quinta-feira, 19 de julho de 2018

VOCÊ NÃO PERDEU, REVEJA A SUPERLUA ... Lua Azul e Lua da Sangue na mesma noite.




Para quem gosta de astronomia (estudo dos astros), o ano de 2018 vai ser um prato cheio, como você já conferiu nessa outra matéria aqui. E os eventos astronômicos desse ano já começam nesse dia 31 de janeiro, com a junção de Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue, tudo na mesma noite.
Nem precisa dizer que um encontro de versões especiais assim de nossa satélite natural é mais que raro, né? Só para você ter ideia, a ultima vez que isso aconteceu foi há 150 anos!

Nem precisa dizer que um encontro de versões especiais assim de nossa satélite natural é mais que raro, né? Só para você ter ideia, a ultima vez que isso aconteceu foi há 150 anos!



Mas, calma, isso não quer dizer que esse é o fim do mundo, como muita gente pode começar a falar por aí. Apesar dos nomes misteriosos que acabamos de dizer, o que vai acontecer no céu desse dia 31 tem explicações lógicas.
Lua Azul



Embora esse não seja, exatamente, um evento astronômico, e a Lua não fique azul, existe uma explicação científica para isso. O nome, na verdade, se refere a uma forma de registrar o tempo.
Isso porque, no calendário lunar, um mês ou um ciclo lunar dura 29,5 dias. Por outro lado, em nosso calendário gregoriano, o mês se encerra com 30 ou 31 dias
Isso acontece quando a Lua está na fase cheia e quando sua órbita é elíptica (quando o cominho ela ao redor do planeta não segue um círculo perfeito), a deixando mais próxima da Terra.



Essa proximidade entre o satélite e nosso planeta, inclusive, muda muito durante o ano, podendo se encontrar em apogeu, momento em que ela está mais longe da Terra; e em perigeu, momento em que ela está mais próxima de nós.
Lua de Sangue



Embora o nome impacte, a Lua de Sangue só é uma espécie de apelido dramático dado ao nosso satélite natural duante um eclipse lunar total. Sim, porque no dia 31 de dezembro um evento desses também se fará visível no céu.

Nesse caso, o que vai acontecer é que a posição da Lua e a da Terra vão se alinhar, deixando nosso planeta exatamente entre a Lua e o Sol. O resultado é que a lua perde sua transparência corriqueira e ganha um tom avermelhado, fazendo jus ao apelido que acabamos de citar.



A má notícia para os brasileiros, no entanto, é que esse último fenômeno não será visível em nosso céu. Apesar disso, vai valer a pena sair para observar uma Lua absolutamente maior e mais brilhante. Já está valendo, não acha?