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quarta-feira, 20 de junho de 2018

ESTA DÁDIVA "O PERDÃO". Perdoar é poder viajar ao passado e voltar sem dor.

ESTA DÁDIVA "O PERDÃO"Perdoar é poder viajar ao passado e voltar sem dor.





Quando nos machucam, nossa reação imediata é não querer perdoar quem fez isso conosco. Nos sentimos ofendidos, decepcionados e, em alguns casos, com profundas dores. Mas essa reação tão comum e natural também tem suas dificuldades.
É verdade que, a curto prazo, manter o rancor pode impedir que o dano continue; e é por isso que geralmente não perdoamos de primeira a pessoa que nos causou dor. Mas se continuarmos a guardar rancor de uma pessoa por muito tempo, é como se estivéssemos mentalmente presos em uma situação que não existe mais. Isso nos causará todos os tipos de sentimentos intensos, que podem chegar a nos provocar um sofrimento desnecessário.
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Dois dos estados mais negativos que a mente pode manter, e que ocorrem por não saber perdoar a tempo, são o ódio e a raiva. Sêneca descreveu o ódio e a raiva como as mais terríveis e frenéticas de todas as emoções. Em muitas ocasiões, os danos que nos causam são muito maiores do que os possíveis benefícios que podem nos trazer ao continuarmos guardando o rancor.
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No entanto, perdoar aquele que nos prejudicou não é tão simples quanto desejar fazer isso. Uma vez que aceitamos os efeitos prejudiciais de manter o ódio, e queremos aprender a perdoar as pessoas que no passado nos causaram dor, a seguinte pergunta é evidente: como podemos conseguir isso?
Se alguém encontra uma pessoa ferida por uma flecha, não dedica tempo para se perguntar de onde veio ou para analisar de que tipo de madeira é feita; pelo contrário, irá se concentrar em tentar extraí-la imediatamente para minimizar as lesões. Deveríamos fazer o mesmo com o sofrimento, eliminando-o o quanto antes, sem dar mais espaço para que continue nos prejudicando. A seguir, descreveremos algumas das razões mais poderosas para começar a praticar o perdão.
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“Se você não perdoar por amor, perdoe pelo menos por egoísmo, pelo seu próprio bem-estar.”
-Dalai Lama-
Perdoar é um sinal de força
Na mentalidade ocidental, a paciência e a tolerância são considerados valores importantes até certo ponto. No entanto, quando alguém nos fere, responder com paciência e tolerância parece transmitir fraqueza e passividade. Esta é uma das principais razões pelas quais é tão difícil para nós perdoar os outros.
Como essas duas virtudes são componentes indispensáveis ​​das emoções, como perdão ou amor, não deveríamos vê-las como sinal de fraqueza. Pelo contrário, poderíamos começar a entendê-las mais como um sinal de força, que vem de uma profunda capacidade de nos manter firmes em nossos valores.
Responder a uma situação dolorosa com paciência e tolerância é um sinal de força emocional e nos ajudará a chegar mais perto do perdão do que uma reação de raiva e ódio. Além disso, enfrentar uma situação difícil com essa atitude envolve exercer um controle significativo sobre nossos sentimentos, o que significa ter uma boa autoestima e inteligência emocional.
“Perdoar só se aprende na vida quando, por sua vez, precisamos que nos perdoem muito”.
O perdão é a água que extermina os incêndios da alma
A teoria U nos ensina que não podemos viver o futuro com o fardo do passado em nossas costas. Despedir-se amistosamente do que já aconteceu, perdoando os erros dos outros e os seus próprios, abre um espaço para novas oportunidades.
Como aponta Otto Scharmer, criador da Teoria U, “A energia segue a atenção. Por isso não devemos focar nossa atenção no que tentamos evitar, mas no que pretendemos que aconteça”. Por exemplo, uma pessoa que está ressentida pelas decepções do passado irá procurar, sem perceber, esses mesmos resultados em todas as suas ações e relacionamentos, porque está ancorada ao ciclo do que aconteceu, e não ao novo que pode ocorrer.
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A teoria U diz, entre outras coisas, que enquanto não nos desprendemos dos velhos medos e preconceitos (para o qual utiliza a expressão do inglês let it go), não vamos deixar espaço para que nada realmente novo aconteça em nossa vida (let it come). Se não abandonarmos o lastro do passado, não haverá espaço para que a vida para nos surpreenda com novas experiências.
Como vemos, perdoar alguém quando este nos machucou pode ser muito difícil. Precisamente por essa razão, é fundamental que entendamos as razões pelas quais vale a pena aprender a fazer isso. Lembre-se de que está em suas mãos deixar ir o passado, se libertando assim de uma pesada carga emocional que não lhe permite avançar.
“O perdão nos permite ser felizes e aproveitar a vida, já que errar é humano.”
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João Eli Cassab
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quinta-feira, 14 de junho de 2018

VEJA: CARRO ENTERRADO POR 50 ANOS. DESDE 1957, ESSE CARRO NOVO FICOU EMBAIXO DA TERRA. ELE FOI DESENTERRADO.






  



Depois de desenterrado.








Depois de limpo.




Há 56 anos, no dia 15 de junho de 1957, a cidade de Tulsa, Oklahoma, finalizou um evento muito interessante. Enterrou numa “cápsula do tempo” um Plymouth Belvedere cupê sem coluna, zero quilômetro, dourado e branco, repleto de lembranças daqueles dias. O carro seria desenterrado 50 anos depois, num distante 2007. E foi.

“E de repente, é 2007!”. Este foi o slogan usado por Tulsa há 56 anos, e desde janeiro daquele ano já se promovia o “desenterro” do Chrysler. Estaria ele inteiro? Estaria ele todo enferrujado (uma característica dos Chrysler da época…)? As “cápsulas do tempo” são comuns nos Estados Unidos, mas para pequenos objetos. Um carro enterrado é diferente, mexe com o imaginário de todos. Uma das imagens mais recentes do Miss Belvedere, que aos poucos vai recuperando seu esplendor e se livrando da ferrugem de 50 anos.

Toda essa história começada em 1957 se deve ao esplendor e progresso do pós-guerra e à prosperidade industrial dos Estados Unidos. Felicidade mesmo era ter um carro enorme e repleto de cromados. Tulsa, naquela época, era conhecida como a “capital mundial do petróleo” e estava festejando seu cinquentenário de fundação com o “Tulsarama!”, festival que durou uma semana. O ponto alto da festa foi no dia 15 de junho de 2007, quando foi enterrada a “cápsula do tempo”.

OPULENTO

Nada representava tão bem a opulência dos anos 1950 como que aquele carro; exagero maior só viria com o Cadillac 1959. Construíram então um túmulo de concreto de 3,6 metros de largura por 6 m de comprimento e 3 m de altura, na frente de um prédio público. Um cilindro de metal hermeticamente fechado e guardado junto com o carro levaria ao futuro documentos oficiais, material escolar, mapas, bandeiras (a dos Estados Unidos ainda com 48 estrelas), fotografias e muita história da região. Não faltaram cartazes, flâmulas, filmes, postais e pratos decorativos.

Também foram acomodados no interior do carro 10 galões (quase 40 litros) de gasolina, para o caso dos motores a combustão estarem obsoletos no futuro, uma caixa de latinhas de cerveja da região e, na última hora, uma bolsa de mulher foi colocada no porta-luvas, com fivelas de cabelo, batom, um frasco de comprimidos, uma caixinha de chicletes, um maço de cigarros, US$ 2,43 e até uma multa de trânsito.

Para completar, foi feito um concurso para se adivinhar a população da cidade em 2007, e quem mais se aproximasse do número, ficaria com o carro; o carro seria entregue, em caso de impedimento, aos herdeiros do ganhador. Para encerrar, um bônus de US$ 100 corrigidos, o que dá cerca de US$ 1.200 hoje.

E no dia 15 de junho de 1957, o Plymouth desceu para seu descanso de meio século. Antes, muitos assinaram seus nomes nas faixas brancas dos pneus. O carro foi recoberto por três capas protetoras, o motor também foi coberto, e o túmulo de concreto a prova de ataques nucleares foi lacrado. Por 50 anos, no gramado acima dele só se via uma placa de bronze alusiva ao evento.

15 DE JUNHO DE 2007

Exatamente 50 anos se passaram, e centenas de pessoas se espremiam para ver o desenterro da “cápsula do tempo”. Primeiro foi removida a grama, depois a terra e, então, apareceu –intacta- a caixa de concreto. Operários fizeram um corte na tampa, e quando esta primeira parte foi removida, a luz voltou a cobrir a silhueta do carro, 50 anos depois, como numa viagem ao tempo. Mas logo a festa virou decepção: o carro estava com água até o meio das portas e as capas protetoras mostravam que a lama foi companheira constante do descanso do Plymouth.

O falecido hot-rodder Boyd Coddington estava escalado para colocar o carro em funcionamento e fazer uma restauração leve, mas quando finalmente toda a tampa de concreto foi retirada, a cidade de Tulsa descobriu que a tumba projetada “para resistir a ataques nucleares” por alguma razão não impediu a entrada de água e lama, e o Plymouth Belvedere zero quilômetro que seria preservado para gerações futuras, acabou se transformando quase numa sucata. A água foi bombeada e o carro foi erguido por meio de grua e colocado numa carreta; o que era para ser dourado estava amarelo e vermelho… a cor da lama e da ferrugem. Não se sabe em qual momento a água passou a invadir o túmulo, mas o estrago parecia grande. “A ferrugem nunca dorme”…

O Plymouth foi levado para o Centro de Convenções da cidade, ainda com o que restava das capas protetoras de 1957, e foi colocado no palco. Na noite daquele mesmo dia, há seis anos, foi apresentado oficialmente e descoberto. Milhares de pessoas pagaram ingresso para ver o que aconteceu com o carro enterrado. “Estou otimista”, disse Coddington, “só me preocupa a ferrugem na parte debaixo do carro”.

Com grande pompa, o carro foi descoberto, e o que se viu não poderia ser pior. A lama estragou tudo. Não havia marcas de perfuração na carroceria, mas o painel, bancos e revestimentos estavam destruídos. A chave do carro -que deveria estar na ignição- sumiu, provavelmente dissolvida pela água. Da bolsa no porta-luvas restaram apenas alguns pedaços de metal. O motor também estava totalmente enferrujado e cheio de lama.

Já a cápsula de metal felizmente estava intacta e vedada, e todos os objetos foram retirados dela bem conservados. Um pano passado no pára-choque dianteiro revelou um pouco de brilho no cromado. Coddington afirmou ao fim do evento estar decepcionado, mas que ainda acreditava poder recuperar o carro. Também iria tentar funcionar o motor em breve.

DE REPENTE, É 2007

Para os organizadores do “Tulsarama!” em 1957, o Plymouth Belvedere era um produto avançado da indústria automobilística norte-americana, com apelo suficiente para continuar em moda 50 anos depois. Seu estilo, batizado de “Forward Look’, foi criado por Virgil Exner. Era o que havia de mais atual naquela época.

Em 1957, a publicidade da Plymouth tinha como lema “Suddenly, it’s 1960!” (“De repente, é 1960!”), afirmando que seus carros estavam três anos à frente de sua época e que eram os únicos capazes de “romper a barreira do tempo”. Foi por isso que as concessionárias Chrysler da região de Tulsa doaram o carro para a “cápsula do tempo”. Junto ao Belvedere, em 1957, colocaram um cartaz onde estava escrito: “Suddenly, it’s 2007!”.

Apesar do carro ter ficado praticamente destruído, a “cápsula do tempo” desenterrada em Tulsa tem importante valor histórico. As fotos do imponente “rabo-de-peixe” enferrujado e enlameado é a imagem mais precisa de como os carros norte-americanos definharam e perderam a graça em exatos 50 anos.

E o carro? Foi levado para uma empresa especializada em materiais anti-ferrugem, onde começou a ser limpo e restaurado.




Uma das imagens mais recentes do Miss Belvedere, que aos poucos vai recuperando seu esplendor e se livrando da ferrugem de 50 anos.

 Alguns carros doadores de peças foram desmontados, mas os danos eram tão extensos que não se sabia nem por onde começar. No ano passado, o “Miss Belvedere”, como ficou conhecido, foi oferecido ao museu Smithsonian, que ainda não se decidiu a respeito.

O GANHADOR

O vencedor do enferrujado Plymouth Belvedere 1957 não vai poder receber seu prêmio, pois faleceu em 1979, apenas 22 anos depois do enterro do carro. Mesmo assim o modelo foi para seus herdeiros.

Quando o carro foi enterrado em 1957, mais de 800 pessoas participaram do concurso para adivinhar quantos habitantes Tulsa teria em 2007. Na época tinha 250 mil habitantes. Os palpites oscilaram de zero a dois bilhões de pessoas, mas Raymond E. Humbertson marcou 384.743; o censo oficial foi de 382.457. Foi o palpite mais próximo, e ele ganhou o histórico carro.

Seu sobrinho, Donald Humbertson, explicou que o tio morreu de câncer aos 57 anos, e sua avó Margaret faleceu em 1988. Raymond e Margaret não tiveram filhos. Os parentes mais próximos de Raymond são duas irmãs. Já existe uma empresa de seguros interessada em comprar o carro.







Se estivesse em perfeito estado, o Belvedere zero quilômetro valeria cerca de US$ 100 mil; não tão perfeito, algo como US$ 50 mil, mas por causa dos danos causados pela água, seu valor é apenas histórico. Os herdeiros receberam também o bônus de US$ 100 (corrigidos), que havia sido enterrado com o carro.
Posteriormente o carro Plymouth Belvedere cupê sem coluna, zero quilômetro, dourado e branco foi totalmente restaurado e ficou parecido este que foi usado como exemplo.

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OUTRO ENTERRADO

Tulsa tem outro Plymouth sepultado numa “cápsula do tempo”, que será aberta em 2048. Desta vez o carro é um dos protótipos do Plymouth Prowler, de 1997, que foi “enterrado” em 17 de janeiro de 1998, ou seja, já descansa há nove anos. Na verdade, a tumba não é debaixo da terra, e sim uma espécie de mausoléu na superfície, selado, lacrado e protegido com plásticos diversos. Todos os fluídos foram drenados e substituídos por produtos sintéticos, que não se deterioram.

A iniciativa envolveu o Rotary Club local e junto com o Prowler foi guardada bastante memorabilia da época, como um celular, notas de US$ 50, uniforme de carteiro e o que mais coube no pequeno porta-malas do carro. Depois da tragédia do Belvedere, todos estão rezando para que em 2048 o Prowler volte para a Chrysler em condições melhores do que o Belvedere.










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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Antídoto que poderia tratar todas as picadas de cobras está próximo de ser criado, após avanço científico.




Estima-se que cerca de 125 mil pessoas morram todos os anos em detrimento de picadas de cobras.

Isso ocorre porque os antídotos – os chamados soros antiofídicos – normalmente só funcionam para as espécies mais comuns encontradas em determinadas regiões. Por este motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) acrescentou a picada de cobra à lista de doenças tropicais mais negligenciadas.
Por outro lado, um antídoto capaz de proteger contra todas as picadas de cobras mortais poderia estar no horizonte, devido a um avanço feito por cientistas britânicos.



De acordo com o Daily Mail, pesquisadores da Escola de Medicina Tropical de Liverpool, na Inglaterra, estão próximos de desenvolver uma droga “milagrosa” que permitiria aos médicos tratar todas as vítimas, mesmo sem saber qual a espécie responsável pelo problema.


Basicamente, eles identificaram a cura a partir do veneno de uma víbora do gênero Echis, que inclui algumas das espécies mais perigosas do mundo e responsáveis pela maior parte das mortes de seres humanos.
Em experimentos feitos em laboratório com sangue e camundongos, os pesquisadores verificaram que o mesmo antídoto funcionou para uma quantidade de cobras potencialmente letal. “Este trabalho é extremamente excitante e esperamos que forneça uma base para analisarmos o soro antiofídico de uma nova maneira”, disse o Dr. Stuart Ainsworth, principal autor do estudo.



Em vez de olhar para o problema geograficamente, a equipe de Liverpool decidiu se concentrar nos sintomas causados ​​por um grande número de venenos diferentes.

“Tradicionalmente, ao produzir um antídoto que poderia tratar picadas de diferentes cobras, o fizemos de um ponto de vista geográfico”, explicou. “No entanto, mostramos agora que pode ser mais proveitoso permitir aos clínicos uma oportunidade de tratar os sintomas que observam sem ter conhecimento das espécies exatas das cobras envolvidas“.

Tais cobras venenosas são classificadas em quatro categorias, de acordo com a forma com que atacam o sistema circulatório ou nervoso. As categorias incluem a coagulação sanguínea anormal, hemorragia, neurotoxicidade (que danifica o sistema nervoso causando paralisia) e citotoxicidade (a mordida mata as células e destrói o tecido).

A equipe, cujas descobertas foram publicadas na revista Communications Biology, descobriu que alguns antídotos podem impedir a coagulação do sangue causada por mais de um tipo de cobra. Agora, a esperança dos pesquisadores é avançar ainda mais neste ramo de pesquisa para descobrir se a mesma droga poderia ser feita para combater os diferentes efeitos causados ​​por diferentes tipos de venenos.

“Cada área geográfica tem enorme diversidade nos tipos de cobras venenosas que causam diferentes patologias“, disse o autor sênior do estudo Nick Casewell.

O Dr. Casewell acrescentou ainda que a ciência pode “tornar os tratamentos de picada de cobra mais acessíveis para as vítimas de regiões menos favorecidas do mundo, que sofrem mais com o problema“.










Posted by João Eli Cassab at 21:54:00 Nenhum comentário:
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SE NÃO FOR POSSÍVEL AMAR O PRÓXIMO, PELO MENOS NÃO FERRE COM A VIDA DELE!





Vivemos em uma sociedade erigida sob os pilares do egoísmo e da individualidade. Desse modo, torna-se difícil seguir o mandamento cristão de – “Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Essa caridade, como pregava Rousseau, parece impossível diante das circunstâncias dadas. Assim, se é quase impossível amar o próximo como a si mesmo, qual a possibilidade mais plausível para a modernidade líquida?

Para Conte-Sponville, a possibilidade de solução encontra-se na doçura. A doçura não visa atingir a máxima sublime rousseauniana de – “Faz ao outro o que queres que ele te faça” – mas sim, de na impossibilidade de fazer o bem, pelo menos não fazer o mal. Falando assim, parece pouco, entretanto, quantas lástimas seriam impedidas se houvesse doçura? Isto é, se o ser humano ao agir respeitasse os limites do outro, a maior parte das discórdias e cóleras seriam evitadas.



No entanto, ao expandir-se o homem, não só é despiedoso, como desconsidera qualquer possibilidade que possa fazer mal ao outro. Ao buscar o seu prazer, o indivíduo desconsidera o mal que faz ao outro. Parece, inclusive, regozijar-se com o mal produzido e com a sua opressão. Goethe chega a dizer: “Infeliz daquele que usa do seu poder sobre um coração para abafar as ingênuas alegrias que nele nascem espontaneamente”. Ou seja, se não fazes o bem, não ouse fazer o mal de abafar a alegria de alguém.



A doçura, dessa forma, é a virtude que impede que sejamos os infelizes relatados por Goethe. É a benignidade de Montaigne, que visa uma vida que se recusa a fazer sofrer, destruir e devastar. É a ação contemplativa, respeitosa para o que nos cerca, de modo que não concorremos para o fim daquilo que não necessariamente seja fruto da nossa felicidade. Nem todas as pessoas, por exemplo, gostam de animais, assim, não é imprescindível que todos tratem os animais de forma carinhosa, bem como, não autoriza que alguém os maltrate. Dito de outro modo, agir com doçura não significa agir do modo mais belo e sim da forma que faça menos mal.Obviamente, a doçura é muito mais simples que a caridade e, portanto, mais fácil de ser executada, assim como, mais necessária, pois, há a possibilidade de viver sem caridade, todavia, sem doçura é impossível. Embora seja mais fácil, o que percebemos é que a doçura é quase tão difícil de ser exercida quanto à caridade. Como dito, os homens parecem sentir prazer com o mal que produzem no outro. A tranquilidade ou a felicidade de outrem sem a nossa participação parece ser intragável, é o que atenta também Goethe – “Quando vemos algumas pessoas felizes, sem que para isso tenhamos concorrido, a felicidade nos é insuportável”.



Sendo assim, um modo de vida virtuoso passa pela doçura, em que ao agirmos levamos em consideração a existência do outro. Não concorrer para o mal já é de grande valia, pois não adianta viver a hipocrisia de ajuda ao próximo, de caridade, se na maior parte do tempo só pensamos em nosso próprio umbigo.

Antes de ajudar, é preciso não atrapalhar. Antes de fazer o bem, é preciso não fazer mal. E para não fazer mal a alguém e conseguir alegrar-se com a felicidade do outro é necessário ser doce, pois só estes entendem a importância de fazer o próprio bem com o menor mal possível aos outros.
Posted by João Eli Cassab at 20:25:00 Nenhum comentário:
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sábado, 9 de junho de 2018

DORES NAS COSTAS? Como as emoções afetam nossas costas?




Dizia Platão que o corpo é a prisão da alma. Porque às vezes, em vez de ser nosso aliado, é o mensageiro de algo que dói, de algo que não corre bem. Assim, e caso você já tenha se perguntado como as emoções afetam as costas, a resposta não pode ser mais clara: elas causam contraturas, tensões e dores que os medicamentos nem sempre aliviam.



Falar de dor nas costas é referir-se a uma das condições mais comuns da população, junto com as dores de cabeça. Estima-se que uma em cada dez pessoas sofra com frequência e que seja, também, uma das principais causas de licença médica. Por outro lado, e apesar de esta doença geralmente ter as mais diversas origens: má ergonomia no trabalho, hérnias, problemas renais, osteoporose, artrite, degeneração de disco, etc., há um aspecto que é frequentemente negligenciado.


Qualquer doença mental e desconforto emocional pode levar ao surgimento de doenças físicas, sendo as costas a área do corpo mais afetada.

Falamos, é claro, da relação mente-corpo. Especialmente das emoções e de seu impacto nessa complexa mas fantástica combinação de ossos, ligamentos, tendões, músculos, espaços intervertebrais, articulações e nervos. Fatores como o estresse ou a ansiedade provocam pequenas alterações nessas estruturas que, pouco a pouco, resultam em inflamação, em problemas de coordenação e em episódios marcados pela dor que tanto afeta a nossa qualidade de vida.

O modo como as emoções afetam as costas é tão variado quanto surpreendente. Há especialistas que não têm preconceito quando se trata de apontar que a coluna vertebral é o suporte não apenas de nossas cargas físicas, mas também das emocionais. As costas são como o pilar da nossa existência, e não falamos em termos espirituais ou transcendentais. Temos apenas que lembrar sua função estrutural: proteger e cobrir nosso delicado sistema nervoso.



Sentir dor lombar, sofrer uma contratura, ou o que é pior, sofrer de dor crônica nas costas paralisa a própria funcionalidade, obriga-nos a parar. A dor é, acima de tudo, como aquele cão fiel que fica na frente da nossa casa e que late quando há um perigo. Silenciá-la com medicamentos não ajudará se não soubermos a causa, se não encontrarmos o que está ameaçando o “pilar do nosso corpo”, o equilíbrio de nossa existência física.

A tristeza, a preocupação e o estresse e sua relação com as costas
Por mais impressionante que possa parecer, a dor nas costas costuma ser um dos sintomas físicos mais comuns em pacientes com depressão ou ansiedade generalizada. Assim, é comum ver pessoas passando por uma jornada de fisioterapeutas e especialistas em coluna vertebral sem encontrar alívio, sem encontrar um remédio para essa dor recorrente nas costas. Até que, finalmente, recebam o diagnóstico correto por um psicólogo ou outro profissional da saúde mental.

Não podemos esquecer que a dor é, acima de tudo, uma sensação neurológica transmitida pelo nosso sistema nervoso. Assim, nos estados caracterizados pela angústia, o medo, o desapontamento ou o desânimo que há em nosso cérebro é um desequilíbrio químico. Uma irregularidade entre a serotonina e a noradrenalina causa, por exemplo, um aumento na percepção da dor.

Por sua vez, os estados caracterizados pelo estresse ou pela ansiedade se traduzem em um maior nível de cortisol no sangue. Este hormônio aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a tensão muscular e até facilita o aparecimento de certos processos autoimunes que podem atacar as articulações, favorecer a inflamação dos nervos e até reduzir o cálcio dos nossos ossos.



A dor emocional e a dor nas costas

Natação, anti-inflamatórios, relaxantes musculares… Nenhuma dessas abordagens funciona quando a pessoa que sofre de dor nas costas sofre, na realidade, de dor emocional. Tal como explica um artigo da revista Psychology Today, o sofrimento emocional é o indicador de que alguma parte do nosso ser está quebrada, fragmentada. Essa lesão invisível geralmente se somatiza sob a forma de dor nas costas, dores de cabeça, problemas digestivos…

O Centro Médico da Universidade de Duke, por exemplo, é especialista no tratamento desses tipos de condições. O Dr. Benson Hoffman explica que quase 80% de nós sofremos, em algum momento, de dor lombar. Trata-se da condição mais comum e que viria a mostrar como as emoções afetam as costas e, em particular, como o sofrimento emocional associado à tristeza ou ao desapontamento está localizado nessa área do nosso corpo.

O assunto, sem dúvida, é tão fascinante quanto revelador.

O modo como as emoções afetam as costas dependerá sempre da nossa capacidade de administrar as preocupações e as tensões cotidianas que escolhemos esconder em vez de desabafar.

Como prevenir e tratar a dor nas costas associada às nossas emoções?

Visualizemos por um instante uma imagem. Imaginemos a nós mesmos com um arco nas costas, um arco cheio de flechas preparadas para destruir a dor, para lidarmos melhor com isso e para nos defendermos do que pode se aderir a nós para se transformar em sofrimento.




Uma maneira de obter um arco bem equipado é através da terapia debiorretroalimentação. Trata-se de uma prática em que o paciente aprende a melhorar sua saúde, tornando-se mais consciente de aspectos como a pressão arterial, a frequência cardíaca ou a tensão muscular. Consiste basicamente em treinar o cérebro para trabalhar a nosso favor, tomando consciência de processos que anteriormente não levávamos em consideração.

Por outro lado, a terapia cognitivo-comportamental surge, por sua vez, como outro enquadramento muito apropriado para ter um maior controle de nossos pensamentos, gerenciar as emoções e propiciar comportamentos mais adequados e benéficos para nós.



O modo como as emoções afetam as costas é mais do que evidente. Portanto, não devemos desistir de tentar diferentes técnicas para encontrar a que melhor se adapta às nossas características. A Associação Americana de Dor Crônica recomenda desde aumentar em nossa dieta os alimentos ricos em vitamina B, até fazer uso das chamadas técnicas de desvio, que significa usar imagens guiadas, aromas e até mesmo músicas para aprender a desviar a dor.



Já sabemos como as emoções afetam as costas. Sabemos que a mente tem um vínculo direto com nosso corpo e que o cérebro orquestra esse controle às vezes implacável, no qual qualquer preocupação, raiva ou problema não resolvido fará de nossas costas uma sala de tortura particular.

Aprendamos a prevenir, cuidemos das nossas emoções tanto quanto da nossa dieta e nunca nos esqueçamos do “movimento”. Um corpo que se move e uma mente que sabe desabafar de vez em quando também são fundamentais para a saúde.
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