sábado, 14 de dezembro de 2013

Google quer Microfones em seu Teto e Microchips Dentro de Sua Cabeça!


Google quer Microfones em seu Teto e Microchips Dentro de Sua Cabeça!




O diretor de engenharia do Google Scott Huffman diz que dentro de cinco anos as pessoas vão ter microfones em seus tetos e microchips embutidos em seus cérebros, a fim de realizar pesquisas mais rápidas na internet.



Em uma entrevista ao London Independent, Huffman disse que o Google estava trabalhando em direção a um conceito baseado em torno de microfones pendurados no teto que iria responder a consultas verbais.

"Como um grande assistente pessoal, ele irá interrompê-lo e dizer: 'você tem que sair agora'. Ele vai lhe trazer a informação que você quiser", disse Huffman, acrescentando que "daqui a cinco anos.... o Google vai responder-lhe da mesma forma que uma pessoa iria responder."



Ao ser questionado sobre a possibilidade de um tal sistema ser vulnerável às escutas da NSA, Huffman não hesitou em respondeu que as pessoas deveriam apenas confiar no Google para proteger suas informações, uma empresa que permitiu que a NSA executasse mineração de dados "à vontade" em sua rede em nuvem.

Huffman elogiou as características de um sistema desse tipo, sugerindo que as pessoas poderiam pedir ao Google para filtrar destaques do futebol em sua televisão através dos microfones, ou organizar planos de viagem.


"Eu poderia perguntar ao meu 'assistente' Google, onde devemos almoçar, que sirva comida francesa e não é muito caro ? Google vai responder: 'Ok, vamos para aquele lugar' e quando eu chegar no meu carro ele já estará navegando para esse restaurante. Estamos realmente animados com a ideia de múltiplos dispositivos sendo capazes de falar uns com os outros", disse Huffman.

"O Google acredita que pode finalmente satisfazer as necessidades de dados das pessoas, enviando os resultados diretamente para microchips implantados no cérebro de seu usuário", afirma o artigo, um conceito acolhido por Huffman.

Embora a ideia de embutir um micro-chip dentro do cérebro seja um horror para alguns, há todo um movimento de pessoas que se dizem transhumanistas, e que irão abraçar abertamente tal cenário. Aqueles que se recusarem a adotar a tecnologia acabarão por serem vistos como antiquados e tecnofóbicos.

Se a utopia transumanista do Google for alcançada, os micro-chips dentro dos cérebros devem, eventualmente, tornarem-se tão onipresentes quanto os celulares. Isso tudo vai ser promovido em nome da conveniência e o Google nos garantirá que haverão salvaguardas fortes para proteger a privacidade (enquanto eles estão trabalhando lado a lado com a NSA para profanar a privacidade).

Como já destacado anteriormente, a missão do Google para se tornar onipresente, ao ponto de ouvir as conversas em nossas próprias casas, faz parte do movimento mais amplo em direção a "Internet das coisas", onde cada dispositivo está conectado à Internet, e por extensão, torna-se um ponto de vigilância.

Desde as chamadas luzes da rua "inteligentes" que usam microfones para gravar conversas, analisar e acompanhar as vozes das pessoas, até Xbox e dispositivos de celulares que fazem o mesmo, o nosso ambiente inteiro está sendo transformado no que o ex-diretor da CIA, David Petraeus, saudou um dia como uma bênção para avançar a "política clandestina".

De acordo com denunciantes (whistleblowers), como William Binney, a NSA já está gravando nossas conversas, via e-mail, telefone e VOIP e as analisa em tempo real. Uma vez que nossas casas e nossas ruas estejam enfeitadas com microfones, os últimos refúgios de privacidade serão
completamente eviscerados.


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