quarta-feira, 25 de março de 2020

TRABALHO CIETÍFICO, A TODO VAPOR, objetivo, buscas a uma nova arma para derrotar o COVID-19.


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O supercomputador Summit, da IBM, é mais uma arma utilizada pelos cientistas na tentativa de frear a disseminação do novo coronavírus. E ele já deu a sua primeira grande contribuição: identificou dezenas de substâncias que podem conter o avanço do contágio do agente infeccioso pelo planeta.

Conforme os pesquisadores do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, o supercomputador mais rápido do mundo realizou milhares de simulações com a finalidade de analisar quais compostos químicos poderiam atuar impedindo o vírus de se conectar às células humanas, infectando-as.


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De uma lista com mais de 8 mil substâncias analisadas, a máquina que consegue realizar 200 quadrilhões de cálculos por segundo identificou 77 delas com capacidade para se ligar ao pico de material genético do novo coronavírus. Dessa forma, elas impediriam a infecção das células hospedeiras, contendo a disseminação.



O Summit faz 200 quadrilhões de cálculos por segundo.Fonte: Wikimedia Commons

O trabalho realizado pelo Summit demorou entre 1 e 2 dias, enquanto um computador normal gastaria meses para fazer as mesmas simulações. Isso mostra como o supercomputador construído pela IBM e inaugurado em 2018 pode ser um grande aliado na luta contra a doença.
Os próximos passos

Após a identificação, esses 77 compostos foram classificados com base na sua probabilidade de vinculação ao pico. Agora, a equipe de pesquisa fará novas simulações utilizando o Summit, dessa vez com um modelo mais preciso do pico do coronavírus, publicado há poucos dias.

Na sequência, devem acontecer estudos experimentais realizados em laboratório por especialistas na área, para provar quais desses produtos funcionam melhor na contenção do vírus.

Apesar do sucesso no trabalho, o diretor da Universidade de Tennessee e do Centro de Biofísica Molecular do Laboratório Nacional de Oak Ridge Jeremy Smith faz uma ressalva importante: “Os resultados que obtivemos não significam que encontramos uma cura ou um tratamento para o novo coronavírus”, revela.


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O uso do Summit tem como proposta fornecer um norte para os pesquisadores, abrindo os caminhos para a descoberta de novas possibilidades em relação ao coronavírus.

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