sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

VIAGEM: ALTOS E BAIXOS, ENTREVISTA com Bruna Andrade: 3 anos no Iraque.



Quantos brasileiros que moram no Iraque você conhece? Bom, pode ser que você seja um conhecido ou amigo de um dos pouco menos de 100 brasileiros que vivem no país, segundo dados fornecidos pela Embaixada Brasileira no Iraque. De fato não é muito comum conhecermos pessoas que morem em países em conflitos, e dos sérios.

De acordo com a embaixada, a maioria dos brasileiros no Iraque hoje têm dupla nacionalidade (brasileira/iraquiana), boa parte nem se quer fala português. Esse grupo são formados especialmente por jogadores de futebol e de voleibol, e funcionários de multinacionais, normalmente instaladas no Curdistão Iraquiano (norte do país). Quando questionei ao encarregado de negócios da Embaixada Brasileira no Iraque, Herbert Drummond, sobre a situação do turismo no país ele me informou que ainda há turismo, principalmente o religioso que leva as pessoas para as cidades sagradas dos xiitas. Porém o turismo normal, por prazer e diversão foi totalmente eliminado do país devido a falta de segurança.
Recentemente eu conheci através do Facebook uma brasileira que mora no país há 3 anos, acredite. Bruna Andrade Pagnan mora em Duhok, cidade localizada ao norte no Curdistão Iraquiano. Como disse, não é sempre que conhecemos alguém que mora no Iraque, então logo que a vi já eu a convidei para uma entrevista aqui no blog, pra gente poder matar um pouquinho da curiosidade de como é viver no Iraque. Confira a entrevista abaixo:



Paisagens da região. Foto: Arquivo pessoal de Bruna Andrade

TLDC: Você já vive há 3 anos no Iraque. Há 3 anos atrás a reputação do país já não era das melhores. Porque você decidiu viver nele? Sentiu algum medo ou receio antes de se mudar?

Bruna: De início meus planos não eram acabar aqui, no fundo eu sabia que algum dia eu iria viver no Iraque, mas não tão rápido. Meu marido é curdo iraquiano, mas morava na Holanda quando eu o conheci, então fui viver lá. Por alguns meses vivi em Almere, depois como a questão do visto não se resolveu partimos para o plano B, no caso, o Curdistão.

Estamos falando de oriente médio, infelizmente aqui você acorda em paz e vai dormir em meio ao holocausto, então sempre rola uma insegurança. Claro que eu tinha medo, mesmo meu marido me tranquilizando inúmeras vezes, sou brasileira e tinha a mesma ideia sobre o Iraque que todo brasileiro tem: cada esquina tem um radical islâmico coberto de bomba! Mas não e assim, as coisas têm uma estabilidade.

TLDC: Qual foi a reação da sua família e dos seus amigos quando você deu a notícia que estaria indo morar no Iraque?

Bruna: Meus pais não se preocuparam tanto, penso que por que os tranquilizei, fui mostrando vídeos, fotos, traduzia as coisas que meu marido dizia para esclarecê-los. Sempre tem a possibilidade de dar errado, mas felizmente, deu tudo certo. Até aqui. Já meus amigos não queriam – e não querem – que eu vivesse aqui, pela imagem de perigo que o Iraque tem, pela distância, pela cultura opressora e pela discrepância de tudo isso em relação a minha personalidade.


Bruna e seu marido Kamiran. Foto: Arquivo pessoal de Bruna Andrade.

TLDC: As diferenças culturais entre Brasil e Iraque são enormes. Como foi para você e o que foi mais difícil na adaptação a cultura iraquiana? Você teve que seguir algum dogma ou doutrina religiosa?

Bruna: A adaptação é constante, ainda acordo e durmo me adaptando. Tenho dias horríveis, que tenho muita vontade de voltar para o Brasil, ou imigrar para outro país, e tenho dias em que estou mais em paz com isso tudo, o mais difícil é essa pressão machista constante, esse sentimento de ter 10 anos de novo, de ter que viver sob o domínio de olhares fiscalizadores. O Brasil também é um país machista e conservador, mas de um jeito velado, a gente observa com clareza a real opinião do brasileiro na internet e nas ruas, principalmente com o surgimento das igrejas neopentecostais incentivando uma linha mais conservadora, mas aqui não, essa “poda” surge dentro de casa e se estende sociedade a dentro, preenchendo cada espaço, por mais que você tenha a liberdade de ir e vir – as mulheres curdas do Iraque são bem mais independentes em relação a outros países do oriente médio – você sente a pressão pelo olhar masculino, as cantadas, as tentativas de toques, mas eu sei lidar bem com isso, saio tranqüila, nunca passo apertado!

TLDC: Em algum momento, ser mulher (estrangeira) no Iraque foi ou é um problema? Já passou por alguma situação inusitada que possa nos contar?

Bruna: Bom, a questão de ser mulher por si só já é um problema, e ser brasileira, dois! Você nunca sabe quando estão sendo hospitaleiros – e o povo curdo é exageradamente hospitaleiro com todo mundo – e quando estão mal-intencionados. Eles são doidos pelo Barcelona e o Real Madrid, então perguntam muito se eu conheço o Neymar e os outros jogadores brasileiros que atuam nesses dois times, (e que eu, na minha ignorância “futebolistica”, não sei citar um nome além dos do time do Corinthians, rs) as perguntas são feitas instantaneamente a palavra Brasil. Logo depois me perguntam se eu sou do Rio de Janeiro ou de São Paulo, ou seja, todos os outros 24 estados foram engolidos em um tsunami gigante! Estou contando isso só para ilustrar as primeiras reações,então apos todo esse questionário eles começam a dar em cima descaradamente, pedem telefone, whatsapp, coisas que eles não fazem com a mesma facilidade com mulheres daqui.

Mandar currículo pode ser um desafio, porque você tem que saber na mão de quem está entregando, se não, adeus paz. Acho que a coisa mais abusiva que já me aconteceu aqui foi quando levei um currículo em um hospital e conversei com um médico que me pareceu bastante centrado, gente boa, um comportamento profissional; passado uns dois dias ele começou a me enviar mensagens pela internet, me dizendo que iria me dar uma força para o trabalho e que tinha me achado muito competente, até aí tudo bem, mesmo assim já fiquei com um pé atrás, porque conheço bem os homens daqui. Na segunda mensagem ele já começou a insinuar outras coisas, dizendo que eu era bonita, que poderia me dar uma vida confortável se eu fosse mulher dele e que o procurasse no hospital. Bloquei o e-mail, mas antes avisei que da próxima iria até a policia. Eles são terríveis!


Ruínas de uma antiga casa na região. Foto: Arquivo pessoal de Bruna Andrade.

TLDC: Você reside na parte norte do país conhecida como Curdistão Iraquiano, mas precisamente na cidade de Duhok. Como você apresentaria a sua cidade para outras pessoas?

Bruna: A cidade é linda, para quem curte oriente médio, é bem planejada, com o branco, o amarelo, o bege e o verde predominantes, cheia de belos casarões com arquitetura árabe, mas mesmo as ruelas com casas mais simples têm seus encantos. Deixa a desejar quanto ao tratamento de esgoto, que nas regiões mais pobres da cidade corre a céu aberto, e na limpeza das vias. A cidade serpenteia por entre as montanhas, quase um milhão de casas, as mesquitas, exóticas, tornam o momento do chamado para a oração, até para mim que sou atéia, mágico, único. As vilas aos arredores, compostas por rústicos casebres, entre as árvores tortas, e por vezes secas, são de uma beleza indescritível, é comum as mulheres sentadas reunidas e os homens pastoreando.

Os mercados do centro são vibrantes, gente oferecendo serviços e produtos em voz alta, os aromas dos temperos mais diversos, o brilho dos “comaches” , tipos de tecidos usados nas vestes femininas curdas, as ruelas que formam um emaranhado que só quem nasceu aqui sabe entrar e sair com facilidade. As mulheres passam em grupos apressados, vestidas em suas abayas, enquanto os homens se esgueiram à beira das lojas.

Os parques, muito verdes, são um oásis em meio ao amarelo das casas, lá as familias se reúnem todos os dias, em especial na sexta – feira, dia sagrado no islã, e estão sempre lotados de crianças. Se pudesse indicar os mais agradáveis seriam Azadi Park, que tem um paisagismo interessante, com cascatas, pontes e quiosques de madeira, o parque Gali (Gali é o nome que os curdos dão para um desfiladeiro), este parque fica aos pés da represa da cidade, com cafés, fontes naturais e vegetação composta principalmente de pinhos, com um parque para os pequenos, como a maioria dos lugares aqui, é voltado para a família, a estrada que circunda o local, sobe até as margens da represa, a visão do parque no topo do paredão tem aproximadamente 300 metros de altura, também é possível observar a cidade ao fundo. Zawita é outra vila ligada a Duhok que eu recomendaria, tradicional no ramo de peixe assado na brasa, lá é possível escolhê-lo ainda fresco e comê-lo assado na hora em forno à lenha, que lembram o nosso churrasco de chão gaúcho, as mesas são dispostas montanha a cima em largos espaços esculpidos nas pedras em forma de zigue zague.

Amedi não fica em Duhok, mas é uma cidade há uma hora de carro daqui ao norte, construída sobre uma colina, como se ela tivesse sido estrategicamente serrada para abrigá-la. Dez minutos de distância de Amedi está Sulave, que abriga os hotéis e mercados de Amedi, uma não é completa sem a outra, são cidades turísticas. Os mercados em Sulave ficam montanha à cima, nas beiras de um córrego, e dentro dele as mesas, onde os clientes comem com os pés na água. Não bastasse isso tudo, tem-se o privilégio de estar no berço da civilização e uma das prováveis origens do povo cigano.


Cidade de Duhok. Foto: Imagem internet

TLDC: Além da parte norte do país onde está localizado o Curdistão Iraquiano, é fácil e seguro viajar para as partes sunitas e xiitas ou cruzar fronteiras pelas estradas? As estradas são muito militarizadas?

Bruna: Dentro dos limites do Curdistao tudo é seguro, é claro que não há um selo de 100% de confiabilidade, assim como em nenhuma outra parte do mundo. Esses limites são as cinco províncias curdas: Erbil (ou Hawler, em curdo), Duhok, Sulaimanya, Halabja e recentemente foi anexada ao território curdo Kirkuk. No espaço entre o Curdistão e Bagdad está o estado islâmico, então não aconselharia uma aventura por terra além das fronteiras curdas. Os curdos são bem maleáveis tratando-se de religião, aqui existem yazidis, cristãos protestantes e católicos, muçulmanos sunitas e xiitas, e todos convivem bem, então acontece apenas um agrupamento em bairros dessas religiões, mas não segregação, não existe nenhum perigo ligado a religião.

As rua e estradas são amplamente militarizadas, pontos de checagem são uma realidade constante, por tanto, andar com documentos em mão evitará transtorno.

TLDC: O Iraque tem várias capitais por causa das próprias divisões internas, porém a mais famosa e conhecida por todos é Bagdá. Você já foi para lá? Acha viável ou considera ir algum dia?
Bruna: Quero muito conhecer Bagdá um dia, já ouvi falar de vários brasileiros que moram lá, principalmente jogadores de futebol. Estou adiando esse momento há algum tempo, mas se permanecer no Iraque, logo será impossível, por questões burocráticas, não ir à Bagdá.


Foto: Arquivo pessoal de Bruna Andrade.

TLDC: Sei que você mora num lugar em que é mais seguro, porém alguma vez você chegou a presenciar algum atentado ou algo do tipo?

Bruna: Nunca

TLDC: Tudo que vemos na mídia em relação ao Iraque são notícias ruins, conflitos, guerras, mortes. Exista uma parte boa de morar no país? Qual seria?

Bruna: Dentro de onde estou, a vida segue “normal”, o lado bom é o contato com esta cultura tão diferente, o enriquecimento pessoal, a experiência… Mas acho que esse ganho existe toda vez que saímos do conforto do nosso país ou mesmo em uma troca de cidade.

TLDC: Você acredita que algumas regiões do Iraque estão aptas para o turismo? Ainda existe algum tipo de turismo no Iraque?

Bruna: Existe muito turismo na região curda, o fluxo é principalmente de russos, ucranianos, turcos curdos e outros, países próximos que conhecem a segurança da região. Eu recomendaria uma visita ao Iraque curdo, se pudesse, a todo Iraque, o valor histórico deste lugar é imensurável, para quem gosta de oriente médio, é um lugar que não pode passar batido.

Gostaria muito de agradecer a Bruna por ter concedido essa entrevista super legal e que acho que nos mostra uma versão diferente do Iraque que costumamos ver todos os dias nos noticiários.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

SABEDORIA, GOSTAR de quem gosta da gente!


Se pudéssemos ter a noção exata do tempo perdido, em nossas vidas, com gente que não se digna a responder de volta um nada que seja e com coisas inúteis e impossíveis de ocorrerem, talvez parássemos de vez com essa mania que a muitos acomete, qual seja, correr atrás do que não virá, valorizar o que não nos pertence, mendigar atenção de quem não nos enxerga. Porque isso equivale a patinar no gelo do vazio: só esgota energia e não soma nada a ninguém.


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VAI SABER POR QUE TANTAS PESSOAS FOCAM A VIDA JUSTAMENTE EM TUDO E EM TODOS QUE AS REJEITAM, ESQUECENDO-SE DE LUTAR PARA MANTER JUNTO O QUE E QUEM JÁ SÃO CERTEZAS, JÁ SÃO AMORES CORRESPONDIDOS, JÁ ESTÃO ALI.
Vai saber o quanto tantas pessoas se sentem menores e diminutas, indignas de reciprocidade, de afeto sincero, de verdade enfim. Parece que a rejeição se instala tal qual um vírus de difícil combate, acabando com a saúde da pessoa, tornando-a triste, indisposta e com a autoestima em frangalhos.

Parece que a gente reluta em ser feliz, como se não houvesse felicidade possível longe daquilo que está distante, como se não fôssemos conseguir viver sem o amor daquele que nos nega retorno, como se a gente fosse um nada, não tivesse nada, não conseguisse nada. Realmente, ninguém é capaz de nos fazer tão mal quanto nós mesmos. Ninguém é capaz de nos diminuir tanto quanto nós mesmos. Porque, em grande parte, somos nós que consentimos com essa miséria emocional toda que nos assola.

NÃO CONSEGUIREMOS GOSTAR DE TODO MUNDO QUE GOSTA DE NÓS, NÃO TEREMOS SIMPATIA POR TODAS AS PESSOAS QUE SIMPATIZAREM CONOSCO, PORQUE AFETO NINGUÉM EXPLICA DIREITO; TEM GENTE QUE NUNCA FARÁ PARTE DE NOSSOS CORAÇÕES, POR MAIS QUE TENTEMOS.

Mesmo assim, é preciso olhar mais para perto, enxergando aqueles que já estão em nossos caminhos, valorizando o que faz parte de nossas conquistas, porque somos alguém, sim, que merece ser feliz, ser valorizado, ser visto, ser amado.

Enquanto fitarmos somente o horizonte de possibilidades distantes, deixando tudo o que já está ao nosso lado em segundo plano, jamais conseguiremos alcançar a felicidade. Enquanto insistirmos em quem não está nem aí para o que somos, jamais acolheremos amor verdadeiro em nossos corações. Vá ser feliz agora, porque o depois demora muito!

Por: Prof. Marcel Camargo




Se pudéssemos ter a noção exata do tempo perdido, em nossas vidas, com gente que não se digna a responder de volta um nada que seja e com coisas inúteis e impossíveis de ocorrerem, talvez parássemos de vez com essa mania que a muitos acomete, qual seja, correr atrás do que não virá, valorizar o que não nos pertence, mendigar atenção de quem não nos enxerga. Porque isso equivale a patinar no gelo do vazio: só esgota energia e não soma nada a ninguém.



VAI SABER POR QUE TANTAS PESSOAS FOCAM A VIDA JUSTAMENTE EM TUDO E EM TODOS QUE AS REJEITAM, ESQUECENDO-SE DE LUTAR PARA MANTER JUNTO O QUE E QUEM JÁ SÃO CERTEZAS, JÁ SÃO AMORES CORRESPONDIDOS, JÁ ESTÃO ALI.

Vai saber o quanto tantas pessoas se sentem menores e diminutas, indignas de reciprocidade, de afeto sincero, de verdade enfim. Parece que a rejeição se instala tal qual um vírus de difícil combate, acabando com a saúde da pessoa, tornando-a triste, indisposta e com a autoestima em frangalhos.

Parece que a gente reluta em ser feliz, como se não houvesse felicidade possível longe daquilo que está distante, como se não fôssemos conseguir viver sem o amor daquele que nos nega retorno, como se a gente fosse um nada, não tivesse nada, não conseguisse nada. Realmente, ninguém é capaz de nos fazer tão mal quanto nós mesmos. Ninguém é capaz de nos diminuir tanto quanto nós mesmos. Porque, em grande parte, somos nós que consentimos com essa miséria emocional toda que nos assola.



NÃO CONSEGUIREMOS GOSTAR DE TODO MUNDO QUE GOSTA DE NÓS, NÃO TEREMOS SIMPATIA POR TODAS AS PESSOAS QUE SIMPATIZAREM CONOSCO, PORQUE AFETO NINGUÉM EXPLICA DIREITO; TEM GENTE QUE NUNCA FARÁ PARTE DE NOSSOS CORAÇÕES, POR MAIS QUE TENTEMOS.

Mesmo assim, é preciso olhar mais para perto, enxergando aqueles que já estão em nossos caminhos, valorizando o que faz parte de nossas conquistas, porque somos alguém, sim, que merece ser feliz, ser valorizado, ser visto, ser amado.



Enquanto fitarmos somente o horizonte de possibilidades distantes, deixando tudo o que já está ao nosso lado em segundo plano, jamais conseguiremos alcançar a felicidade. Enquanto insistirmos em quem não está nem aí para o que somos, jamais acolheremos amor verdadeiro em nossos corações. Vá ser feliz agora, porque o depois demora muito!

Por: Prof. Marcel Camargo

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

TUDO QUE ALGUÉM TIRAR INDEVIDAMENTE DE VOCÊ, o Universo dará um jeito de te devolver


Colaboração do grande amigo Cezar Lino.


"Confia! O Universo não gosta de incongruências. Ele não falha. É preciso. As tempestades às vezes chegam para levar embora tudo aquilo que estava com as raízes fracas… Lembre-se disso."
Por Sábias Palavras



Tudo que alguém tirar indevidamente de você, o Universo dará um jeito de te devolver. E devolve em dobro. De um jeito muito melhor do que tudo que havíamos planejado. Ninguém se apossa de algo que não lhe pertence e sai impune da Vida.



Num primeiro momento nos achamos sem sorte e injustiçados, mas pode ter certeza que o Universo bem sabe aquilo que recebe e de quem ele recebe. Estamos todos sujeitos às leis universais e a Lei do Retorno não falha. Não desista de praticar o bem só porque alguém se aproveitou, não desista do amor só porque cruzou com quem não sabe amar.


NÃO DESACREDITE QUE DIAS MELHORES VIRÃO, SÓ PORQUE ANDA NUBLADO LÁ FORA.
Certas vezes somos colocados em situações ruins por quem nem esperávamos; a pessoa que estendemos a mão nos puxa e nos joga dentro do poço. E nessas horas, em que você foi empurrado pra baixo, não se lamente ou blasfeme contra Deus; Intensifique as orações.

Na certeza de que DEUS nunca falha, de que Ele vê tudo e sabe exatamente o que se passa dentro de cada coração. Porque nós SOMOS Ele. Nós somos parte inseparável do Universo.

Houve épocas na minha vida, em que eu ia dormir chorando por várias noites consecutivas. Eu acordava sem perspectiva. Em uma falência múltipla, da alma, da mente, da saúde física, da vida financeira e espiritual. Mas, eu nunca questionei Deus. Ao invés disso, eu dizia “Obrigada Universo, eu sei que eu SOU parte que compõe o Todo e por isso, nunca estou desamparada.”

Eu dormia chorando pois na nossa condição de humanos aqui na Terra isso faz parte da nossa essência; a tristeza, a raiva, a melancolia. São emoções genuínas e espontâneas da nossa espécie humana. Chorar nos alivia, libera a energia que está em excesso nos prejudicando, nos acalma. Eu não chorava de desespero, mas sim para aliviar as angustias da minha alma.

Eu já estive em várias situações que me exigiram muita resiliência; perseverança e que me consumiram alegria e energia vital. Mas elas foram construindo a minha FÉ e a tornaram INDESTRUTÍVEL. E a fé é a verdadeira essência da força de uma pessoa.

AS PESSOAS MAIS FORTES E GIGANTES QUE EU CONHEÇO, SÃO AS QUE POSSUEM OS OLHARES MAIS DOCES E OS SORRISOS MAIS ACOLHEDORES DESTE MUNDO.

Nem sempre o mar está favorável; nem sempre a reciprocidade vai se fazer presente. Nem sempre você vai encontrar boas pessoas pelo caminho.




Nem sempre as coisas darão certo de primeira. Nem sempre o caminho mais fácil será o melhor. Nem sempre as águas paradas são as mais seguras. Nem sempre as circunstâncias nos serão propícias… Mas sempre, sempre podemos entregar nossos medos e mágoas para Deus e SOLTAR. Nos oferecermos PAZ e trégua. Sempre podemos rezar, não para implorar, mas para agradecer pela providência divina. Então hoje, quando você for deitar e vier aquela vontade irreprimível de chorar, chore. E use tuas lágrimas para hidratar tuas esperanças.

CHORE E SE ACONCHEGUE NOS BRAÇOS DO SENHOR; DURMA NA SUA PROMESSA.

Enquanto você dorme, o Universo e sua força magnífica trabalham para que a Ordem seja restabelecida na tua vida. Trabalham para te entregarem tudo aquilo que é SEU por direito. Você só precisa fazer a sua parte! Que é continuar sonhando, amando, sendo LUZ, emanando bondade e CONFIANDO. Continue a cultivar os bons sentimentos nos campos da tua alma.

O QUE NOS PARECE UMA DEMORA, PODE SER NA VERDADE UMA PREPARAÇÃO.

Uma preparação para os dias mais tranquilos e felizes da sua vida. Confia! O Universo não gosta de incongruências. Ele não falha. É preciso. As tempestades às vezes chegam para levar embora tudo aquilo que estava com as raízes fracas… Lembre-se disso.

Um belo dia, daqui a pouco, você vai acordar e se deparar com notícias maravilhosas! Com um mundo totalmente novo, construído em cima das bases sólidas da tua FÉ e do teu AMOR. E nesse dia, tudo vai fazer sentido.

Você vai se achar um tolo por ter duvidado de Deus, vai se achar pequeno diante de tudo que Ele está te entregando e então vai sorrir e agradecer por tudo ter dado “errado”.




Vai agradecer por todas as pessoas que saíram da tua vida. Vai agradecer por todos os livramentos e “perdas”. Afinal, o mundo dá voltas, não é?! E é ELE que roda essa roda gigante.

Por: Bruna Stamato

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

PARA LA É QUE EU VOU. ONDE, COMO? COM QUEM?



A verdade para essas três perguntas não se encontram em teorias bem construídas, mas em uma pessoa: Jesus Cristo.




Quando Ele estava para partir desse mundo, através de sua morte e ressurreição, Jesus se reuniu com seus discípulos e disse: “Não tenham medo, não fiquem perturbados nem apavorados. Eu vou agora, mas vocês não podem ir comigo, mas um dia vocês estarão comigo para sempre, pois vocês sabem o caminho”.

Nesse momento, um dos discípulos o interrompe e pergunta: “não sabemos para onde você vai, como saberemos o caminho?” A incompreensão do momento presente e a preocupação com o futuro fez com que os discípulos questionassem suas origens, seu futuro e sua missão. É nesse contexto que Jesus, de maneira simples e objetiva, apresenta a resposta para as três perguntas.

Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Leia João 14 e você verá todo o diálogo. Jesus é a verdade. O mesmo evangelho de João diz que todas as coisas foram criadas por ele e sem ele nada do que existe estaria aqui.



Qual a sua origem? Você veio de Deus, ele é o criador de todas as coisas. Nenhuma outra resposta é a verdade. Por isso você não pertence a nenhum santo, a nenhuma entidade, e nem é fruto do acaso, de um erro ou lapso. Sua origem é Deus, o Pai, Jesus Cristo, o Filho e o Espírito Santo.

Jesus é a vida. Ele diz que veio para dar vida e vida abundante. Diz também que quem está nele tem a vida eterna e estará com ele para sempre! Qual o seu destino? A vida eterna, desde que você se aproxime de quem é a própria vida: Jesus Cristo que, por meio de sua morte na cruz, conquistou para mim e para você o direito da eternidade.

Com essas duas respostas, podemos responder a última: o que você está fazendo aqui? Você está aqui para amadurecer diante de Deus, aprendendo a romper com as estruturas falidas deste mundo e se aproximar dos valores do reino de Deus, os valores e a maneira de viver ensinada por Jesus. Ele é o caminho. A vida com Deus não é um ponto de chegada somente. Mais do que isso, é uma estrada que precisa ser trilhada, obstáculos precisam ser superados, lições precisam ser aprendidas e você precisa amadurecer até parecer-se mais e mais com Cristo.

Esse é o caminho verdadeiro da vida: Jesus. Nele está a sua origem, ele é o seu destino e enquanto você vive a sua vida, ele também é o seu referencial de transformação, de coragem para enfrentar as lutas, de fé e esperança diante do sofrimento e de certeza que você não está só. No seu caminho, por mais difícil que ele esteja, Cristo está com você construindo o seu caráter, moldando sua mente e coração para que você trilhe o caminho da verdade e da vida. Essa é a verdade. Cristo é a resposta. Creia nele, viva por ele, caminhe em seus passos! Amém.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

COMO CRIAR UM TITULO IRRESISTÍVEL: 22 dicas para seu próximo texto não ser ignorado








Depois de passar horas escrevendo, mais um bom tempo revisando, chega o momento de publicar e a repercussão é longe da esperada.

Todos os seus esforços para alcançar multidões com a escrita acabaram atingindo poucas dezenas de pessoas. Fica então o sentimento de frustração e a dúvida: por que afinal seu texto acabou ignorado?
“Na média, para cada 5 pessoas que leem o título, apenas 1 lê o conteúdo. Quando você escreve o seu título, você já gastou 80 centavos do seu dólar. (David Ogilvy)

E olha que o David Ogilvy faleceu em 1999. Portanto, essa média não considera o comportamento dinâmico das pessoas no ambiente online e, se fosse recalculada hoje, certamente seria muito pior.

Ou seja, se o seu título é incapaz de chamar a atenção dos leitores, você será ignorado.

No intuito de te ajudar com esse dilema, resolvi listar 22 dicas sobre como produzir um título impecável.

Para isso, fiz ainda uma publicação no LinkedIn para que outros amigos da rede pudessem contribuir.
1. Transmita sua mensagem no título

Existem basicamente duas maneiras de criar um título.

A primeira é quando você tem a mensagem que quer transmitir de forma tão clara, que ela acaba se tornando o título.

Partindo daí você constrói todo o texto em torno da mensagem e, quando isso acontece, as chances dele despertar o interesse de outras pessoas são excelentes.

A segunda maneira é quando você tem um tema definido, mas o título, não. Em ambos os casos, a próxima dica é essencial, embora seja ainda mais importante para o segundo.
2. Releia todo o texto pela perspectiva de um leigo

Como muito bem-dito pela Karla:
“Sempre escrevo o meu texto primeiro e depois decido qual será o título que representa o que eu escrevi. Trabalhando dessa forma, eu consigo manter o meu texto fiel ao título, o que garante que a pessoa vai encontrar naquele conteúdo algo totalmente relacionado ao título! (Karla Garcia)”

Assim que você acaba de escrever um texto, todos os temas abordados estão frescos em sua cabeça. Portanto, um título elaborado nesse momento pode não dialogar com um futuro leitor, mas apenas com você.

Por outro lado, relendo seu conteúdo pela perspectiva de um leigo, você terá maior clareza sobre os principais pontos de destaque para ressaltar no título. Assim fica muito mais fácil chamar a atenção de novos leitores.
3. Aposte na honestidade
“Eu sempre penso que um título deve condizer com o conteúdo. Não adianta criar polêmica no título se o texto não entrega o que ele promete. Então, vou sempre pela honestidade! (Bruna Moreira)”
“Título bom mesmo é aquele verdadeiro, que faz o leitor ir até o fim: clica, lê e interage de alguma forma. (Adelane Rodrigues)”
“O conteúdo após o título deve ser bem trabalhado para não parecer apenas uma isca polêmica. Quem nunca comprou um livro pela capa e se decepcionou com o miolo? (Eberson Terra)”

Ou seja, de nada adianta um bom título se o conteúdo não entrega o que foi prometido. Aliás, fazer isso funciona como uma garantia que você será lido apenas uma vez pelo seu leitor.
4. Seja específico

Sugerido pelo CMO da Outbound Marketing, Arthur Viana, este tópico funciona melhor com um exemplo:
Entenda por que você não precisa querer ser CEO aos 30 anos, por Bruna Cosenza.

E para seguirmos essa regra também no conteúdo, abordaremos ainda outras 18 dicas e técnicas sobre como criar um bom título, para sermos bem específicos.
5. Seja breve

O título do meu trabalho de conclusão de curso em Engenharia Elétrica foi: “Estudo de uma estação de recarga para veículos elétricos e híbridos utilizando energia fotovoltaica”.

99 caracteres, 14 palavras, sem vírgulas ou dois pontos. Se fosse um conteúdo online, seriam poucas as pessoas que leriam todo o título. O conteúdo então, nem se fala.

Agora, como exemplo de um título breve:
O líder verdadeiro transcende, por Marc Tawil.
6. Use “o que”, “por que”, “quando” e “como”

Esses quatro termos são bem poderosos quando usados em um título, porque deixam evidente o dilema que será abordado ou o que será ensinado.

Entre eles, o único que não aparece entre os exemplos listados no restante do artigo é o “quando”. Então, para resolvermos logo isso:
Quando achar que não se encaixa no mundo, crie um mundo que se encaixe em você, por Bruna Cosenza.

7. Use números

Escritores e produtores de conteúdos online costumam torcer o nariz para textos em formato de lista — como este conteúdo que você está lendo agora.

Porém, é inegável que eles chamam a atenção e costumam ter excelentes desempenhos. Isso porque, ao incluir um número em um título, você torna todo o conteúdo tangível.

Existem duas maneiras de empregar os números nos conteúdos que se destacam:
Listas curtas com menos de 10 itens: deixam o texto com um aspecto mais breve, prático e de fácil consumo — do tipo que você ler até mesmo durante o almoço;
Listas longas com mais de 20 tópicos: transformam o conteúdo em um guia completo.

Quer um exemplo?
27 perguntas para tirar o seu texto do plano das ideias, por Adelane Rodrigues.

Com 27 perguntas listadas, fica difícil imaginar que alguma ficou de fora da lista, não acha? Dessa forma, dá vontade de manter o texto da Adelane salvo na barra de favoritos para futuras consultas.
8. Fale diretamente com o leitor

Incorporar termos como “você” e “seu” no título dá uma pegada intimista ao conteúdo e desperta mais atenção — como bem apontado pelo Daniel:
“Percebo que títulos com uma interrogação e com a palavra ‘você’ geram um maior número de visualizações. (Daniel Fich)”
9. Faça perguntas
“Título com perguntas geram uma conversa mental com quem está lendo. (Rodnei Silva)”

Como sugerido pelo Rodnei, a pergunta torna o conteúdo mais convidativo. Combiná-la com o termo “você” é uma forma excelente de chamar o leitor para refletir e, ao final, opinar.
“Sempre gosto de títulos não asseverativos, prefiro os que de alguma forma convidem o leitor a uma opinião. (Sergio Roberto da Cruz)”

Por exemplo:
Por que você dedica tanto tempo para tantas coisas, mas cada vez menos tempo ao que realmente ama?, por José Carlos Inácio Filho.
10. Use verbos chamativos
“Tento usar algo que chame a atenção do leitor, como o verbo ‘descobrir’. (Gabriel Nascimento Martins)”

Utilize verbos que resumam bem o que o seu leitor vai tirar de proveito ao ler seu texto. Por exemplo:
Conheça os 9 piores hábitos da escrita e livre-se deles já!, Juliana Moro.

Nesse título, a Juliana usou dois verbos bem chamativos: “conhecer” e “livrar”. Ao falar sobre os piores hábitos de escrita, fica claro que ela vai não apenas apresentá-los, mas também ensinar como superá-los.

Outros verbos chamativos que você pode identificar nos títulos usados como exemplo aqui no texto: entender, destacar, começar, criar, encontrar, precisar, aprender, entre outros.
11. Use termos para descrever o problema do seu leitor
“Quando escrevo, minhas motivações são sempre duas: externar um sentimento ou um incômodo na alma. Acredito que o título sempre impactará pessoas que estão em sintonia, naquele momento da vida, quer por questões profissionais ou existenciais. (Eliana Hilsdorf Borba)”

Lendo a sugestão da Eliana, imediatamente me lembrei de um texto que escrevi: Síndrome do burnout: ser um workaholic pode (e vai) te levar ao esgotamento profissional.

Minha motivação foi a mesma descrita por ela e dois termos evidenciam bastante o incômodo que sentia na alma: “workaholic” e “esgotamento profissional”.

Evidenciando o problema no título com essas expressões, o conteúdo chamou a atenção e teve um alcance considerável, sendo compartilhado por mais de 760 pessoas.
12. Seja claro quanto aos benefícios do seu texto
“Um ponto que tenho visto como importante é colocar, no título, palavras que representem a ideia de ‘resultados’ e ‘benefícios’, adiantando para o usuário o motivo pelo qual ele deve consumir aquele conteúdo. (Érico Mafra)”

Como explicado pelo Érico, expor os benefícios no título torna o conteúdo bem mais convidativo, como você pode ver pelos exemplos:
Como se Destacar no LinkedIn: 4 ações Simples que Fazem a Diferença, por Taissa Bordalo.
5 estratégias para lidar com chefes ruins, por Eberson Terra.
13. Inclua a palavra “tudo”

Para utilizar este termo em seu título, você precisa entregar um guia completo, certo? Caso contrário, estará falhando no terceiro tópico: aposte na honestidade.

Na verdade, existe uma alternativa, que é escrevendo um guia básico ou introdutório sobre um assunto. Dessa forma, você escreve “tudo sobre como começar” e resolvemos o problema.

Como fiz no seguinte título: Tudo que você precisa entender para começar a construir sua Marca Pessoal.
14. Demonstre urgência

Não falo de gatilho mental, mas de expor a necessidade de abordar um tema específico. Um excelente exemplo recente é:
Precisamos conversar sobre a relação entre trabalho e saúde mental, por Matheus de Souza.
15. Use a fórmula ABBA

Lembra das classificações de rimas em poesias? Uma delas é chamada intercalada e segue um esquema ABBA, baseando-se em combinar palavras em ordem oposta:

“De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.”

(Vinícius de Moraes)

É possível fazer um jogo de palavras semelhante nos títulos, sem envolver as rimas. Como você pode ver a seguir:
Trabalhar para viver ou viver para trabalhar?, por Eberson Terra.
Quando achar que não se encaixa no mundo, crie um mundo que se encaixe em você, por Bruna Cosenza.
16. Crie tensão com seus títulos

Essa tensão gera um certo desconforto e curiosidade, que incentivam o leitor a consumir o conteúdo. Como fazer isso?

Pode ficar tranquilo que não vou sugerir “marketing de polêmica”, mas sim trabalhar com termos contrastantes.

Aprendi essa técnica com o Malcolm Gladwell e o título do seu podcast é um claro exemplo disso: Revisionist History — algo como História Revisionista, em português.



História, por sua natureza, não permite revisão. Assim, o título gera tensão e desperta a curiosidade para criarmos o interesse de darmos, ao menos, uma primeira olhada em seu podcast.

Como um teste, criei o seguinte título contrastando “perigo” e “conforto”:
O perigo por trás do conforto de escrever sobre o que aprendemos.
17. Anuncie grandes notícias

Aqui não tem segredos. Deixe a notícia falar por si só:
Cidadania europeia 2.0: Estônia lançará visto para nômades digitais, por Matheus de Souza.
18. Fale sobre sua referência

Muitas vezes aprendemos grandes lições com nossas referências e, ao escrevermos sobre isso, nada mais justo que expor logo no título.

Além de dar os devidos créditos de forma explícita, ainda dialogamos com o seu público. Veja como o Rodnei fez isso no exemplo abaixo:
Os melhores conselhos de escrita de Stephen King para você começar a escrever agora, por Rodnei Silva.
19. Evidencie uma trajetória

Pela natureza humana, histórias despertam nosso interesse, curiosidade e identificação.

Portanto, evidenciar uma trajetória no título é uma excelente maneira de apresentar de forma breve a história que será contada.

Veja o título a seguir:
De advogado a escritor milionário: o que você pode aprender com John Grisham, por Pedro Custódio.

Nele, o Pedro deixou bem claro o ponto inicial da jornada de John Grisham (advogado) e também o final (escritor milionário). Imediatamente bate a curiosidade de entender a jornada percorrida, que é justamente o que ele apresenta em seu texto.

Agora, que restam apenas três dicas, temos um dilema pela frente.
20. Entregue o ouro

Em alguns casos, você pode entregar o ouro no título e, ainda assim, ele funciona.

Por exemplo:
O seu sucesso é a alegria de quem te ama, por Marc Tawil.

Neste título, o jornalista Marc Tawil entrega de cara a mensagem que gostaria de transmitir com o texto. Porém, ainda consumimos o conteúdo para entender o motivo de ele ter chegado nessa conclusão e a história por trás.

Ou seja, quando a mensagem for instigante e capaz de despertar a curiosidade, entregue o ouro no título sem hesitar.
21. Não entregue o ouro

Em outros casos, entregar a mensagem no título pode deixar o leitor satisfeito a ponto de não precisar clicar no conteúdo.

Por exemplo, em um artigo recente, sugeri uma atividade como a melhor maneira de trabalhar o seu networking. Seu título inicial era “O melhor Networking possível é X”.

Na revisão, percebi que esse título já deixaria o leitor satisfeito e preferi trabalhar o suspense da seguinte forma:
Tem algo errado na forma que encaramos o Networking.

Mas tenha cuidado: trabalhar a curiosidade como uma técnica caça-cliques pode se tornar um tiro no próprio pé. Por isso, não recomendo criar suspense com algo que será dito logo na introdução.

Por último:
22. Não esqueça de revisar

De nada adianta seguir as dicas que você viu até aqui se você deixar passar um erro de gramática grotesco em seu título.

Nesse caso, você compromete não apenas o desempenho do conteúdo, mas a sua credibilidade como autor.

Um errinho ou outro passar batido no conteúdo, tudo bem, acontece. Porém, no título, demonstra muita falta de cuidado e torna evidente o desleixo do autor com o texto.

Muito bem! Você acabou de ler mais de 2.100 palavras sobre como criar um título e, claro, existem outras técnicas que poderiam ser incluídas.

Você conhece alguma? É só dizer nos comentários.

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Publicado originalmente em dimitrivieira.com.

Dimitri Vieira

Engenheiro eletricista por formação, marqueteiro por vocação, entusiasta de belas histórias e profissional de Marketing de Conteúdo. Além de membro do time de Growth da Rock Content, editor-chefe do Comunidade Rock Content e escritor de LinkedIn por hobby.