quarta-feira, 10 de julho de 2019

DESCOBERTA DE BRASILEIROS pode mudar história da humanidade.


Descoberta de brasileiros pode mudar história da humanidade
Descobertas demonstraram que o homem não deixou a África por volta de 1,9 milhão, mas há 2,4 milhões de anos



Uma equipe de pesquisadores brasileiros e italianos encontrou materiais que teriam 2,4 milhões de anos em um sítio arqueológico na Jordânia. A descoberta coloca novos elementos que podem mudar o conhecimento consolidado sobre o desenvolvimento da humanidade e das dinâmicas de migração do gênero homo a partir da África para outras regiões do planeta. O resultado do estudo foi divulgado em uma revista científica.



Nos debates acadêmicos, a tese predominante, em que pese polêmicas e hipóteses divergentes, dá conta que o gênero homo surgiu há cerca de 2,4 milhões de anos na África, tendo como primeiro representante o homo habilis. Há 2 milhões de anos, teria surgido o homo erectus. As primeiras evidências da presença de homo erectus fora do continente africano ocorreu em um sítio arqueológico da Geórgia, datada de 1,8 milhão de anos.
Segundo o coordenador da pesquisa, o professor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Walter Neves, as descobertas demonstraram que o homem não deixou a África por volta de 1,9 milhão, mas há 2,4 milhões de anos, e joga luz sobre qual teria sido a primeira modalidade do gênero homo a deixar o continente.
“Nós retrocedemos em 500 mil anos a saída da África. Isso coloca uma pergunta: quem foi esse primeiro hominíneo a deixar a África? O homo erectus? Fica claro que o primeiro hominíneo a deixar a África foi o homo habilis. Veja como muda a perspectiva”, declarou Neves.
O cientista destacou que essa descoberta ajuda a compreender algumas reflexões “nebulosas” nas pesquisas vigentes.
“Nossa pesquisa vai ajudar a enterrar a discussão do que fazer com essa variabilidade tremenda que tínhamos na Geórgia. Era diferente porque a transição entre habilis e erectus se deu na Geórgia. E depois disso se espalhou para o resto do mundo. A gente resolve um dos maiores pepinos da paleoantropologia dos últimos anos”, disse.
Os pesquisadores não identificaram fósseis, mas material de pedra lascada no sítio da Jordânia.
As escavações ocorreram entre 2013 e 2015. “Na hora que um homíneo lascou. Isso quer dizer um evento de lascamento. Elas estavam localizadas em algum ponto a 20 cm uma da outra. É muito possível que a gente não só tenha encontrado um sítio antigo, mas que ele tenha significado comportamental”, disse o pesquisador do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (Universidade de São Paulo), Astolfo Araújo.
As primeiras amostras foram pegas em 2013, sendo submetidas a um método segundo o qual pedras teriam cerca de cinco milhões e o basalto mais baixo teria 2,5 milhões.
Lâminas coletadas
Segundo Giancarlo Scardia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), outros dois métodos de datação foram aplicados em lâminas coletadas.
“Tivemos cuidado para ter uma idade mais confiável. Os dados convergem para um modelo que não tem incongruências”, afirmou o pesquisador, em São Paulo.
A íntegra da pesquisa está publicada na revista Quaternary Science Reviews.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

NOVO LAZER, destrói células cancerígenas e bloqueia metástases.




Criado um novo laser que consegue destruir células cancerígenas e tem potencial de inibir metástases, que são a principal causa de mortes pela doença.

Cientistas da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, desenvolveram um protótipo para destruir células cancerígenas que circulam na corrente sanguínea. A nova técnica para tratamento do melanoma, o câncer de pele, foi publicada na revista Sciense.
“Em um paciente, nós destruímos 96% das células cancerígenas”, disse Vladimir Zharov, líder da pesquisa, ao IEEE Spectrum.



E ele foi além: “Esta tecnologia tem o potencial de inibir significativamente a progressão da metástase”, afirmou.

A notícia é animadora, já que a disseminação de tumores para outras regiões do organismo é a principal causa de mortes por câncer.
Como o procedimento é totalmente não-invasivo, ou seja, é feito do lado de fora do corpo do paciente.

De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, ao apontar o laser nessas células tumorais, elas acabam absorvendo muito mais energia de calor do que as células normais, o que as faz expandir e colapsar, ou seja, morrer.

O uso de tecnologias com laser é uma tendência no desenvolvimento de terapias contra o câncer.



Além da Universidade do Arkansas, outras instituições de pesquisa realizam trabalhos similares que buscam aumentar a eficiência da técnica para que ela possa ser utilizada em larga escala nos tratamentos do futuro.

Com informações da Galileu

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segunda-feira, 24 de junho de 2019

AS COMIDAS MAIS BIZARRAS DO MUNDO "LOUCURA"?


Para muitos de nós, os itens que encontramos nos cardápios de certas regiões do mundo são incrivelmente bizarros. Assim como para muitos outros povos o simples ato de comermos hambúrgueres é uma afronta não somente à arte culinária, como também aos seus costumes e crenças. Portanto, deixando de lado os tabus culinários e as diferenças culturais, façamos uma saga gastronômica em busca das comidas mais estranhas ao redor do mundo.

 


Esquilo, Uganda.
Acredito que, dos cinco sentidos, o paladar é o mais pervertido: saliva, morde, mastiga, degusta e, por fim, engole. O processo gustativo é uma verdadeira viagem em busca do prazer. É demorado, sensível e engenhoso. É como fazer amor com os sabores, um a um, e ao mesmo tempo.
Mais extraordinário ainda é desenvolver tal sentido em busca das mais diversificadas experiências gastronômicas. E muitas delas vão muito além dos sabores. Em alguns lugares ao redor do mundo, o ato de se alimentar é uma experiência complexa, tanto na maneira como se prepara o alimento, quanto na maneira como se serve e se come.

As tradições culinárias de um país ou duma região são determinadas não somente por fatores geográficos, mas também pela cultura e, não raro, pela religião, fazendo da comida a identidade de um povo.

 


Olhos de gnu cozidos envoltos no estômago do animal, Namíbia.

 


Placenta de vaca para venda no mercado, India.

Nas partes mais remotas do Alasca se come salmão cozido em urina de cavalo. O cozimento se dá até o peixe virar uma espécie de geleia. No México encontramos os famosos “escamoles”, considerados um manjar dos deuses no país: o prato é nada mais do que ovas de formiga.

No Vietnã, Camboja e nas Filipinas uma das iguaria é o ovo balut. São ovos de pato fertilizados com o embrião em desenvolvimento. São cozidos e servidos na casca. Também são famosos por supostamente conterem propriedades afrodisíacas. Em Cingapura o escorpião frito é vendido em atacado. O animal é fervido antes para extinguir seu veneno e depois frito em óleo quente. É vendido nas ruas e mercados. Na China e Vietnã é muito comum a sopa de morcego. Na Coréia do Sul e Sul da China, é muito comum a sopa de cachorro.

 


Testículos de cordeiro, Marrocos.
Ainda no cardápio de sopas, na culinária chinesa está uma das iguarias mais caras ao redor do mundo: sopas de ninhos comestíveis de pássaros. Esses ninhos são feitos com a saliva de alguns pássaros da família dos andorinhões. Rico em nutrientes, o ninho também pode ter propriedades medicinais. Um prato desta sopa pode ser vendido por até 150 dólares. Um quilo da especiaria custa entre 2 mil e 10 mil dólares.

No interior da Amazônia, no Brasil, come-se turu, um molusco que vive em raízes podres de árvores. Alguns povoados o comem vivo e cru. Também pode ser preparado como sopa. Em algumas regiões da África o cérebro de macaco é uma iguaria. Conserva-se em salmoura e, finalmente, é cozido com ervas. Em partes da América do Sul, sul da África, Austrália e Camboja, a boa pedida é a caranguejeira ou tarântula frita. Já nas Filipinas, as fezes de peixe são consideradas um dos pratos de maior requinte do país.

 


Embrião de Ballut.

As bebidas também entram em nossa odisséia gastronômica. Na Tanzânia, por exemplo, uma bebida típica é o sangue de vaca com leite fermentado, considerada um energético. Já na Coréia, um tônico da saúde é o vinho de ratos bebês. Os ratos ainda pequenos são colocados em uma garrafa com vinho de arroz para fermentar. Na China, bebe-se vinho de pênis de veado. O pênis do animal é jogado dentro de uma garrafa de licor e deixado lá até apodrecer. Por falar em pênis: na cidade de Pequim existe um restaurante especializado em servi-los sob todas as formas compreendidas na culinária peniana.

Especialidade da Casa

Queijo de larvas, morcegos na brasa, peixe podre desenterrado e olhos de gnu são apenas mais algumas das peculiaridades que encontramos por aí. Mas essas peculiaridades são muito mais do que comida, são cultura. Um conto que se ouve, um tempero que se joga, uma panela velha. Pronto, temos os três pilares para entender e apreciar a arte culinária de um povo: história, cultura e experiência. Posto isto, alguém aí se dispõe a experimentar?

 


Estômago de porco, India.

 


Escorpião no camarão, California, USA.

O QUE SEMPRE FOI CURIOSIDADE! O QUE "COMEMOS" NUMA SEMANA? PARTE 2


 Comida Alimento Fome Excesso Ocidente Cultura Alemanha USA Italia Mexico Polonia Egito Equador Butao Chad

Praticamente todas a sociedades ocidentais possuem uma cultura que convida ao consumismo e ao excesso, não sendo excepção, como é óbvio, a alimentação. Originalmente publicado na comunidade Gaia, mais precisamente no blog da Amber, estas imagens permitem-nos ter uma noção da quantidade de comida que uma família consome durante uma semana, bem como os preços relativos gastos em cada uma das realidades.

Confesso que a primeira impressão foi de espanto, quase de incredulidade perante o volume. Depois, foram as observações óbvias de tudo aquilo que não é essencial, mas um mero reflexo do espírito consumista de algumas sociedades mais ocidentalizadas.

Para digerir com calma...

Alemanha - A família Melander - Total gasto numa semana: US $500 




Estados Unidos - A família Revis, Carolina do Norte - Total gasto numa semana: US $341 




Itália - A família Manzo, Sicilia - Total gasto numa semana: US $214 




México - A família Casales, Cuernavaca - Total gasto numa semana: US $189 



Polónia - A família Sobczynscy - Total gasto numa semana: US $151 




Egipto - A família Ahmed, Cairo - Total gasto numa semana: US $68 



Equador - A família Ayme, Shingkhey Village - Total gasto numa semana: US $31 




Butão - A família Namgay - Total gasto numa semana: US
$5

  

Chad - A família Aboubakar, Breidjing Camp - Total gasto numa semana: US $1 

O QUE SEMPRE FOI CURIOSIDADE! O QUE "COMEMOS" NUMA SEMANA? PARTE 1


PUBLICADO EM FOTOGRAFIA POR .

 Comida Alimento Fome Excesso Ocidente Cultura Alemanha USA Italia Mexico Polonia Egito Equador Butao Chad


Praticamente todas a sociedades ocidentais possuem uma cultura que convida ao consumismo e ao excesso, não sendo excepção, como é óbvio, a alimentação. Originalmente publicado na comunidade Gaia, mais precisamente no blog da Amber, estas imagens permitem-nos ter uma noção da quantidade de comida que uma família consome durante uma semana, bem como os preços relativos gastos em cada uma das realidades.

Confesso que a primeira impressão foi de espanto, quase de incredulidade perante o volume. Depois, foram as observações óbvias de tudo aquilo que não é essencial, mas um mero reflexo do espírito consumista de algumas sociedades mais ocidentalizadas.

Para digerir com calma...

Austrália - Família Brown, River view - Total gasto numa semana: US$376 


Alimento Comida excesso Ocidente

Guatemala - Família mendoza, Todos os Santos - Total gasto numa semana: US$75,50 


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Luxemburgo - Família Kuttan-Kases, Erpeldange - Total gasto numa semana: US$465,84 


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India - Família Patkars, Ujjain - Total gasto numa semana: US$39,27 


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Estados Unidos - Família Fernandezes, texas - Total gasto numa semana: US$242,48 


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Mali - Família Natomos, Kouakourou - Total gasto numa semana: US$26,39 

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Canada - Família Melansons, Iqaluit, Nunavut Territory - Total gasto numa semana: US$345 

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França - Família Moines, Montreuil - Total gasto numa semana: US$419,95 

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Greenland - Família Madsens, Cap Hope - Total gasto numa semana: US$277,12 

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Turquia - Família Celiks, Istanbul - Total gasto numa semana: US$145,88 

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