domingo, 16 de dezembro de 2012

Celebração de Chanuká. 08 a 16/12/2012. Esta festa é também conhecida no meio judaico como Festa das Luzes,





Estamos quase encerrando os dias separados para a Celebração de Chanuká. 08 a 16/12/2012.



Se estivessemos em Israel, já estaríamos no dia 16/12; mas aqui no Brasil faltam pouco mais de duas horas para o por do sol.

Há uma semana tivemos a oportunidade de celebrarmos Chanuká; e o que nos trouxe esse tempo que vivenciamos?
"Novo despertamento", o desafio para orarmos à luz  das palavras de Isaías dizendo:
- Não deixaremos de orar por Jerusalém até que a sua  justiça saia como o sol ao meio dia ; e a sua salvação seja como uma tocha acesa. Isaías 62
Ainda durante a semana uma irmã veio ao meu encontro pedindo que eu a ajudasse relembrar o texto, pois ela já estava orando três vezes ao dia por Jerusalém.
Sigamos orando para que os judeus sejam abençoados espiritualmente ; e para que Jerusalém encontre a Sua Paz - o messias
nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Veja abaixo, nas palavras do pastor Jaime Araujo, explicações sobre a Festa. 


A Festa de Chanucá, também conhecida como Festa da Dedicação ou Festa das Luzes, foi celebrada pelo Ministério Internacional da Restauração (MIR), 




A Festa de Hanuká
Rav.Marcelo Guimarães.
Adaptação Rosh Jaime Araújo.



   Primeiramente, o que significa a palavra hebraica Hanuká? Ou Chanucá, significa literalmente descansaram 25, ou seja os Macabeus descansaram da batalha contra o exército sírio-grego no dia 25 de Kislev ( Sidur Completo pág.570), depois re-consagraram ou re-dedicaram o Templo.
Esta festa é também conhecida no meio judaico como Festa das Luzes, como cita o historiador Flavio Josefo e ainda é chamada de “Festa de Sukuót de Kislev em memória do último dia da Festa de Sukuót,quando Jerusalém ainda não havia sido libertada e eles não puderam celebrá-la




(Sidur Completo pág.570).
Em João 10:22- 23, vemos Yeshua (Jesus) passeando no Templo na comemoração da Festa da Dedicação. Essa passagem é a única passagem no Novo Testamento que se refere a esta festa. Não encontramos esta celebração no Antigo Testamento porque o fato que deu origem a esta festa ocorreu no ano 162 a.C. No período Inter testamentário.

Contexto histórico

  Vindo da Macedônia, o império grego expande-se de maneira significativa, conquistando desde o Egito, Oriente Médio, até a Índia. Depois da morte de seu grande Imperador, Alexandre (336-323 a.C.), vários generais lutam pelo controle do Império. O imperador selêucida, Antiochus Epíphanes (175-163 a.C.), conquista o domínio sobre a região do Oriente Médio e investe fortemente contra toda a região da Judéia, impondo os costumes, as tradições, a religião e o pensamento grego Helenístico.

Para os judeus, ele proíbe a circuncisão, a observância do Shabat, todas as restrições de comida (Kashrut), e estipula que apenas porcos poderiam ser sacrificados no Templo. Ele mesmo, num gesto de desrespeito e profanação, oferece um porco como sacrifício a Zeus, no interior do templo, no Santo dos Santos. Todos os utensílios do interior e exterior do templo são retirados, e o local passa a ser mais um templo do deus grego Zeus.

É interessante frisar que a cultura e o pensamento grego eram muito bem aceitos pelos povos dominados. O culto à mente humana, aos pensamentos filosóficos revolucionários e modernos eram vistos como expressões de uma cultura extremamente mais desenvolvida. Com exceção de Israel, o pensamento e os costumes helenísticos eram aceitos, quase em sua maioria, de maneira espontânea e não obrigatória, já que um dos aspectos gregos de domínio era a não imposição da sua religião. Os povos dominados eram todos politeístas e a aceitação de um ou mais deuses de uma cultura muito mais avançada não representava grande problema. Mas, é claro, com a nação de Israel não foi assim. Os judeus sempre foram um povo distinto e separado das outras nações pelo fato de crerem em um só D-us e de terem mandamentos, estatutos e ordenanças específicos. Por este motivo, o domínio grego em Israel foi bem mais brutal e violento.
Certo dia, um oficial sírio ordena que Matitiahu Ha Macabí (Mateus, o Martelo ou o Macabeu), cabeça de uma importante família de sacerdotes do Templo, oferecesse um porco no altar.Na pequena cidade de Modiin situada nas colinas ao Leste da cidade de Lod. Matitiahu, juntamente com seus cinco filhos, dão início a uma revolta judaica, matando o oficial sírio e todos os seus soldados. Sob a liderança de Matitiahu, outros judeus aderem à revolta.Daí veio a famosa frase: “Quem está com D-us,venha comigo!!” Por oito anos o exército dos Macabeus lutou pela libertação de Jerusalém e de Israel. Após a morte de Matitiahu, seu terceiro filho, Yehuda Há Macabí (Judá, o Macabeu), assume o controle da revolta e leva o exército dos Macabeus à vitória sobre o exército grego-sírio no ano de 165 a.C.
O Milagre

Livres então do domínio e da ocupação do exército grego-sírio, os macabeus dão início à purificação do Templo em Jerusalém. No dia 25 do mês de Kislev, no ano 162 a.C., eles realizam com grande celebração a rededicação do Templo com a consagração de um novo altar. 






O chamado ner tamid (fogo eterno) foi novamente aceso na menorá, o grande candelabro de sete pontas do interior do templo. Mas o óleo de oliva consagrado para queimar na menorá era suficiente para mantê-la acesa por apenas um dia e levaria no mínimo uma semana para se preparar mais óleo Então, por um milagre do D-us Todo Poderoso, o fogo na menorá continuou queimando por mais 8 dias, tempo necessário para a preparação do novo óleo, conforme o relato no livro de II Macabeus.
Alguns rabinos e autoridades judaicas consideram como sendo milagre não só os oito dias da queima do óleo na menorá do interior do Templo, mas também a vitória do exército dos Macabeus sobre o poderoso exército sírio-grego. Eles lembram que o exército dos Macabeus era, em sua maioria, composto por sacerdotes, os quais não possuíam experiência em batalhas, armas ou táticas de guerra. Eles se refugiavam nos montes e nas cavernas ao redor de Jerusalém e atacavam de noite, sob a forma de ataque surpresa em diferentes pontos da cidade. 

A Festa para os judeus




A Hanukía (candelabro de 9 pontas) se tornou o símbolo da Festa de Hanuká


Desde então, os judeus celebram a chamada Festa da Dedicação (ou festa de Hanuká) todos os anos durante oito dias, representando os oito dias do milagre do fogo no Templo. O maior símbolo deHanuká é o candelabro de nove pontas - a Hanukiá, como é chamada. A Hanukiá possui oito velas e uma vela central, mais alta que as outras, chamada de Shamásh (servo), com a qual todas as oito velas são acessas, uma a cada dia. É costume judaico colocar a Hanukiá na janela das casas, de maneira que todos possam vê-la e se lembrar do milagre.

Também é comum, nas noites de Hanuká, a comunhão familiar e entre amigos. O uso de jogos durante Hanuká surgiu na Idade Média, quando os judeus eram proibidos de guardar as tradições e as festas. Eles então, durante as festas, utilizavam de variados jogos, para que se alguém estranho os visse, não desconfiasse de que se tratava de judeus realizando alguma cerimônia. Dentre estes jogos, os mais usados eram a Dama e o Dreidel (dado). Este último era muito utilizado durante Hanuká e acabou por se tornar um dos símbolos da mesma. No Dreidel, tem-se um dado de 4 faces, e em cada face uma das seguintes letras do alfabeto hebraico: nunguímelhêi shin, que são as iniciais da frase: (Nés gadól haiá shâm) "Um grande milagre ocorreu lá!". 
Os judeus celebram esta festa expressando a alegria de serem judeus, o povo escolhido por Deus.
Rosh Jaime Araújo
Congregação Moréshet  Yeshua


Qual seria o significado desta festa para o crente em Yeshua?
Cremos que os crentes em Yeshua (Jesus) têm bons motivos para celebrar esta festa bíblica, se assim o desejarem. O tema principal de Hanuká é a re-consagração do Templo, e I Co. 6:19-20, relata que nós, crentes nascidos de novo, somos o Templo do Espírito Santo. Os crentes não judeus são co-herdeiros em Yeshua das promessas de Abraão (Gl. 3:29).
Nesta celebração, nós crentes temos a oportunidade de nos re-consagrarmos, re-dedicando nossas vidas integralmente a HaShem. Não que precisemos de um dia específico para uma re-consagração. Afinal, estamos debaixo da graça de D-us. Mas, trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar esta data, alegrando-nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a D-us por este privilégio, enquanto tantos ainda perecem separados de D-us e da comunidade de Israel. Apesar de sermos a luz do mundo, vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes nos contamina, exercendo sobre nós todo tipo de influência negativa. Então, neste dia sentimos a liberdade de fazer nossa re-consagração, declarando coletivamente que somos livres de qualquer peso e jugo em Yeshua Ha Mashiach. Se meditarmos um pouquinho sobre quantas vezes pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos e vemos o que não deveríamos, ou quando tocamos em coisas que não deveríamos tocar, etc., encontraremos muito sentido em nos re-consagrarmos. Arrependemo-nos, então, e consagremo-nos ao Eterno de Israel. D-us nos dá a santidade, mas quem decide manter-se em santidade somos nós.
Lembremo-nos dos livros de Esdras e Neemias quando reconstruíram o Templo. A primeira coisa que eles fizeram foi reconstruir o altar, depois o Templo propriamente dito e, finalmente, os muros. Em outras palavras, não se consagra o Templo sem que se passe primeiro pelo altar de sacrifício, local de arrependimento e de santificação.
Isto também se aplica a nós. Primeiro, passamos pelo “altar” do Senhor nos arrependendo. Depois, sim, re-consagramos nossa vida, santificando-nos e nos purificando. Toda esta dedicação do nosso corpo (o “Templo”) ao Senhor só pode ser feita por meio do Espírito Santo, simbolizado pelo óleo que é multiplicado, derramado em nossas vidas, revelando a pessoa de Yeshua Há Mashiach. Assim como o azeite colocado na Menorá (candelabro de 7 pontas) ou na Hanukía (candelabro de 9 pontas) era puro, sem cheiro e sem fumaça quando queimado, assim também deve ser nossa vida para Adonai. Para nós é uma “mitzvá”(mandamento) ter que brilhar e reluzir graciosamente a beleza da natureza de Deus em nós por meio de Seu filho Yeshua.



Agora, entendendo um pouco mais sobre a Festa da Dedicação, podemos celebrá-la alegremente nosso culto de Ação de Graças (I Te: 3:9).
Hag Hanuká Sameach! Feliz Festa de Hanuká – Kislev de 5772 


sábado, 15 de dezembro de 2012

Um segredo revelado: normalize colesterol, diabetes e triglicerídeos com este remédio!

Esta receita é surpreendente.Apesar de simples, é muito poderosa.


Ela está no livro "Novos Segredos da Boa Saúde".O autor do livro é o professor Salvatore de Salvo, físico, químico, escritor e professor da USP.

Esta receita é surpreendente.
Apesar de simples, é muito poderosa.
Ela está no livro "Novos Segredos da Boa Saúde".
O autor do livro é o professor Salvatore de Salvo, físico, químico, escritor e professor da USP.
Ele garante, por experiência própria, que este tratamento baixa os níveis de ureia, colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos.
Ou seja, limpa e renova totalmente o sangue e controla o colesterol, o diabetes e o ácido úrico.
E como é feito o tratamento?
Ele só leva dois ingredientes: água e casca de abóbora (ou jerimum, no Norte e Nordeste do Brasil).
Deve ser feito diariamente durante um mês.
Mas tem alguns segredinhos.
A abóbora não pode ir para a geladeira porque o frio, segundo o dr. Salvatore, altera as substâncias contidas na casca, o que é prejudicial para o tratamento.
Por isso programe-se, nesse período de um mês, para ir à feira a cada dois ou três dias para comprar abóbora em pedaços e que não foi refrigerada.
Por que a receita é tão poderosa?
O dr. Salvatore diz que a casca de abóbora age como um solvente de toxinas e colesterol, executando uma limpeza e renovação total do sangue.
O autor também garante que não há contraindicações nem efeitos colaterais.
A única coisa não tão agradável é o gosto.
Mas entenda que suco de casca de abóbora não é refresco, é remédio, um remédio natural maravilhoso e com resultados incríveis.
Então vale a pena este pequeno esforço, sim!

Por isso programe-se, nesse período de um mês, para ir à feira a cada dois ou três dias para comprar abóbora em pedaços e que não foi refrigerada.
Por que a receita é tão poderosa?
O dr. Salvatore diz que a casca de abóbora age como um solvente de toxinas e colesterol, executando uma limpeza e renovação total do sangue.
O autor também garante que não há contraindicações nem efeitos colaterais.
A única coisa não tão agradável é o gosto.
Mas entenda que suco de casca de abóbora não é refresco, é remédio, um remédio natural maravilhoso e com resultados incríveis.
Então vale a pena este pequeno esforço, sim!

Outra coisa, a cor da sua urina vai mudar durante esse processo de desintoxicação do sangue.
Logo na primeira semana, uma grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular) vai ser expulso do seu corpo, limpando as artérias, inclusive as cerebrais, colaborando para melhorar também a sua memória.
Então vamos ao tratamento.
Não há mistério.
Todos os dias, em jejum, 15-20 minutos antes do café da manhã, você vai bater 100 gramas de casca de abóbora com água natural (não pode ser gelada).
A abóbora mais recomendada, segundo o professor Salvatore,  é a da variedade conhecida como "pescoço", que é a mais apropriada para doces (ver foto abaixo).
Se não encontrá-la, pode usar outra.
Só não faça com a "moranga".
A quantidade de água deve ser apenas o suficiente para o liquidificador funcionar.
Bata bem até se transformar numa vitamina de casca de abóbora.
Não coe e beba imediatamente.
Faça isso por 30 dias.
O autor diz, no livro, que já fez esse tratamento várias vezes e com "impressionantes resultados".
E que normalmente uma vez por ano faz exame de sangue e, se alguma anormalidade é apontada, ele repete o tratamento imediatamente.
O professor também sugere que você faça exame depois do tratamento para comparar com o que foi feito antes e, assim, atestar sua eficácia.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Íris Abravanel conta como se converteu ao Evangelho e revela que ora ao lado de Silvio Santos: “Ele se sente bem”.

Que Deus os abençoe!
Enquanto emissoras como a Globo nos ridicularizam por apenas sermos evangélicos e a rede Record que se diz evangélica se quer se pronuncia a respeito, o sbt e seus donos adoram ao rei Jesus publicamente. Parabéns Patricia Abravanel obrigado Silvio Santos.

Adailton Rodrigues



E pegando uma carona

Íris  Abravanel conta como se converteu ao Evangelho e revela que ora ao lado de Silvio Santos: “Ele se sente bem”.  Leia na íntegra!




"Às vezes, ele pede para a Patrícia orar”


Colaboração de


À revista Isto É, Irís falou ainda sobre sua família, profissão – atualmente escreve a novela “Carrossel” para o SBT – e relacionamento com o marido, que é judeu.
Irís afirmou que sua conversão se deu de maneira curiosa: “Foi dentro da minha casa. Eu não sabia, mas todos os meus funcionários eram evangélicos. Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José”, revela.
A escritora conta que sua aproximação com Deus se deu por frustrações e pelo desejo de viver uma experiência com Ele: “Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: ‘Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus’. Comecei a chorar. Aí, ele me disse que todos os funcionários se reuniam para orar por mim e pela minha família. No dia seguinte, fui atrás de uma Bíblia para saber quem é Jesus. O José quis me dar a dele. E eu não quis. Aí, ele me disse: ‘Dona Íris, a senhora tem tudo. Esse é o melhor presente que eu posso lhe dar e a senhora não quer aceitar?!’ Foi a primeira lição que tive. Como somos soberbos”, disse Íris à revista.
Reservada, a esposa do apresentador mais famoso do Brasil afirmou que não é filiada a uma denominação em especial: “Não sigo uma igreja específica. Nunca imaginava que um dia eu seria crente na vida. Mas, desde a conversão, eu me enfiava em qualquer garagem onde se falava de Jesus. Queria aprender. A primeira igreja em que estive foi a Assembleia de Deus. A segunda, a Congregação [Cristã no Brasil]. Lembro que fui de saia e Bíblia na mão (risos)”.
Como o marido é judeu, as filhas foram criadas com ensinamentos da religião judaica. Íris, porém, afirma que nunca tentou se converter ao judaísmo, e que ora junto ao marido: “Não tentei me converter ao judaísmo. Eu nunca seria judia. As meninas (filhas) aprenderam hebraico e fizeram Bar Mitzvá, acho bacana. O Silvio é judeu, vai à sinagoga, mas ele está quase vendo que o Messias… quando a gente ora, o Silvio se sente muito bem. Às vezes, ele pede para a Patrícia orar”, revela, fazendo referência à filha que tem se arriscado como apresentadora no SBT.

Íris Abravanel conta como se converteu ao Evangelho e revela que ora ao lado de Silvio Santos: “Ele se sente bem”. Leia na íntegra









Confira abaixo, a íntegra da entrevista de Íris Abravanel à revista Istoé:
Onde a sra. busca inspiração para escrever?
Impossível escrever uma história e não colocar um pouco do que você viveu, de livros que leu, de filmes a que assistiu. Uma vez cortei um pouco o cabelo das meninas (filhas) achando que isso fortaleceria o cabelo delas. As quatro chegaram à escola com cabelos tipo tigelinha. Aí, voltaram para casa p. da vida. Revivi um pouco disso em “Carrossel”. Nessa novela, insisti em cenas que mostram as crianças mais distantes de computadores, games, e mais dispostas a criar brincadeiras.
Coisas que a sra. fazia com as suas filhas?
Sim. Então, você vê chapéu sendo feito com jornal e coisas do tipo, para despertar a criatividade delas. Mexer com fantasia da criança é sempre saudável. Quando somos pequenos, criamos um amigo imaginário e isso é positivo porque, assim, resolvemos conflitos, diferenciamos o bem e o mal. A gente está conseguindo passar coisas edificantes para a criançada. Fui professora durante cinco anos. Sempre gostei de trabalhar com criança. Por mim, eu teria dez filhos.
Por que a sra. resolveu iniciar uma nova carreira perto dos 60 anos? 
Eu vinha percebendo a dificuldade do Silvio em contratar autores de novelas. Os melhores estavam na Globo ou na Record. E o contrato do SBT com a Televisa (emissora mexicana parceira do SBT) havia terminado. Aí, em um jantar, ele lamentava a dificuldade que vinha enfrentando. E eu disse: “E se eu escrever?” Na hora, eu pensava em resolver um problema dele. E acabei ganhando um problemão! Sofri preconceito no início. Muita gente dizia: “Ela vai ficar dois meses nessa e não vai aguentar, vai para o shopping”. Mas, como diz o Chaves (personagem de uma série televisiva mexicana), “não contavam com a minha astúcia”!
Qual foi a reação do Silvio Santos?
Quando perguntei ao Silvio o que achava de eu escrever novelas, ele me disse para ir em frente, mas para não retroceder depois. O nome da primeira novela, “Revelação”, foi o Silvio quem deu. Porque (eu fazer novela) seria uma revelação (risos). No começo, eu não era contratada pelo SBT. Trabalhei seis meses sem receber nada, até provar que eu seria capaz. Eu tinha um computador que não era de última, mas da primeira geração (risos). Eu fui montando a minha equipe com pessoas que conhecia. Éramos um exército de pernetas! Uma das colaboradoras, por exemplo, de professora de matemática passou a fazer cenas. Nós almoçávamos na minha casa. Foram seis meses de deserto, sem nenhum recurso. Hoje, sou funcionária do SBT. Tenho registro em carteira. Fazia pelo menos 30 anos que não tinha registro. Tive apenas um aumento, muito reivindicado, em cinco anos no SBT. Agora, com “Carrossel”, estou pensando em negociar de novo. Eu nunca tinha ido, por exemplo, sozinha ao SBT



E como foi a experiência? 
Cheguei na portaria um dia para uma reunião. Disse que eu me chamava Íris e tinha uma reunião marcada. Aí, me disseram: “Pois não, pode encostar ali do lado e aguardar.” E foi o que eu fiz. Fiquei ali aguardando até que a pessoa com quem eu ia falar avisou na portaria: “Vocês sabem quem é que está aí esperando?” Não sei bem o que aconteceu, ao certo, mas as portas se abriram e eu entrei (risos). E aí começou o respeito por mim, desde a portaria. Nunca falei “você sabe com quem está falando?” para alguém. Cada um no seu lugar, né? Logo depois, a minha equipe toda passou a ter crachá para entrar no SBT. Aí, não queriam dar um para mim, disseram que eu não precisaria. Eu chiei: “Como não preciso? Já fui barrada (risos)!” Aí, fui lá tirar foto e exigi crachá.
Como foi iniciar uma carreira na empresa do marido?
À medida que você vai se relacionando, as pessoas vão esquecendo quem está por trás de você e passam a enxergar o lado profissional. Algumas pessoas, quando veem que há coisas a serem modificadas no meu trabalho, ainda têm dificuldade de dizer isso para mim. Mas com o tempo a gente (ela e Silvio) vira doce de festa e as pessoas se acostumam com a nossa figura.
Ainda consegue administrar a casa como fazia antes?
Todos os nossos funcionários estão com a gente há mais de dez anos. Então, cada um já sabe o que fazer e eu não preciso ficar em cima. A coisa só muda quando a gente viaja. Aí, eu e o Silvio arregaçamos a manga. Eu faço a comida e o Silvio limpa a cozinha. Ele limpa a cozinha melhor do que eu. Limpa o fogão direitinho… Ele gosta de fritar bife. Tem o ponto da carne lá que ele gosta. E ele ama o Walmart, porque nesse supermercado tem de tudo.
Gostou quando Silvio assumiu os cabelos grisalhos na tevê? 
Eu estou acostumada, porque, quando a gente viaja, ele está assim. Mas achei o máximo ele se mostrar do jeito que é de verdade. Sabe por que gosto do grisalho? Porque o tom de pele dele fica mais suave, bonito. Mas tenho a impressão de que ele voltou a pintar o cabelo por causa da opinião das pessoas também.
O que aprendeu com o episódio do sequestro da sua filha Patrícia?
Doía muito (quando a filha estava em poder do sequestrador, em 2001). É como se tivesse arrancado um pedaço de mim sem anestesia. Com o sequestro, aprendi a demonstrar mais amor, carinho, pelas pessoas enquanto elas estão ao nosso lado. Disseram que a Patrícia estava com síndrome de Estocolmo (quando a vítima passa a ter simpatia e até sentimento de amor ou amizade pelo seu agressor). Ela não teve síndrome nenhuma. Ela, naquele momento, enxergou a diferença da vida de dois jovens, a dela e a dele (sequestrador). Esse episódio não mudou nada em nossas vidas. Continuamos vivendo sem seguranças por perto, nada. Nossa maior segurança é Deus mesmo.
A sra. é evangélica. Como se deu a sua conversão? 
Foi dentro da minha casa. Eu não sabia, mas todos os meus funcionários eram evangélicos. Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José. Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: “Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus”. Comecei a chorar. Aí, ele me disse que todos os funcionários se reuniam para orar por mim e pela minha família. No dia seguinte, fui atrás de uma “Bíblia” para saber quem é Jesus. O José quis me dar a dele. E eu não quis. Aí, ele me disse: “Dona Íris, a senhora tem tudo. Esse é o melhor presente que eu posso lhe dar e a senhora não quer aceitar?!” Foi a primeira lição que tive. Como somos soberbos.
Frequenta alguma denominação evangélica específica? A sra. tentou se converter ao judaísmo?
Não sigo uma igreja específica. Nunca imaginava que um dia eu seria crente na vida. Mas, desde a conversão, eu me enfiava em qualquer garagem onde se falava de Jesus. Queria aprender. A primeira igreja em que estive foi a Assembleia de Deus. A segunda, a Congregação. Lembro que fui de saia e “Bíblia” na mão (risos). Mas não tentei me converter ao judaísmo. Eu nunca seria judia. As meninas (filhas) aprenderam hebraico e fizeram Bat Mitzvá, acho bacana. O Silvio é judeu, vai à sinagoga, mas ele está quase vendo que o Messias…quando a gente ora, o Silvio se sente muito bem. Às vezes, ele pede para a Patrícia orar.
Como conheceu o Silvio?
Eu o conheci em uma praia, no Guarujá (SP). Eu ainda dava aula e estava noiva. Tinha de 18 para 19 anos e ele o dobro da minha idade. Foi uma tragédia, porque, quando o meu pai soube, ficou doente. A gente começou uma amizade e demorou para a gente ficar junto. Eu me casei, antes, e o Silvio foi padrinho. Me separei depois de cinco anos. A família era contra eu me relacionar com homem de televisão.
Quem de vocês dois foi mais tolerante em relação às idiossincrasias do companheiro?





Eu era uma pessoa bem difícil, geniosa, meu ponto de vista tinha de prevalecer sempre, era teimosa. Hoje não. Como o Silvio, que também mudou, e hoje administra melhor o ciúme que ele sentia, por exemplo.
A separação que vocês tiveram nos anos 1990 tinha a ver com o ciúme também? 
Sim. Eu me sentia sufocada. Ele era muito ciumento, de controlar passo a passo. Depois desse episódio, ele aprendeu a administrar melhor. Foi uma briga de foice, de gigantes, eu com estilingue e ele com um exército (advogados foram contratados por ambas as partes). Depois que reatamos (permaneceram separados por cerca de seis meses), eu disse a ele: “Agora, não me separo nunca mais. Você vai ter de me aguentar para o resto da sua vida”.

TESTEMUNHO!!!!

IRÍS ABRAVANEL

É uma empresária, jornalista e autora de telenovelas brasileira, notória a partir de seu casamento com o empresário e comunicador Silvio Santos, em 1981.É a proprietária da empresa Sister's in Law e a diretora da empresa de cosméticos Jequiti, linha de produtos do Grupo Silvio Santos. Irís Abravanel é Evangélica e afirmou que sua conversão se deu de maneira curiosa: “Foi dentro da minha casa. Eu não sabia, mas todos os meus funcionários eram evangélicos. Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José”, revela. A escritora conta que sua aproximação com Deus se deu por frustrações e pelo desejo de viver uma experiência com Ele: “Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: ‘Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus’. Comecei a chorar. Aí, ele me disse que todos os funcionários se reuniam para orar por mim e pela minha família. No dia seguinte, fui atrás de uma Bíblia para saber quem é Jesus. O José quis me dar a dele. E eu não quis. Aí, ele me disse: ‘Dona Íris, a senhora tem tudo. Esse é o melhor presente que eu posso lhe dar e a senhora não quer aceitar?!’ Foi a primeira lição que tive. Como somos soberbos”, disse Íris.Reservada, a esposa do apresentador mais famoso do Brasil (Silvio Santos) afirmou que não é filiada a uma denominação em especial: “Não sigo uma igreja específica. Nunca imaginava que um dia eu seria crente na vida. Mas, desde a conversão, eu me enfiava em qualquer garagem onde se falava de Jesus. Queria aprender. A primeira igreja em que estive foi a Assembleia de Deus. A segunda, a Congregação [Cristã no Brasil]. Lembro que fui de saia e Bíblia na mão”.Como o marido é judeu, as filhas foram criadas com ensinamentos da religião judaica. Íris, porém, afirma que nunca tentou se converter ao judaísmo, e que ora junto ao marido: “Não tentei me converter ao judaísmo. Eu nunca seria judia. As meninas (filhas) aprenderam hebraico!