quarta-feira, 7 de maio de 2014

Amor entre morcegos. INTERESSANTE.


Amor entre morcegos.


No amor, o morcego é um animal terno, carinhoso, que esquece completamente o seu temperamento de lutador ( o morcego é um "guerreiro" por excelência), para se dedicar à fêmea que acedeu em segui-lo.

O casal isola-se e, no sossego de um tronco de árvore, numa reentrância de um telhado, ou nos sítios esconsos de um celeiro, cumprem o acto do amor com uma ternura feita de poesia.
Ele, depois de satisfeitos os quesitos que a natureza ordena, parte, feliz, e a fêmea fica , a saborear o amor vivido e à espera do rebento que os continuará. Depois de ter este filho, ela jamais voltará a amar. O seu amor foi todo consumido nesta primeira e única união que terá durante toda a sua vida.





MORCEGOS VAMPIROS.Tão mal vistos e causam tanta repugnância.


Morcegos vampiros

Poucos animais são tão mal vistos e causam tanta repugnância quanto estas interessantes e mal compreendidas criaturas voadoras, que desenvolveram o peculiar hábito de se alimentar de sangue. Na verdade, das cerca de 1.100 espécies de morcegos conhecidas em todo o planeta, apenas três são de morcegos vampiros.



E apenas uma (a mais comum - Desmodeus rotundus) preda exclusivamente mamíferos. As outras duas – Diaemus youngi e Diphylla ecaudata – alimentam-se de diversos vertebrados, preferencialmente aves.

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Os morcegos vampiros sempre estiveram restritos às Américas e até hoje nenhum fóssil de espécies desse tipo foi encontrado em outro continente.

Essa constatação sempre gera surpresa, já que grande parte da população tende a associar os morcegos vampiros às lendas sobre ‘mortos-vivos’ que mordem o pescoço das pessoas para beber o seu sangue (como na história do conde Drácula, da região da Transilvânia, na actual Roménia) e a outros mitos europeus.
A lenda do Conde Drácula foi muito popular na idade média, fruto das histórias contadas pelos monges à volta da lareira para os ajudar a passar as longas noites frias. Embora durante alguns séculos esta história tenha sido quase esquecida, o romance escrito por Bram Stoker, em 1897, fez reviver esta figura lendária com tal êxito que actualmente é a obra de ficção que mais apareceu no cinema, na realidade em mais de uma centena de filmes, até à mais recente interpretação de Gary Oldman dirigido por Francis Ford Coppolla. Existe uma clara relação histórica entre o Drácula e a Transilvânia. Vlad Drácula nasceu em 1431, na povoação de Sigihisoara, tendo governado o Sul da Roménia até à sua morte com a idade de 45 anos, de uma forma tão sanguinária e brutal, que lhe valeu a imortalidade. 
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O nome Drácula tem origem na ordem de Dragão atribuída a seu pai, que embora sendo também um dos nomes em romeno para Satanás não era considerada uma ordem maligna. No entanto, hábitos como o empalamento de pessoas, aliadas a outras práticas pouco ortodoxas desenvolvidas ao longo de toda uma vida, valeram-lhe ser considerado como o filho do Diabo.
Desmodus rotundus é a espécie mais comum de morcego vampiro. Em função do seu hábito alimentar peculiar, talvez seja uma das espécies de morcegos mais bem estudadas de todo o mundo. Já as outras duas espécies são mais raras e, por isso, as suas características são bem menos conhecidas.



O morcego-vampiro-comum tem cerca de 35 cm de envergadura (distância entre as pontas das asas abertas), pesa entre 25 e 40 gramas e pode ser considerado de médio porte, comparado às cerca de 150 outras espécies desses animais que ocorrem no Brasil. A pelagem desse morcego é bastante macia, em geral de coloração cinza brilhante, mas pode apresentar também tons avermelhados, dourados ou mesmo alaranjados.

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Os morcegos vampiros só se alimentam de sangue e não conseguem sobreviver mais de três dias sem ele. O sangue é um tipo de alimento que exige características específicas para seu consumo e, por isso, o morcego vampiro tem várias adaptações nesse sentido. A sua dentição, por exemplo, é bem diferente da de um frugívoro: os seus dentes incisivos são maiores, em formato de estilete, mais afiados e projectados para a frente. Isso permite que o animal retire pequenos pedaços de pele e tecido das presas, para obter seu alimento.

Nas crenças dos povos eslavos do Sul, há relatos de que os cadáveres exumados por suspeita de vampirismo apresentavam com frequência erecções. Pensava-se que os vampiros tinham uma apetência sexual imensa e que, frequentemente, eram trazidos de volta unicamente pelo desejo sexual. Por vezes os vampiros voltavam a uma mulher pela qual haviam estado apaixonados, mas cujo amor nunca fora consumado; esta era então convidada a juntar-se a ele no túmulo, a fim de gozar o prazer para toda a eternidade.


UMA VIAGEM..JARDINS E FLORESTAS DO MAR, LINDAS FOTOS.


Florestas do mar (I))

Enquanto em terra firme, predominam os bosques e as florestas vegetais, no fundo dos mares existe outro tipo de arvoredo, formado por animais. 

Jardim de coral

As engenhosas adaptações destes organismos submersos levam a que eles sejam supreendentemente parecidos com plantas. Alameda de gorgónias.

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Uma característica dos animais que constroem os bosques marinhos é a utilizada pelas gorgónias-leque das ilhas da Baía, nas Honduras: vivem agarradas ao substrato, como as árvores, mas, como não têm raízes, captam o alimento que flutua em suspensão.



Para o interceptarem, colocam~se em posição perpendicular ao principal fluxo da corrente.

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Jardins de coral.Os arquitetos dos recifes de coral, a principal floresta animal, criam esqueletos calcários com o auxílio das algas minúsculas que habitam no seu interior. 

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Os corais adquirem formas diferentes consoante a sua fisiologia e as condições ambientais; há exemplares duros, moles, ramificados...

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 Com a passagem do tempo, as estruturas formam barreiras, atóis, plataformas ou extensões ao longo da costa, autênticos jardins do mar.
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OS 10 ANOS DA SIMPÁTICA "Dolly"...Deixou saudades.


Os dez anos da Dolly

Parece que foi ontem que a imagem da ovelhinha clonada invadiu a nossa vida, dando origem a uma vaga de esperanças e de temores.

Hoje, os avanços na clonagem colidem com limitações éticas.
Grande festa de anos é o que teriam organizado em honra de Dolly pelo seu décimo aniversário, se não tivesse morrido em 2003.
Agora seria uma avozinha e poderia contemplar com nostalgia uma foto tirada em Edimburgo, no dia em que celebrou um ano de vida.
Desde então, aconteceram muitas coisas por sua culpa.
A olho nu, não havia nada de invulgar na ovelha de raça "Finn Dorset" que nasceu no Instituto Roslin de edimburgo, em 5 de julho de 1996.
Porém o cordeirinho fêmea em breve se transformou na ovelha mais célebre do mundo. O que havia de especial no ovino era o modo como fora concebido. Pela primeira vez, um mamífero tinha sido clonado com êxito a partir de uma célula adulta. Dado que a célula em questão provinha de uma glândula mamária, baptizaram a cria com o nome de Dolly, numa alusão à cantora country Dolly Parton, generosamente dotada nesse aspecto.

O anúncio do nascimento desencadeou reacções opostas.
"Trata-se de um monstro ou de um milagre?", interrogava, em título, o jornal britânico Daily Mail.



Alguns cientistas mostraram-se entusiasmados com as implicações da experiência no tratamento de doenças degenerativas ou cancerosas, enquanto outros exprimiam o receio de que a nova tecnologia pudesse ser explorada para fins perversos como a clonagem de ditadores.

A ilustre ovelha morreu aos seis anos, no dia 14 de Fevereiro de 2003. A morte foi considerada prematura pois uma ovelha normal costuma viver entre dez a doze anos. A autópsia veio confirmar que a causa fora um adenocarcinoma pulmonar ovino, um tipo de cancro bastante comum nas ovelhas.


Os restos foram embalsamados e estão agora expostos no Royal Museum de Edimburgo.
O nascimento de Dolly abriu uma caixa de Pandora.
Dolly desencadeou o debate sobre a clonagem e a utilização de embriões clonados para extrair células estaminais (stem cells), as supercélulas que foram de imediato apresentadas como única esperança para tratar muitas das doenças que ainda são incuráveis.
O que ficou, passada uma década, da tempestade mediática e científica causada pela cordeirinha?
As esperanças continuam de pé, ou desvaneceram-se por completo?



CARNE PARA LABORATÓRIO, REALIDADE?


Carne para laboratório?


Todos os anos, sacrificam-se milhões de animais em nome da Ciência, para o estudo de doenças, desenvolvimento de tratamentos e investigação em geral.


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 O ser humano sempre procurou cura para as suas doenças. Os conhecimentos dos primeiros "médicos" provinham da observação do Homem e, também, dos animais. No século XIX, a utilização de cobaias cresceu tanto que há quem seja de opinião que foi responsável pelo rápido desenvolvimento da Ciência. Com efeito, basta olhar para a lista dos prémios Nobel de medicina para verificar que os animais desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento científico. Desde 1901 até agora, 70 dos 103 galardoados realizaram pesquisas com recurso a animais.

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 Qualquer espécie servia para as experiências em laboratório: os primatas foram utilizados para desenvolver diferentes tratamentos de quimioterapia contra o cancro, os cães para isolar a insulina. A clonagem foi feita com uma ovelha adulta, Dolly, e outra ovelha foi também essencial para Pasteur descobrir que as doenças infecciosas tinham origem nos germes. Outras espécies mais invulgares, como os armadilhos ou o peixe-zebra, também vieram em auxílio da espécie humana e das suas investigações. Imagine que o seu corpo está a ser usado com fins científicos... consigo ainda lá dentro. É exactamente isto que acontece aos milhões de animais que são anualmente usados na cruel, dispendiosa e enganadora indústria da experimentação animal. 

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Uma indústria onde a contagem de vítimas é assustadora: um animal morre a cada 3 segundos num laboratório europeu, a cada 2 segundos num laboratório japonês, e a cada segundo num laboratório norte-americano. Só no Reino Unido, quase 3 milhões de animais são mortos anualmente em laboratórios. Actualmente, cerca de 10.000 primatas são torturados em laboratórios europeus todos os anos. Não conseguiremos inventar métodos alternativos?