domingo, 10 de dezembro de 2017

PREMIAÇÃO DIVULGA: as melhores fotografias da ciência: confira.

 As melhores fotografias da ciência: confira.



Imagem com "cubos de gelo" da Antártida foi a grande vencedora da edição anual do prêmio Royal Society Publishing Photography Competition. Brasileiro recebeu menção honrosa com foto de espécie de perereca do país

CUBOS DE GELO DA ANTÁRTIDA EM FOTO CLICADA PELO ECOLOGISTA PETER CONVEY (FOTO: PETER CONVEY/DIVULGAÇÃO)


A observação cuidadosa faz parte do trabalho científico e pode resultar em registros incríveis da natureza. Organizada pela academia nacional de ciências do Reino Unido, a edição 2017 do prêmioRoyal Society Publishing Photography Competition selecionou as melhores fotografias enviadas por cientistas em diferentes campos do conhecimento. Após um processo de seleção de mais de 1,1 mil imagens, o júri divulgou os grandes vencedores do ano.

Fotografado pelo ambientalista Peter Convey, um panorama aéreo da Antártida ganhou o principal prêmio da competição. O clique destaca a grandiosidade do continente de gelo: um avião que compõe a cena quase some em meio a formações que parecem cubos congelados.

Outros registros da Antártida tiveram destaque na premiação. Na categoria Astronomia, o pesquisador Daniel Michalik foi o vencedor ao clicar a luz do luar em uma planície antártida. A fotografia foi produzida com a técnica de longa exposição, em que o sensor da câmera utiliza um tempo maior para capturar a cena e registrar ambientes com pouca luz. Na foto, é possível notar ao lado da Lua um pontinho branco, que é o planeta Júpiter. O Brasil também esteve na competição e recebeu uma menção honrosa. Graduado em Ciências Biológicas, o pesquisador Carlos Jared fotografou um registro da Caatinga brasileira, com o momento da reprodução da espécie de perereca conhecida como Phyllomedusa nordestina, que tem apenas quatro centímetros de comprimento.



PERERECAS FLAGRADAS PELO BRASILEIRO CARLOS JARED, QUE TEVE UMA MENÇÃO HONROSA NA COMPETIÇÃO (FOTO: CARLOS JARED / DIVULGAÇÃO)

Na categoria "Microimagem", o pesquisador Hervé Elettro registrou o momento em que uma gota de azeite estava prestes a cair, exibindo de modo detalhado como funciona a tensão das substâncias da natureza e revelando sua textura. 




AZEITE DE OLIVA, POR HERVÉ ELETTRO (FOTO: HERVÉ ELETTRO / DIVULGAÇÃO)

Confira outras fotos de vencedores, vice-campeões e pesquisadores que receberam menções honrosas na edição 2017 do Royal Society Publishing Photography Competition:




FEITA POR ANTONIA DONCILA, A FOTOGRAFIA DE UM URSO POLAR VENCEU NA CATEGORIA "COMPORTAMENTO" (FOTO: ANTONIA DONCILA/ DIVULGAÇÃO)



NA CATEGORIA "ECOLOGIA", NICO DE BRUYN FOI VENCEDOR AO CLICAR PINGUINS-REI NA ILHA MARION, LOCALIZADA EM UMA REGIÃO PRÓXIMA À ANTÁRTIDA (FOTO: NICO DE BRUYN / DIVULGAÇÃO)



WEI-FENG XUE FOI VICE-CAMPEÃO NA CATEGORIA "ASTRONOMIA" AO CLICAR ECLIPSE QUE ACONTECEU EM 2017 NOS ESTADOS UNIDOS (FOTO: WEI-FENG XUE / DIVULGAÇÃO)



VICE-CAMPEÃO NA CATEGORIA "MICROIMAGEM", VLADIMIR GROSS REGISTROU UMA TARDIGRADA, SERES MICROSCÓPICOS QUE TAMBÉM SÃO CONHECIDOS COMO URSOS-D'ÁGUA (FOTO: VLADIMIR GROSS)



UM FLAGRANTE DA NATUREZA REGISTRADO POR SUSMITA DATTA E QUE GANHOU MENÇÃO HONROSA NA COMPETIÇÃO (FOTO: SUSMITA DATTA / DIVULGAÇÃO)



PETR HORÁLEK FOTOGRAFOU O CÉU DO OBSERVATÓRIO PARANAL E RECEBEU UMA MENÇÃO HONROSA (FOTO: PETR HORÁLEK / DIVULGAÇÃO)



MICROIMAGEM REGISTRA ÁCARO PRESO EM UMA TEIA DE ARANHA, EM CLIQUE FEITO POR BERNARDO SEGURA E QUE GANHOU UMA MENÇÃO HONROSA (FOTO: BERNARDO SEGURA / DIVULGAÇÃO)

LAVA ESCORRE PELO VULCÃO KILAUEA, DO HAVAÍ (FOTO: DIVULGAÇÃO)
 de seu esconderijo apenas durante as épocas de chuva,
quando a Caatinga está florida.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Cientistas encontram ossada mais completa e antiga de ancestral humano.








Após 20 anos de procura, arqueólogos encontraram a ossada mais completa e antiga de um australopiteco— espécie ancestral dos humanos que conhecemos hoje. O exemplar data de 3,6 milhões de anos atrás e foi encontrado na África do Sul.



Os especialistas estão muito empolgados com a descoberta do ancestral, que está sendo chamado de "Pezinho", já que 4 pequenos ossos dos seus pés foram os primeiros itensencontrados do esqueledo.
"Esta é uma das mais notáveis descobertas fósseis feitas na história da pesquisa de origens humanas e é um privilégio revelar uma descoberta dessa importância hoje", disse em comunicado Ron Clarke, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo.

"PEZINHO" EM EXIBIÇÃO (FOTO: UNIVERSIDADE DE WITWATERSRAND)

Pezinho não é o hominídeo mais antigo já encontrado: essa honra pertence a Ardi, que viveu na Etiópia há 4,4 milhões de anos. Mas sua ossada é significativamente mais completa que a de Ardi — e pode ser mais informativa.

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Espera-se que o achado ajude os cientistas a compreenderem como o corpo de nossos ancestrais se moviam, como eram estruturados, qual sua aparência e até mesmo, analisando os dentes da espécie, o que comiam. Até agora, já se sabe que Pezinho era uma garota baixinha (1,35 m) que provavelmente morreu quando ainda era jovem.

Sua presença sugere que os hominídeos se espalharam por toda a África antes do que se pensava, e ela é o primeiro esqueleto que permite uma comparação entre o comprimento do braço e o comprimento da perna em um único indivíduo. Suas pernas eram mais longas do que seus braços, o que mostra em termos evolutivos que ela era muito mais próxima dos seres humanos do que dos macacos.

CLARKE MOSTRA PARTE DA OSSADA ENCRUSTADA NA ROCHA EM QUE FOI ENCONTRADA (FOTO: UNIVERSIDADE DE WITWATERSRAND)

A demora para estudar a ossada ocorreu porque ela foi encontrada em uma estrutura rochosa extremamente difícil de ser explorada. Segundo Clarke, ele e sua equipe passaram muito tempo limpando os fósseis: "O processo exigiu uma escavação extremamente cuidadosa no ambiente escuro da caverna. Uma vez que as superfícies voltadas para cima dos ossos do esqueleto foram expostas, a brecha em que os lados inferiores ainda estavam embutidos tiveram que ser cuidadosamente cortadas e removidas em blocos para limpeza adicional no laboratório".

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Pesquisa indica que minhocas podem se reproduzir no solo de Marte.





Earthworm Jim é pioneira entre as minhocas espaciais (Foto: Divulgação / Gilberto "Soren" Zaragoza)




Muita gente acha nojento, mas aqueles pequenos vermes gosmentos que chamamos de minhocas são fundamentais para boa parte da vida na Terra. Não à toa, Charles Darwin passou 39 anos de sua vida estudando esses animais rastejantes.
Sem as minhocas, a agricultura nunca teria prosperado às margens dos rios Nilo e Eufrates, as sociedades egípcias e mesopotâmicas nunca teriam surgido, e o mundo seria bem diferente do qual vivemos.


Experimento com plantas do cientista Wieger Wamelink (Foto: Wieger Wamelink/Divulgação)

Cientistas agora tentam repetir o processo para iniciar outra civilização, mas desta vez em Marte. Um dos maiores desafios de colonizar o planeta vermelho é justamente a produção de alimentos. É a isso que se dedica o biólogo Wieger Wamelink, da Wageningen Universidade e Pesquisa(Países Baixos).

Utilizando um simulacro do solo marciano retirado pela Nasa de um vulcão havaiano, ele passou a tentar produzir rúcula em estufas semelhantes às que seriam construídas no planeta estrangeiro. No solo, foram adicionadas fezes, urina de porco e minhocas adultas.
Wamelink ao divulgar a pesquisa. “Entretanto, a melhor surpresa veio no final da experiência, quando encontramos duas jovens minhocas no simulador de solo marciano.” Ou seja, elas fizeram filhos.

O papel das minhocas é simples, porém, fundamental. Elas comem matéria orgânica e defecam o húmus, um fertilizante natural extremamente eficiente, rico em nutrientes fundamentais para o crescimento vegetal, como nitrogênio, fósforo e potássio.

Elas também cavam túneis na terra, o que permite a entrada de ar e água no solo, um dos principais empecilhos para o cultivo em solo marciano. “A aplicação das minhocas já resolve esse problema”, disse Wamelink.









quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Homem descobre cidade de milhares de anos no porão de sua casa.



Al
gumas pessoas usam o porão para guardar garrafas de vinho ou talvez coisas antigas herdadas dos avós.

 Mas um homem na Turquia, sem querer, encontrou uma cidade inteira escondida no seu porão. A descoberta foi feita em 1963, na cidade de Derinkuyu, província de Nevşehir, também conhecida como Capadócia. Uma casa antiga precisava ser reformada e, durante as obras no porão, uma parede foi derrubada. Atrás dela havia uma sala que ninguém na casa sabia que existia. Mas quando entraram, eles logo perceberam que não se tratava apenas de um cômodo, mas de uma cidade inteira!



Trata-se da cidade subterrânea de Derinkuyu. Desde então, 8 andares foram descobertos. Os níveis superiores eram compostos principalmente de dormitórios, mas como havia muito mais ali: prensas de vinho, um complexo de mosteiros e, nos andares mais profundos, até uma igreja.



Até mesmo os animais domésticos viviam embaixo da terra. Para que pessoas e animais não morressem por falta de oxigênio, um complexo sistema de ventilação foi construído. Arqueólogos supõem que até 20 mil pessoas pudessem morar ali. Acredita-se que apenas um quarto de toda a cidade tenha sido escavada.



Cerca de 50 cidades como essa devem existir na Capadócia. Derinkuyu é inclusive interligada a uma delas: um túnel de cerca de 8 km faz a ligação com a cidade de Kaymakli.



Uma das várias teorias para a função de Derinkuyu é que a cidade subterrânea tenha servido para cristãos se esconderem da perseguição pelos otomanos. Pesadas portas de pedra encontradas em alguns andares são os principais indícios para comprovar essa hipótese.







Outros arqueólogos acreditam, entretanto, que Derinkuyu é, na verdade, bem mais antiga e teria sido construída há cerca de 4.000 anos pelos hititas, povo que habitou aquela época.









A cidade subterrânea se tornou um visitado local turístico.














La bodega de la ciudad subterránea de Derinkuyu, la más profunda de Anatolia central. c.1400 a.C.






Talvez a verdadeira história do surgimento dessa cidade subterrânea nunca seja totalmente esclarecida. Mas isso não impede que continuemos admirando os consideráveis trabalho e engenhosidade de quem construiu algo tão complexo há tanto tempo. Se esse inacreditável segredo que se esconde debaixo da terra há séculos também te impressionou, compartilhe essa fantástica descoberta com todos que você conhece.






 compartilhe essa fantástica descoberta com todos que você conhece.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Síndrome de Down nunca foi uma limitação na vida deste homem. Com uma vida cheia de trabalho e hobbies, ele agora é aposentado e ainda tem muitos sonhos pela frente.


Aos 3 meses de vida a Síndrome de Down foi diagnosticada em Edgardo Pezzettoni, um argentino de 51 anos, que sempre teve o incentivo de sua mãe, Noemí, para se desenvolver e aproveitar a vida ao máximo.




Desde a sua infância, Edgardo foi incluído na sociedade através da prática da música, do esporte e das artes cênicas. Seu desenvolvimento foi acompanhado por especialistas e pelas escolas especiais que frequentou ao longo da vida.

Aos 30 anos de idade Edgardo começou a trabalhar na fábrica da Mercedez Benz, onde ficou até se aposentar, aos 50 anos. Sua vida adulta sempre foi independente, morando e se locomovendo sozinho, apesar de poder contar com a irmã Georgina, que mora a três quadras da casa dele.
Uma história de superação


Georgina, uma agente imobiliária e escritora, sempre teve muito orgulho de cada conquista do irmão, que passou a vida vencendo limitações e, até hoje, continua planejando novas realizações.


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Em homenagem a Edgardo, e apoio a todas as famílias de portadores da Síndrome de Down, Georgina escreveu o livro “Meu irmão e eu”, que já está na segunda edição.

No livro ela conta sobre como é viver com Edgardo e o quanto ele se mostrou cada vez mais forte e independente, principalmente após o falecimento de sua mãe, em 2010. Faz questão de salientar que ele é uma pessoa muito positiva e capaz de se adaptar muito bem às mudanças que a vida traz.

Juntos, eles apresentaram o livro e falaram sobre sua experiência no Congresso Anual da Associação Nacional de Síndrome de Down dos Estados Unidos, sendo reconhecida como uma das mais vitoriosas histórias de independência de um portador da síndrome.


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Hoje, aposentado, os planos de Edgardo incluem realizar seu sonho de ser cantor. Ele pretende dedicar-se ao canto e se apresentar homenageando seu ídolo Sandro, um cantor popular argentino, conhecido em toda a América Latina.

Compartilhe esta bela história de superação com todas as pessoas que duvidam da capacidade de um portador de Síndrome de Down ou de outras limitações físicas ou mentais. Com dedicação, incentivo e determinação, todos podemos alcançar nossos sonhos.



A Síndrome de Down nunca foi uma limitação na vida deste homem. Determinação + fé + persistencia= VITÓRIA.