Colaboração;
Miriam Guerreiro.

O mundo já anda tão difícil, já possuímos tantas questões pendentes com que lidar: para que envelhecer e ganhar cabelos brancos por conta de gente chata?

A cada dia que passa, mais aumenta a quantidade de pessoas que se prestam a desequilibrar qualquer ambiente em que adentram, seja no trabalho, nos pontos de encontros, seja pela internet. Infelizmente, para muitos, as redes sociais deram a liberdade de azucrinar a vida alheia, polemizando tópicos de qualquer tipo, intrometendo-se nas postagens dos outros, de maneira agressiva, na maioria das vezes.

É comum misturarem o que é individual com o que não deveria sê-lo, uma vez que, com frequência, algumas pessoas até atrelam questões de ordem pessoal a debates coletivos, tentando elevar ao nível filosófico problemas emocionais, baseados tão somente em juízos de valor. Nesse contexto, muitos culpam o mundo, por exemplo, por problemas que deveriam ser resolvidos junto a profissionais da psicologia. Da mesma forma, não raro se descontextualizam frases alheias, para, então, rotulá-las como impróprias, desvirtuando a real origem do que foi dito.

Logicamente, há que se combater qualquer forma de intolerância com as minorias, com os excluídos, com quem pensa e age na contramão dos ditames sociais. Há que se respeitar quem quer que seja, enquanto cidadão, pessoa, enquanto alguém que sente e tem o direito de viver suas verdades, caso não esteja ferindo ninguém por aí. E existe legislação que nos ampare nesse sentido. Mesmo assim, é necessário ponderar antes de acusar o outro de qualquer coisa, ou corre-se o risco de se instalar um ambiente de terror, em que ninguém mais abra a boca, por medo de ser mal interpretado.

Pior é quem polemiza qualquer questão, mesmo que não entenda minimamente sobre o assunto abordado, ou seja, tem gente que gosta de azucrinar, de perturbar as pessoas, sabe-se lá por que motivo. Quantos de nós não nos surpreendemos com um comentário agressivo e acusatório em uma postagem que fizemos apenas como higiene mental? Quantos de nós não ouvimos uma resposta agressiva de alguém a quem fizemos um questionamento simples e totalmente cordial? Quem nunca?
Não, de nada adiantará tentarmos argumentar com esse tipo de pessoa, pois jamais conseguiremos descer ao nível baixo com que costumam se dirigir aos outros. Como sempre, valerá a pena afastar-se de quem não se ajuda, tampouco quer ser ajudado, por mais que se tente.

O mundo já anda tão difícil e nós mesmos possuímos tantas questões pendentes com que lidar: para que envelhecer e ganhar cabelos brancos por conta de gente chata?

Vamos cuidar da saúde física e da sanidade mental, junto a quem agrega amor, verdade e serenidade. Nem mais.
LINDAS PAISAGENS PARA PAPEL PAREDE

Uma década antes de Adolf Hitler comandar a Alemanha, o famoso físico Albert Einstein já pressentia o perigo iminente para seu país e seu próprio bem estar, segundo uma carta recém-descoberta de um dos maiores pensadores do século passado.
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Como reportado pela Associated Press, a carta previamente desconhecida foi recentemente apresentada por um colecionador anônimo. A carta escrita à mão, com data de 12 de agosto de 1922 e assinada por Albert Einstein, era direcionada à sua irmã Maja. Na próxima semana, a carta será leiloada pela Kedem Auction House, e espera-se que ela tenha um valor inicial entre US% 15 mil e US$ 20 mil.
O documento é interessante tanto pelo conteúdo como pelo momento em que foi escrita. Eistein escreveu a carta após deixar Berlim temendo por sua própria segurança. O ministro das relações exteriores da época, Walter Rathenau, que era judeu, tinha acabado de ser assassinado por três alemães anti-semitas. Após o crime, a polícia alertou Einstein de que sua vida estava em perigo, recomendou que ele parasse de dar aulas e que ele deixasse Berlim. O físico aceitou os conselhos e se mudou para o norte da cidade, possivelmente Kiel, onde ele deve ter escrito esta carta, segundo o comunicado da casa de leilões Kedem.

Carta de Einstein para a sua irmã, Maja, datada de 12 de agosto de 1922. Crédito: Kedem Auction House
“Ninguém sabe onde estou”, escreveu ele para a irmã, “e acredito que as pessoas achem que estou desaparecido.” Como a carta deixa claro, Einstein estava preocupado com o sentimento anti-semita na Alemanha e as incertezas quanto ao futuro do país.

“Estou bem, apesar do anti-semitismo dos meus colegas alemães”, escreveu. “Estou muito recluso aqui, sem barulho e sem sentimentos desagradáveis, e estou recebendo meu dinheiro independente do Estado, então sou um homem livre.”
Einstein escreveu a carta quatro anos após a Alemanha ter sido derrotada na Primeira Guerra Mundial. O país estava uma bagunça, com diferentes facções políticas disputando o poder. Neste cenário, surgiu um militar de direita, atribuindo a culpa da derrota de 1918 a generais traidores, que foram influenciados pelo bolchevismo (o comunismo russo) e os judeus. Em 1923, um ano após Einstein ter escrito a carta, Adolf Hitler encenou sua tentativa de golpe em Munique. Hitler foi preso após mais de mil nazistas não terem conseguido tomar o poder e ele recebeu uma pena de cinco anos de reclusão por traição. No fim das contas, ele ficou apenas nove meses, e o incidente serviu para que as pessoas conhecessem o militar nacionalmente. Em 1933, o ex-soldado tomou o poder, transformando o estado em um regime fascista e anti-semita.
Um ano antes da primeira tentativa, no entanto, Einstein já temia pelo futuro de seu país. “Aqui estão se desenvolvendo tempos politicamente e economicamente obscuros”, escreveu, “então estou feliz de poder ficar longe de tudo por seis meses.”

Einstein, que sempre teve uma posição política mais alinhada à esquerda e visões de governo globalistas, disse à sua irmã que ele não estava interessado em dar aulas fora do país, mas disse que ele “teria de se juntar” a uma comissão da Liga das Nações (versão embrionária da ONU), o que “naturalmente perturba as pessoas daqui”, escreveu adicionando que “não há nada que eu possa fazer, se eu não quiser for infiel aos meus ideais.”
Reconhecendo sua crescente importância como figura pública, Einstein escreveu que ele estava “para se tornar uma espécie de pregador itinerante”, algo que ele considerava “agradável” e “necessário”. Apesar de sua previsão sombria, ele fez o que podia para acalmar a preocupação de sua irmã.
“Não se preocupe comigo”, escreveu, “eu mesmo não me preocupo, mesmo que não seja kosher [que isso esteja de acordo com as leis judaicas]; as pessoas estão perturbadas”. A carta continua: “Na Itália, parece que está menos pior, a propósito.” De fato, a situação na Itália — o país em que nasceu o fascismo — também não estava das melhores.
Em 1922, Einstein deu uma série de aulas do Japão, e teve uma longa jornada viajando pelo continente asiático. Neste período, ele foi notificado que tinha ganhado o prêmio Nobel de física.
Após 11 anos, com os nazistas no poder, a introdução de leis repressivas resultou na remoção de judeus de cargos públicos, incluindo professores universitários. Estas leis também afetaram Einstein, com os nazistas negando a teoria da relatividade, chamando-a de “física de judeu”. Foi o ódio irracional contra judeus e a luta contra tudo que remetia à religião que provavelmente desencorajou o Terceiro Reich de lançar um programa na escala do Projeto Manhattan [programa liderado para os EUA para desenvolver bombas atômicas]. Em vez disso, preferiram criar “super armas” como mísseis balísticos de longo alcance e aviões a jato, segundo a Atomic Heritage Foundation (organização que preserva a memória do Projeto Manhattan), que nota que embora os nazistas tivesse um programa para fazer a bomba, muitos historiadores achavam que era um esforço relapso e com pouco apoio político.

Quando Hitler ascendeu ao poder, Einstein estava em uma de suas turnês fora do país dando aula. Ele sabiamente decidiu que não voltaria mais para a Alemanha, inclusive renunciado à sua cidadania e eventualmente se mudando para os Estados Unidos. Ele aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, onde ele trabalhou até morrer em 1955.
[Kedem Auction House via Associated Press]
Dois recém-casados mudaram-se para um bairro mais tranquilo. Na primeira manhã em casa, enquanto calmamente tomavam o café, a mulher notou, através da janela, que uma vizinha estendia a roupa no estendal.
- Que roupa tão suja está a vizinha a estender! - disse para o marido. Será que tem falta de sabão ou não saberá lavar a roupa? Parece impossível! Eu teria vergonha!
O marido ouviu, olhou e permaneceu calado.
E assim, cada dois ou três dias, a mulher repetia o mesmo discurso, quando via a vizinha a estender a roupa ao sol.
Ao fim de um mês, a mulher ficou admirada por ver que as roupas que a vizinha estendia estavam surpreendentemente brancas e bem lavadas. E logo disse ao marido:
- Olha, querido, a nossa vizinha, afinal, acabou por aprender a lavar a roupa! Será que outra vizinha aproveitou para ensiná-la?
O marido respondeu-lhe com serenidade:
- Não, querida. Hoje levantei-me mais cedo e lavei os vidros das nossas janelas!...
A vida é assim. Tudo depende do grau de limpeza dos óculos através dos quais observamos os acontecimentos. Antes de criticar é sempre conveniente verificar se temos limpas as lentes com que vemos e o coração com que sentimos o ambiente que nos rodeia. Só assim poderemos ver mais claro e julgar mais justo.
Arqueólogos acham que descobriram como os antigos egípcios construíram as pirâmides
03/11/2018 n3m3

Rampa descoberta perto de antiga pedreira.
Os arqueólogos há muito se perguntam exatamente como os antigos egípcios construíram a maior pirâmide do mundo, a Grande Pirâmide. Agora, eles podem ter descoberto o sistema usado para transportar blocos de pedra maciços para aquele local, 4.500 anos atrás.
Eles descobriram os restos deste sistema em Hatnub, uma antiga pedreira no Deserto Oriental do Egito.

A engenhoca teria sido usada para transportar pesadas pedras de alabastro por uma rampa íngreme, segundo os arqueólogos que trabalham no local, do InstitutFrançais d’Archéologie Orientale (Instituto Francês de Arqueologia Oriental) no Cairo e da Universidade de Liverpool na Inglaterra. E foi assim possivelmente como os egípcios construíram a Grande Pirâmide, em nome do faraó Quéops.

Yannis Gourdon, co-diretor da missão conjunta em Hatnub, disse à Live Science:
Este sistema é composto por uma rampa central ladeada por duas escadarias com inúmeros buracos. Usando um trenó que carregava um bloco de pedra e estava preso com cordas a esses postes de madeira, os antigos egípcios conseguiram retirar os blocos de alabastro da pedreira em declives muito íngremes de 20% ou mais.
As cordas presas ao trenó agiam como um ‘multiplicador de força’, facilitando a subida da rampa, disse Roland Enmarch, outro co-diretor da missão Hatnub.
Gourdon ainda disse:
Esse tipo de sistema nunca foi descoberto em nenhum outro lugar. O estudo das marcas dos instrumentos e a presença de duas das inscrições de Quéops nos levaram à conclusão de que esse sistema remonta pelo menos ao reinado de Quéops, o construtor da Grande Pirâmide de Gizé.

Assim transportavam os Blocos.
Como este sistema remonta pelo menos ao reinado de Quéops, isso significa que durante a época de Quéops, os antigos egípcios sabiam como mover enormes blocos de pedra usando encostas íngremes. Portanto, eles poderiam ter usado este sistema para a construção de sua pirâmide.
…Embora os arqueólogos geralmente concordem que os trabalhadores nessa pirâmide usaram um sistema de rampa para mover blocos de pedra para cima da pirâmide, como exatamente esse sistema funcionou tem sido um mistério de longa data, que e essa descoberta pode ajudar a resolver a questão.