sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NOVIDADES. Artifício da ficção científica está sendo estudado e pode nos levar às estrelas,...


Velocidade de dobra é possível.


Artifício da ficção científica está sendo estudado e pode nos levar às estrelas, além de ser uma alternativa para os alienígenas chegarem à Terra



Categoria: ASTROFÍSICA | ASTRONÁUTICA | FICÇÃO CIENTÍFICA | TECNOLOGIA ALIENÍGENA | TECNOLOGIA E CIÊNCIA | VIAGENS ESPACIAIS
CRÉDITO: DAILYGALAXY.COM


Imagem de uma nave de dobra espacial, como proposta por Alcubierre e White
Existe um problema fundamental que, ao longo das décadas, tem feito com que céticos e especialmente negadores sistemáticos, os conhecidos debunkers, digam ser impossível que alienígenas nos visitem. São as imensas distâncias no Universo. Daqui ao sistema estelar mais próximo, Alfa Centauri, são 4,3 anos-luz, uma distância que a Voyager 1, nossa primeira nave estelar, demoraria mais de 30.000 anos para cobrir. O assunto das viagens interestelares tem sido intensamente debatido nos Estados Unidos, especialmente através do projeto Nave Estelar de 100 Anos.



Os escritores de ficção científica já criaram inúmeros artifícios a fim de superar essa limitação, já que, como desmonstra a Teoria da Relatividade de Einstein, é impossível superar a velocidade da luz. As equações, comprovadas por exemplos práticos, como as lentes gravitacionais e sistemas de GPS, apontam que quanto mais rápido se viaja, mais a massa de qualquer objeto cresce. Aproximando-se da velocidade da luz a massa tenderia ao infinito e não existe energia suficiente em todo o universo para continuar propelindo o viajante. Além disso, a massa tendendo ao infinito pode produzir um buraco negro.



Destes artifícios utilizados por autores o mais famoso, sem dúvida, é a velocidade de dobra descrita em Star Trek, ou Jornada nas Estrelas no Brasil. Sua nave mais famosa, a U.S.S. Enterprise, viaja entre as estrelas dobrando ou dirtorcendo o espaço-tempo contínuo, esticando o espaço da nave ao ponto de partida e encolhendo-o até o destino final. A ideia é que a nave "surfaria" sobre uma onda do espaço-tempo dentro de uma bolha, na qual jamais se aproximaria da velocidade da luz. A gravidade de grandes corpos, como estrelas, planetas e outros, distorce o espaço-tempo, logo desde cedo alguns cientistas começaram a considerar seriamente essa possibilidade.

Nenhum comentário: