por exemplo.

Que significa isto? No fundo a evolução de nosso cérebro foi uma espécie de corrida entre um cérebro que consumia cada vez mais recursos e um corpo que precisava encontrar fontes de calorias. Mas outros cientistas apontam que nossos músculos mudaram porque se adaptaram a uma atividade nova: andar e correr longas distâncias, e isso lhes permitia obter mais calorias para um cérebro cada vez mais exigente. Há de somar um importante aspecto que veio mais tarde, que é a capacidade para cozinhar e a obter mais energia comendo menos horas ao dia, para que tenhamos quase todos os elementos.