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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

CAMINHAR. Um caminho seguro para emagrecer. Regras que o ajudarão!


Caminhar emagrece mais do que ir à academia só se 3 regras forem seguidas à risca.





Colesterol alto também pode ser problema de criança




Melhora da capacidade respiratória, redução nos riscos de problemas cardiovasculares, ativação do metabolismo e combate à retenção de líquidos são apenas alguns benefícios promovidos por uma caminhada vigorosa. De quebra, a atividade pode emagrecer mais do que uma ida à academia se, claro, algumas regras forem seguidas.
Como emagrecer com caminhada

 

1. Regularidade: para conseguir perder peso com caminha é fundamental que a atividade seja realizada com frequência. O ideal é reservar um tempo todos os dias para o exercício, mas, se não for possível, caminhar de três a quatro vezes por semana já é considerada uma boa periodicidade.

 
2. Tempo: quem deseja emagrecer caminhando precisa investir pelo menos 30 minutos na atividade. Estudos apontam que andar rápido por pelo menos 30 minutos ajuda a manter o Índice de Massa Corporal (IMC) mais baixo e a cintura mais fina, eliminando gordurinhas localizadas na barriga.


3. Velocidade: manter um ritmo mais veloz na caminhada, que te faça suar, é essencial para o emagrecimento. Andar lentamente promove benefícios à saúde, mas não traz grandes resultados para a balança. Portanto, invista em caminhadas vigorosas, mas prestando atenção a outros aspectos igualmente importantes, como movimentação dos braços conforme a pisada, a contração do abdômen, o estufamento do peito com corpo ereto e a manutenção das pontas dos pés sempre ligeiramente elevadas.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

ASSUSTADOR. ELE ESTA CERTO? Homem na Holanda é o pai biológico de 102 crianças; entenda o que aconteceu!




O que tinham em comum? Todas elas haviam sido submetidas a tratamentos de inseminação artificial. Logo, suspeitavam que o sêmen do doador anônimo pertencesse ao mesmo homem. Suas suspeitas foram apresentadas ao Ministério da Saúde, que após uma longa investigação descobriu que um único homem foi responsável pelo nascimento de 102 crianças, de acordo com informações do portal Play Ground.

O caso, que abalou a Holanda, destacou a necessidade da criação de um registro nacional para doadores, a fim de impedir que uma única pessoa possa ter suas células reprodutoras usadas mais do que o permitido.

Isso porque, de acordo com a Lei de Inseminação Artificial do país, um homem só pode fazer um máximo de 25 doações. A ideia do limite é reduzir ao máximo a possibilidade de meios-irmãos se encontrarem e terem filhos – o que poderia gerar uma série de consequências genéticas.


A identidade do pai de 102 filhos não foi revelada. No entanto, ao que se sabe, ele teria feito ao menos 100 doações em 11 clínicas diferentes. Acredita-se que a motivação para isso não foi dinheiro, uma vez que cada pessoa recebe apenas 50 euros para a doação mais o custo com transporte.

Quando encontrado, ele declarou que sua intenção na verdade era “ter quantos filhos fosse possível”, para “fazer as pessoas felizes”.



Um grupo de mulheres na Holanda recentemente percebeu uma estranha semelhança entre seus filhos e decidiu investigar.

Na Holanda, atualmente, há um registro que somente as pessoas nascidas por inseminação artificial podem acessar se desejarem conhecer a identidade de seu pai biológico. Logo, as clinicas especializadas não tem o mesmo direito. 

“Porque não temos um registro nacional que coleta dados de todos os doadores de esperma na Holanda, as clínicas de fertilidade não podem verificar se um homem doou em outros centros ou o número de vezes que já doou“, explicou o Dr. Jesper Smeenk, da Sociedade Holandesa de Obstetrícia e Ginecologia (NVOG).

“Nós definitivamente precisamos de um registro nacional para que todo o sêmen usado para um tratamento de fertilidade seja registrado e que os centros tenham autorização para acessar e certificar que um doador não tenha mais do que 25 filhos”

domingo, 10 de dezembro de 2017

PREMIAÇÃO DIVULGA: as melhores fotografias da ciência: confira.

 As melhores fotografias da ciência: confira.



Imagem com "cubos de gelo" da Antártida foi a grande vencedora da edição anual do prêmio Royal Society Publishing Photography Competition. Brasileiro recebeu menção honrosa com foto de espécie de perereca do país

CUBOS DE GELO DA ANTÁRTIDA EM FOTO CLICADA PELO ECOLOGISTA PETER CONVEY (FOTO: PETER CONVEY/DIVULGAÇÃO)


A observação cuidadosa faz parte do trabalho científico e pode resultar em registros incríveis da natureza. Organizada pela academia nacional de ciências do Reino Unido, a edição 2017 do prêmioRoyal Society Publishing Photography Competition selecionou as melhores fotografias enviadas por cientistas em diferentes campos do conhecimento. Após um processo de seleção de mais de 1,1 mil imagens, o júri divulgou os grandes vencedores do ano.

Fotografado pelo ambientalista Peter Convey, um panorama aéreo da Antártida ganhou o principal prêmio da competição. O clique destaca a grandiosidade do continente de gelo: um avião que compõe a cena quase some em meio a formações que parecem cubos congelados.

Outros registros da Antártida tiveram destaque na premiação. Na categoria Astronomia, o pesquisador Daniel Michalik foi o vencedor ao clicar a luz do luar em uma planície antártida. A fotografia foi produzida com a técnica de longa exposição, em que o sensor da câmera utiliza um tempo maior para capturar a cena e registrar ambientes com pouca luz. Na foto, é possível notar ao lado da Lua um pontinho branco, que é o planeta Júpiter. O Brasil também esteve na competição e recebeu uma menção honrosa. Graduado em Ciências Biológicas, o pesquisador Carlos Jared fotografou um registro da Caatinga brasileira, com o momento da reprodução da espécie de perereca conhecida como Phyllomedusa nordestina, que tem apenas quatro centímetros de comprimento.



PERERECAS FLAGRADAS PELO BRASILEIRO CARLOS JARED, QUE TEVE UMA MENÇÃO HONROSA NA COMPETIÇÃO (FOTO: CARLOS JARED / DIVULGAÇÃO)

Na categoria "Microimagem", o pesquisador Hervé Elettro registrou o momento em que uma gota de azeite estava prestes a cair, exibindo de modo detalhado como funciona a tensão das substâncias da natureza e revelando sua textura. 




AZEITE DE OLIVA, POR HERVÉ ELETTRO (FOTO: HERVÉ ELETTRO / DIVULGAÇÃO)

Confira outras fotos de vencedores, vice-campeões e pesquisadores que receberam menções honrosas na edição 2017 do Royal Society Publishing Photography Competition:




FEITA POR ANTONIA DONCILA, A FOTOGRAFIA DE UM URSO POLAR VENCEU NA CATEGORIA "COMPORTAMENTO" (FOTO: ANTONIA DONCILA/ DIVULGAÇÃO)



NA CATEGORIA "ECOLOGIA", NICO DE BRUYN FOI VENCEDOR AO CLICAR PINGUINS-REI NA ILHA MARION, LOCALIZADA EM UMA REGIÃO PRÓXIMA À ANTÁRTIDA (FOTO: NICO DE BRUYN / DIVULGAÇÃO)



WEI-FENG XUE FOI VICE-CAMPEÃO NA CATEGORIA "ASTRONOMIA" AO CLICAR ECLIPSE QUE ACONTECEU EM 2017 NOS ESTADOS UNIDOS (FOTO: WEI-FENG XUE / DIVULGAÇÃO)



VICE-CAMPEÃO NA CATEGORIA "MICROIMAGEM", VLADIMIR GROSS REGISTROU UMA TARDIGRADA, SERES MICROSCÓPICOS QUE TAMBÉM SÃO CONHECIDOS COMO URSOS-D'ÁGUA (FOTO: VLADIMIR GROSS)



UM FLAGRANTE DA NATUREZA REGISTRADO POR SUSMITA DATTA E QUE GANHOU MENÇÃO HONROSA NA COMPETIÇÃO (FOTO: SUSMITA DATTA / DIVULGAÇÃO)



PETR HORÁLEK FOTOGRAFOU O CÉU DO OBSERVATÓRIO PARANAL E RECEBEU UMA MENÇÃO HONROSA (FOTO: PETR HORÁLEK / DIVULGAÇÃO)



MICROIMAGEM REGISTRA ÁCARO PRESO EM UMA TEIA DE ARANHA, EM CLIQUE FEITO POR BERNARDO SEGURA E QUE GANHOU UMA MENÇÃO HONROSA (FOTO: BERNARDO SEGURA / DIVULGAÇÃO)

LAVA ESCORRE PELO VULCÃO KILAUEA, DO HAVAÍ (FOTO: DIVULGAÇÃO)
 de seu esconderijo apenas durante as épocas de chuva,
quando a Caatinga está florida.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Cientistas encontram ossada mais completa e antiga de ancestral humano.








Após 20 anos de procura, arqueólogos encontraram a ossada mais completa e antiga de um australopiteco— espécie ancestral dos humanos que conhecemos hoje. O exemplar data de 3,6 milhões de anos atrás e foi encontrado na África do Sul.



Os especialistas estão muito empolgados com a descoberta do ancestral, que está sendo chamado de "Pezinho", já que 4 pequenos ossos dos seus pés foram os primeiros itensencontrados do esqueledo.
"Esta é uma das mais notáveis descobertas fósseis feitas na história da pesquisa de origens humanas e é um privilégio revelar uma descoberta dessa importância hoje", disse em comunicado Ron Clarke, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo.

"PEZINHO" EM EXIBIÇÃO (FOTO: UNIVERSIDADE DE WITWATERSRAND)

Pezinho não é o hominídeo mais antigo já encontrado: essa honra pertence a Ardi, que viveu na Etiópia há 4,4 milhões de anos. Mas sua ossada é significativamente mais completa que a de Ardi — e pode ser mais informativa.

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Espera-se que o achado ajude os cientistas a compreenderem como o corpo de nossos ancestrais se moviam, como eram estruturados, qual sua aparência e até mesmo, analisando os dentes da espécie, o que comiam. Até agora, já se sabe que Pezinho era uma garota baixinha (1,35 m) que provavelmente morreu quando ainda era jovem.

Sua presença sugere que os hominídeos se espalharam por toda a África antes do que se pensava, e ela é o primeiro esqueleto que permite uma comparação entre o comprimento do braço e o comprimento da perna em um único indivíduo. Suas pernas eram mais longas do que seus braços, o que mostra em termos evolutivos que ela era muito mais próxima dos seres humanos do que dos macacos.

CLARKE MOSTRA PARTE DA OSSADA ENCRUSTADA NA ROCHA EM QUE FOI ENCONTRADA (FOTO: UNIVERSIDADE DE WITWATERSRAND)

A demora para estudar a ossada ocorreu porque ela foi encontrada em uma estrutura rochosa extremamente difícil de ser explorada. Segundo Clarke, ele e sua equipe passaram muito tempo limpando os fósseis: "O processo exigiu uma escavação extremamente cuidadosa no ambiente escuro da caverna. Uma vez que as superfícies voltadas para cima dos ossos do esqueleto foram expostas, a brecha em que os lados inferiores ainda estavam embutidos tiveram que ser cuidadosamente cortadas e removidas em blocos para limpeza adicional no laboratório".

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pesquisa indica que minhocas podem se reproduzir no solo de Marte.





Earthworm Jim é pioneira entre as minhocas espaciais (Foto: Divulgação / Gilberto "Soren" Zaragoza)




Muita gente acha nojento, mas aqueles pequenos vermes gosmentos que chamamos de minhocas são fundamentais para boa parte da vida na Terra. Não à toa, Charles Darwin passou 39 anos de sua vida estudando esses animais rastejantes.
Sem as minhocas, a agricultura nunca teria prosperado às margens dos rios Nilo e Eufrates, as sociedades egípcias e mesopotâmicas nunca teriam surgido, e o mundo seria bem diferente do qual vivemos.


Experimento com plantas do cientista Wieger Wamelink (Foto: Wieger Wamelink/Divulgação)

Cientistas agora tentam repetir o processo para iniciar outra civilização, mas desta vez em Marte. Um dos maiores desafios de colonizar o planeta vermelho é justamente a produção de alimentos. É a isso que se dedica o biólogo Wieger Wamelink, da Wageningen Universidade e Pesquisa(Países Baixos).

Utilizando um simulacro do solo marciano retirado pela Nasa de um vulcão havaiano, ele passou a tentar produzir rúcula em estufas semelhantes às que seriam construídas no planeta estrangeiro. No solo, foram adicionadas fezes, urina de porco e minhocas adultas.
Wamelink ao divulgar a pesquisa. “Entretanto, a melhor surpresa veio no final da experiência, quando encontramos duas jovens minhocas no simulador de solo marciano.” Ou seja, elas fizeram filhos.

O papel das minhocas é simples, porém, fundamental. Elas comem matéria orgânica e defecam o húmus, um fertilizante natural extremamente eficiente, rico em nutrientes fundamentais para o crescimento vegetal, como nitrogênio, fósforo e potássio.

Elas também cavam túneis na terra, o que permite a entrada de ar e água no solo, um dos principais empecilhos para o cultivo em solo marciano. “A aplicação das minhocas já resolve esse problema”, disse Wamelink.