quinta-feira, 26 de março de 2015

MURALHA DA CHINA: Características Gerais...um projeto de defesa completo composto de torres de vigia, faróis e fortins.



Muralha da China:

Vista de um SATÉLITE...



Muralha da China:
Construção da Muralha da China: Características Gerais.

A história da construção da Grande Muralha da China pode ser datada da Dinastia Zhou do Oeste (século 11AC a 771 AC). O muro naquela época era apenas uma linha de fortificações permanentes para se defender contra os constantes ataques dos Yanyun (antiga tribo nômade originada no norte chinês).
Estados Chineses: Construtores da Muralha da China

O período dos Estados Combatentes (476-221 AC) foi época em que os sete regiões (Qi, Chu, Yan, Han, Zhao, Wei e Qin) estavam ocupadas em se engajar na grande construção de parede para autodefesa.

Muralha da China



As paredes esticadas nas quatro direções variaram em comprimento de várias centenas de quilômetros. Na Dinastia Qin (221-206 AC) o imperador Qin Shihuang ordenou aos trabalhadores a conectarem as paredes dispersas e criarem novas seções, formando assim a estrutura no norte e ao centro da China, dentro do verdadeiro sentido.



Não se pode ignorar o fato de que a Dinastia Ming (1368 – 1644) desenvolveu sistema defensivo no muro, fortalecendo em escala maior. Ela empurrou a construção para o pico mais alto!
Muralha da China: Plano de Defesa

A Grande Muralha não é apenas uma longa parede, mas sim um projeto de defesa completo composto de torres de vigia, faróis e fortins. As fortificações foram dispostas nas determinadas maneiras sob o controle do sistema de comando militar em todos os níveis.

Por exemplo, havia cerca de mil soldados que guardavam Grande Muralha da Ming. Os policiais militares principais estavam estacionados na guarnição, enquanto as autoridades menores e soldados ficavam estacionados em “Guan Cheng” (a cabeça de ponte defensiva) e outras fortificações menores.



Onze guarnições principais foram criadas ao longo da parede a fim de proteger a delegacia ou subseção. A altura média da “Ming Great Wall” mede 33 pés e a largura tem cerca de cinco metros.
Nas montanhas altas a parede é menor a fim de salvar os custos humanos e financeiros. Às vezes os penhascos íngremes serviram como paredes naturais para frustrar inimigos.
Nos dias de hoje a Grande Muralha perdeu a função militar, mas conta como obra simbólica da engenharia antiga. A estrutura austera ainda é digna de se apreciar de acordo com a opinião de especialistas em pontos turísticos consagrados no mundo.
Materiais Usados na Construção das Muralhas da China
A Grande Muralha é o tesouro da China, até mesmo do mundo. Consiste em obra-prima da humanidade com as belas cenas e grandiosas construções. Nos diferentes períodos da história chinesa o material da Grande Muralha foi diferente.



Antes do uso de tijolos a parede foi construída em principal a partir de terra, pedras e madeira. Devido à grande quantidade de materiais os construtores sempre tentaram utilizar fontes locais.
Ao construir sobre as cadeias de montanhas as pedras foram exploradas e utilizadas, enquanto nas planícies, a terra colidiu com blocos sólidos a serem utilizados na construção. No deserto, foram utilizados até o zimbro das tamargueiras.
Antes e durante a dinastia Qin (221-206 AC) os edifícios de terra poderiam suportar a força das armas como espadas e lançar baixa na tecnologia de produtividade dos atacantes. A Grande Muralha foi construída de modo básico por estampagem de terra entre os quadros do conselho.
Como tal, apenas paredes de terra simples ou com cascalho no interior foram construídas a partir de pilhas de pedras brutas. Em torno da cidade de Dunhuang, na província de Gansu, e Yulin, província de Shaanxi e Baotou, os muros locais ainda são encontrados na atualidade a partir da Grande Muralha da Qin, Han e Zhao.
O Muro de Zhao foi construído durante o Período dos Reinos Combatentes usando quadros de tabuleiro e as camadas de terra que ainda podem ser vistas de modo claro. No período que se seguiu a Dinastia Han (202BC-220 AD), terra ou pedras brutas foram ferramentas de construção ainda populares.
O material não chegou ao novo nível até meados da Dinastia Ming (1368-1644). Trezentos milhões de metros cúbicos (393 milhões de metros) de terraplenagem foram utilizadas na construção da parede, parte com a aparência de tijolo.
Algumas peças foram construídas com novos materiais. Tijolos também estavam na lista das composições de certezas áreas durante a Dinastia Ming, bem como materiais como telhas e cal.



As tentativas foram feitas para produzir sempre os materiais de maneira local, em oficinas de forno estabelecidas para queimar o material. Na equipe de construção tinha departamentos especializados para o fornecimento de material.
Por exemplo, em nomes dos departamentos de abastecimento, tais como oficinas de fornos, certos tanques de pedra e zonas de fornecimento de materiais foram registradas de maneira oficial.

Construção
Alguns materiais, como a madeira, tiveram de ser transportados de áreas externas, quando não havia nenhum tipo disponível local. Terra e pedra como seu pequeno tamanho e peso leve são convenientes e aceleram a velocidade de construção.

Os tijolos são também ideais para suportar o peso. De acordo com experiência de amostra, a resistência à compressão, congelação e absorção é semelhante aos tijolos atuais vulgares.

Enorme tijolo mostrou um alto nível de habilidade tecnológica para a época. Para ainda mais da facilidade de construção, diferentes formas foram feitas para preencher diferentes posições.

Porém, as vantagens da pedra ainda ganham destaque. Corte em formas retangulares eram na maioria das vezes usadas para construir a fundação, abas internas, externas e gateways da parede.

Em certas regiões a parede é feita quase que por completa de granito. Algumas das pedras verdes e brancas ficam presentes mármore branco. O material foi encontrado para melhor resistir à eflorescência de tijolos.



Quadros de Tabuleiros
Antes da Dinastia Ming o muro foi construído a partir de quadros de tabuleiro e, embora não sólido, poderia reter as armas simples como espadas, lanças e arcos. Porém, a pólvora se tornou disponível e modificou os costumes da região em níveis consideráveis!



Apareceram espingarda, bacamarte e canhão! Devido ao uso das constantes armas de fogo foi necessário implantar conjuntos de tijolos mais sólidos e pedras que fizeram parte da composição da construção. A Grande Muralha da China encarna os sistemas de defesa criados durante as guerras desde a antiguidade, além de indicar conquista histórica na arquitetura.

terça-feira, 17 de março de 2015

30 FRASES IDIOTAS QUE VOCÊ CERTAMENTE JÁ OUVIU!





Quase sempre elaboradas a partir do ódio ou da intolerância, as frases idiotas estão por todas as partes. São ouvidas quase que diariamente, e às vezes até são reproduzidas no piloto automático. Isso porque estão à nossa volta há tanto tempo que podem soar como naturais. Mas não são. Definitivamente não são.



Por trás dessas “simples” frases estão ideologias nada saudáveis, cercadas de preconceitos ou, no mínimo, falta de informação ou empatia. Abaixo algumas que tenho ouvido ao longo de anos, e aparentemente com uma frequência cada vez maior.



Os números nas frases não indicam a ordem de idiotice delas (até porque isso seria muito difícil). Eles têm apenas a finalidade de deixar as frases mais organizadas e facilitar a leitura.

1 - Não existe ateu quando o avião está caindo.

2 - Eu não tenho preconceito. Até tenho amigos gays. Só não quero é que fiquem de viadagem para o meu lado.

3 - Depressão é falta de Deus na vida da pessoa.

4 - Tira esse short e coloca uma calça, porque não quero que pensem que minha namorada é uma vagabunda.

5 - Professor, o senhor também trabalha ou só dá aula?

6 - Bandido bom é bandido morto.

7 - Homem trai mesmo. Você tem que aceitar isso.

8 - Comunista até ficar rico e feminista até se casar.

9 - Se você é de esquerda, por que não doa sua casa e vai morar na rua?

10 - Todas as pessoas têm a mesma oportunidade, basta ter força de vontade.

11 - Tá com dó? Leva para a casa.

12 - Também, com a roupa que ela usava, estava pedindo para ser estuprada.

13 - Abusar de mulher feia é fazer um favor.

14 - Imagina se a maconha é legalizada? Ser operado por um médico chapado.

15 - Mas os vegetais que você come também têm vida.

16 - Ela é uma moça tão bonita. É um desperdício ser lésbica.

17 - O que vai fazer com essa tatuagem quando precisar procurar emprego?

18 - Para uma negra, até que ela é bonita.

19 - Nada contra gays, mas eles não precisam se beijar em público.

20 - Deveriam é exterminar esses muçulmanos de uma vez por todas.

21 - Intervenção militar já.

22 - Mulher que vai para cama no primeiro encontro não serve para casar.

23 - Não tem problema a mulher trabalhar fora, desde que não atrapalhe nas tarefas domésticas.

24 - Mãe solteira? Vai ser difícil achar um homem que te aceite assim.

25- Pode ter a religião que quiser, desde que não mexa com aqueles negócios de macumba.

26 - É ridículo você acreditar que ainda existe racismo no Brasil. Estão é se fazendo de vítimas.

27 - Você só fica nesse quarto lendo. Deveria é aproveitar a vida.

28 - Você dirige tão bem. Nem parece que é mulher.

29 - Apesar de ser religioso, ele é inteligente.

30 - Arte é coisa pra passar o tempo.

sexta-feira, 13 de março de 2015

OS LUGARES MAIS QUENTES DO MUNDO!


Os lugares mais quentes do mundo


Bizarro

Já imaginou morar em um lugar onde os termômetros marquem 47°, 50° e até 60° C? Então confira os lugares mais quentes do mundo:




Onde: Dallol, Etiópia
Temperatura: média diária de 41° C
O que tem lá: É considerada a cidade habitada mais quente do mundo. Está localizada no deserto de Danakil e próxima ao vulcão Dallol, onde as temperaturas passam os 60° C.



Onde: Wadi Halfa, Sudão
Temperatura: chega a 53° C
O que tem lá: Clima seco com ventos quentes. É uma região muito pobre localizada na fronteira com o Egito. Chegar lá é complicado, e permanecer também.



Onde: Vale da Morte, EUA
Temperatura: já registrou máximas de 56,7° C
O que tem lá: Deserto e a maior fonte de borato do mundo.



Onde: Deserto Lut, Irã
Temperatura: Já chegou a registrar 70° C
O que tem lá: Deserto, como o nome já diz, e um lago de 300km, chamado Dasht.



Onde: Tirat Tzvi, Israel
Temperatura: pode chegar a 54° C.
O que tem lá: É a cidade mais quente da Ásia. Está localizada às margens do Rio Jordão.



Onde: Timbuktu, Mali
Temperatura: já chegou a 54,4° C.
O que tem lá: É uma cidade com cerca de 1000 anos de história. Possui universidades e grande importância religiosa, sendo habitada por muçulmanos, judeus e cristãos.



Onde: Queesland, Austrália
Temperatura: já chegou a 69° C.
O que tem lá: Florestas tropicais, ilhas e a Grande Barreira de Corais.



Onde: Turfan, China
Temperatura: ultrapassa os 50° C
O que tem lá: Templos budistas, montanhas e o vulcão Turfan.



Onde: Kebili, Tunísia
Temperatura: registra picos de 55° C.
O que tem lá: Um oásis no Deserto do Saara e um importante centro comercial.



Onde: Ghadames, Líbia
Temperatura: já chegou a 55° C
O que tem lá: A cidade é considerada Patrimônio Mundial pela Unesco e possui um lago de água salgada de 20km.

Só não entendi porque o nosso querido Rio de Janeiro esta fora da lista!

(SUperinteressante]


A MULHER VE, 99 milhões de cores a mais que você...Saiba se você é um tetracromata.


A mulher que vê 99 milhões de cores a mais que você!



Bizarro
Normalmente, um ser humano enxerga um milhão de cores distintas, o que já é algo incrível. Mas pela primeira vez, cientistas descobriram que uma mulher é capaz de enxergar nada menos que 100 milhões de cores.

Enxergamos as cores devido à 3 células da retina denominadas cones, onde cada uma é excitada por um comprimento de onda diferente. Quando estamos com os olhos abertos, sinais luminosos chegam a esses cones, que por sua vez os transformam em sinais eletroquímicos que são enviados ao cérebro, que interpreta os sinais e produz uma sensação: a cor.

Cada cone pode identificar 100 tons, então o número de combinações entre os cones é de 100³ (1 milhão de cores). A maioria dos mamíferos possui somente dois cones, e portanto podem identificar muito menos cores. No entanto, alguns pássaros e insetos possuem uma visão superior à nossa.

Há tempos que alguns pesquisadores suspeitam que existem algumas pessoas com quatro cones diferentes, o que lhes dariam um incrível poder de visão, capaz de distinguir 100 milhões de cores diferentes.

Por 20 anos, a equipe de Gabriele Jordan, neurocientista da Universidade de Newcastle, Reino Unido, tem procurado por pessoas com “super-visão”. E recentemente a equipe encontrou a primeira tetracromata, conhecida como “cDa29″ pelos cientistas.

A ideia da existência de tetracromatas veio quando os pesquisadores descobriram que os daltônicos tinham dois cones normais e um mutante. Desse modo, a mãe do daltônico e as filhas tinham três cones normais e um mutante, isto é, quatro cones.

Elas podem apresentar o tetracromatismo ou serem apenas portadoras do gene. Jordan testou 25 mulheres que possuíam um quarto gene, e somente uma passou em todos os testes que a qualificam como sendo a primeira tetracromata conhecida do mundo.

No entanto, o nosso mundo talvez não tenha tons de cores suficientes para que os tetracromata utilizem toda a sua capacidade de visão. Obviamente, é impossível saber como um tetracromata vê o mundo, da mesma forma que é impossível descrever o vermelho para uma pessoa dicromata.
Descubra se você é tetracromata!

Observe a figura abaixo. Você consegue ver letras nos centros desses círculos? Então você é um tetracromata!




[Mistérios do mundo]



OS SUPERSENTIDOS DOS BICHOS. Vamos respeitar.


Os supersentidos dos bichos,



Ciência, TOP Curioso

Visão ultravioleta, audição ultrassônica, leitores eletromagnéticos, sensor infravermelho, faro impecável. Alguns animais possuem habilidades sensoriais que desafiam a imaginação humana. Conheça cinco impressionantes superpoderes dessas criaturas:
5. Bússolas vivas



A ideia de que alguns animais podem se deslocar utilizando uma bússola interna é tão extravagante que, num passado recente, era tida como pura fantasia. Hoje é sabido que muitas espécies — incluindo pombos, galinhas, toupeiras, bois e tartarugas-marinhas — conseguem detectar o campo geomagnético da Terra com alta precisão.

Tartarugas cabeçudas como essa acima leem o campo magnético terrestre a fim de saber para onde devem nadar. Seus sensores as guiam para desovar em águas mornas durante a primeira migração ao redor da orla do Atlântico Norte. Conforme o tempo passa, elas vão criando um mapa magnético detalhado e aprendem a reconhecer mais variações de força e direção das linhas dos campos.

O mistério é que não se sabe com certeza como os animais sentem esse magnetismo. Parte do problema vem da possibilidade dos campos magnéticos passarem por tecidos biológicos sem que estes sejam alterados. Além disso, a detecção pode não precisar de estruturas especiais — talvez seja baseada numa série de reações químicas.

Mesmo assim, muitos pesquisadores acreditam na existência de receptores magnéticos nas cabeças das tartarugas. Eles seriam baseados em cristais de magnetita, que se alinham ao campo magnético da Terra e ativam algum tipo de receptor ou uma célula capilar quando mudam de polaridade.

O mineral já foi encontrado numa bactéria e nas narinas de peixes como o salmão, que também aparentam usar o campo magnético da Terra durante suas migrações.

Segundo Kenneth Lohmann, da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, a sensação das tartarugas seria como “nadar prestando atenção em dois tufos de cabelo, um do lado direito e o outro do lado esquerdo da sua cabeça. Quando você está indo em direção ao norte, nenhum dos tufos se move. Quando você vai para o leste, a sensação é que alguém está puxando levemente o tufo da esquerda; quando você vai para o oeste, você sente uma puxada no tufo da direita. E quando você vai para o sul, ambos os tufos são puxados”. Para manter o caminho certo, bastaria ter certeza de que a sensação não mudou.

Essa é uma possibilidade. Outra é que existam fotopigmentos em seus olhos, os criptocromos, capazes de detectar quimicamente o campo magnético e fornecer um estímulo visual que o animal utiliza como bússola. Assim, ele pode ver o campo magnético como um padrão, uma ampla gama de luzes ou cores que mudam de acordo com a direção para a qual ele olha.

Evidências mostram que é o caso de alguns animais. Criptocromos são encontrados na retina de pássaros migratórios e aparentam ser ativados quando eles estão no ar. Experimentos também comprovam que células da retina com criptocromos estão conectadas à região do cérebro que, quando removida, inibe a capacidade dos pássaros de se deslocar usando o campo magnético.

A ciência está longe de saber o que os animais sentem ao detectar o magnetismo. Mas há esperanças. Descobertas recentes sugerem que a mosca-da-fruta e o peixe-zebra podem detectar campos magnéticos. Por terem cérebros menos complexos, são ideais para análise.


4. Olhos de abelha;


Quando uma abelha sobrevoa o seu jardim, ela não vê a mesma coisa que você. As flores saltam de um fundo folhoso muito mais escuro, dotado de uma pista de aterrissagem com refletores ultravioletas que indicam o caminho ao néctar. Algumas aranhas se arriscam a imitar essas linhas e tecem padrões ultravioletas em suas teias para enganá-la. Se resistir à armadilha, a abelha encontra o caminho de volta pra casa observando no céu o padrão de luz polarizada — que oscila somente em uma direção. Como? Por meio da visão pixelada em mosaico do seu olho composto, com 5 mil pontos compondo uma imagem.


Não é das coisas mais fáceis de imaginar. Mas, acredite, a complexidade do sistema de visão da abelha é comparável à do humano, já que também possui receptores para apenas três cores — ultravioleta, azul e verde, enquanto o aparato humano enxerga azul, verde e vermelho. Podemos ter uma visão aproximada de como as abelhas enxergam ao observarmos fotografias de cor falsa, em que o vermelho é filtrado e o ultravioleta adicionado numa cor visível aos olhos humanos.

Também é possível comparar a habilidade das abelhas de detectar a polarização da luz com nossas capacidades. “Assim como distinguimos o vermelho do azul, elas diferenciam uma polarização da outra”, diz Bill Stark, pesquisador que estuda a visão dos insetos na Universidade Saint Louis em Missouri. Tal habilidade ajuda as abelhas a se deslocarem usando a posição do Sol. A luz polarizada é medida por detectores simples e, assim, é possível criar imagens com o tipo de informação detectado (veja o diagrama abaixo).


Soa estranho? Não é nada ao comparar com insetos que possuem até seis receptores de cores, com os quais veem tons inimagináveis para nós humanos. Para eles, o mundo de três cores seria como um dia cinzento.



3. O mundo do som do morcego





Um morcego provavelmente não teria problema em imaginar como é enxergar como um humano. Para nós, projetar o mundo deles é mais complicado.


Morcegos que se alimentam de insetos e frutas obtêm grande parte dos detalhes que precisam por meio da ecolocalização: cliques, ruídos e gritos emitidos em até 120 decibéis — o volume de uma ambulância. Para nosso alívio, a barulheira desses seres é feita em ultrassom, acima do que a audição humana pode captar.


O eco dos sons fornece aos morcegos uma quantidade imensa de informação sobre os arredores. O tempo que leva para um eco retornar, por exemplo, mostra a distância de um objeto; já as mudanças na frequência do som ao reverberar em outra criatura pode revelar a direção e a velocidade do movimento do animal.


A sensibilidade da ecolocalização é fenomenal. Um estudo publicado em 2010 pelo Journal of the Acoustical Society of America descobriu que morcegos podem detectar diferenças nas distâncias entre eles mesmos e sua presa com precisão entre 4 e 13 milímetros. É o suficiente para caçar um inseto sem problemas. Sabe-se também que diferenças sutis no tom dos sons revelam a identidade de seus semelhantes, como se fossem vozes.


Para nós, humanos, dependentes das informações visuais, é difícil imaginar um mundo sonoro. Até mesmo pessoas com cegueira desde a infância, como Daniel Kish, sentem dificuldade de vislumbrar. Por volta dos 2 anos, ele começou a reconhecer os arredores ao fazer cliques com a língua e, a partir disso, escutava os ecos que reverberavam de pessoas e objetos. Embora consiga reconhecer móveis ao seu redor, sua habilidade não pode rastrear movimentos dos objetos com o eco dos estalos, uma das principais habilidades dos morcegos.


Mesmo cientes dos poderes desses animais, estudiosos não conseguem estipular se os ecos podem ser visualizados e se, durante a caçada, alternam a visão com ecolocalização. É o que falta saber.
2. Cobras à procura de calor





Serpentes-píton, jiboias e jararacas veem o mundo da mesma forma que nós, com um detalhezinho a mais: também “enxergam” em infravermelho. Graças ao mecanismo, conseguem rastrear presas a até um metro de distância pelo calor de seus corpos.


Elas utilizam um órgão simples, a fosseta loreal, localizada próximo às narinas. Embora sua função varie um pouco entre as espécies de cobras, é sempre uma cavidade com uma membrana cheia de terminações nervosas sensíveis ao calor que atuam como receptores de infravermelho. O órgão foi descrito pela primeira vez em 1952, mas somente no ano passado que os canais de proteína específicos que reagem com o calor foram identificados. A descoberta foi de que eles são encontrados em células nervosas do sistema sensorial que detectam toque e temperatura e registram dor.


Ainda que a fosseta loreal seja separada do sistema visual, seu conjunto de informações acaba numa parte do cérebro chamada de teto óptico. “Lá, os dois mapas do espaço — visual e infravermelho — se fundem em um só”, diz o neurocientista Michael Grace, que estuda o sensor térmico de jararacas no Florida Institute of Technology, em Melbourne.


Grace acredita que isso permite às cobras enxergar em infravermelho e luz visível ao mesmo tempo, ou mudar entre uma e outra. Quando estão caçando numa toca escura, elas podem usar o “mapa de calor” para abocanhar sua presa e então voltar à visão normal. Também podem usar os dois sentidos ao mesmo tempo quando a luz é suficiente para enxergar e está frio o bastante para que o calor da sua presa se destaque.


Para os estudiosos, a combinação de imagens de vídeos normal e infravermelho dá uma boa ideia de como seria este mundo.



1. Focinhos sofisticados


Você já pensou como um cachorro, que tem um olfato mil vezes mais sensível que o nosso, consegue colocar a cara numa lata de lixo? Alexandra Horowitz, pesquisadora de cognição canina da Universidade de Columbia, em Nova York, já. Ela explica que o melhor amigo do homem sente uma versão mais poderosa do que nossos narizes podem captar. “Não é que os cheiros sejam mais ‘altos’”, diz. “Os cheiros têm diferentes camadas e provavelmente fornecem ao cachorro muito mais informações.” Ela compara a experiência a ver uma pintura a uma certa distância e, depois, apreciá-la de maneira diferente, bem de perto, observando as marcas do pincel.

Cheirar, sugere Horowitz, pode ser uma maneira do cachorro entender a passagem do tempo. Ele faz isso ao cheirar a urina de outro cão e notar, pela intensidade do cheiro, se o colega passou por ali ou não. Comportamento semelhante foi obtido num estudo de 2005, em que cães conseguiram detectar diferenças sutis do cheiro entre uma pegada e outra. Eles seriam capazes até de imaginar o futuro quando o vento traz cheiros de homens, animais e objetos.

Ao cheirar uma rosa, então, um cachorro pode sentir as peculiaridades de cada pétala, saber se cada uma delas foi visitada por insetos e detectar se um humano a tocou ou não (veja como no diagrama abaixo). Assim não fica difícil entender a fascinação que um cachorro obtem ao cheirar um poste, não?





[Galileu]