terça-feira, 3 de março de 2015

"ÁGUA E AR" Preciosidades em risco.

ÁGUA E AR


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Nosso planeta é um sistema fechado, por isso a água existente aqui não vai acabar. Só que nosso real problema se refere a água potável.

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A quantidade de água por aqui é a mesma desde “sempre”, exceto por adições vindas de meteoros ou coisas do gênero. Isso nos dá a impressão de que ela é infinita e nunca vai acabar. E, na verdade, não vai mesmo, porém o ser humano só pode beber água limpa e sem sal, e é nesse ponto que temos o problema.

Todo mundo sabe que a maior parte da água existente na Terra é salgada. E a menor parte, que sobra para gente beber, está inacessível em lençóis subterrâneos ou congelada. Assim, resta apenas uma quantidade ínfima para uso humano, só que, cada dia mais, nós mesmo estragamos essas águas com produtos químicos, dejetos e lixo.

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Outro problema existente é o ar. Para sustentar uma população desse tamanho, a humanidade, necessariamente, precisa usar tecnologias que, muitas vezes, são poluentes. Dessa maneira o ar, um dos ingredientes fundamentais da vida, acaba sendo prejudicado, da mesma maneira que a água.

No final das contas, nós poluímos, pois precisamos produzir para que todos sobrevivam, mas essa poluição gera dificuldades para a sobrevivência de todos, ou seja, a própria sobrevivência da humanidade gera problemas para a sobrevivência da humanidade.

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POUCO PARA MUITOS
Quem olha para uma imagem da Terra vista do espaço, vê água para todos os lados e, apesar de não vermos, sabemos que existe muito ar por todos os cantos. Mas quando nós pegamos essas duas coisas e colocamos tudo junto para vermos sua real quantidade, a realidade é assustadora:
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Essas duas bolinhas representam todo o ar e toda a água do planeta! E se olhar com atenção, verá mais duas bolinhas dentro da pequena bola de água. Essas duas “microbolas” representam a água potável que temos, sendo que a maiorzinha é o que está no subterrâneo, sobrando só a menor das menores para gente atualmente.

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A verdade é que nosso bem mais precioso é limitado e seu limite diminui a cada dia.

segunda-feira, 2 de março de 2015

AS TORTURAS DA INQUISIÇÃO...FOTOS REVELADORAS.


As torturas da Inquisição






Por Rainer Sousa

Entre as idades Média e Moderna, a Igreja estipulou a clara perseguição contra aqueles que representavam uma ameaça à hegemonia do cristianismo católico. Para cumprir tal missão, estipulou a criação do Tribunal da Santa Inquisição, que determinava membros da Igreja para investigarem os possíveis suspeitos do crime de heresia. Geralmente, a autoridade dos inquisidores era apoiada pelas tropas do governo e a realização de processos que determinavam a culpa do acusado.Muitas vezes, mesmo sem um conjunto de provas bem acabado, uma pessoa poderia ser acusada de transgredir o catolicismo e, com isso, obrigada a se apresentar a um tribunal. Geralmente, quando a confissão não era prontamente declarada, os condutores do processo estipulavam a prisão do acusado. Nesse momento, o possível herege era submetido a terríveis torturas que pretendiam facilitar a confissão de todos os crimes dos quais era acusado.

Para muitos daqueles que observam a prática das torturas ao longo da inquisição, parece bastante óbvio concluir que tal prática simplesmente manifestava o desmando e a crueldade dos clérigos envolvidos com esta instituição. Contudo, respeitando os limites impostos pelo tempo em que viveram os inquisidores, devemos ver que essas torturas também refletiam concepções teológicas que eram tomadas como verdade para aqueles que as empregavam.

O “potro” era uma das torturas mais conhecidas pelos porões da Santa Inquisição. Neste método, o réu era deitado em uma cama feita com ripas e tinha seus membros amarrados com cordas. Usando uma haste de metal ou madeira, a corda amarrada era enrolada até ferir o acusado. Por conta dos vergões e cicatrizes deixadas por esse tipo de tortura, os inquisidores realizavam-na algumas semanas antes da conclusão final do processo.



O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era deslocada na direção do fogo. Em algumas versões, o fogo era substituído por ferros pontiagudos que laceravam o acusado. Os inquisidores alemães e ingleses foram os que mais empregaram tal método de confissão.

No pêndulo, o acusado tinha as canelas e pulsos amarrados a cordas integradas a um sistema de roldanas. Depois disso, seu corpo era suspenso até certa altura, solto e bruscamente segurado. O impacto causado por esse movimento poderia destroncar a vítima e, em alguns casos, deixá-la aleijada. Em uma modalidade semelhante, chamada de polé, o inquirido era igualmente amarrado e tinha as extremidades de seu corpo violentamente esticadas.



Em uma última modalidade da série, podemos destacar a utilização da chamada “tortura d’água”. Neste aparelho de tortura, o acusado era amarrado de barriga para cima em uma mesa estreita ou cavalete. Sem poder esboçar a mínima reação, os inquisidores introduziam um funil na boca do torturado e despejavam vários litros de água goela abaixo. Algumas vezes, um pano encharcado era introduzido na garganta, causado a falta de ar.
De fato, os terrores presentes nesses métodos de confissão eram abomináveis e deixam muitas pessoas horrorizadas. Contudo, os valores e a cultura dessa época permitiam a observância da tortura como um meio de salvação daqueles que se desviavam dos dogmas. Não por acaso, muitas sessões eram acompanhadas por médicos que se certificavam de que a pessoa não faleceria com as penas empregadas.

JÁ ENCONTROU A SUA? Encontrei minha alma gêmea! Saiba sua origem.


Mito da alma gêmea.

(Mitologia)



Quem nunca ouviu dizer: encontrei minha alma gêmea!

O que significa isso? De onde saiu que nós, humanos, individuais, temos ou compartilhamos nossa alma com outro ser? Alma gêmea quer dizer que nasceram juntas?

Na verdade, o mito da alma gêmea foi criado por Platão que em seu livro O Banquete tenta definir o que é o amor. E nessa busca, muitos convidados de uma festa, cada um por vez, faz um elogio ao deus Eros (deus do amor).

No entanto, um dos momentos mais fascinantes do texto é quando toma a palavra o comediógrafo Aristófanes. Ele faz um discurso belo e que se imortalizou como a teoria da alma gêmea.

Aristófanes começa dizendo que no início dos tempos os homens eram seres completos, de duas cabeças, quatro pernas, quatro braços, o que permitia a eles um movimento circular muito rápido para se deslocarem. Porém, considerando-se seres tão bem desenvolvidos, os homens resolveram subir aos céus e lutar contra os deuses, destronando-os e ocupando seus lugares. Todavia, os deuses venceram a batalha e Zeus resolveu castigar os homens por sua rebeldia. Tomou na mão uma espada e cindiu todos os homens, dividindo-os ao meio. Zeus ainda pediu ao deus Apolo que cicatrizasse o ferimento (o umbigo) e virasse a face dos homens para o lado da fenda para que observassem o poder de Zeus. (Mitologia)

Dessa forma, os homens caíram na terra novamente e, desesperados, cada um saiu à procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam. Tendo assumido a forma que nós temos hoje, os homens procuram sua outra metade, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes. Por isso, os homens vivem em sociedade, pois desenvolvem o trabalho para buscar, nessa relação amorosa, manter a sua sobrevivência. Dessa forma, o ser que antes era completo homem-homem gerou o casal homossexual masculino; o ser mulher-mulher, o casal homossexual feminino. E o andrógino (parte homem, parte mulher) gerou o casal heterossexual. E a força que une a todos é o que nos protege, já que Zeus prometeu cindir novamente os homens (ficaríamos com uma perna e um braço só!) se não cumpríssemos o que foi designado pela divindade. (Mitologia)

Vale notar que Platão vai utilizar uma linguagem poética-imagética para poder refutar essa teoria, mas no fundo, a plasticidade do texto é que ficou na tradição como a obra mais bela que explica sobre o amor. Isso inspirou os movimentos românticos em todas as suas fases na modernidade.

Por João Francisco P. Cabral(Mitologia)




Colaborador Brasil Escola

(Mitologia)

Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Filosofia - Brasil Escola

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ENCANTE SE TALENTO Á FLOR DA PELE...25 pinturas que darão um nó no seu cérebro.

25 pinturas que darão um nó no seu cérebro.


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O artista canadense Robert Gonsalves tem o dom de criar belas e alucinantes ilusões de ótica em suas pinturas, através de uma forma divertida de  distorcer sua percepção, levando ao questionamento sobre o que de fato é real em sua arte.
Ainda criança, Gonsalves já demonstrava interesse por arte e desde os 12 anos ele tem experiência com com a técnica, a perspectiva e a arte arquitetônica. Salvador Dalí e René Magritte impactaram o artista, influenciando de forma clara suas belas pinturas, conforme podemos ver a seguir:
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

GIGANTES DA HISTÓRIA "Os Fenícios". A civilização fenícia.


Os fenícios, tendo triunfado nos seus negócios, acumularam grandes riquezas e resolveram navegar para o mar que se estende fora das Colunas de Hércules e que é chamado Oceano”
Diodoro de Sicilia

(Século I a.C.)


Os registos radiométricos mais remotos que documentam a actividade antrópica fenícia na Península Ibérica reportam-se aos finais do séc. IX/inícios do séc. VIII a.C. e provêem de Huelva (1998). Estes novos dados vieram revogar os dados do Morro de Mezquitilla, até há pouco tempo considerados o paradigma peninsular da antiguidade fenícia e que apontavam para finais do séc. X/inícios do séc. IX a.C. Esta



Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas.

A proximidade com o mar e o início das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-Estado, como Arad, Biblos, Tiro, Sídon e Ugarit. Em cada uma dessas cidades um governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas.



Por volta de 850 a.C., como parecem indiciar algumas decorações em vasos do século VIII a.C., os navios mercantes fenícios já denotam características bastante evoluídas, encontrando-se também preparados para os confrontos bélicos, versatilidade reveladora de uma forte competição pelos mares mediterrâneos. Os planos de risco da construção naval da época vão apresentando algumas transformações, perdendo-se a tendência para a simetria longitudinal, numa clara adopção do desenho dos navios de guerra cretenses. A proa vai ser elevada, encurvada e revestida a ferro, permitindo uma maior protecção do casco em caso de abalroamento. O mastro apresenta-se relativamente baixo e compacto, enquanto a vela é reforçada com correias de couro.



O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500 a.C. a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos comerciantes.



No ano de 1400 a.C.os fenícios dominaram as rotas comerciais, anteriormente controladas pelos cretenses, que ligavam a região da Palestina ao litoral sul do Mediterrâneo. Na trajetória da civilização fenícia, diferentes cidades imprimiam sua hegemonia comercial na região.

Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Sídon e Biblos – a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da Costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de Tiro buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.



A navegação comercial era efetuada, quase exclusivamente, nos meses em que se reuniam favoráveis condições meteorológicas e de agitação marítima, isto é, entre Março e Outubro. Já os navios de guerra, utilizados em missões de patrulha costeira e em ações contra a pirataria, bem como em batalhas, navegavam, provavelmente, durante todo o ano. No decurso da Primeira Guerra Púnica (entre Cartago e Roma), os naufrágios causados por temporais ascenderam, no que se refere aos cartagineses, a cerca de 700 navios (de guerra e comerciais, utilizados para o transporte de tropas e abastecimento), tendo os romanos perdido perto de um milhar.
Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial. Além disso, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo.

No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas. Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes. Astarteia era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade. Durantes seus rituais, feitos ao ar livre, os fenícios costumavam oferecer o sacrifício de animais e homens.

Por Rainer Sousa
Graduado em História