segunda-feira, 3 de junho de 2019

ESPERANÇAS PARA OS QUE PRECISAM DE ÓCULOS! CIENTISTAS ISRAELENSES DESENVOLVEM COLÍRIO: que repara córneas e cura miopia.





Imagina se todas as pessoas que sofressem de miopia ou de algum problema na córnea pudesse tratá-los apenas pingando um colírio, sem precisar fazer uma operação?



Daqui a muito pouco tempo isso será possível, já que uma equipe de cientistas israelenses desenvolveram este colírio que já foi patenteado e chama “nanodrops”. A inovação foi desenvolvida por oftalmologistas da Universidade Bar-Ilan e do Centro Médico Shaare Zedeke promete corrigir a miopia e curar córneas danificadas aos poucos, conforme o uso.




O “nanodrops” já foi testado em porcos e o resultado foi positivo, agora é aguardar até o final do ano para que ele possa ser testado em seres humanos também. E a inovação não para aí! O colírio também vai ajudar quem precisa usar óculos multifocais, pois eles também vão poder curar este tipo de problema de visão. O funcionamento seria mais ou menos assim: os pacientes abrem um aplicativo em seu smartphone, medem a refração dos olhos em casa, criam um padrão de laser e um padrão óptico na superfície corneana de seus olhos, para depois começarem o tratamento com o colírio.



Um dos médicos envolvidos nesta pesquisa, Dr. David Smadja, disse que ainda não sabem ao certo quanto tempo de uso é necessário para que ele corrija os problemas de visão, mas que se for comprovada sua eficácia o tratamento será um método revolucionário para melhorar a visão das pessoas.



Ele, inclusive deu uma palestra em uma conferência médica, em Jerusalém, que contou com a presença de mais de 350 pessoas, entre médicos e enfermeiros, da qual salientou a importância dessa inovação, se for aprovada para ser feita em seres humanos. Nós torcemos para que sim!


PARA MELHORAR O CÉREBRO, você tem que cuidar do espírito.



Para melhorar o cérebro, você tem que cuidar do espírito.


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Dr. Paulo Niemeyer Filho, 63, é referência no Brasil quando se trata de neurocirurgia

Já publiquei aqui no 50emais esta entrevista – na verdade, um trecho de uma longa conversa com a revista Poder – do Dr. Paulo Niemeyer Filho, neurocirurgião carioca que é referência no Brasil em seu campo de trabalho – um dos médicos mais respeitados do país. Estou postando novamente para quem ainda não leu e para os que já leram, relerem, porque é o tipo de entrevista que, de vez em quando, é bom voltar a ela. 

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Quando perguntado se existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro, Dr. Paulo responde: “Exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.” E Deus, existe? Questiona o entrevistador: “Depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: “Ele está salvo”. Aí, a família olha pra você e diz: ‘Graças a Deus!’. Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.”

Leia:
Dr. Paulo Niemeyer Filho, é filho do lendário Neurocirurgião Paulo Niemeyer, microneurocirurgia da Pioneiro no Brasil, e sobrinho do arquiteto Oscar Niemeyer. Dr. Paulo escolheu a medicina ainda adolescente. Aos 17 anos, entrou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Quinze dias depois de formado, com 23 anos, mudou-se para a Inglaterra, onde foi estudar neurologia na Universidade de Londres. De volta ao Brasil, fez doutorado na Escola Paulista de Medicina.

Ao todo, sua formação levou 20 anos de Empenho absoluto. Mas foi uma recompensa à altura. Apaixonado por seu ofício, Dr. Paulo Chefia hoje os Serviços de Neurocirurgia da Santa Casa do Rio de Janeiro e da Clínica São Vicente, onde opera e atende de segunda a sábado, quando não há uma emergência no domingo, e ainda encontra tempo para dar aulas no Curso de Pós Graduação em Neurocirurgia da PUC-Rio.
Por suas mãos passaram já o músico Herbert Vianna – de quem cuidou em 2001, depois do acidente de ultraleve em Mangaratiba, litoral do Rio -, o ator e diretor Paulo José, a atriz Malu Mader, o diretor de televisão Estevão Ciavatta – marido da atriz Regina Casé, além de outros Centenas de pacientes, muitos deles representados pelas belas flores que enchem de vida o seu jardim.

Revista Poder – O que fazer para melhorar o cérebro?
Dr.Paulo Niemeyer: Você tem de tratar do Espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a auto-estima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a auto-estima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma…



Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma seqüela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.



PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?



PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro ir muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente.

Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

PODER: Você acredita em Deus?

PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: “Ele está salvo”. Aí, a família olha pra você e diz: “Graças a Deus!”.

Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.



PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

FOLHA DE GRAVIOLA, pode combater dores da fibromialgia..

Além do alívio das dores, os pesquisadores acreditam que o composto natural pode também reduzir sintomas como depressão e ansiedade, que geralmente estão ligados aos casos de fibromialgia. Veja!



É incrível como a cada dia que passa se descobrem tratamentos e utilidades que estavam ocultos na natureza. É o caso da folha de graviola, que mostrou bons resultados com relação às dores da fibromialgia.
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A pesquisa foi feita pelo departamento de farmacologia da Universidade de Sevilha, na Espanha. 

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O estudo foi realizado em ratos, que receberam um extrato aquoso feito com as folhas da árvore Annona muricata L., cujo fruto é a graviola.

20 LUGARES POUCO CONHECIDOS PARA VISITAR NO BRASIL.


 PARA VISITAR NO BRASIL!



O Brasil possui uma área de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados. O número faz dele o maior país da América do Sul em extensão territorial, e o quinto maior do mundo. Além de ser conhecido pela sua grandiosidade de território, ele também é lembrado pelas riquezas naturais, culturais e arquitetônicas que guarda. Embora algumas de suas cidades atraiam turistas do mundo todo, há ainda muitas belezas escondidas, especialmente nos interiores do país.

Vamos explorar cantinhos do nosso país que não são tão falados? Abaixo, conheça 20 destinos brasileiros que não são tão famosos nacionalmente, mas que deveriam ser visitados pelo menos uma vez na vida.

Águas de São Pedro, São Paulo


A pequena cidade atrai visitantes em razão de suas fontes de água termal. Hotéis e parques aquáticos oferecem atividades recreativas e de relaxamento. Além disso, as fontes Almeida Salles e Gioconda, que possuem propriedades medicinais, são um atrativo extra.

Aiuruoca, Minas Gerais


Localizada na região sul de Minas Gerais, Aiuruoca faz parte do Circuito Terras Altas da Mantiqueira, do Parque Estadual da Serra do Papagaio e Serra da Mantiqueira. O destino ideal para quem aprecia o charme das pequenas cidades e se interessa por ecoturismo.

Alcântara, Maranhão


Alcântara preserva mais de 300 construções coloniais, entre igrejas, casas e palácios. As construções datam do século 18, quando houve uma expansão da agricultura no local. Algumas construções ainda hoje possuem os azulejos e as sacadas importadas de Portugal à época.

Antonina, Paraná


A pequena cidade histórica no litoral do Paraná é contornada pela cadeia de montanhas da Serra do Mar. Além de uma paisagem deslumbrante e banhos de mar, o visitante pode aproveitar uma série de atividades de ecoturismo que são oferecidas no município.

Barbalha, Ceará


Barbalha é conhecida pelas atividades folclóricas, como a festa de São João, uma das maiores do Brasil, e a Festa do Pau da Bandeira. Além disso, a cidade está situada na encosta da Chapada do Araripe, que é repleta de trilhas ecológicas.

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Bom Jardim da Serra, Santa Catarina




Trecho da rodovia catarinense SC-390 que serpenteia pela linda Serra do Rio do Rastro, dobrando em curvas dramáticas, cruzando áreas de densa Mata Atlântica e passando ao lado de mirantes e cachoeiras. É incrível admirar o percurso desta rota desde mirantes que existem ao redor da estrada (como pode ser visto na foto). A rodovia se localiza entre os municípios de Bom Jardim da Serra e Lauro Müller e um de seus mirantes está a mais de 1.400 metros de altitude.
Carambeí, Paraná


A charmosa cidade no interior do Paraná preserva arquitetura histórica, em estilo holandês. No entanto, ela chama a atenção principalmente pela gastronomia. Um evento famoso da região é o festival de tortas, realizado no Parque Histórico de Carambeí.

Cidade de Goiás, Goiás


Cidade de Goiás, ou Goiás Velho como é conhecida na região, foi declarada Patrimônio Histórico pela Unesco em 2001. Ela conserva arquitetura histórica, com casarões e pequenas igrejas construídas no século 18. Além disso, há ainda o museu da escritora Cora Coralina.

Gonçalves, Minas Gerais


Localizada na área da Serra da Mantiqueira, Gonçalves reúne tranquilidade e boa gastronomia. Além disso, o visitante também pode desfrutar de trilhas ecológicas e cachoeiras. O ambiente ideal para quem busca descanso e contato com a natureza.

Guaramiranga, Ceará


Guaramiranga, localizada na região serrana do Ceará, conta com clima ameno o ano todo. No inverno as temperaturas são especialmente baixas, o que a consolidou como um atrativo turístico. O frio influenciou a arquitetura local, que é inspirada no estilo europeu.

Nova Petrópolis, Rio do Grande do Sul


Considerada a cidade mais alemã da Serra Gaúcha, Nova Petrópolis preserva a arquitetura, gastronomia e até a língua de seus colonizadores. Localizada ao lado de Gramado, ela é uma opção para quem quer aproveitar o melhor da região longe da grande movimentação turística.

Penedo, Alagoas


Fundada no século 16 por portugueses, Penedo preserva um centro histórico com arquitetura no estilo do país colonizador. Ela é considerada a cidade histórica mais bonita de Alagoas, e além das belezas arquitetônicas é rodeada pelo Rio São Francisco.

Piranhas, Alagoas


Piranhas foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico Nacional. Os seus conjuntos arquitetônicos históricos são um dos mais bem conservados do país. Próxima ao Cânion do Xingó, os visitantes podem aproveitar passeios de catamarã, e iniciar a Rota do Cangaço.

Rio das Flores, Rio de Janeiro


A cidade possui atrativos culturais e naturais. Localizada na região do Vale do Paraíba, ela preserva antigas fazendas de café que são uma verdadeira viagem no tempo. Além disso há diversas trilhas, cachoeiras e mirantes.

Rio de Contas, Bahia


A histórica cidade da Chapada Diamantina atrai visitantes pela arquitetura histórica e belezas naturais. Os visitantes podem aproveitar diversas trilhas de vista deslumbrante. Além disso, há festivais em diferentes períodos do ano, como a festa de Corpus Christi e o Festival da Primavera.

Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo


Colonizada por alemães provenientes da região da Pomerânia, Santa Maria de Jetibá preserva a cultura dos imigrantes na arquitetura e gastronomia. Durante o ano acontecem festas culturais, como a Festa Pomerana e a Festa do Colono.

São Luiz do Paraitinga, São Paulo


Reconstruída após trágicas enchentes em 2010, São Luiz do Paraitinga continua a preservar a arquitetura histórica e a gastronomia que herdou dos tropeiros. Além disso, a cidade oferece ainda atrativos naturais, como as trilhas pelo Parque Estadual da Serra do Mar.

São Francisco do Sul, Santa Catarina


São Francisco do Sul guarda um centro histórico bastante preservado. A cidade está localizada no litoral catarinenses e, além das praias, tem como principal atrativo o Museu Nacional do Mar. Uma série de armazéns abrigam no porto coleções de embarcações antigas.

Triunfo, Pernambuco


Conhecida como um oásis no sertão, Triunfo preserva um centro histórico de arquitetura colonial. Além disso, a cidade é rodeada por serras, que criam uma paisagem deslumbrante. Alguns pontos indispensáveis são o Teatro Guarany e o Museu do Cangaço.

ALERTA GERAL, É POSSÍVEL MINIMIZAR A QUANTIDADE DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS? CONFIRA!




Estudos do Greenpeace mostram que alimentos à venda na cidade contém mais substâncias tóxicas do que o limite permitido por lei

Deu no El País: uma análise realizada pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas do Instituto Biológico de São Paulo mostrou que diversos alimentos à venda em Brasília e São Paulo contêm resíduos de agrotóxicos do limite máximo permitido. Muitos chegam ao consumidor com a presença de mais de um tipo de pesticida. Em outros tantos, foi detectada a presença de resíduos de substâncias não permitidas para aquele alimento e até de agrotóxicos proibidos no Brasil.

A avaliação foi feita à pedido da ONG Greenpeace com mais de 100 quilos de alimentos como arroz, feijão, frutas, verduras e legumes. Os resultados compõem o dossiê “Segura esse Abacaxi”, que mostra quais agrotóxicos estão indo parar na nossa mesa.

“Não há níveis seguros para o consumo de agrotóxicos a longo prazo”, disse Marina Lacôrte, especialista do Greenpeace em agricultura e alimentação, em entrevista para o El País. “Estamos comendo veneno. Os agrotóxicos estão na nossa rotina”.

De acordo com o dossiê do Greenpeace, das 50 amostras testadas, 30 continham resíduos tóxicos. Dessas, 13 apresentavam agrotóxicos não permitidos no Brasil. Duas amostras de pimentão – uma de cada cidade – apresentaram sete tipos de substâncias diferentes, incluindo agrotóxicos proibidos para este alimento. Essa mistura de pesticidas provoca o chamado efeito coquetel — uma combinação de substâncias tóxicas que isoladamente já fazem mal à saúde, mas juntas podem ter um efeito desconhecido, diferente do resíduo isolado.

CUIDADO COM AS FRUTAS



A imagem acima é de um ranking de alimentos com maior grau de contaminação por agrotóxicos, produzido pela Anvisa. O Greenpeace endossa o estudo e acrescenta: quando o assunto são frutas, é preciso tomar cuidado redobrado.

Três das quatro amostras de mamão pesquisadas pelo Greenpeace apresentaram o efeito coquetel, com quatro tipos diferentes de resíduos. “Em uma delas havia um pesticida que não é permitido para o uso neste tipo de fruta”, relatou o El Pais. “Em outra, também foi encontrado uma substância com valores muito acima do permitido: nove vezes a mais. Ainda, duas amostras desta fruta continham um pesticida que é proibido no Brasil desde fevereiro do ano passado, o procloraz”.

Quando o assunto são frutas, é preciso tomar cuidado redobrado. Três das quatro amostras de mamão pesquisadas pelo Greenpeace apresentaram o efeito coquetel, com quatro tipos diferentes de resíduos. “Em uma delas havia um pesticida que não é permitido para o uso neste tipo de fruta”, relatou o El Pais. “Em outra, também foi encontrado uma substância com valores muito acima do permitido: nove vezes a mais. Ainda, duas amostras desta fruta continham um pesticida que é proibido no Brasil desde fevereiro do ano passado, o procloraz”.

Para completar, a banana e a laranja de Brasília vieram com níveis de agrotóxicos acima do limite máximo permitido pela Anvisa.

“A melhor maneira de evitar a contaminação por agrotóxicos é consumindo alimentos orgânicos”, recomendou a especialista em alimentação e agricultura do Greenpeace, em entrevista ao El País.

“Esse, no entanto, é um pedido que não dá para fazer a todo mundo”, reconhece. Isso porque os orgânicos costumam custar em torno de 30% a 40% a mais que os convencionais.
SOLUÇÃO

Em Brasília, a solução para o problema do preço está surgindo no mercado de startups. Existe uma empresa incubada na Universidade de Brasília que está levando produtos orgânicos, a preço justo, para a casa das pessoas. Trata-se da UBAIA Cestas de Saúde, único empreendimento da capital federal a receber o selo de “startup de impacto socioambiental” do maior programa de aceleração de empresas de base tecnológica do Brasil: o Inovativa. Por conectar o consumidor diretamente ao pequeno produtor rural, a empresa consegue comercializar orgânicos por até metade do preço dos supermercados e hortifrutis.

ALERTA! Dos 23 agrotóxicos encontrados em nossa comida, 10 estão proibidos em, pelo menos, uma destas quatro regiões: Austrália,Canadá, Estados Unidos e Europa.

VOCÊ SABIA?
O Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo.
Agrotóxicos são a segunda maior causa de contaminação das águas dos nossos mares e rios.
Tramita na Câmara um projeto de lei (PL 6299/2002) de autoria do atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que altera as regras da lei do uso, pesquisa, produção e comercialização dos agrotóxicos. Chamado pelos ambientalistas de “pacote do veneno”, o projeto propõe, por exemplo, tirar o ministério do Meio Ambiente e a Anvisa do processo de aprovação das substâncias que podem ser usadas, deixando somente o ministério da Agricultura responsável por isso.
O “pacote do veneno” também propõe que os agrotóxicos passem a ser denominados “defensivos fitossanitários”. O projeto já foi aprovado pelo Senado.
Na contramão do “pacote do veneno”, aguarda aprovação da Câmara o projeto de lei que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara). O texto propõe, basicamente, reduzir gradualmente o uso de agrotóxicos na agricultura e estimular e promover a agricultura agroecológica.”
Fonte: El País



No dia 10 de janeiro o Ministério da Agricultura autorizou o pedido de registro de 28 agrotóxicos e princípios ativos.



No dia 18 de janeiro, foram mais 131 pedidos publicados.
Quais impactos isso pode trazer para a sociedade?
Para instituições de meio ambiente, saúde e trabalho, o Brasil está caminhando para uma situação catastrófica. Campanhas assinadas por órgãos como Organização da Nações Unidas, Anvisa e Ibama apontam que o uso prolongado desses produtos químicos mata a vida do solo e provoca uma “espiral química”.



Isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais é necessário usar. Além disso, apontam que o uso de pesticidas não resolveu o problema da fome no país e afirmam que o atual modelo de produção torna a agricultura brasileira dependente de empresas gigantes transnacionais que dominam a produção e venda de agrotóxicos.