quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cuide-se, A ARTEROSCLEROSE. Como se formam as placas de gordura




Aterosclerose.

Por George Thanassoulis, MD, MSc, Associate Professor of Medicine, McGill University; Director, Preventive and Genomic Cardiology, McGill University Health Center
Mehdi Afshar, MD, Clinical Fellow in Adult Cardiology, University of Toronto
A aterosclerose é um quadro clínico no qual depósitos irregulares de material gorduroso (ateromas ou placas ateroscleróticas) se desenvolvem nas paredes das artérias de médio e grande porte, levando a um fluxo sanguíneo reduzido ou bloqueado.
A aterosclerose é causada por lesão repetida nas paredes das artérias.
Muitos fatores contribuem para essa lesão, incluindo hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e níveis elevados de colesterol no sangue.
A obstrução dos vasos sanguíneos resultante de aterosclerose é uma causa comum de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
Muitas vezes, os primeiros sintomas são dores ou cãibras quando o fluxo sanguíneo não consegue suprir as demandas de oxigênio dos tecidos.
Para prevenir a aterosclerose, as pessoas precisam parar de fumar, melhorar sua dieta, praticar exercícios físicos regularmente e manter o controle de sua pressão arterial, nível de colesterol e diabetes.


A progressão da aterosclerose para essas complicações de risco à vida, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, requer tratamento emergencial.

Nos Estados Unidos e na maioria dos outros países desenvolvidos, a aterosclerose é a principal causa de doença e morte. Em 2015, a doença cardiovascular, principalmente doença arterial coronariana (aterosclerose que afeta as artérias que fornecem sangue ao coração) e acidente vascular cerebral (aterosclerose que afeta as artérias que se dirigem ao cérebro - Fornecimento de sangue para o cérebro), causou quase 15 milhões de mortes no mundo inteiro, tornando a aterosclerose a causa principal de morte em âmbito mundial.


A aterosclerose pode afetar as artérias de médio e grande porte do cérebro, coração, rins, outros órgãos vitais e pernas. Ela é o tipo mais importante e mais comum de arteriosclerose, um termo geral para várias doenças em que as paredes das artérias tornam-se mais espessas e menos elásticas.


Vaso sanguíneo normal e vaso sanguíneo parcialmente bloqueado

Arteriosclerose, que significa endurecimento (esclerose) das artérias, é um termo geral para várias doenças em que a parede de uma artéria torna-se mais espessa e menos elástica. Existem três tipos:
Aterosclerose

Arteriosclerose de Mönckeberg

Aterosclerose, o tipo mais comum, significa endurecimento relacionado a placas, que são depósitos de materiais gordurosos. Ela afeta as artérias de médio e grande porte.

Arteriolosclerose significa endurecimento das arteríolas, que são pequenas artérias. Ela afeta principalmente as camadas internas e intermediárias das paredes das arteríolas. As paredes engrossam, estreitando as arteríolas. Como resultado, os órgãos abastecidos pelas arteríolas afetadas não recebem sangue suficiente. Os rins são afetados frequentemente. Esse distúrbio ocorre principalmente em pessoas que têm hipertensão arterial ou diabetes. Qualquer uma destas doenças pode afetar as paredes de arteríolas, resultando em espessamento.
A arteriosclerose de Mönckeberg afeta artérias de pequeno a médio porte. Ocorre o acúmulo de cálcio dentro das paredes das artérias, o que as torna rígidas, mas sem estreitamento. Esse distúrbio essencialmente inofensivo geralmente afeta homens e mulheres com mais de 50 anos.
Causas da aterosclerose
O desenvolvimento da aterosclerose é complicado, mas o evento primário parece estar relacionado a lesões repetidas no revestimento interno das artérias (endotélio) através de vários mecanismos. Esses mecanismos incluem
Tensões físicas decorrentes de fluxo sanguíneo turbulento (como o que ocorre no local em que as artérias se ramificam, principalmente em pessoas que têm hipertensão)
Tensões inflamatórias envolvendo o sistema imunológico (como quando as pessoas fumam cigarros)
Anormalidades químicas na corrente sanguínea (como colesterol alto ou nível alto de açúcar no sangue como ocorre no diabetes mellitus)
Infecções por algumas bactérias ou vírus (como Chlamydia pneumoniae ou citomegalovírus) também podem aumentar a inflamação no revestimento interno da artéria (endotélio) e levar à aterosclerose.



Depósitos de gordura na artéria coronariana
Formação de placas
A aterosclerose começa quando a parede da artéria lesionada cria sinais químicos que fazem com que certos tipos de leucócitos (monócitos e células T) se adiram à parede da artéria. Essas células se movem para a parede da artéria. Nessa região, elas são transformadas em células espumosas que coletam colesterol e outros materiais gordurosos e desencadeiam o crescimento de células do músculo liso na parede da artéria. Com o tempo, essas células espumosas carregadas de gordura se acumulam. Elas formam depósitos irregulares (ateromas, também chamados de placas) com uma cobertura fibrosa no revestimento da parede da artéria. Com o passar do tempo, há o acúmulo de cálcio nas placas. As placas podem se espalhar por todas as artérias médias e grandes, mas elas geralmente começam onde as artérias se ramificam.



Placa aterosclerótica
Como a aterosclerose se desenvolve

A parede de uma artéria é composta de várias camadas. O revestimento ou camada interna (endotélio) geralmente é regular e ininterrupto. A aterosclerose começa quando o revestimento é ferido ou desenvolve alguma doença. Então, certos leucócitos chamados monócitos e células T são ativados e saem da corrente sanguínea, atravessam o revestimento da artéria e chegam a sua parede. No interior do revestimento, eles são transformados em células espumosas, que são células que coletam materiais gordurosos, principalmente colesterol.
Com o tempo, as células do músculo liso movem-se da camada intermediária para o revestimento da parede da artéria e se multiplicam nessa região. Materiais de tecido conjuntivo e elástico também se acumulam na região, como também podem se acumular detritos de células, cristais de colesterol e cálcio. Esse acúmulo de células carregadas de gordura, células do músculo liso e outros materiais formam um depósito irregular chamado ateroma ou placa aterosclerótica. À medida que crescem, algumas placas tornam as paredes das artérias mais espessas e invadem o canal da artéria. Essas placas podem limitar ou bloquear uma artéria, diminuindo ou interrompendo o fluxo sanguíneo. Outras placas não obstruem a artéria gravemente, mas podem se romper, provocando a formação de um coágulo de sangue que bloqueia a artéria repentinamente. 







Ruptura de placa
As placas podem crescer dentro da abertura (lúmen) da artéria, provocando um estreitamento gradual. Quando a aterosclerose estreita uma artéria, os tecidos supridos pela artéria podem não receber sangue e oxigênio em quantidade suficiente. As placas também podem crescer na parede da artéria, onde não bloqueiam o fluxo de sangue. Ambos os tipos de placas podem se romper, expondo o material na corrente sanguínea. Esse material desencadeia a formação de coágulos de sangue. Esses coágulos de sangue podem bloquear todo o fluxo sanguíneo através de uma artéria repentinamente, evento que é a principal causa de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Às vezes, esses coágulos sanguíneos se desprendem, viajam através da corrente sanguínea e bloqueiam uma artéria em outras partes do corpo. Da mesma forma, pedaços da placa podem se desprender, viajar através da corrente sanguínea e bloquear uma artéria em outros lugares.



Ruptura de placa
Fatores de risco para aterosclerose
Alguns fatores de risco para a aterosclerose podem ser modificados ( Considerações gerais sobre a doença arterial coronariana (DAC) : Prevenção).
Os fatores de risco modificáveis incluem
Tabagismo
Níveis altos de colesterol no sangue
Hipertensão arterial
Diabetes
Obesidade
Sedentarismo
Baixo consumo diário de frutas e legumes
Os fatores de risco que não podem ser modificados incluem
Ter histórico familiar de aterosclerose precoce (ou seja, ter um parente próximo do sexo masculino que desenvolveu a doença antes dos 55 anos ou uma parente próxima que desenvolveu a doença antes dos 65 anos)
Idade avançada
Ser do sexo masculino
Há muitos fatores de risco que ainda estão sendo estudados, como níveis elevados de proteína C reativa (uma proteína inflamatória) no sangue, níveis elevados de alguns componentes do colesterol, como apolipoproteína B ou lipoproteína (a), e fatores psicossociais (como ansiedade ou baixo nível socioeconômico).
Tabagismo
Um dos fatores de risco modificáveis mais importantes ​​é o tabagismo. (O uso de outras formas de tabaco, como a forma aspirada [rapé] e a forma para mascar, também aumenta o risco). O risco de um fumante desenvolver algumas formas de aterosclerose, tais como doença arterial coronariana, está diretamente relacionado com a quantidade de tabaco fumada diariamente. O risco de um ataque cardíaco triplica em homens e aumenta seis vezes em mulheres que fumaram 20 ou mais cigarros por dia em comparação com os não fumantes. Em pessoas que já têm um alto risco de doença cardíaca, o uso do tabaco é particularmente perigoso.
O uso do tabaco diminui o nível de colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), o colesterol “bom”, e aumenta o nível de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), o colesterol “ruim”. Fumar aumenta o nível de monóxido de carbono no sangue, o que pode aumentar o risco de lesão no revestimento das paredes das artérias. O uso de tabaco faz com que as artérias já estreitadas pela aterosclerose se contraiam, diminuindo ainda mais a quantidade de sangue que chega aos tecidos. Além disso, o uso do tabaco aumenta a tendência de coagulação do sangue (por tornar as plaquetas mais pegajosas), o que aumenta o risco de doença arterial periférica (aterosclerose que afeta outras artérias que não suprem o coração e o cérebro),doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e bloqueio de um enxerto arterial colocado durante uma cirurgia de revascularizaçãoou cirurgia para desvio de uma artéria bloqueada em outra parte do corpo.
As pessoas que param de fumar têm apenas metade do risco das pessoas que continuam fumando, independentemente de quanto tempo eles fumaram antes de pararem de fumar. Parar de fumar também diminui o risco de morte após cirurgia de revascularização do miocárdio ou de um ataque cardíaco, além de reduzir o risco de doenças e de morte em pessoas que têm doença arterial periférica. Os benefícios de parar de fumar começam imediatamente a aumentam com o tempo.
O tabagismo passivo (inalar fumaça de tabaco de terceiros) parece aumentar o risco também. Ele deve ser evitado.

Você sabia que...
O tabagismo é um importante fator de risco para aterosclerose.
Níveis de colesterol
Níveis de colesterol LDL elevados representam outro importante fator de risco modificável. Uma dieta rica em gorduras saturadas ( Tipos de gordura) faz com que os níveis de colesterol LDL aumentem em pessoas suscetíveis. Os níveis de colesterol também aumentam conforme as pessoas envelhecem e são normalmente mais elevados em homens do que em mulheres, embora os níveis de aumentem em mulheres após a menopausa. Vários distúrbios hereditários resultam em níveis elevados de colesterol ou de outras gorduras. As pessoas com esses distúrbios hereditários podem ter níveis extremamente elevados de colesterol e (se não tratadas) morrer de doença arterial coronariana em uma idade precoce.
A redução dos níveis elevados de colesterol LDL pelo uso de medicamentos pode reduzir significativamente o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e morte. Há muitos tipos de medicamentos redutores de lipídios disponíveis ( Medicamentos hipolipemiantes). As estatinas são o tipo mais comum.
Nem todos os níveis de colesterol alto aumentam o risco de aterosclerose. Um nível elevado de HDL (o colesterol “bom”) diminui o risco de aterosclerose.
O nível desejado de colesterol total, que inclui o colesterol LDL, o colesterol HDL e os triglicerídeos, é de 140 a 200 mg/dL (3,6 a 5,2 mmol/L). O risco de um ataque cardíaco mais do que dobra quando o nível de colesterol total se aproxima de 300 mg/dL (7,8 mmol/L). O risco diminui quando o nível de colesterol LDL permanece inferior a 130 mg/dL (3,4 mmol/L) e o nível de colesterol HDL permanece superior a 40 mg/dL (1 mmol/L). Pessoas com risco elevado, como as que têm diabetes ou doença cardíaca aterosclerótica ou que tiverem sofrido um ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou cirurgia de revascularização, se beneficiarão de estatinas em doses altas para reduzir o colesterol LDL tanto quanto possível. No entanto, a porcentagem de colesterol HDL em relação ao colesterol total é uma medida mais confiável do risco do que o nível de colesterol total ou LDL. O colesterol HDL deve representar mais do que 25% do colesterol total. Altos níveis de triglicérides são frequentemente associados com baixos níveis de colesterol HDL. No entanto, as evidências sugerem que apenas níveis elevados de triglicérides também podem aumentar discretamente o risco de aterosclerose.
Hipertensão arterial
A hipertensão não controlada é um fator de risco para ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, os quais são causados ​​por aterosclerose. O risco de doença cardiovascular começa a aumentar quando os níveis de pressão arterial ficam acima de 110/75 mm Hg. Controlar a hipertensão arterial reduz o risco evidentemente. Os médicos geralmente tentam atingir uma pressão arterial inferior a 140/90 mm Hg e, muitas vezes, inferior a 130/80 mm Hg em pessoas com risco de doença cardiovascular como as que sofrem de diabetes ou doença renal.
Diabetes mellitus
Pessoas que têm diabetes mellitus tendem a desenvolver uma doença que afeta as artérias pequenas, como as encontradas nos olhos, nervos e rins, levando à perda de visão, lesão nervosa e doença renal crônica. Pessoas com diabetes também tendem a desenvolver aterosclerose em artérias grandes. A aterosclerose tende a surgir em uma idade mais precoce e mais extensamente do que em pessoas que não têm diabetes. O risco de desenvolvimento de aterosclerose é duas a seis vezes maior em pessoas com diabetes, particularmente mulheres. As mulheres que têm diabetes, ao contrário das que não têm, não estão protegidas contra a aterosclerose antes da menopausa. As pessoas que têm diabetes têm o mesmo risco de morte de alguém que teve um ataque cardíaco prévio e os médicos geralmente tentam ajudar essas pessoas a manterem outros fatores de risco (como níveis de colesterol elevados e hipertensão arterial) sob cuidadoso controle.
Obesidade
A obesidade, principalmente a obesidade abdominal (tronco), aumenta o risco de doença arterial coronariana (aterosclerose das artérias que fornecem sangue ao coração). A obesidade abdominal aumenta o risco de outros fatores de risco para a aterosclerose: hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e níveis elevados de colesterol. Perder peso reduz o risco de todos esses problemas.
Sedentarismo
O sedentarismo parece aumentar o risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana e muitas evidências sugerem que praticar exercícios regularmente, mesmo em um grau moderado, reduz esse risco e a mortalidade. Os exercícios também podem ajudar a modificar outros fatores de risco relacionados à aterosclerose, pois reduzem a pressão arterial e os níveis de colesterol e ajudam na perda de peso e diminuição da resistência à insulina.
Dieta
Há evidências substanciais de que o consumo regular de frutas e legumes pode diminuir o risco de doença arterial coronariana. Não está claro se o consumo de frutas e legumes parece benéfico devido às substâncias que esses alimentos contêm (fitoquímicos) ou ao fato de as pessoas que comem grandes quantidades de frutas e legumes também comerem menos gordura saturada e serem mais propensas a consumirem fibras e vitaminas. No entanto, fitoquímicos chamados flavonoides (encontrados em uvas vermelhas e roxas, vinho tinto, chá preto e cervejas escuras) parecem especialmente protetores. Suas altas concentrações no vinho tinto podem ajudar a explicar por que os franceses têm uma incidência relativamente baixa de doença arterial coronariana, mesmo consumindo mais tabaco e mais gordura do que os americanos. Mas não há estudos que comprovem que a ingestão de alimentos ricos em flavonoides ou o que uso de suplementos desses nutrientes previnam a aterosclerose.
O maior teor de fibras em determinados vegetais pode diminuir os níveis sanguíneos de colesterol total, glicose e insulina. Contudo, a ingestão excessiva de fibra interfere na absorção de determinadas vitaminas e minerais. Em geral, alimentos ricos em vitaminas e fitoquímicos também são ricos em fibra.
A gordura é uma parte essencial da dieta. A noção de que comer menos gordura é importante para uma dieta saudável é apenas parcialmente verdadeira, pois o tipo de gordura também é importante. Os principais tipos de gorduras são
Gorduras saturadas e trans
Gorduras insaturadas (poli-insaturadas e monoinsaturadas – Tipos de gordura)
As gorduras podem ser líquidas ou sólidas em temperatura ambiente. Gorduras líquidas, como óleos e algumas margarinas, tendem a ter mais gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas. Gorduras sólidas, como manteiga e banha, tendem a ter mais gorduras saturadas e trans. As gorduras saturadas e trans são mais propensas a causarem aterosclerose. Assim, sempre que possível, as pessoas devem limitar a quantidade de gorduras saturadas e trans em sua dieta e escolher alimentos com gorduras monoinsaturadas ou poli-insaturadas, alternativamente. As gorduras saturadas e trans são encontradas em carnes vermelhas, muitos itens de alimentos processados ou tipo “fast food”, laticínios integrais (como queijo, manteiga e creme) e margarinas sólidas (em barra). Entretanto, a evidência referente aos perigos de gorduras trans naturais permanece incerta. As gorduras monoinsaturadas são encontradas no óleo de canola e azeite de oliva, margarinas líquidas sem gordura trans, nozes e azeitonas. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em nozes, sementes, óleos e maionese.
Dois tipos de gorduras poli-insaturadas — ômega 3 e ômega 6 — são essenciais para uma dieta saudável. As gorduras ômega 3 são encontradas em peixes gordurosos, como salmão, ovos, óleo de canola e nozes. As gorduras ômega 6 são encontradas em algumas castanhas e sementes, bem como em óleo de cártamo, girassol e milho.
Manter uma dieta saudável pode ajudar a diminuir o risco de aterosclerose. No entanto, é menos claro se a suplementação da dieta com vitaminas, fitoquímicos, minerais traço ou coenzima Q10 também ajude a reduzir o risco.
Ingestão de álcool
As pessoas que bebem uma quantidade moderada de álcool parecem ter um menor risco de doença arterial coronariana do que as pessoas que bebem muito ou que nunca bebem. O álcool aumenta o nível de colesterol HDL (colesterol bom) e também diminui o risco de coágulos de sangue e inflamação, além de ajudar a proteger o corpo contra os subprodutos da atividade celular. No entanto, um consumo de álcool superior ao moderado (mais de 14 doses por semana para homens e mais de nove doses por semana para mulheres) pode causar problemas de saúde significativos e aumentar o risco de morte. Pessoas que bebem grandes quantidades de álcool devem reduzir essas quantidades. As pessoas que não bebem álcool não devem começar.
Altos níveis de homocisteína no sangue (hiper-homocisteinemia)
As pessoas que têm níveis muito elevados de homocisteína (um aminoácido) em seu sangue, geralmente por causa de um distúrbio hereditário, têm um risco aumentado de doença arterial coronariana, geralmente em uma idade jovem. Entretanto, não está claro por que níveis altos de homocisteína estão associados à aterosclerose. A administração de medicamentos que reduzem os níveis de homocisteína não parece reduzir o risco de morte.
Sintomas de aterosclerose
Os sintomas dependem
De onde a artéria afetada está localizada
De a artéria afetada ter sido estreitada gradualmente ou bloqueada subitamente
Sintomas de estreitamento gradual
Com o estreitamento gradual, a aterosclerose geralmente não causa sintomas até que o interior de uma artéria esteja estreitado em mais de 70%.
O primeiro sintoma de uma artéria estreitada pode ser dor ou cãibra nos momentos em que o fluxo de sangue não pode suprir a necessidade de oxigênio dos tecidos. Por exemplo, durante o exercício, uma pessoa pode sentir dor ou desconforto no tórax se o suprimento de oxigênio para o coração for insuficiente. Esta dor torácica (angina) desaparece dentro de minutos após a pessoa interromper o esforço. Enquanto caminha, uma pessoa pode sentir cãibras nas pernas (claudicação intermitente), pois o fornecimento de oxigênio para os músculos da perna é inadequado. Se as artérias que fornecem sangue a um ou ambos os rins sofrerem estreitamento, podem ocorrer insuficiência renal ou pressão arterial perigosamente elevada.
Sintomas de bloqueio arterial súbito
Se as artérias que irrigam o coração (artérias coronarianas) forem bloqueadas repentinamente, pode ocorrer um ataque cardíaco. A obstrução das artérias que irrigam o cérebro pode causar um acidente vascular cerebral. A obstrução das artérias das pernas pode causar gangrena de um dedo do pé, do pé ou da perna.
Diagnóstico de aterosclerose
Exames de sangue para pesquisar fatores de risco para aterosclerose
Exames de imagem para detectar a presença de placas perigosas
A forma como a aterosclerose é diagnosticada depende de a pessoa estar tendo sintomas.
Pessoas com sintomas




As pessoas que têm sintomas que sugerem uma artéria bloqueada devem realizar testes para identificar a localização e a extensão do bloqueio. São utilizados testes diferentes, dependendo do órgão que parece estar envolvido. Por exemplo, se os médicos suspeitam de um bloqueio de uma artéria no coração, eles costumam fazer um eletrocardiograma (ECG), exames de sangue para verificação da presença de substâncias (marcadores cardíacos) que indicam lesão cardíaca e, às vezes, um teste de esforço ou cateterismo cardíaco.
As pessoas com artérias ateroscleróticas em um órgão muitas vezes têm aterosclerose em outras artérias. Portanto, quando os médicos descobrem um bloqueio aterosclerótico em uma artéria — por exemplo, na perna — eles costumam fazer testes para procurar bloqueios em outras artérias, como as do coração.
Os médicos também testam certos fatores de risco em pessoas que têm uma obstrução aterosclerótica. Por exemplo, eles medem os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.
Como algumas placas nas artérias são mais propensas a se desprenderem e desencadearem a formação de um coágulo do que outras, os médicos às vezes fazem testes para procurar essas placas perigosas. Nenhum teste é definitivo, mas os médicos estão usando angiografia por tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia intravascular (que usa uma sonda de ultrassom instalada na ponta de um cateter inserido dentro de uma artéria) durante os procedimentos de cateterismo cardíaco e angiografia coronariana, bem como uma série de outros exames por imagem e exames de sangue.
Pessoas sem sintomas (triagem)
Em pessoas que têm alguns fatores de risco para aterosclerose, mas não apresentam sintomas, os médicos costumam realizar exames de sangue para medir os níveis de glicose, colesterol e triglicérides no sangue. Os médicos também costumam fazer esses testes como parte do exame anual de rotina em adultos.
Alguns médicos recomendam exames de imagem para procurar obstrução aterosclerótica em pessoas que apresentam fatores de risco, mas não apresentam sintomas, como parte de uma estratégia de prevenção. Esses testes incluem uma TC de feixe de elétrons do coração e ultrassonografia das artérias no pescoço (carótidas). A TC também pode ser usada para detectar placas endurecidas (calcificadas) nas artérias coronarianas. Uma ultrassonografia das artérias carótidas pode detectar espessamento da parede arterial, o que sugere aterosclerose. No entanto, muitos médicos acreditam que esses testes raramente influenciam o aconselhamento que eles dariam com base em outros testes mais facilmente reconhecidos e nos fatores de risco da pessoa.
Prevenção e tratamento de aterosclerose
Alterações no estilo de vida reduzem o risco de complicações


Resultado de imagem para placas de gordura na aorta FOTOS

Às vezes medicamentos
Para ajudar a prevenir aterosclerose, as pessoas precisam
Parar de fumar
Reduzir os níveis de colesterol LDL ( Níveis de lipídios desejáveis em adultos)
Reduzir a pressão arterial
Perder peso
Praticar exercícios
As pessoas que têm diabetes devem manter um controle rigoroso de seu açúcar (glicose) no sangue.
As pessoas que têm alto risco de desenvolverem aterosclerose também podem se beneficiar de certos medicamentos. Entre os medicamentos úteis estão as estatinas (mesmo se os níveis de colesterol estiverem normais ou apenas discretamente elevados), a aspirina ou outros medicamentos antiplaquetários.
Alguns medicamentos usados ​​para tratar a hipertensão arterial e alguns usados para tratar diabetes também ajudam a reduzir o risco de aterosclerose.
Tratamento das complicações da aterosclerose
Quando a aterosclerose se torna grave o suficiente para causar complicações, as próprias complicações devem ser tratadas. As complicações incluem
Angina
Ataque cardíaco
Arritmias cardíacas
Insuficiência cardíaca
Doença renal crônica
Acidente vascular cerebral
Cãibras nas pernas (claudicação intermitente)
Gangrena



O ultrassom das carótidas é um exame fácil e indolor que ajuda a avaliar o interior das artérias carótidas que passam pela lateral do pescoço e transportam o oxigênio para o cérebro.
Quando existem problemas de saúde, como colesterol alto ou pressão alta, essas artérias podem ir acumulando gordura nas suas paredes, que vão estreitando o seu interior e diminuindo a quantidade de sangue que passa para o cérebro. Além disso, essas pequenas placas de gordura também podem romper, formando um coágulo que pode ser transportado até ao cérebro e provocar um AVC.
Dessa forma, este exame é muito utilizado para avaliar o risco de desenvolver um AVC e, caso seja muito elevado, iniciar o tratamento adequado para melhorar o fluxo de sangue.


Imagem relacionada

Quando envelhecia de maneira saudável, o ser humano não desenvolvia placas de gordura dentro das artérias. Hoje, o surgimento destas placas de gordura (aterosclerose) é a principal causa de morte na nossa parte do mundo, e muitos tratamentos médicos estão disponíveis para evitar as complicações desta patologia (infartos, “derrames”, etc.).

Estas placas de gordura podem ser detectadas com diversos tipos diferentes de exames, sendo o mais simples a ecografia de carótidas. Não há uma maneira eficaz para remover estas placas de gorduras depois de formadas, sendo que prevenir sua formação parece ser a melhor solução até o momento.

Pesquisadores de Zaragoza, na Espanha, apresentaram no Congresso Europeu de Aterosclerose um estudo onde correlacionaram a presença e número de placas com o estilo de dieta dos indivíduos analisados. Foram realizadas ecografias de carótidas, femorais e aorta em 2523 voluntários de meia-idade (51 anos na média) à procura de placas, tendo estas sido identificadas em 1983 participantes. Um questionário alimentar de 134 itens foi usado para computar um “índice de aderência à dieta Mediterrânea”, classificando a dieta de cada individuo de 0 a 9, sendo 9 uma dieta fortemente Mediterrânea, e zero uma dieta nada Mediterrânea.

Os resultados mostraram que, nas artérias femorais, as pessoas com dieta mais próxima da mediterrânea apresentavam 26% menos placas, relação que não estava presente na aorta nem nas carótidas. Porém, entre os fumantes, havia 67% menos placas em todos os 3 territórios estudados. O fato de a dieta ter mostrado mais efeitos protetores em fumantes sugere que ela protege contra doença cardiovascular prevenindo oxidação de lipoproteínas aterogênicas, sugere o autor do trabalho.


Clique no vídeo abaixo e conheça os 10 melhores alimentos do mundo.



A quantidade de estudos mostrando que a dieta no estilo Mediterrâneo é a mais benéfica para a saúde humana não cessa de aumentar. Para quem ainda não sabe, esta dieta é a tradicional da Grécia, Creta, sul da França e partes da Itália, consistindo em frutas, vegetais, nozes, grãos integrais, muito azeite de oliva, carne preferencialmente de aves e frutos do mar, queijos e iogurtes, além de vinho em quantidade moderada.

Fonte: https://www.medscape.com/viewarticle/879124



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

'The Big Bang Theory’ faz 10 anos; veja antes e depois do elenco.


‘The Big Bang Theory’ faz 10 anos; veja antes e depois do elenco
Na comemoração de uma década no ar, série ganhará um spin-off sobre a infância de Sheldon Cooper
Por Raquel Drehmer




(Divulgação/Divulgação)

Quando o primeiro episódio de ‘The Big Bang Theory’ foi ao ar, em 2007, o mundo ainda se recuperava do fim de ‘Friends’, três anos antes, e começava a se acostumar com o pessoal de ‘How I Met Your Mother’, que estreou em 2005. Parecia meio loucura imaginar que quatro cientistas nerds esquisitões e uma vizinha bonitona conseguiriam entrar nesse espaço cheio de gente nos padrões.

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Loucura nada! Certos estavam os produtores que apostaram nos personagens, porque muita gente se sentiu identificada e a série foi um sucesso imediato. Sheldon, Leonard, Penny, Howard e Raj ganharam lugar próprio – nunca foram substitutos de nenhum personagem de série encerrada – e muitos prêmios desde então.



(Reprodução/Reprodução)

Prestes a encerrar a décima temporada, a CBS anunciou que TBBT terá pelo menos mais duas temporadas e um spin-off. ‘Young Sheldon’ focará na infância de Sheldon e terá narração de Jim Parsons, o Sheldon que conhecemos, como se ele estivesse lembrando de quando era criança. A estreia deve ser no mid season 2017/2018.

Enquanto isso, vamos ver como o elenco principal de TBBT era no começo e como está agora?

Sheldon Cooper (Jim Parsons)

De virjão que não entendia cantadas e só queria saber de fórmulas no quadro branco da sala do apartamento a parceiro que se preocupa com técnicas de sedução para impressionar Amy. O caminho foi longo, mas Sheldon hoje é muito mais humano do que nas primeiras temporadas. O visual, no entanto, não mudou nada. Que creme será que esse cara usa???



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Leonard Hofstadter (Johnny Galecki)

Para parecer menos esquisito para Penny, ele foi ficando mais descolado com o passar das temporadas – e sem perder a genialidade que lhe é natural. O guarda-roupa e os óculos continuam os mesmos, mas a personalidade… quanta diferença!



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Penny (Kaley Cuoco)

A garçonete insegura do começo mandou lembranças. Aos poucos, a personalidade de Penny foi se aprimorando e ela foi crescendo, tanto na presença quanto na profundidade da personagem. Girl power total! Ela também foi a que mais mudou o visual nesta década: teve cabelos lisos, encaracolados, médios, curtinhos, compridos de novo. Zero medo de ousar.



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Raj Koothrappali (Kunal Nayyar)

Lembra que, de tão puro, ele só conseguia falar com mulheres quando bebia? E que firmar um relacionamento era missão impossível para o indiano? Pois hoje ele sai por aí namorando várias ao mesmo tempo e quebrando corações. Suas ações têm um viés cômico, mas dá dó das moças que se envolvem com ele.



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)
Howard Wolowitz (Simon Helberg)

O garanhão nerd – risos – se emendou. As cantadas ruins ficaram no passado e agora ele é um respeitável pai de família ao lado de Bernadette. O cabelo tigelinha diminuiu um pouco, mas continua sendo sua marca registrada visual, ao lado de um figurino ao mesmo tempo estiloso e duvidoso.



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Bernadette Rostenkowski (Melissa Rauch)

Foi ela que entrou na terceira temporada da série para colocar Howard nos trilhos. Bernadette é outra personagem feminina que cresceu e ficou mais completa no decorrer dos anos. E agora que ela tem a responsabilidade de mãe, está definitivamente a mais adulta do núcleo central de TBBT. Até seu semblante ficou mais maduro.



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Amy Farrah Fowler (Mayim Bialik)

Quando ela apareceu no último episódio da terceira temporada para um blind date com Sheldon (armação de Howard e Raj), não havia dúvida de que tinha chegado para ficar. Primeiro porque Maylim é a Blossom que o mundo amou entre 1990 e 1995 (sim, uma série da pré-história da TV), segundo porque não poderia haver par melhor para o nerd-mor. Ela tem uns repentes de femme fatale com Sheldon, mas sempre retorna ao seu estado de gênia arrumadinha, comportada e um pouco fora de moda. Também não mudou nadinha nesses anos. Taí um casal conservado!



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Stuart Bloom (Kevin Sussman)

Dono da loja de HQs que surgiu na segunda temporada, ele parece ter a função de dar força aos relacionamentos dos protagonistas. O namoro de Penny e Leonard só engrenou depois de ela aceitar um encontro com ele; Sheldon só percebeu que não queria ver Amy com outros caras depois de ela ir ao cinema com Stuart. Não é à toa que Stuart tem hoje uma expressão amargurada…



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Emily Sweeney (Laura Spencer)

Chegou toda fofa e alegrinha na sétima temporada, para ser a namorada de Raj, e agora é uma mulher bem diferente. Pudera: ele vive trocando-a por outras e querendo que ela aceite isso. Aí fica difícil mesmo manter o sorrisinho.



(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)

Mary Cooper (Laurie Metcalf)
Cadê aquela senhora supercareta das primeiras temporadas? Ninguém sabe, ninguém viu. A mãe de Sheldon foi ficando moderninha e agora não apenas aceita como comemora o fato de o filho morar com a namorada sem casar – nos primeiros anos da série, ela provavelmente diria que o casal vivia em pecado. Além disso, a mudança de visual deixou-lhe mais relax.


(Reprodução/Reprodução/MdeMulher)
Beverly Hofstadter (Christine Baranski)





Fóssil de tartaruga SEM CASCO, de 228 milhões de anos é encontrado na China


Nova espécie não possuía um casco, tinha 1,80 metro de comprimento e foi a primeira em toda a linha evolutiva das tartarugas a ter um bico sem dentes.



Reprodução/CNN
A nova espécie de tartaruga pode ajudar especialistas a desvendar os mistérios da evolução da classe

Pesquisadores na província de Guizhou, na China, encontraram um fóssil de 228 milhões de anos de uma tartaruga um tanto quanto diferente. Ela não possuía casco, mas foi a primeira espécie na evolução a ter um bico sem dentes.

De acordo com a CNN , a descoberta da tartaruga anciente foi anunciada em estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (22). A nova espécie foi batizada de Eorhynchochelys sinesis e contém características muito específicas, como a presença de costelas que, curiosamente, não contribuíram para a formação de um casco nos animais da atualidade.

“A criatura tinha mais de 1,80 metro, um corpo com o estranho formato de um disco e uma longa cauda. Além disso, a parte anterior de suas mandíbulas evoluíram para um bico incomum”, explicou Olivier Rieppel, co-autor da pesquisa e paleontólogo do Museu Field de História Natural de Chicago, nos Estados Unidos. “Ela provavelmente vivia em águas rasas e procurava seu alimento na lama”.

A descoberta foi comemorada por muitos membros da comunidade científica, já que todo o processo evolutivo das tartarugas ainda é um grande quebra-cabeças a ser montado pelos especialistas.
As dificuldades para desvendar a evolução da tartaruga.



BBC
A evolução da tartaruga ainda é um quebra-cabeças a ser desvendado por cientistas, que se animaram com a descoberta

Segundo a CNN , o maior empecilho para compreender a 'linha do tempo' desta ordem de animais é a peculiaridade de seu processo evolutivo . Ela não pode ser comparada com a de outros seres, e cada detalhe precisa ser analisado com muito cuidado.

“Esse grande e impressionante fóssil é um achado muito animador, que nos dá outra peça no quebra-cabeças da evolução das tartarugas”, disse Nick Fraser, que também participou do estudo. “Ele mostra que sua evolução não foi linear, com uma acumulação contínua de características específicas, mas uma série de eventos muito mais complexa que só estamos começando a desvendar”.

A espécie chamada Pappochelys , por exemplo, habitou a Terra há 240 milhões de anos e já possuía uma estrutura óssea sobre seu abdômen, como um “proto-casco”, o que exemplifica essa falta de linearidade. Isso também aconteceu com o bico, que apareceu primeiro na Eorhynchochelys sinesis para, muitos anos depois, surgir junto de um casco em uma outra tartaruga .

Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2018-08-23/fossil-tartaruga-228-milhoes-de-anos.html


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Antigamente, eu tirava satisfação. Hoje, eu tiro a pessoa da minha vida e sigo em paz.




Uma ou outra hora, iremos nos deparar com alguma fofoca que fizeram a nosso respeito, ou com alguma maldade que armaram contra nós. Nem todo mundo gostará da gente e existirão pessoas que, além de não gostar, tentarão nos colocar em maus lençóis.
Pessoas que invejam são perigosas, porque, em vez de se motivarem a conseguir aquilo que estão invejando, querem tirar do outro o que ele possui. Invejosos não se lançam para alcançar conquistas, mas são motivados pelo ódio, pela raiva, por conta de uma autoestima em frangalhos. Sentem-se inferiores e incapazes de sair do lugar, por isso ficam estagnados, tentando derrubar o outro.



Quando chega aos nossos ouvidos alguma mentira plantada por alguém a nosso respeito, nossa primeira reação é querer tirar satisfação com a pessoa, pois a raiva nos domina de imediato. A gente leva um tempão para firmar nossos valores, para conquistar o que temos, ou seja, dói saber que tem alguém querendo destruir aquilo. Dói ainda mais quando se trata de alguém próximo.
No entanto, tentar argumentar com pessoas desse nível é inútil, uma vez que elas usam de dissimulações e de maldade, ou seja, jamais conseguiremos nos rebaixar ao nível delas, tampouco merecemos prestar esse tipo de papel. Pessoas maldosas são baixas e desprovidas de escrúpulos, baseiam-se em mentiras para viver, coisa que foge completamente aos nossos princípios. Discutir com esse tipo de gente servirá apenas pra tirar a nossa paz.

Sejamos mais práticos: em vez de tirar satisfação, tiremos a pessoa de nossa vida. Dessa maneira, estaremos nos preservando, poupando nossa saúde física e mental, sem comprometer o bom andamento de nossa jornada, sem ter que parar o que é importante para perder tempo com gente babaca. Agindo assim, seremos mais felizes, com toda certeza.

DELÍCIA'S...PORQUE AS FIBRAS NOS FAZEM TÃO BEM.



Por: Eveline Miranda
Saúde e Beleza

Qual o grupo alimentar mais importante? Talvez seja difícil responder essa pergunta de primeira.



Porém você certamente já ouviu alguém falar que as fibras nos fazem bem e que é bom consumi-las em maior quantidade.

A fibra é boa para nós porque ela alimenta bactérias “boas".Elas estão nos legumes, verduras, grãos integrais, leguminosas e frutas. Alguns podem dizer que elas são superestimadas na dieta. Mas é inegável o seu valor e a sua importância para a sobrevivência humana.
Você quer saber o motivo das fibras fazerem tão bem e como é importante consumi-las? É sobre isso que falaremos neste artigo, então não deixe de conferir.
Mas o que é a fibra?




Trata-se de um carboidrato que não é digerido pelo organismo e que faz parte da constituição de alimentos que estão no nosso dia a dia.



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Existe a fibra solúvel e a fibra insolúvel. A primeira se dissolve na água e é metabolizada pelas bactérias do intestino que nos fazem bem. Já a fibra insolúvel não é diluída na água.
Outra forma de classificar as fibras é apontar as que são fermentáveis e as que não são. Enfim, existem muitos tipos de fibras. E isso da mesma forma que existem vários tipos de gorduras, com diferentes funções no organismo.
A orientação da maior parte das organizações de saúde é que as mulheres consumam 25g de fibras diariamente e os homens 38g.
A fibra é boa para nós porque ela alimenta bactérias “boas”
O corpo humano é constituído em grande parte por bactérias. Vale dizer que temos mais bactérias do que células no nosso organismo. A proporção é de 10 a 1.
Elas estão na nossa pele, boca, nariz… mas principalmente no intestino. E especialmente no intestino grosso. Lá a conta é de 100 trilhões de bactérias, de mais de 500 espécies, formando a flora intestinal.
Talvez isso pareça ruim, motivo de preocupação, mas não é. A maior parte dessas bactérias fazem bem para o organismo e ajudam em funções que não somos capazes de cumprir sozinhos. Por exemplo, algumas ajudam no controle do peso, do açúcar no sangue, nos mecanismos cerebrais e até melhoram a imunidade .
Um dos motivos pelos quais as fibras nos fazem bem é que elas chegam inteiras no intestino. E, assim, ajudam a alimentar essas bactérias que são benéficas. Desse modo, elas seguem trabalhando para o nosso bem e assim todo mundo sai ganhando.


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Com essa alimentação, a quantidade de bactérias benéficas cresce, o que é ótimo para a nossa saúde. Elas se tornam capazes de produzir ácidos graxos excelentes para o corpo. Alguns deles são o propionato e o butirato, que combatem distúrbios como síndrome do intestino irritável e colite ulcerativa .
As fibras também ajudam a emagrecer



As evidências a respeito da colaboração das fibras para que possamos perder peso ainda não bastante contraditórias. Algumas delas se ligam a água do intestino, e com isso se tornam capazes de retardar a absorção de nutrientes. Isso nos mantém saciados por mais tempo .
Estudos mostram que o consumo maior de fibras faz com que a gente seja capaz de reduzir automaticamente a ingestão de calorias . É claro que isso depende do tipo de fibra. Até porque algumas terão outros benefícios a oferecer .
As fibras ajudam a controlar o açúcar no sangue
As fibras ajudam a manter o nosso índice glicêmico baixo . O que isso quer dizer, na prática? Significa que, quando consumimos refeições que contém carboidrato, as fibras fazem com que os picos de açúcar no sangue sejam menores .
Se você consome carboidratos em excesso, não há dúvidas que as fibras possam ajudar a evitar que você acabe sofrendo picos glicêmicos. Agora, se você tem problemas com níveis altos de açúcar no sangue, que tal evitar o consumo desse grupo alimentar de uma vez?
A fibra também ajuda a combater o colesterol LDL



Algumas fibras podem controlar o colesterol no sangue, diminuindo os índices de colesterol “ruim”, o LDL. O efeito não é exatamente impressionante, mas não deixa de ter sua relevância .
Pesquisas mostraram que, quando você consome de 2 a 10g de fibra solúvel por dia, passa a ter uma queda no colesterol LDL de 1,7 mg/dl para 2,2 mg/dl.
Obviamente isso depende do tipo de fibra que está sendo consumido. Assim como no caso do efeito emagrecedor, não é toda fibra que ajuda a ter os níveis de colesterol LDL mais baixos .
Ainda não se sabe se essas alterações nos níveis de colesterol apresentadas a partir do consumo de fibras solúveis se perpetuam. Isso quer dizer que os estudos ainda não foram conclusivos sobre a potencialidade desses efeitos a longo prazo. Mas isso não deixa de ser um fator interessante e estimulante para que você consuma mais fibras (27).
O efeito da fibra na constipação
Quando consumidas constantemente, elas ajudam a reduzir a constipação, no caso daqueles que sofrem com esse problema.
O seu consumo é excelente nesse sentido justamente porque ela absorve água. Isso faz com que o volume das fezes aumente. E esse aumento causa maior movimentação no intestino e facilita sua liberação.
A maioria dos profissionais de saúde indica o consumo de fibras justamente com esse fim. Isso leva todo mundo a crer que quem come fibras não fica mais constipado. No entanto, pesquisas feitas nessa direção ainda são controversas.
Alguns estudos mostram que as fibras facilitam nossa vida, quando sofremos para eliminar as fezes. Porém outras apontam que um consumo reduzido desse grupo alimentar é o que ajuda no combate à constipação.
Análises feitas em 63 pessoas que sofriam com constipação crônica levaram os pesquisadores a crer que uma dieta livre do consumo de fibras melhorou o funcionamento do intestino dessas pessoas.
De acordo com estudos, a fibra solúvel é que ajuda na constipação. Já a fibra insolúvel não colaboraria nesse sentido, apesar de ter outras vantagens.
Enfim, a dica é consumir fibras para a constipação caso elas te ajudem de fato. Então não se sinta obrigado a comê-las só porque o senso comum diz que elas vão ajudar a resolver a constipação.
A fibra protege do câncer de cólon e de reto?



Um mito que persiste há anos é de que o consumo de fibras evita o câncer de cólon ou de reto .
Estudos mostraram que, de fato, um consumo maior de fibras está associado a diminuição desse câncer. Mas outras pesquisas não indicaram nenhuma ligação entre uma coisa e outra.
A fibra é superestimada, mas tem grandes benefícios
Não dá para negar que a fibra oferece muitos benefícios à saúde. E não é por acaso que tantos especialistas indicam seu consumo.
Os alimentos que contém muitas fibras normalmente são mais saudáveis. Isso acontece porque eles são naturais ou integrais, sendo menos processados.



A quantidade de fibras recomendada, como já apontamos anteriormente, vai até 38 g, no caso dos homens adultos. Não existem evidências que um consumo inferior de fibras vá fazer mal. Porém também é fácil consumi-las em demasia, uma vez que estão nas frutas, vegetais, legumes e outros.
Não dá para negar que esse grupo alimentar é superestimado. Mas isso se deve a um fato que não pode ser negado: as fibras fazem bem e colaboram para o bom funcionamento do organismo, melhorando a saúde e a qualidade de vida. Elas não são milagrosas, mas seu consumo segue valendo a pena.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Arqueólogos encontram cemitério de sociedade igualitária de 5 mil anos.




CÍRCULOS DE PEDRAS PODEM SER VISTOS NA PLATAFORMA CENTRAL DO CEMITÉRIO, NO QUÊNIA, ÁFRICA (FOTO: KATHERINE GRILLO)

Pesquisadores encontraram o maior e mais antigo cemitério monumental da África Oriental de que se tem notícia. O sítio arqueológico Lothagam Pilar do Norte foi construído há cinco mil anos pelos pastores primitivos que viviam em torno do Lago Turkana, na região do Quênia.

Acredita-se que a população da área tivesse uma sociedade igualitária, sem hierarquia social estratificada. O formato amplo do cemitério contradiz as narrativas sobre as primeiras comunidades complexas, que sugerem que uma estrutura social estratificada é necessária para permitir a construção de grandes edifícios públicos ou monumentos.

Estudiosos estimam que pelo menos 580 indivíduos foram enterrados lá. Homens, mulheres e crianças de diferentes idades – de bebês a idosos – foram colocados na mesma área, sem que nenhum sepultamento tivesse tratamento especial. Além disso, todos foram enterrados com ornamentos pessoais, e a distribuição dos objetos foi relativamente igual em todo o cemitério. Para os arqueólogos, esses fatores indicam uma sociedade igualitária sem estratificação.

"Esta descoberta desafia as ideias anteriores sobre monumentalidade", explicou Elizabeth Sawchuk, da Stony Brook University, nos Estados Unidos. "Sem outras evidências, Lothagam fornece um exemplo de monumentalidade que não está ligada ao surgimento da hierarquia, forçando-nos a considerar outras narrativas de mudança social."



Publicada na revista Proceedings of National Academy of Sciences, a pesquisa indica que o Lothagam foi construído e usado entre cerca de 4,3 e 5 mil anos atrás. Os primeiros pastores levantaram uma plataforma de aproximadamente 30 metros de diâmetro e escavaram uma grande cavidade no centro para enterrar os mortos.

Depois que a cavidade foi preenchida e coberta com pedras, foram colocados grandes pilares megalíticos, alguns de até um quilômetro de distância, no topo. Círculos de pedra e moledros (montículos de pedras) foram adicionados nas proximidades.

"O Lothagam é o local monumental mais antigo da África Oriental, construído pelos primeiros pastores da região", informou Hildebrand. "Essa descoberta nos faz reconsiderar como definimos a complexidade social e os tipos de motivos que levam grupos de pessoas a criar uma arquitetura pública". 


ESCULTURA DE BOVINO FEITA DE PEDRA PELOS ANTIGOS HABITANTES DO LAGO TURKANA, NA ÁFRICA (FOTO: KATHERINE GRILLO)

Segundo os arqueólogos, Lothagam foi erguido durante um período de mudanças. O pastorismo acabara de ser introduzido na Bacia de Turkana e os recém-chegados que levavam ovelhas, cabras e gado teriam encontrado diversos pescadores e caçadores que já viviam ao redor do lago.

Além disso, os recém-chegados e os habitantes locais enfrentaram uma situação ambiental difícil, uma vez que as chuvas anuais diminuíram e o Lago Turkana reduziu em até 50%. Os primeiros pastores podem ter construído o cemitério como um lugar de união, para manter as pessoas informadas e unidas sobre as mudanças econômicas e climáticas.

"Os monumentos podem ter servido como um lugar para as pessoas se reunirem, renovarem laços sociais e reforçarem a identidade da comunidade", afirmou Anneke Janzen, do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana, na Alemanha. "A troca de informações e a interação por meio de rituais compartilhados podem ter ajudado os pastores a navegar em uma paisagem física em rápida mudança".

Depois de vários séculos, a pastorícia ficou obsoleta e o nível do lago Turkana se estabilizou. Foi nessa época que o cemitério deixou de ser usado.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

QUEIJO: VEJA ESTA DELÍCIA QUE TEM 3,3 MIL ANOS. "mumificado" pode ser o mais antigo do mundo já encontrado.

Alimento estava sólido, dentro de uma tumba egípcia, e pode conter bactéria de bovinos que causa doença nos humanos.





QUEIJO FOI ENCONTRADO DENTRO DE TUMBA DE AUTORIDADE EGÍPCIA (FOTO: COURTESY OF ENRICO GRECO, UNIVERSITY OF CATANIA, ITALY)

Pesquisadores encontraram o queijo mais antigo do mundo em Sacará, sítio arqueológico do Egito. O alimento estava em um grande depósito de potes de barro quebrados, dentro do túmulo de Ptahmes, que governou a cidade de Mênfis durante o reinado dos faraós Seti I eRamsés II. Acredita-se que a tumba tenha sido construída no século 13 a.C., o que faz com que ela e o queijo tenham cerca de 3,3 mil anos.


Arqueólogos da Universidade de Catania, na Itália, e d
a Universidade do Cairo, no Egito, tropeçaram no depósito durante uma escavação entre 2013 e 2014. Dentro de um dos recipientes, eles notaram uma massa esbranquiçada "solidificada". Além disso, eles encontraram um fragmento de tecido de lona – que provavelmente foi usado para preservar e cobrir o queijo. 

"A amostra atual representa o queijo sólido mais antigo até agora já descoberto", apontou o relatório da pesquisa, publicado na revista Analytical Chemistry. O estudo também indicou que o tecido sugere que o queijo era sólido quando foi enterrado ao lado de Ptahmes.



QUEIJO ERA UMA MISTURA DE LEITE DE VACA COM LEITE DE CABRA OU OVELHA (FOTO: COURTESY OF ENRICO GRECO, UNIVERSITY OF CATANIA, ITALY).

Para ter certeza disso, uma amostra do tecido foi dissolvida em uma solução que isola proteínas. A análise laboratorial revelou que o queijo continha cinco proteínas separadas encontradas no leite de Bovídeos (vacas, ovelhas, cabras e búfalos). Destas, duas eram de leite de vaca. Os pesquisadores concluíram que o produto era uma mistura de leite de vaca com leite de cabra ou ovelha.

Ainda segundo o teste, o queijo continha uma proteína associada à Brucella melitensis, bactéria que causa a doença Brucelose. A enfermidade é transmitida de bovinos para humanos por meio de leite não pasteurizado e carne contaminada. Os sintomas incluem febre intensa, náusea, vômitos e outros problemas gastrointestinais.

Se o queijo estiver realmente infectado com a bactéria Brucella, a descoberta se torna a "primeira evidência biomolecular direta da doença durante o período faraônico", conforme escreveram os pesquisadores. Mais estudos são necessários para dizer se a proteína veio realmente de um animal contaminado.

sábado, 18 de agosto de 2018

CONHEÇA O CARAMUJO GIGANTE CAPAZ DE FURAR PNEUS E DEVORAR CASAS.



O biólogo Robert Cowie, da Universidade do Havaí, conta que os primeiros exemplares do caramujo-gigante-africano (Lissachatina fulica) chegaram ao país na década de 1930 por meio dos imigrantes japoneses que queriam criar esses animais como bichos de estimação. Desde então, esse molusco acabou assumindo o controle ecológico e ganhando espaço na agricultura entre as espécies nativas da região.

Já na década de 1960, os caramujos-gigantes-africanos foram levados para os Estados Unidos de uma maneira quase inacreditável: de acordo com o site Wired, um menino que passava as férias no Havaí com a família acabou guardando consigo alguns exemplares do animal.

Nessa época, os caramujos já estavam sendo combatidos no Havaí e mal sabiam os americanos que eles logo se tornariam uma ameaça por lá também. De volta para casa, o menino logo se cansou dos moluscos e os entregou para sua avó, que acabou por soltar os caramujos no jardim. Como essa espécie se reproduz com muita facilidade, não é difícil imaginar a dimensão da situação que o menino inocentemente criou.



Fonte da imagem: Shutterstock

Campeões de reprodução

Além de serem hermafroditas, os moluscos africanos são, digamos, bons amantes. Assim fica fácil entender como a espécie conseguiu se espalhar pelo mundo inteiro. O biólogo explica que esses animais possuem os dois sexos e se adaptam de acordo com a situação. Em alguns casos, eles conseguem até mesmo cruzar reciprocamente.

Uma vez fertilizado, o caramujo enterra centenas de ovos a alguns centímetros da superfície do solo. Por causa do tamanho impressionante da espécie – que pode chegar a medir 30 centímetros e pesar quase meio quilo –, os pequenos moluscos nascem maiores do que as espécies nativas, o que representa uma vantagem contra os predadores.

Porém, enquanto o animal se multiplica rapidamente, o seu combate é muito mais demorado. A Flórida precisou de sete anos para erradicar os caramujos e em alguns países simplesmente não é possível controlar o número de animais.


Fonte da imagem: Reprodução/Metro
Uma nova infestação

A má notícia é que em 2011 ocorreu uma nova infestação na Flórida. Desta vez, não foi nenhuma criança adorável quem carregou os animais de volta para o território americano, mas sim praticantes de religiões ligadas ao vodu. Dá pra acreditar?

Cowie explica que o muco do animal é utilizado em alguns rituais e ele suspeita que os praticantes tenham soltado os caramujos na região de Miami para que eles pudessem se reproduzir livremente. Embora o animal seja usado em rituais de cura, existem relatos de que as pessoas que ingerem o muco do molusco passam violentamente mal.

Independente de quem seja a culpa, a nova infestação preocupa as autoridades competentes. Para termos uma ideia da dimensão do problema, estima-se que os agricultores tenham recolhido 137 mil caramujos nos últimos dois anos. Em termos de comparação, apenas 17 mil animais tinham sido coletados na década de 1960.


Fonte da imagem: Shutterstock
O impacto ambiental

Hoje, os moradores de Miami são obrigados a conviver com essas criaturas que causam uma série de transtornos. Além de se alimentarem de 500 tipos de plantas economicamente relevantes na região, os moluscos gigantes estão começando a devorar as casas, preferencialmente aquelas cujo acabamento contém cálcio, que é a substância que eles mais precisam para manter seu crescimento e fortalecer suas conchas. Ou você pensou que era fácil manter o corpinho em dia quando se é um caramujo gigante?

Se isso já não fosse o bastante, esses animais também estão atrapalhando a vida dos motoristas, que precisam ter cuidado redobrado ao dirigir por áreas infestadas. Por causa de suas conchas grandes, fortes e pontiagudas, elas acabam furando os pneus dos veículos que passam por cima delas. Todos esses problemas estão fazendo com que o estado da Flórida desembolse milhões de dólares na tentativa de combater os animais.

Talvez você tenha imaginado que incluir esses animais na alimentação seria uma boa saída para diminuir o número de exemplares soltos na cidade. De fato, os caramujos-gigantes-africanos podem ser consumidos, mas eles precisam ser extremamente bem cozidos para eliminar o risco de doenças, já que essa espécie é hospedeira natural do parasita que causa meningite. Ainda existem casos de pessoas que ingerem o animal inadvertidamente, afinal, eles estão presentes em muitas plantas que também fazem parte da nossa alimentação.

Agora, o que realmente não deve ser feito é jogar sal em cima do molusco. A osmose faz com que o animal desidrate e morra de maneira cruel. Os moradores que encontrarem caramujos são orientados a utilizar venenos específicos ou reportar às autoridades competentes.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

NÃO SE ENGANE, AINDA É TEMPO! TOP 5 coisas que são tão mortais quanto o cigarro, segundo a ciência.




O tabagismo é um dos hábitos menos saudáveis do mundo. Embora esteja caindo em uma taxa surpreendente no mundo, especialmente nos EUA, ele está sendo substituído por outros hábitos insalubres e quase tão mortais quanto o cigarro.

Abaixo você confere uma lista destes fatores, segundo informações da respeitada Business Insider:



– Solidão
O crescimento do uso das redes sociais e redução do contato pessoal levaram o ex-cirurgião-geral Vivek Murthy a rotular a solidão como uma epidemia mundial, o que pode ser fatal.

A professora de psicologia Julianne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, descobriu em sua pesquisa que a solidão reduz o tempo de vida das pessoas, o equivalente a fumar 15 cigarros por dia.






De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) a privação do sono é um problema de saúde pública, uma vez que afeta cerca de 50 a 70 milhões de pessoas no país.

O professor Valery Gafarov, da Organização Mundial da Saúde (OMS), observou em 2015 que a insuficiência de sono aumenta o risco de derrame e ataque cardíaco em graus semelhantes ao consumo regular de cigarros.

“O sono ruim deve ser considerado um fator de risco modificável para doenças cardiovasculares, além de tabagismo, falta de exercícios e dieta ruim“, acrescentou.

4 – Bronzeamento artificial



O bronzeamento artificial pode até parecer uma versão mais controlada do banho de sol comum. No entanto, ambos são perigosos quanto fumar.

Em 2014, os pesquisadores determinaram por meio de um estudo publicado no periódico JAMA que o bronzeamento artificial levou a mais casos de câncer de pele do que o câncer de pulmão.

5 – Dieta insalubre


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Um grande corpo de evidências descobriu que alimentos açucarados e processados ​​ricos em gorduras saturadas podem aumentar os ricos de doenças potencialmente fatais a taxas semelhantes, se não maiores, do que fumar.


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Em 2016, por exemplo, pesquisadores estudaram os riscos de mortalidade causadas por dietas insalubres e concluíram que as taxas de mortalidade excederam as de álcool, drogas, sexo desprotegido e tabaco combinados.


PENSE, DECLARE SEU AMOR A VOCÊ MESMO!
PENSOU? 
DECIDA. TOME UMA ATITUDE, POLICIE-SE!
FAÇA A SUA FELICIDADE SE PROLONGAR (SAÚDE).
TODOS QUE CONVIVEM CONTIGO E TODOS QUE TE AMAM AGRADECEM!

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