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terça-feira, 19 de maio de 2015

Descoberto fóssil de mamífero anterior aos dinossauros...

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Em agosto passado, trabalhadores voluntários descobriram um fóssil com mais de 200  milhões de anos no maior bloco já coletado no sítio de Candelária, no Rio Grande do Sul. Se o achado já era surpreendente pelo tamanho (pesa cerca de 300 quilos e mede cerca de 2 metros de comprimento), recentemente os pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foram além. Identificaram o animal encontrado como uma espécie de antepassado antiquíssimo dos mamíferos, anterior inclusive aos dinossauros: um dicinodonte.
“Esses animais eram herbívoros que viviam no ambiente terrestre. É provável que os últimos dicinodontes tenham convivido com os primeiros dinossauros durante o Triássico”, explicou a pesquisadora da UFRGS, Alessandra Boos, que coordenou a operação, lembrando que, até o momento, o Rio Grande do Sul é o único lugar no Brasil em que sabemos existir rochas com fósseis do período Triássico, datados de aproximadamente 208 milhões de anos atrás.
“Alguns dos animais encontrados no estado também foram achados na Argentina e na África, em países como a Namíbia e Madagascar, por exemplo, contribuindo para o estudo da configuração dos continentes no passado e para os estudos sobre a dispersão desses organismos no planeta”, explica a pesquisadora. [Revista de História]

QUEM É ESSE ANIMAL ENCONTRADO?
— Os pesquisadores ainda não têm certeza a respeito da espécie, mas já sabem que o animal encontrado em Candelária pertence ao grupo dos dicinodontes.
— Esse animal viveu há cerca de 230 milhões de anos, ou seja, no período triássico, um pouco antes dos primeiros registros de dinossauros. Na época, eram os herbívoros mais comuns em todo o planeta (lembrando que, naquela época, todos os continentes estavam unidos numa só massa de terra, a Pangeia), podendo ser comparado à vaca nos tempos atuais.
— Há duas espécies conhecidas de dicinodontes no Rio Grande do Sul. Um deles, o Dinodontosaurus, que é o mais abundante, possuía na boca dois grandes caninos superiores. A outra, sem estas presas, se chama Stahleckeria e podia chegar a quatro metros de comprimento.

— Eles são quadrúpedes, não tinham dentes para mastigação (mas sim um bico córneo parecido com o das atuais tartarugas) e uma cauda curta. Não são dinossauros nem répteis e se aproximam mais dos mamíferos, principalmente pelas características do esqueleto e pela forma como andavam juntos, em manadas. Sabe-se que eles tinham esse comportamento devido a uma descoberta anterior, feita na mesma região de Candelária, de 10 filhotes que morreram todos juntos. [Zero Hora]

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Novidade maravilhosa...Cientistas descobrem que proteína de coral bloqueia HIV...

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Uma proteína encontrada em corais da Austrália impede que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) penetre nas células do sistema de imunidade do corpo, segundo um novo estudo. A pesquisa liderada por Barry O’Keefe, do Instituto Nacional do Câncer, foi apresentada na reunião anual de Biologia Experimental em San Diego (Califórnia).
As proteínas, chamadas cnidarinas, foram encontradas em corais recolhidos nas águas do litoral norte australiano, e os pesquisadores se focaram nelas após examinarem milhares de extratos naturais no acervo biológico do Instituto Nacional do Câncer.
O’Keefe disse que a proteína bloqueia a infecção do HIV em concentrações de uma mil milionésima grama, suficiente para impedir que ocorra a primeira passagem da transmissão do vírus: a penetração do vírus na célula do sistema de imunidade, conhecida como célula T. As cnidarinas se enlaçam com o vírus e impedem que ele se funda com a membrana da célula T, o que é muito diferente do que se viu com outras proteínas, motivo pelo qual os cientistas acreditam que as cnidarinas têm um mecanismo de ação único.
A descoberta abre a possibilidade de adaptar essas proteínas para usá-las em géis e lubrificantes sexuais que brindem uma barreira contra a infecção do HIV. Koreen Ramesssar, membro da equipe de pesquisa, destacou que as cnidarinas poderiam adequar-se a esses produtos, que bloqueiam a infecção sem depender da disposição do homem a usar preservativo, e ao mesmo tempo não tornam o vírus resistente a outros remédios.
O passo seguinte neste estudo é o aprimoramento dos métodos para produzir proteínas cnidarinas em grandes quantidades que possam ser usadas a fim de identificar efeitos secundários ou sua atividade contra outros tipos de vírus.

Mais um bom exemplo de animais...Vídeo mostra macaca cuidando de filhote de gato...

TAIWAN...


Vídeo mostra macaca cuidando de filhote de 


gato...18 de maio de 2015 às 6:00

(da Redação)
Foto: YouTube
Foto: YouTube
Quando se trata de bebês em necessidade, os animais frequentemente dão provas de que o amor não vê diferenças. Um vídeo postado no YouTube no início deste mês mostra uma macaca cuidando de pequenos filhotes de gato como se fossem seus, de acordo com uma reportagem do Taipei Times. As informações são do The Dodo.
Positi, uma fêmea primata do gênero “Macaco de Formosa”, vive no Parque Nacional Shoushan em Taiwan.
Foto: L
Lin Mei Mei/Taipei Times
Visitantes do parque que estão familiarizados com a população de macacos capturaram imagens incríveis dela tratando dos bebês exatamente como se eles fossem seus próprios filhotes – até mesmo higienizando um deles como se faz com um bebê de macaco.
Positi não é a única mãe animal não humana a adotar bebês de uma espécie diferente e, segundo a reportagem, é provável que ela tenha perdido os seus bebês ou, talvez, ela simplesmente tenha percebido que os filhotes precisavam de uma mãe.
Foto: YouTube
Foto: YouTube
Os filhotes foram levados ao veterinário para serem examinados, e receberam atestados de que estão bem.
De acordo com a reportagem do Taipei Times, com receio de que fossem feridos por outros animais no Parque, funcionários levaram os filhotes para a casa de uma protetora na região. Dos seis, apenas quatro permanecem no local; um deles foi adotado e outro morreu.
Foto:  Lin Mei Mei/Taipei Times
Foto: Lin Mei Mei/Taipei Times

domingo, 17 de maio de 2015

Leão resgatado de circo sente a grama e a terra pela primeira vez em 13 anos...


Mais uma do meu amigo irmão Tião D'Avilla...



RANCHO DOS GNOMOS

Leão resgatado de circo sente a grama e a terra pela primeira vez em 13 anos

15 de maio de 2015 às 6:00

Por Neuza Vollet (da Redação)

Foto: Reprodução
O leão Will passou 13 anos em um circo no Brasil. Embora proibições de circos com animais selvagens existam em nível local no país, infelizmente muitos animais continuam a ser maltratados e explorados nessas cruéis atrações. Will foi um desses animais e a vida em cativeiro numa jaula exígua e fétida causou enorme impacto em sua saúde física e emocional.
Felizmente, após mais de uma década de sofrimento, Will foi resgatado pelo Rancho dos Gnomos. Essa incrível organização representa um porto seguro para animais domésticos, selvagens e exóticos que foram maltratados ou negligenciados. A maioria dos animais que estão sob os cuidados do santuário são originados de cativeiros, por isso a equipe estava mais do que preparada para ajudar Will na adaptação à sua liberdade.

No vídeo, vemos Will pisar na grama pela primeira vez em anos. Como se compreendesse que nunca mais ficará preso numa pequena jaula novamente, Will relaxou e logo se sentiu em casa.

TIÃO D'ÁVILLA
MAIS UMA DICA DESTE AMIGÃO...

tiaodavila@yahoo.com.br



sexta-feira, 15 de maio de 2015

O Presbiterianismo no Brasil... Expansão do Presbiterianismo... Sínodo e a Cisão...Incompatibilidade com a maçonaria... Surge o avivamento...



O Presbiterianismo no Brasil... Expansão do Presbiterianismo... Sínodo e a Cisão...Incompatibilidade com a maçonaria... Surge o avivamento...





Rev. Simonton
O Presbiterianismo no Brasil é fruto
do trabalho missionário do norte-americano Ashbel Green Simonton.
Ele chegou ao Brasil no dia 12
de agosto de 1859 e, algum tempo depois, começou o seu ministério fundando a Igreja Presbiteriana
do Brasil, em 1862, no Rio
de Janeiro. 
Podemos dividir
a história do Presbiterianismo
do final do século XIX em três etapas distintas:

1 - A época de Simonton – de 1859 a 1867
Havendo iniciado o trabalho na capital do Brasil, então Rio de Janeiro, faz sua primeira viagem para o interior do estado em 1860, visitando também a cidade de São Paulo e algumas do interior paulista. Em razão desses contatos, algum tempo depois começa a IPB na capital Paulista com o missionário Alexander Latmer Blackford e sua esposa Lilie, irmã de Simonton. Este casal tinha vindo dos Estados Unidos para ajudá-lo no trabalho missionário no Brasil (ATAÍDES, p. 41).
Em 1864, o Rev. Blackford recebe a visita de Antonio Martins Borges, da cidade de Brotas, SP. Este queria saber mais sobre o Evangelho, pois havia sido abordado por José Manuel da Conceição, JMC, um ex-padre que havia se entregado a Cristo graças ao ministério de Simonton. Em 1865, Blackford visita essa cidade e, ali, organizou-se a 3ª Igreja Presbiteriana no Brasil.
Com três igrejas organizadas, Simonton funda o Presbitério do Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1865, e ordena o primeiro pastor brasileiro, José Manuel da Conceição. Em oito anos e quatro meses, Simonton organizou três igrejas (Rio, São Paulo e Brotas), um Presbitério (Rio de Janeiro), um Jornal (Imprensa Evangélica), um Seminário (Seminário Primitivo) e uma Escola (No Rio). Vítima de febre amarela, falece, no dia 09 de dezembro de 1867, em São Paulo, e é sepultado no cemitério dos protestantes.


2 - Expansão do Presbiterianismo – de 1867 a 1888
Com a morte do missionário Simonton, a Igreja Presbiteriana continuou o seu trabalho com os missionários americanos, pastores nacionais e leigos. O ex-padre JMC teve um papel importante no trabalho de evangelismo de cidade em cidade, no estado de São Paulo e sul de Minas Gerais. Neste período, ocorre a formação dos primeiros líderes nacionais e há uma grande expansão da evangelização, sendo muitas igrejas organizadas, tais como, Sorocaba e Borda da Mata, em 1869, e muitas outras nos anos seguintes. Este foi um momento importante do trabalho leigo no Brasil. Estes leigos, presbíteros e membros da igreja, continuaram evangelizando e distribuindo Bíblias com muito amor e fervor. Entre eles, podemos destacar o presbítero João Antunes de Moura, morador da cidade de Faxina (hoje Itapeva, SP), que se empenhou em levar Bíblias, como colportor, a várias cidades da sua região, inclusive chegando ao Estado do Paraná nas cidades de Guarapuava e Ponta Grossa (ATAÍDES, p. 99). Este irmão era avô do saudoso Pr. Ner de Moura, um dos pioneiros da IPRB, que faleceu em junho de 2009, aos 93 anos.
Em razão desse crescimento, em 1888 foi criado o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana no Brasil. Este Sínodo era composto por missionários norte-americanos tanto do Sul como do norte, e por pastores nacionais e presbíteros.





3 - Período entre a criação do Sínodo
e a Cisão - de 1888 a 1903
Com a criação do Supremo Concílio, a igreja alcançou certa independência, mas alguns problemas afloraram, trazendo consigo grandes dificuldades. Pelo menos três problemas debatidos durante este período vão gerar a divisão da igreja presbiteriana em 1903: o Sínodo, o Seminário e a Maçonaria.

    A relação dos missionários com os concílios
Com a criação do Sínodo no Brasil, os missionários passaram a fazer parte dele, inclusive da sua diretoria. Blackford representava o Sínodo do norte dos Estados Unidos e Smith, o do sul. Isto trouxe certo desconforto aos pastores nacionais que achavam que esses missionários não deveriam fazer parte da direção da igreja nacional. No entanto, os missionários não abriam mão disso, o que gerou certa dificuldade entre eles.


    Reorganização do seminário
O Mackenzie, escola localizada em São Paulo, era também responsável pelo seminário. Esse foi o segundo ponto. Alguns pastores brasileiros discordavam e queriam o Seminário separado da Escola. No entanto, os missionários faziam algumas exigências para investir num Seminário separado do Mackenzie, pois isso não era do interesse deles.




Em 1896, Eduardo Carlos Pereira, um dos principais líderes nacionais, desafiou os missionários, dizendo-lhes que se não investissem no Seminário separado da Escola, a Igreja Nacional o faria, lançando então uma campanha, através do “Estandarte” (Jornal Presbiteriano), a fim de arrecadar 100:000$000 (cem contos de réis) para essa finalidade. Afirmava ele: “vamos tirar das nossas algibeiras”. O resultado não foi o esperado, por isso, até a cisão em 1903, não haviam conseguido o montante necessário para tal obra.

Incompatibilidade da maçonaria com o Evangelho
Em 1898, surge a questão da incompatibilidade da maçonaria com o Evangelho. Alguns pastores nacionais levantaram essa questão, usando o “Estandarte” para propagar suas teses. Eles acusavam a maçonaria de servir de instrumento ou “mão-de-gato” ao Mackenzie para tirar o Seminário da Igreja. O Rev. Eduardo C. Pereira, líder dessa facção e pastor da catedral de São Paulo, propôs demitir ou eliminar os maçons da igreja nos seguintes termos:

  1. “Que os secretários permanentes dos diversos presbitérios passem cartas demissórias aos missionários dos Boards para quaisquer presbitérios dos Estados Unidos indicados pelos mesmos; e, caso não peçam as ditas cartas no prazo de noventa dias, sejam eliminados dos respectivos presbitérios.
  2. Que os secretários permanentes dos diversos presbitérios passem cartas demissórias aos ministros e crentes maçons para qualquer igreja Evangélica indicada por eles mesmos; e, caso não as peçam no prazo de noventa dias, sejam eliminados do rol dos respectivos presbitérios e igrejas.” (PEREIRA, p. 20).
  3. No Sínodo de 1903, nas primeiras sessões, travou-se uma guerra sobre a maçonaria. Não havendo conciliação pela intransigência da minoria que radicalmente rejeitava a maçonaria ocorreu a separação, em 31/07/1903. Criou-se, então, a IPI – Igreja Presbiteriana Independente. Eduardo C. Pereira, logo após a cisão, escreveu: “Contristados, despedimo-nos do Sínodo na memorável noite de 03 de julho de 1903, lamentando profundamente que os missionários tivessem preferido tão dolorosa solução às nossas dificuldades eclesiásticas”, (PEREIRA, p. 27).
O Sínodo justificou-se dizendo: "Os irmãos dissidentes insistiam em que a nossa igreja pronunciasse contra a maçonaria...” (PEREIRA, p. 27 e 28) explicou que entendiam que a maçonaria não era incompatível com o Evangelho. A partir desse momento tivemos duas igrejas presbiterianas no Brasil: a IPB e a IPI.



 Surge o avivamento
No final da década de 60 e começo da década de 70, surgiu o avivamento dentro dessas Igrejas. O avivamento provocou dissidências no meio presbiteriano tradicional, levando à organização da ICP – Igreja Cristã Presbiteriana – em 1968, e à IPIR – Igreja Presbiteriana Independente – em 1972. Essas duas denominações se aproximaram e deram os passos para sua unificação, o que ocorreu em 08/01/1975, nascendo então a IPRB – Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Durante 34 anos a IPRB tem caminhado e crescido. Dos 8.335 membros iniciais hoje são mais de 116.000, distribuídos por 44 presbitérios e aos cuidados de 886 pastores. Enfrentou alguns problemas, venceu o período de transição e está assumindo sua identidade.
A IPRB é uma grande denominação pela sua linha doutrinária, estrutura jurídica e missão. Possui a Gráfica e Editora Aleluia, que tem excelente estrutura física e administrativa  e edita o Jornal Aleluia, que circula há 38 anos.; dois conceituados seminários – o Seminário Presbiteriano Renovado, de Cianorte, PR e SPR Brasil Central, Anápolis, GO, este com uma extensão muito bem estruturada em Goiânia; uma Agência Missionária – a Mispa (Missão Priscila e Áquila) – com sede em Assis, SP (www.iprb.org.br). Acima de tudo, a IPRB tem um patrimônio incalculável que são os seus pastores, missionários e membros.
Que neste aniversário de 150 anos da chegada de Simonton à nossa Pátria, louvemos juntos a Deus pelo presbiterianismo no Brasil até que o Senhor volte! Que Deus nos abençoe!

Referências:
ATAÍDES, Florêncio Moreira de. SIMONTON: o missionário que impactou o Brasil. Arapongas, PR: Aleluia, 2008.
PEREIRA, Eduardo Carlos. As Origens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. São Paulo: Almenara, 1965, 2ª Ed.
Site: http://www.iprb.org.br. In: 07/06/09