domingo, 3 de janeiro de 2016

"Relíquia" é encontrada em Jerusalém e intriga cientistas - e a internet decifra o mistério...

Objeto é qualquer coisa, menos ancestral (Foto: Facebook / via The Guardian )
AAutoridade de Antiguidades em Israel (IAA, em inglês) se via há seis meses com um mistério em mãos: o objeto exótico da foto acima, que foi encontrado em um cemitério em Jerusalém. Amir Ganor, responsável pela busca, contou que foi alertado pela polícia sobre a presença do instrumento metálico, que até então havia sido alvo de suspeitas; em um primeiro momento, acreditava-se que o misterioso artefato seria uma bomba.
Depois de passar por inspeções de raio-x, o objeto de oito quilos foi tido como uma relíquia bíblica, provavelmente utilizada em templos. Mas o mistério permanecia sem solução. Frustrados, os pesquisadores postaram uma foto no Facebook (que, infelizmente, já foi removida) perguntando a seus seguidores se tinham alguma ideia do que era o objeto.Entre os trezentos comentários deixados na rede, um continha a resposta, vinda do usuário Micha Barak – e surpreendeu a todos (além de ter causado algumas risadinhas, é claro).
De acordo com a nova postagem feita pela Autoridade, o peculiar objeto é parte de uma tradição Nova Era, chamado Isis Beamer (algo como "Projetor de Ísis", em homenagem à deusa egípcia da natureza e da magia). Sua função? Criar um "campo protetor" contra radiação  em especial para pessoas que usam energias curativase pode ser comprado aqui em diversos formatos (tem até pingente). Realmente, nada muito ancestral.
Resolvido o suspense, Barak foi convidado a checar sua descoberta em pessoa, que será guardada na sede da própria autoridade. Agora, o mistério mesmo é entender porque esse objeto foi enterrado em um cemitério de Jerusalém. Os estudiosos, é claro, não perderam a chance de usar as redes sociais a seu favor: pediram, no Facebook, que os responsáveis pelo esconderijo curioso do objeto entrassem em contato – e contassem "a quais mortos eles esperavam enviar energias positivas". Sensacional.
(Via The Guardian)