quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Conheça profundamente a Metáfora bíblica “Cedro do Líbano” .


Análise bíblica e contextual do “Cedro do Líbano” no Salmo 92: entenda a metáfora
Botânica Bíblica

FONTE: GUIAME, CRIS BELONIATUALIZADO: SEGUNDA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2021 13:08


Cedro do Líbano. (Foto: Canva)

“Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano.” (Salmos 92.12)
O texto em questão faz um paralelismo entre o justo e o cedro do Líbano. Já vimos que o justo é aquele que foi “justificado” por Deus. Só para relembrar, no livro de Romanos 3.24, diz que “fomos justificados gratuitamente por sua graça” e “por meio da redenção que há em Jesus Cristo”.
A justificação não é algo que o ser humano consegue sozinho. Nós precisamos de um justificador.
Vamos ao contexto

Nosso foco, que é o cedro do Líbano. Já sabemos que árvores são pessoas, dentro do contexto que estamos estudando. Agora vamos compreender o significado de crescer como o cedro do Líbano.
Mas, antes vamos estudar algumas de suas características. Essa árvore foi muito citada no Antigo Testamento. No livro de Isaías, por exemplo, foi usada como símbolo de orgulho:
“O Senhor dos Exércitos tem um dia reservado para todos os orgulhosos e altivos, para tudo o que é exaltado para que eles sejam humilhados; para todos os cedros do Líbano, altos e altivos, e todos os carvalhos de Basã.” (Isaías 2.12-13).
A altura do cedro representa a posição elevada de uma pessoa perante a sociedade. A altivez é o seu comportamento por causa dessa posição. Orgulho, arrogância, soberba. Ausência de humildade.
Esse orgulho foi estampado como emblema nacional na bandeira do Líbano, em 1943, como símbolo de “força e eternidade” daquela nação.

Bandeira do Líbano com cedro estampado. (Foto: Canva)

No livro de Salmos, o cedro do Líbano é o símbolo do crescimento dos justos. E dentro desse contexto, significa também: nobreza, beleza, resistência e longevidade.

Nobreza e beleza
O cedro é uma árvore majestosa que cresce nas alturas, nas montanhas da Turquia e do Líbano. Sua madeira é considerada nobre por não se deteriorar facilmente, além de ter uma bela cor avermelhada e um perfume agradável.
Nos tempos bíblicos, os reis encomendavam o cedro para suas construções civis e religiosas. O Templo de Salomão e os palácios de Davi foram construídos com o cedro do Líbano.
“O interior do templo era de cedro, com figuras entalhadas de frutos e flores abertas. Tudo era de cedro; não se via pedra alguma.” (1 Reis 6.18)
Quando os justos começam a crescer, inevitavelmente, eles apresentam uma beleza diferente e majestosa que vem de Deus. Mas eles permanecem humildes, porque esse crescimento e essa beleza vêm do Criador e para um propósito específico.

Crescimento e Resistência
Não tem como falar de crescimento sem compreender o real significado da raiz. O cedro tem raízes profundas e esse é um dos motivos da sua resistência. Seu sistema radicular é pivotante ou axial, ou seja, tem o tipo de raiz que se alonga em profundidade porque possui um eixo principal que sustenta a árvore, no sentido de possibilitar sua firmeza ou sua fixação 
ao solo.


Tipos de raízes. (Imagem: Pinterest)

A raiz cresce até 1 metro e meio de profundidade nos 3 primeiros anos de vida, enquanto o broto tem apenas 5 cm. Espiritualmente, isso indica que uma pessoa pode estar crescendo na fé e firmando suas raízes em Deus, mesmo que ninguém perceba isso.

O cedro só começa a crescer a partir do quarto ano de idade e pode chegar até 50 metros e a circunferência do caule pode chegar até 14 metros, em média. Seu crescimento é lento, porém constante, por volta de 20 cm por ano.

Derrubando mitos
Aquela história de que a raiz percorre quilômetros até encontrar água em lençóis freáticos é um mito. Segundo o biólogo paranaense Rafael Marques, da Sociedade Criacionista Brasileira, as raízes podem crescer até alcançar uma profundidade semelhante à altura da árvore, com raras exceções
Para se ter uma ideia da impossibilidade de uma raiz se aprofundar por quilômetros, temos como exemplo a “maior raiz do mundo” que mede 120 metros — pelo menos da que se tem notícia. Clique aqui para assistir o vídeo.
Essa raiz é de uma figueira que cresceu nas cavernas Echo, num pequeno bosque de figueiras da África do Sul. Sua raiz cresceu se agarrando às rochas até encontrar água. Isso porque uma figueira precisa de 23 litros de água, por dia, para sobreviver.
Outro mito é que a raiz do cedro se diferencia das demais por “abraçar as rochas” encontradas durante seu percurso, debaixo da terra. Segundo o biólogo, na verdade, ela pode até quebrar a rocha se encontrar alguma fenda, e ela não se fere porque na ponta da raiz existe uma coifa que a protege durante o crescimento.

Longevidade
O nome científico do cedro do Líbano é cedrus libani e pertence à família das pináceas. O cedro, o pinheiro e a araucária são da mesma família. Elas não dão frutas, apenas frutos que são chamados de pinhas, que armazenam as sementes. Das pináceas, a araucária é a única que dá uma semente comestível — o pinhão.

A araucária dá sementes comestíveis - o pinhão. (Foto montagem: Canva)

As pináceas são árvores de folhas aromáticas e costumam viver milênios. Nos Estados Unidos, existem pinheiros de até 5 mil anos de idade — são os pinheiros longevos. Os cedros podem ser encontrados no Líbano, em pequenos bosques com idades de até mil anos.

O justo crescerá como o cedro do Líbano
Agora que já conhecemos mais dessa árvore majestosa, vamos concluir o estudo compreendendo essa Palavra. O que há de tão especial no crescimento do cedro do Líbano que chamou a atenção do salmista?

Crescimento lento
Por crescer lentamente, a madeira do cedro é muito densa ou compactada, por esse motivo é mais resistente ao ataque de bactérias e fungos que provocam doenças e a decomposição da madeira. Por ter um alto teor de resina, o cedro também não é atacado por insetos.
Quando o justo “cresce como o cedro do Líbano”, ele ganha em qualidade e não em quantidade. Já ouviu aquele ditado que diz “menos é mais”? O que tem mais valor para você: saber a Bíblia de cor e ter muito conhecimento ou conhecer apenas alguns versículos e colocá-los em prática com sabedoria e discernimento? Pense nisso!
Quem pratica a Palavra cresce espiritualmente e segue o caminho da salvação, que é o caminho da longevidade, ou seja, da vida eterna.
Deus não está preocupado com o impacto que vamos causar nas multidões com palavras bonitas e discursos bem elaborados a respeito da Palavra. Ele se preocupa mais com a nossa transformação e o nosso crescimento para o Reino Dele e não para este mundo. Por isso, precisamos compreender a diferença entre ser alto e altivo.
Que possamos crescer como o cedro do Líbano, nas alturas, sempre em busca da luz que vem do céu. Podemos não parecer tão grandes para as pessoas, mas se lançarmos nossas raízes Nele, teremos o crescimento no tempo certo.
E seremos tão preenchidos da sabedoria de Deus que o pecado e as ilusões deste mundo não vão conseguir invadir o nosso interior. Crescer espiritualmente é garantir uma fé longânima. Então, cresça!
E dependa somente do sol que brilha sobre o bosque dos cedros – Jesus. Aliás, você sabia que Deus também usou a simbologia do cedro para anunciar a vinda Dele. Veja:
“Assim diz o Soberano Senhor: Eu mesmo apanharei um broto bem do alto de um cedro e o plantarei; arrancarei um renovo tenro de seus ramos mais altos e o plantarei num monte alto e imponente. Nos montes altos de Israel eu o plantarei; ele produzirá galhos e dará fruto e se tornará um cedro viçoso. Pássaros de todo tipo se aninharão nele; encontrarão abrigo à sombra de seus galhos. Todas as árvores do campo saberão que eu, o Senhor, faço cair a árvore alta e faço crescer bem alto a árvore baixa. Eu resseco a árvore verde e faço florescer a árvore seca. Eu o Senhor falei, e eu o farei.” (Ezequiel 17.22-24)
Ainda que sejamos apenas como “pequenos brotos de cedro”, estamos crescendo conforme a vontade de Deus. Pense agora na sua vida espiritual. Os milagres estão demorando para acontecer? Suas respostas estão demorando muito para chegar? Espere com paciência no Senhor, pois tudo tem o seu tempo debaixo do céu. E saiba que, durante a espera, você está adquirindo profundidade, Naquele que te ama.
“As árvores do Senhor são bem regadas, os cedros do Líbano que ele plantou.” (Salmos 104.16)



E para finalizar:
“Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3.16-19)
Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o Movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico para a ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

domingo, 19 de setembro de 2021

Metade da laranja, busca incessante, frenética... Terá sucesso?



Metade da laranja, busca incessante, frenética 😎😂😂😂💘🙈🙉🙊💥



Metade da laranja mitológica

“Os seres humanos foram criados originalmente com quatro braços, quatro pernas e uma cabeça com duas faces. Temendo o seu poder, Zeus dividiu-os em duas partes distintas, condenando-os a passar a vida em busca de suas outras metades.”
Platão.
O plano de Zeus foi aceito e os humanos foram todos divididos em dois. Naturalmente, os seres humanos ficaram muito chateados com isto, e Zeus decidiu permitir que cada metade procurasse a outra para ter relações sexuais, simbolicamente como a criação de um todo e que ademais lhes permitiria criar outra metade.
Sei lá… tudo é relativo!

COMPORTAMENTO
A METADE DA LARANJA…
Fernanda Soares

Semana passada, “navegando” pela internet, me chama a atenção tal manchete em um famoso portal: “Casal já teve relações intimas com mais de cem pessoas”.


Vocês podem achar que o que me fez refletir sobre tal manchete foram questões morais, éticas, ou preocupação com o comportamento das próximas gerações que virão. Não, não foi nada disso.

Não satisfeita, continuei dando ouvidos a minha curiosidade, me interessando em porque tal tema nas redes sociais. E fiquei ainda mais surpresa, pois a quantidade de dicas, receitas, promessas, conselhos e até imposições para encontrar o segredo da felicidade completa advinda dos relacionamentos amorosos é quase infinita.
E quando digo relacionamentos amorosos, incluo até o não relacionar-se, ou seja, de poliamor a solidão.
As pessoas realmente sofrem em relação a isso com muita frequência. A grande maioria das pessoas que procura atendimento psicoterápico em me consultório, traz essa queixa. A grande questão é a causa desse sofrimento a partir dessas relações.
Vamos pensar um pouquinho…


Estamos vivendo numa sociedade e num momento caracterizados pela liberdade de escolhas e quantidade alta de ofertas. Engano achar que isso diminui a angústia. Muito pelo contrario, maximiza.
Temos como FELICIDADE um estado de prazer constante, não admitindo nada de desprazer ou eventos que nos desafie, nos faça questionar sobre as escolhas que devemos fazer, sobre objetivos pessoais e profissionais, sobre viver a vida.
O mundo vive, as pessoas vivem. Viver inclui ficar doente, não ter, não ser, não controlar, não adivinhar… Sendo assim, é possível ser feliz? (Lembrando da concepção de felicidade que trago para vocês).



E já que não é possível essa “auto felicidade”, espera-se que o outro a tenha para lhe dar: “a tampa da panela”, “a metade da laranja” …E olha que esses jargões acompanham nossa sociedade há muito tempo.
Esse outro não tem isso que falta para eu ser feliz! E agora? Fico sozinho, tenho vários amores, tenho dois amores, tenho dois amores e ainda a permissão de me envolver numa noite ou outra com outros. Sempre em busca dessa tal FELICIDADE essa, que prostatiza, engessa, paralisa: “quando eu encontrar o amor da minha vida, de mais nada precisarei”.


Engraçado que mesmo “encontrando” esse amor, da maneira de relacionamento que for, a angústia continua, os anseios e desejos não param de brotar no “jardim da vida”.



Por isso lhes digo e questiono: Se realmente os contos de fada, príncipes e princesas, o “feliz para sempre” existisse, porque ainda há tantos que sofrem e as tais (tentativas) de receitas ainda são um dos conteúdos que mais surgem a cada dia?
E respondo: por não existir alguém que dê a felicidade que espera, mas que dê aquilo que ele pode dar. E junto com você, independente do tipo de relacionamento que tenha (mas que tenha), descubra que são pessoas que vivem juntos, “escorredores de macarrão” e não panelas, e precisam de constante reprogramação, o constante movimento, pois a vida não para.

👀😍😍👍👎Para que deixar de viver? Ame, e ame com aquilo que pode amar, com aquilo que pode ter do outro, com aquilo que pode ser para o outro e com o outro.




sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Felicidade não tem "BULA" nem raça, nem cor! Os benefícios de ser solteiro, segundo a ciência.



Os benefícios de ser solteiro, segundo a ciência




Pesquisadora americana encontrou levantamentos mostrando que solteiros costumam cultivar mais amizades e mais autonomia do que os casados
Dividir a vida com alguém é apontado por muitos estudos como benéfico à saúde. Já no século 19 havia pesquisas que indicavam que pessoas casadas levavam vidas mais saudáveis, e estudos mais recentes mostraram que elas tinham risco menor de pneumonia, câncer, problemas cardíacos ou de serem submetidas a cirurgias do que pessoas que vivem sozinhas.
Mas a ciência também está de olho nas vantagens que ser solteiro pode trazer às pessoas, entre elas, uma vida com mais amigos e interação social, e com mais objetivos - e determinação para cumpri-los.
"Todos nós crescemos ouvindo: 'case-se e você não se sentirá sozinho'. Mas eu nunca achei que essa seria a minha história", diz, em uma palestra recente do TedX, a pesquisadora americana Bella DePaulo, 63, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara. Como solteira convicta, ela se dedicou a estudar a felicidade nesse grupo de pessoas.
Para DePaulo, "as preocupações com as dificuldades da solidão podem ofuscar os benefícios de ser solitário".
Em 2016, a pesquisadora fez um levantamento de estudos que evidenciassem essas vantagens, e encontrou indícios de que:


Dividir a vida com alguém é apontado por muitos estudos como benéfico à saúde. Já no século 19 havia pesquisas que indicavam que pessoas casadas levavam vidas mais saudáveis, e estudos mais recentes mostraram que elas tinham risco menor de pneumonia, câncer, problemas cardíacos ou de serem submetidas a cirurgias do que pessoas que vivem sozinhas.
Mas a ciência também está de olho nas vantagens que ser solteiro pode trazer às pessoas, entre elas, uma vida com mais amigos e interação social, e com mais objetivos - e determinação para cumpri-los.
"Todos nós crescemos ouvindo: 'case-se e você não se sentirá sozinho'. Mas eu nunca achei que essa seria a minha história", diz, em uma palestra recente do TedX, a pesquisadora americana Bella DePaulo, 63, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara. Como solteira convicta, ela se dedicou a estudar a felicidade nesse grupo de pessoas.
Para DePaulo, "as preocupações com as dificuldades da solidão podem ofuscar os benefícios de ser solitário".
Em 2016, a pesquisadora fez um levantamento de estudos que evidenciassem essas vantagens, e encontrou indícios de que:

1 - Solteiros muitas vezes têm mais contato com amigos

"Costumamos escutar que 'solteiros não têm ninguém', mas o fato é que muitas vezes eles têm mais amigos e se esforçam mais para manter elos com pais, irmãos e sua comunidade", diz ela. "Enquanto isso, casados tendem a ser mais insulares."Esse dado vem de um estudo de 2015 nos EUA, que avaliou levantamentos censitários para entender os laços entre parentes, vizinhos e amigos adultos americanos.


Os pesquisadores, em artigo publicado no Journal of Social and Personal Relationships, dizem que "solteiros têm mais tendência a manter contato e receber ajuda de pais, irmãos, vizinhos e amigos do que os casados. Essas diferenças são mais proeminentes para os que nunca se casaram do que os que haviam sido casados".
O que importa para a saúde, segundo DePaulo, é ter pessoas com as quais você possa se abrir, mais do que ter ou não um cônjuge.



Laços familiares e comunitários se tornam uma importante rede de apoio para pessoas solteiras

2 - Solteiros podem desfrutar de mais autonomia e satisfação
DePaulo argumenta que não é apenas o amor que nos traz sentimento de plenitude, mas também "autonomia, propósito e (a sensação de) estar no comando de nossas vidas".
"Solteiros perseguem o que importa mais para eles, (como) trabalhos mais significativos e mais crescimento pessoal", argumenta. E, com mais autossuficiência, essas pessoas tinham menos chance de experimentar sentimentos negativos.


Ela cita um estudo publicado no Journal of Family Issues que conclui que "ainda que o casamento continue a promover bem-estar para tanto homens quanto mulheres, em alguns casos - como autonomia e crescimento pessoal - os solteiros se saíram melhor do que os casados".


Esses solteiros ouvidos pelo estudo tendiam a concordar mais com as frases "Para mim, a vida tem sido um processo contínuo de aprendizado, mudanças e crescimento" e "Acho importante ter novas experiências que desafiem como você vê a si mesmo e ao mundo".

3 - Solteiros não necessariamente têm saúde pior que casados
Um estudo posterior ao levantamento de DePaulo também colocou em xeque a ideia de que a saúde dos casados é sempre melhor.
Publicada em março de 2017 na revista Social Forces, da Oxford University Press, a pesquisa de Matthijs Kalmijn, da Universidade de Amsterdã, usou dados coletados na Suíça ao longo de 16 anos e "lança dúvidas sobre a teoria de proteção de saúde" que beneficiaria pessoas casadas.
O pesquisador questionava anualmente os participantes quanto a sua saúde. E não encontrou melhoras ao longo da vida dos casados - ressaltando que são necessários mais estudos para avançar no tema.


"As evidências sugerem que o casamento tem mais a ver com a saúde mental do que física", escreve Kalmijn. "Especulamos que o casamento seja mais ligado a uma avaliação positiva da vida da pessoa do que a uma melhora em sua saúde."
Vale lembrar, porém, que há extensa documentação científica sobre os efeitos favoráveis proporcionados por casamentos felizes, desde mais estabilidade econômica até o apoio mútuo cultivado entre o casal.
Para DePaulo, ressaltar os benefícios da vida de solteiro não significa desprezar os do casamento - significa "buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa".
"O que importa não é fazer o que as outras pessoas acham que devemos fazer, mas sim buscar os espaços em que podemos ser o que realmente somos e nos permitir viver o melhor de nossas vidas", argumentou ela em uma apresentação de 2016 para Associação Americana de Psicologia.
Não importa de que lado você esta, o importante mesmo é que a felicidade esteja do seu lado, se assim não for, busque o outro... sempre é tempo, feliz você vai mais longe sem constrangimentos.

Postado e melhorado por:
Eli Cassab!

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

PÁTRIA, NAÇÃO E CIDADANIA, Tesouros quase esquecidos.

 

💙💛💜



PÁTRIA, NAÇÃO E CIDADANIA







Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

O Brasil, hoje, enfrenta um perigosíssimo processo de extinção do sentimento patriótico. Estamos nos tornando um país desprovido de sentimentos nobres.

Nossa nobreza de sentidos está sucumbindo pela deformidade cognitiva do que seja patriotismo, moral e civismo.

O patriota é aquele que ama seu país e procura servi-lo da melhor forma possível.

Patriotismo é um sentimento voluntário, unilateral, de amor e pertencimento. Revela a disposição de entrega à causa da pátria.

Crianças e velhos, cidadãos natos e estrangeiros (que aprenderam a amar o país), criminosos circunstanciais e encarcerados habituais… todos podem nutrir esse sentimento de pertencimento. Sentem-se dignos, porque o patriotismo é sinônimo de dignidade.

Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e incumbir-se de implementá-los cotidianamente.

Assim, é possível a existência de cidadãos que desprezam a pátria e não hesitam em fazer uso de sua integração à sociedade politicamente organizada para justamente conspirar contra ela. Poderão fazê-lo “exercendo sua cidadania”.



O patriotismo também não pode ser confundido com nacionalismo, embora este possa compor um dos aspectos idealistas do patriotismo.

Ou seja, nem todo patriota é nacionalista e o nacionalista nem sempre é patriota.

Para entender melhor a diferença entre patriotismo e nacionalismo, é preciso ter em mente os conceitos básicos de “nação” e “país”.

Nação é expressão cultural da pátria. Ela é intangível.

O País é expressão material do território e sua organização política. Ele é tangível.

Portanto, há nação sem país. Há países que abrigam expressões policulturais e há, também, países constituídos por várias nações.

Embevecidos com o próprio protagonismo, acadêmicos, políticos, gestores públicos, educadores, jornalistas, escritores, submeteram gerações de crianças e jovens a comportamentos ideológicos pendulares, massificados e descompromissados com um projeto de nação e de resgate dos valores da pátria.

No mundo, a reação á essa iconoclastia foi e tem sido radical e violenta – tragédias e conflitos armados, hoje, transcendem fronteiras, opondo religião, ecologismos e populismos à sanha globalizante da economia mundial.

O exército brasileiro é instituição digna de respeito em todo o mundo. Soldados brasileiros deram sua vida para libertar a europa do nazismo e participaram de forma decisiva para a vitória das forças aliadas contra quem pretendia disseminar o ódio de raças, o totalitarismo e a ditadura.


Muitos soldados brasileiros caíram aqui para libertar uma terra que não era sua”…
(homenagem da comuna de Castelnuovo – Itália)

O aniversário da vitória do mundo contra o grande mal do nazismo na segunda grande guerra, festejada no último mês de maio, no entanto, sequer foi motivo de comemoração digna de nota no Brasil


Ausência absoluta de valores morais na sociedade.

No Brasil, o resultado dessa somatória de equívocos se traduziu na falta de identidade nacional com as políticas públicas de ensino e na ausência absoluta de valores morais na sociedade.

Nelson Rodrigues vaticinara que “os idiotas perderam a humildade”. Na verdade, esses personagens rodriguianos assumiram as rédeas da condução das políticas públicas. Para essa gente, nossos símbolos nacionais e seu significado histórico, são “coisas do passado”.

Ora, a ideologia é expressão social oriunda de segmentos economicamente articulados, que se pretendem hegemônicos na sociedade politicamente organizada.

Sendo assim, é patente que há uma ideologia expressando essa cultura iconoclasta que hoje destrói, sem causa, nosso patriotismo.

“O orgulho nacional é para os países o que a auto-estima é para os indivíduos: uma condição necessária para o aperfeiçoamento. O patriotismo é forma de orientação política”, afirma o filósofo norte-americano Richard Rorty, professor de literatura comparada e filosofia da Universidade de Stanford.

Por aqui, no Brasil, os valores nacionais parecem estar em extinção, na mesma proporção da autoestima do brasileiro.

No entanto, o orgulho nacional permanece latente. De uma forma ou outra, periodicamente, ele ressurge – ainda que na comemoração de uma vitória em um jogo de futebol (como dizia Nelson Rodrigues: “a pátria de chuteiras”).

A miserabilidade intelectual, contudo, é reversível – independe da situação econômica. Ela está ligada ao grande compromisso da pátria com a educação de seu povo.

O fato é um exemplo de como a falta de amor á pátria e a baixa auto-estima estão destruindo não apenas o sentimento de pertencimento do brasileiro, como também a história do Brasil e seu posicionamento no mundo.

O remédio, a saída, a cura, tudo enfim, está na educação!

Tratemos, pois, de resgatar o patriotismo como valor.

O nosso respeito e o respeito dos demais povos do planeta pelo Brasil, nossa pátria, e por nós próprios, brasileiros, passa pelo reconhecimento do valor e pelo resgate do patriotismo
.

Aproveitemos a Semana da Pátria e o período pré-eleitoral para aprofundar o nosso sentimento patriótico e clarear o nosso compromisso com a Pátria onde nascemos e vivemos.

*Façamos frente ao senso comum de que “política é coisa suja”, e que possamos participar ativamente das eleições. 
A política é uma das mais altas formas da caridade amor e ajuda ao próximo, porque busca o bem comum”.
Através dela, usando as formas, e ferramentas que nos foram destinadas no "voto",  poder interagir, influir com bom senso melhorando o nível, cobrando qualidade e boas intenções dos nossos dirigentes, promovendo melhoras no futuro da nossa Pátria e dos nossos descendentes.
* João Eli Cassab