quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Por que as baleias encalham? E por que é tão difícil salvar e se livrar delas?


Por que as baleias encalham? E por que é tão difícil salvar e se livrar delas?



Notícias de baleias encalhadas em praias são razoavelmente frequentes. E, seja onde for, elas causam comoção e acabam envolvendo até mesmo a população local, que ajuda a manter as baleias bem hidratadas e a minimizar ao máximo possível os efeitos da situação.

Por que as baleias encalham?

Existem diversas razões para que uma baleia chegue a regiões tão rasas de uma praia que não consiga mais voltar para o mar, tanto naturais quanto ambientais — dificuldades para dar a luz, infecções, fraqueza devido à velhice, tempestades ou até mesmo o fato de estarem sendo caçadas por baleeiros perto demais da costa.
Outra causa para o encalhamento de baleias é o fato de que elas costumam seguir suas presas. Portanto, cardumes de peixes ou grupos de lulas podem acabar se refugiando em águas mais rasas como modo de escapar de seus predadores.

Outro ponto a ser levado em consideração é que as espécies que mais encalham, de acordo com um artigo da Deafwhale Society, se alimentam de espécies que vivem em uma das profundidades mais sensíveis a terremotos.

Baleias encalhadas na Nova Zelândia

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Esses sismos alteram a pressão da área e podem causar mudanças em estruturas internas da cabeça da baleia, o que afeta o seu sistema de sonar. Além de dores intensas, causadas por uma espécie de sinusite, o animal perde a capacidade de mergulhar para se alimentar e acaba sendo guiado pelas correntes de superfície do oceano. Muitos acabam, então, encalhando em bancos de areia.

Como se não bastasse, também existem indícios de que a presença de sonares para fins militares, por exemplo, podem levar as baleias a encalharem.

Riscos dificultam salvamento

Apesar de terem pulmões, as baleias são animais aquáticos e precisam da água para sobreviver. Logo, essa é a causa mais evidente para o risco de vida que esses mamíferos correm. Porém, estar longe de seu habitat natural causa efeitos bastantes desagradáveis nas baleias e, apesar de não poderem ser vistos a olho nu, acabam compondo uma verdadeira sessão de tortura para esses cetáceos.

Para começar, o corpo das baleias perde o controle de temperatura e umidade, e o calor da praia começa a desidratá-las rapidamente. É por isso que, em reportagens de encalhamento de baleias, sempre há alguém molhando-a constantemente. E, sempre que possível, é importante arrastá-la o quanto antes de volta para o mar.

Além disso, a massa corporal da baleia é apoiada pela água enquanto ela nada. Quando o animal está em uma região mais rasa, ele acaba sendo comprimido pelo próprio peso. E a pior parte é o fato de que os pulmões da baleia também acabam comprimidos, dificultando a respiração e sufocando o animal.


Fora de seu habitat natural, baleias sofrem com o próprio

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Como se livrar de uma carcaça de baleia?
Por mais que as autoridades e a população tentem, não é fácil salvar uma baleia encalhada. Com tanta complicação por estar fora da água, não são raras as mortes dos cetáceos. E depois que isso acontece, chega a hora de enfrentar um problema muito grande: como se livrar da carcaça de um animal de, digamos, 8 toneladas?

Em entrevista para o Los Angeles Times, os cientistas Joseph R. Geraci e Valerie J. Lounsbury declaram que o melhor a fazer seria simplesmente “virar as costas e ir embora”, deixando a natureza tomar conta do problema. Porém, isso não é possível em cidades costeiras.

Quando um pequeno rato ou gato morre atropelado, o corpo em decomposição já exala odores capazes de provocar vômito em muita gente. Imagine, então, do que é possível uma baleia com muitos metros e milhares de quilos.
Devolver o corpo do animal para o mar não é uma boa escolha, já que a maré tende a retorná-lo para a areia da praia. Muitos também cogitam a possibilidade de afundar o cadáver com âncoras. Mas o problema é que a baleia morta flutua muito bem e seriam necessárias inúmeras âncoras para afundar 30 ou 40 toneladas de matéria orgânica.

Nada de explodir baleias
E tem a pior de todas as opções: explodir a baleia morta. Essa foi a medida adotada em 1970, em uma praia de Florence, Oregon, nos Estados Unidos. O resultado da explosão foi catastrófico, com pedaços do corpo da baleia se espalhando por um raio de até 240 metros.

Para explodir o animal, de 14 metros, foi usada meia tonelada de dinamite. Estacionamentos, prédios e até carros foram atingidos pelos pedaços de baleia. O prejuízo foi grande e apenas parte da carcaça desapareceu: o restante continuou na praia. Para piorar a situação, os pássaros que ajudavam a comer a carcaça se assustaram com a explosão e desapareceram do local.

O incidente ficou famoso e ainda hoje serve de lição sobre o que não se deve fazer no caso de um cadáver de baleia aparecer em praias.

Métodos menos piores

Em áreas remotas, cadáveres de baleias podem ser cremados. Em 1979, por exemplo, 41 baleias encalharam em Oregon e, para não repetir o fiasco de antes, os cientistas resolveram queimar e enterrar os corpos depois de estudá-los. O fogo durou dois dias e, felizmente, não haviam vizinhos por perto para reclamar do odor.

Toda vez que um desses animais aparece morto, ele gera uma crise. No mês passado, o corpo de uma baleia azul de 70 toneladas foi encontrado na Califórnia. As autoridades cortaram e enterraram as partes do animal a uma profundidade de quase 5 metros e, mesmo assim, algumas acabaram sendo desenterradas e devoradas por aves.

Como se pode ver, ainda não existe uma solução realmente eficaz de resolver esse problema. Porém, apesar de não serem perfeitos, esses ainda são métodos melhores do que usar meia tonelada de dinamites para resolver o problema.

Ilha francesa está sendo vendida por R$ 27 milhões...


Ilha francesa está sendo vendida por R$ 27 milhões




Não sabe o que fazer com o seu dinheiro? Está cansado de investir em imóveis, ações e joias? Pois então aqui vai uma dica para você sair dessa monotonia sem fim: uma ilha francesa está à venda por R$ 27 milhões. E aí, o que você acharia desse investimento?
A ilha mede sete hectares, tem duas casas e é banhada por duas praias. O preço já inclui a manutenção dos imóveis e até um barco, para que você possa se deslocar sem maiores problemas. A privacidade é garantida, caso seja essa a sua maior vontade.
A vizinhança conta com outras inúmeras ilhas nas proximidades do Golfo de Morbihan, cenário belíssimo, digno de cartão postal. Como se não bastasse, a ilha é banhada por águas esverdeadas, ambiente que já foi usado pelos antigos proprietários para o cultivo de pérolas. A propriedade passou por uma reforma recente, há dois anos, mas o padrão tradicional foi mantido, embora conte agora com características de decoração modernas.
Imóveis



Fonte da imagem: Reprodução/FueradeSerie

Com três quartos, quatro banheiros, cozinha e sala de estar com lareira, uma das construções conta ainda com uma adega. A casa é distribuída em 160 m² de área útil, sendo rodeada por belos e vastos jardins. Mais à frente, a segunda casa, com 33 metros de comprimento, oferece um ambiente bem aconchegante aos hóspedes que você quiser receber no futuro, já que tem dois andares, três quartos, cozinha e sala.

Se você for religioso, poderá usufruir também de uma capela de pedra, feita em homenagem a São José, e que agora é também um excelente espaço para se produzir música. E aí, o que você acha desse investimento?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Pesquisadores encontram um parafuso de 300 milhões de anos...


Pesquisadores encontram um parafuso de 300 milhões de anos.




Em 1996, um grupo de pesquisadores russos partiu em direção à região de Kaluga à procura de vestígios de um meteorito que havia caído naquela região. A intenção da equipe era levantar materiais para pesquisar assuntos relacionados à Ufologia.
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Foi então que alguns pesquisadores encontraram uma rocha antiga com um parafuso fossilizado. O mais curioso é que foram feitas avaliações para identificar a idade do material e, ao que tudo indica, o parafuso tem mais de 300 milhões de anos.
Imagem relacionada

O parafuso mede aproximadamente dois centímetros de comprimento e, após ser analisado cuidadosamente, cientistas afirmam que o material é da mesma época em que os répteis surgiram em nosso planeta. Explorando ainda mais a pedra superantiga, os pesquisadores descobriram que há outro parafuso grudado a ela.
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A pergunta mais óbvia é: como um objeto como esses, de funcionalidade tecnológica, pode ser tão velho? Infelizmente, essa dúvida ainda não pode ser sanada, pois as pesquisas com a rocha e os parafusos ainda não terminaram. E aí, o que você achou dessa história? Será mesmo que o parafuso é assim tão antigo? Como isso seria possível?

Pesquisadores australianos descobriram o sítio arqueológico de 1.200 anos no Camboja


Pesquisadores australianos descobriram o sítio arqueológico de 1.200 anos no Camboja




De acordo com o site The Age, um grupo de arqueólogos da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriu a localização de uma antiga cidade perdida de mais de mil anos oculta nas florestas do Camboja. O local, conhecido como “Mahendraparvata”, foi encontrado na região de Siem Riep, mesma área onde o famoso complexo de Angkor Wat se encontra construído.


Buda camuflado
Fonte da imagem: Reprodução/The Age

A cidade perdida pré-data o complexo de Angkor Wat em 350 anos, e foi descoberta no topo de uma montanha chamada Phnom Kulen. Para localizar o sítio, os arqueólogos contaram com a ajuda de um antigo soldado do Khmer Vermelho e de um tipo de tecnologia de sensoriamento remoto conhecido como LIDAR, baseado no sobrevoo de aeronaves que emitem pulsos de laser para gerar mapas detalhados de determinado terreno.
Laser e arqueologia
Segundo a publicação, as informações obtidas a partir dos sobrevoos revelaram a existência de dois templos e de uma caverna com paredes repletas de inscrições. Depois, durante expedições ao local, os arqueólogos encontraram evidências de antigas vias e canais, além de diversos outros templos.


Fonte da imagem: Reprodução/The Age
A equipe — liderada por Damian Evans — ainda identificou, a partir do mapeamento realizado através do LIDAR, diversos montes espalhados pela região da cidade perdida, os quais os arqueólogos acreditam ser antigas sepulturas. Não é a primeira vez que essa tecnologia de sensoriamento remoto é utilizada por arqueólogos, já que recentemente as ruínas da lendária “Ciudad Blanca” também foram descobertas com a ajuda do LIDAR em Honduras.


Fonte da imagem: Reprodução/The Age
Apesar de o mapeamento ter resultado em uma imensa ajuda na hora de identificar a localização exata das ruínas de Mahendraparvata, os arqueólogos ainda têm muito trabalho a fazer. Conforme explicaram, apenas uma parcela da cidade perdida foi revelada pelo LIDAR, e o tamanho real do antigo sítio continua sendo um mistério.

Agência espacial norte-americana convida o mundo inteiro para vigiar os céus.


Agência espacial norte-americana convida o mundo inteiro para vigiar os céus



Em uma nota divulgada em seu site, a NASA anunciou o lançamento de um novo programa espacial chamado “Grand Challenge” (ou Grande Desafio, em tradução livre), focado em detectar rochas espaciais que possam oferecer algum risco para a Terra. O projeto foi apresentado durante uma convenção em Washington e consiste em um grande esforço no sentido de criar estratégias para proteger o nosso planeta contra o impacto desses objetos.
Segundo informou, a agência espacial já trabalha em um projeto que visa localizar asteroides, alterar suas rotas e enviar astronautas para estudar esses objetos. Sendo assim, o Grande Desafio é uma espécie de “complemento” a essa missão exploratória, cujo objetivo não é só detectar asteroides, mas também entendê-los o suficiente para saber o que fazer no caso de potencial risco de colisão.

Para isso, a NASA contará com o apoio de equipes multidisciplinares e uma variedade de associações, envolvendo outras agências espaciais, parceiros internacionais, centros de pesquisa e membros da iniciativa privada. Mas, além disso, a agência também deseja envolver a comunidade no projeto, solicitando que astrônomos amadores mantenham seus vigilantes telescópios voltados para o céu.