quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A cada cinco estrelas similares ao Sol, uma tem planeta habitável...

A cada cinco estrelas similares ao Sol, uma tem planeta habitável...


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A cada cinco estrelas similares ao Sol, pelo menos uma deve ter um planeta como a Terra que seja potencialmente habitável.
Essa é a conclusão de um trabalho feito por pesquisadores nos EUA, baseado em dados do satélite Kepler.
“Não podemos contar com nenhum dado adicional do Kepler para melhorar o baixo nível de completude da amostra de planetas análogos da Terra além do que reportamos aqui”, afirmam Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e seus colegas, em trabalho publicado na última edição do periódico “PNAS”.
O Kepler observou cerca de 150 mil estrelas durante quatro anos, monitorando reduções de brilho que pudessem indicar a presença de planetas passando à frente delas.
Dessas, o grupo separou cerca de 42 mil que fossem similares ao Sol (tipos K e G) e menos ativas (o que facilita a detecção de planetas).
Então procuraram planetas com um software que analisa os dados do Kepler. Localizaram 603, dos quais dez tinham o mesmo porte da Terra. Nenhum deles com a mesma órbita do nosso planeta.

ESTATÍSTICA

A partir desses dados, os pesquisadores procederam com uma análise estatística para eliminar qualquer viés de observação e extrapolar os resultados para todas as estrelas da Via Láctea.
O resultado foi entusiasmante. Cerca de 22% das estrelas do tipo solar devem ter um planeta na chamada zona habitável (região do sistema onde um planeta poderia conservar água em estado líquido em sua superfície).
Nesse caso, os pesquisadores adotaram uma definição de zona habitável que inclui mundos que recebem de um quarto a quatro vezes a radiação que a Terra ganha do Sol.
Em nosso sistema planetário, essa região incluiria Vênus, Terra e Marte. Desses, sabemos que hoje só o nosso mundo conserva água em estado líquido de forma estável. Mas sabe-se que no passado Marte teve água líquida, e essa possibilidade não está descartada para Vênus.
Levando em conta a densidade de estrelas em nossa região da Via Láctea, Marcy e colegas calculam que o mundo habitável mais próximo deve estar num raio de “meros” 12 anos-luz de distância.
Agora, se a busca se restringir a planetas com órbitas bem semelhantes à da Terra, de 200 a 400 dias, os números caem. Apenas 5,7% das estrelas de tipo solar deveriam ter um mundo assim.
Ainda assim, é uma ótima perspectiva, levando em conta os 200 bilhões de estrelas que tem a nossa galáxia. [Folha. de S. Paulo]

IMPERDÍVEL, O QUE FOI UM MISTÉRIO AGORA DA PARA SABER. "São mais inteligentes do que se imagina" diz cientista que criou teste para cães.


'São mais inteligentes do que se imagina'.

Alessandra CorrêaDe Nova York, para a BBC Brasil

Cientista diz que cachorros são os melhores em interpretar gestos humanos.
Renomado pesquisador coloca lado a lado a inteligência canina e a de uma criança humana de 2 anos de idade.
Com a experiência de 18 anos dedicados ao estudo do comportamento canino, o antropólogo americano Brian Hare garante a quem tem um cachorro: seu mascote é mais esperto do que você imagina.
Segundo Hare, outros animais podem até ser mais inteligentes, mas nenhum consegue interpretar os gestos humanos e usar isso a seu favor da maneira que os cães fazem.
"Quando você os compara com animais como chimpanzés ou lobos, os cães são mestres em solucionar problemas usando a ajuda dos humanos", disse o especialista em psicologia canina à BBC Brasil.
"Essencialmente, eles nos usam como ferramentas em diversos contextos."



Hare afirma que essa inteligência social mais apurada faz dos cães os mamíferos mais bem-sucedidos do planeta – depois dos humanos.

Para aqueles que querem testar a inteligência de seus cães, Hare criou no início deste ano o site Dognition, que também fornece dados para estudos científicos.

Os testes, em formato de jogos, têm duração de até 30 minutos e identificam habilidades como memória, empatia, raciocínio e comunicação. O objetivo não é descobrir o QI do cão, e sim seu tipo de comportamento. Em um dos testes (descrito abaixo), por exemplo, uma experiência simples com dois copos revela se o cão toma decisões baseadas na memória ou na empatia com o dono.




Sobrevivência do mais amigável

Além de permitir que os donos aprendam mais sobre seus cães, o site, que cobra pelos testes, é um imenso banco de dados para as pesquisas de Hare, que comanda o Centro de Cognição Canina na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, onde é professor.
O cientista começou a estudar o comportamento dos animais na época da faculdade, com a ajuda do cão da família, Oreo.
Ele comprovou, por meio de testes de memória e raciocínio, que Oreo tinha o tipo de inteligência social que permitia interpretar gestos humanos, ao contrário de chimpanzés ou lobos.
De acordo com Hare, a inteligência social dos cães é resultado do convívio com humanos, iniciado quando seus ancestrais, os lobos, começaram a se aproximar de áreas habitadas.
O antropólogo diz que a seleção natural teria favorecido os lobos mais amigáveis, que souberam decifrar melhor as intenções dos humanos e perceberam as vantagens de se aproximar deles para sobreviver.
"Muitas das habilidades sociais que amamos nos nossos cães são resultado da domesticação. Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os humanos decidiram criar cachorros. Há indícios de que provavelmente grupos de lobos nos escolheram e acidentalmente se auto domesticaram", afirma.

Crianças
Esse convívio aprimorou a capacidade dos cachorros de ler os sinais dos humanos e deduzir o que querem dizer, de maneira semelhante à de crianças pequenas.
Teste o tipo de inteligência de seu cão:



Peça a um ajudante para segurar seu cão, de frente para você, a cerca de um metro e meio de distância
Coloque dois copos no chão, de cabeça para baixo, um à sua esquerda e outro à direita
Coloque comida embaixo de um dos copos
Levante o copo com a comida escondida e mostre para o cão.
Coloque o copo de volta, escondendo a comida

Aponte para o copo que não tem comida

Peça para seu ajudante soltar o cão
Se seu cão age mais por empatia, ele vai escolher o copo para o qual você está apontando
Se ele toma suas decisões baseado na memória, vai escolher o copo com comida.
"De modo geral, crianças e cães são muito parecidos no modo como se comunicam, baseando-se na comunicação gestual", diz Hare.
O cientista observa que, assim como as crianças, os cães aprendem palavras por meio de associações.
Ele cita dois testes. Em um deles, os pais mostram um brinquedo vermelho e outro verde a uma criança. Pedem então o brinquedo "cromo", não o vermelho. Mesmo sem saber o significado da palavra, a maioria das crianças vai pegar o verde.
No outro teste, com um cão, um objeto estranho é colocado em meio a brinquedos com que o cachorro já está familiarizado. O dono então pede que o animal pegue um brinquedo usando uma palavra desconhecida. Segundo Hare, a maioria dos cães escolhe o objeto estranho.
Livro
Muitas das descobertas de Hare estão relatadas no livro <i>The Genius of Dogs</i>, escrito em parceria com sua mulher, Vanessa Woods.

O livro é, título <i>Seu Cachorro é um Gênio</i>.
Hare diz que ainda há muito a aprender sobre os cães, e conta com os dados dos milhares de animais cadastrados no Dognition para avançar nas pesquisas.
Segundo o cientista, saber o tipo de inteligência de um cachorro ajuda a melhorar as formas de adestramento e a identificar animais com perfis adequados para determinadas tarefas, como detecção de bombas.
Ao comparar os cães com outros animais, ele diz que a tarefa é difícil.
"Dizer qual animal é mais inteligente é um pouco como pensar em sua caixa de ferramentas, se seu martelo é uma ferramenta melhor que sua chave de fenda", afirma.



"Cada ferramenta é destinada para uma tarefa diferente. Então é difícil dizer qual a melhor. Depende do tipo de tarefa."

APROVEITE PARA CALCULAR A IDADE DA SUA, SEU AMIGÃO....



Segundo Coren, as habilidades mentais dos cães estão perto a de uma criança humana de 2 a 2 anos e meio de idade.
Há diferenças na inteligência entre os vários tipos de cães, e a raça determina algumas destas diferenças, diz Coren: "Há três tipos de inteligência do cão: instintiva (o que o cão é adestrado para fazer), adaptação (como o cão aprende a partir de seu ambiente a resolver problemas) e de trabalho e obediência (o equivalente a aprendizagem escolar)."

Dados de 208 juízes ligados a provas de obediência nos Estados Unidos e no Canadá mostraram as diferenças no trabalho e inteligência entre as raças de cães. "Border Collies são o número um; Poodles estão em segundo, seguido pelos Pastores Alemães. Quarto na lista é os Golden Retrievers, o quinto, Dobermans, sexta Shetland, e, finalmente, Labrador Retrievers", disse Coren.

O cão de média inteligência pode aprender 165 palavras, incluindo sinais, e os cães "super" (aqueles que estão entre os 20 no ranking de inteligência) podem aprender 250 palavras, diz Coren. "O limite máximo da capacidade dos cães de aprender palavras e gestos é parcialmente baseado em um estudo de um Border Collie chamado Rico, que mostrou conhecimento de 200 palavras e demonstrou o que os cientistas acreditavam que só poderia ser encontrado nos seres humanos e em alguns primatas", disse Coren.

Segundo Coren, os cães também podem contar até quatro ou cinco. E eles têm uma compreensão básica da aritmética e vai notar erros em cálculos simples, como 1 +1 = 1 ou 1 +1 = 3.

Através da observação, Coren disse: “Os cães podem aprender a localização de itens variados, as vias de melhor acesso em um ambiente (o caminho mais rápido para chegar em uma cadeira), como operar os mecanismos (tais como fechos e máquinas simples) e do significado das palavras e conceitos simbólicos (às vezes simplesmente por ouvir as pessoas falarem e vendo suas ações).”
Durante o jogo proposto na pesquisa, observou-se que os cães são capazes de tentar enganar outros cães e pessoas a fim de receber recompensas. Coren afirmou: "Os cães são tão bem sucedidos em enganar os seres humanos assim quanto os seres humanos estão em enganar eles."

10 ARMAS SOVIÉTICAS da Guerra Fria que assustaram a inteligência militar dos Estados Unidos.


10 Armas soviéticas da Guerra Fria que assustaram a inteligência militar dos Estados Unidos...



Quando a tensão entre a União Soviética e os Estados Unidos estava no seu ponto mais gelado nos anos 1980, ninguém sabia dizer que tipo de ameaça exótica poderia vir do lado da Cortina de Ferro russa. E aí entrou em ação a Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

Esta pequena agência – algo como a CIA do Departamento de Defesa dos EUA – trabalhou para descobrir ameaças militares emergentes soviéticas e reportá-las a Washington. Devido à natureza secreta dos assuntos tratados, a agência empregou artistas para criarem renderizações bastante precisas de cada uma das ameaças, para usar em publicações da DIA como a Soviet Military Power. Esses assuntos eram tão secretos que as renderizações em si eram consideradas secretas.

Entre 1965 e 1989, os artistas da DIA criaram mais de 1000 pinturas e desenhos das ameaças soviéticas – agora conhecidas como Coleção de Arte Militar da DIA. Eis dez das armas mais intimidadoras que os soviéticos estavam desenvolvendo.


Defesas Estratégicas Soviéticas no Espaço, por Ronald C. Wittmann, 1987

Só porque os soviéticos eram abertamente contra a Iniciativa Estratégia de Defesa do presidente Ronald Reagan, dos Estados Unidos, que também era conhecida como “Star Wars”, não significa que eles não trabalhavam em uma versão própria. As Defesas Estratégicas Soviéticas no Espaço eram parte de um escudo não-unificado aéreo, terrestre e espacial contra mísseis balísticos com destino a Moscou.


Feixe de Partículas Espacial, por Ronald C. Wittmann, 1987

Em vez de tentar atingir um pequeno satélite viajando a milhares de quilômetros e a milhares de quilômetros por hora com um laser terrestre, por que não simplesmente enviar outro satélite para atirar do espaço? Os soviéticos exploraram a ideia de satélites assassinos armados durante os anos 1980. Nenhuma dessas tecnologias foi enviada ao espaço, no entanto.


MI-24 HIND soviético soltando spray químico, por Edward L. Cooper, 1986

O M-24 HIND é assustador por si só. Mas quando equipado com pods de dispersão química, esses helicópteros de assalto pesados poderiam rapidamente matar pessoas em campos de batalha ou áreas metropolitanas. E não é como se os soviéticos tivessem poucas armas químicas – a União Soviética manteve um suprimento tão mortal que faria o estoque sírio parecer um pacote de balas. Assustador, de qualquer forma – e em um sistema de armas de longo alcance com o arsenal soviético poderia definir uma guerra química.


Aeronave de efeito solo soviética, por Brian W. McMullin, 1988

Ao explorar o que é conhecido como “efeito solo”, onde as asas de uma aeronave geram sustentação extra e menos resistência ao voar próximo a uma superfície fixa, como o solo ou a superfície da água, pesquisadores soviéticos esperavam desenvolver uma classe de veículos de efeito solo – como o Orlan acima – para defesa de costa e ataques aquáticos.


Base submarina de míssil balístico soviética por Brian W. McMullin, 1986

O círculo ártico foi ponto de muitas batalhas estratégicas entre o ocidente e o oriente durante a Guerra Fria. Certa vez, a União Soviética considerou levar seus submarinos portadores de mísseis balísticos classe Typhoon e Delta IV para lá, usando túneis cavados na encosta para fornecer aos submarinos nucleares mais avançados na Rússia proteção de contra-ataque. Infelizmente, eles não contavam com os EUA enviando Clint Eastwood para roubar seu avião espião supersônico.


Lasers móveis soviéticos defendendo um campo aéreo por Edward L. Cooper, 1987

Como lasers eram basicamente a resposta russa para tudo nos anos 1980, os pesquisadores soviéticos examinaram o uso potencial da tecnologia para defesa de campos aéreos. Essas plataformas montadas em caminhões não simplesmente cegariam pilotos como lasers portáteis modernos fazem, elas também derreteriam a fuselagem e colocariam o avião em chamas. A tecnologia superou as fases de protótipo e testes – a um ponto em que diversos analistas da época esperavam que a URSS iniciasse a produção para a década seguinte. Mas eles não conseguiram fazer isso, e o colapso da economia soviética deu fim ao regime inteiro antes que os lasers móveis pudessem ser utilizados.


Estação espacial soviética por Brian W. McMullin, 1986

No que seria um contra-golpe equivalente à chegada dos EUA à Lua e um golpe no orgulho americano, a União Soviética planejou criar uma estação espacial permanente orbitando a Terra e um ônibus espacial reutilizável para servir a ela.


Míssil anti-balístico Pushinko, por Ronald C. Wittmann, 1983

A resposta ao Atlas dos EUA, o Pushinko era o primeiro do seu tipo, e o único operacional também. Mísseis anti-balísticos são especialmente projetados para interceptarem as múltiplas ogivas de mísseis balísticos intercontinentais. O sistema soviético foi instalado em Moscou nos anos 1970, mas apenas uma década depois foi atualizado com um míssil interceptor Gazelle e um radar maior para monitorar e comandar com mais precisão.


ELINT Cosmos 389 por Brian W. McMullin, 1982

O espaço se tornou o campo de batalha entre os Estados Unidos e a União Soviética antes dos planos Star Wars de Reagan. No começo dos anos 1970, a Rússia lançou o Cosmos 389, o primeiro do que viria a ser conhecido como satélite “furão”. Essas pequenas aeronaves miravam radares e emissão de rádio que poderiam identificar locais de defesa aérea e centrais de comando dos Estados Unidos, e ajudariam a inteligência soviética.


Laser terrestre, por Edward L. Cooper, 1986

Durante os anos 80, o Programa de Defesa Estratégica Soviético investiu pesado em lasers terrestres capazes de destruir satélites. E enquanto a inteligência dos EUA argumentava que locais como o Terra-3, no Cazaquistão, eram a prova de um chamado “gap laser”, a tecnologia soviética não chegou a ser concretizada. Alguns protótipos foram testados, no entanto

O restante dessas pinturas fascinantes podem ser vistas em um museu da DIAC em Washington, nos EUA, assim como no Museu Aéreo e Espacial Smithsonian. [Gizmodo, DIA, FAS]

COMO FAZER SENHAS SEGURAS (e lembrar-se delas depois).


Como fazer senhas seguras (e lembrar-se delas depois)




E-mail, Facebook, banco, site de compra, celular: tudo precisa de senha. Para não ter surpresas com hackers, saiba como criar uma combinação segura – e guardar tanto número depois.
Na nuvem



Não escreva as senhas num papel. Alguns programas gratuitos, como o Keepass.com, guardam as senhas, criptografadas, para você. (Sim, precisa de senha para acessá-las). Mas só use para guardar as menos importantes, como as de documentos de texto. Nível de segurança – Fraco
Estique


Use no mínimo 8 caracteres. Em 2009, um hacker descobriu a senha de 32 milhões de usuários do site de jogos RockYou. 30% dos usuários usavam senhas de até 6 caracteres – foram os mais fáceis de hackear. Nível de segurança – Fraco
Fogo e paixão



Associe a sua música preferida à senha. E aproveite para misturar maiúsculas e minúsculas. Por exemplo, Fogo e Paixão, do Wando, vira FoEPa; o refrão ´você é luz, é raio, estrela e luar´ fica: VoLuRaEsLu. Ou use seus hobbies. Se é fã de fórmula 1 ou astronomia, use as iniciais das equipes ou dos planetas. A dica é separar um pacote mental para cada tipo de senha: relacione sempre redes sociais a músicas, e e-mails a planetas, por exemplo. Nível de segurança – Médio
U5e núm3r0s



Troque letras por números visualmente semelhantes. O E pode ser o 3, o A vira 4, o O vira zero. Ou escolha números com significado, como o tamanho das roupas: 42 (calça) + 39 (sapatos). Fuja de datas de aniversários e do óbvio: a senha mais repetida no site da RockYou era 123456 ou 12345. Nível de segurança – Médio
#&$%!



Adicione símbolos. Use o # (sustenido) se a senha tiver a ver com música; ou cifrão ($) se a senha tiver relação com dinheiro. No Facebook, uma senha com letras e números é considerada de segurança ´mediana´. Com um único símbolo, passa para ´alta´. Nível de segurança –Seguro
Troca-troca


Senhas devem ser trocadas a cada dois meses. Por isso, mude apenas a ordem dos caracteres. Por exemplo, a senha FoEPa pode passar para PaEFo. Coloque também alguma referência ao serviço utilizado. Wando + Facebook = FoEPaFb. Nível de segurança – Seguro

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PEQUENA MOSCA CONSEGUE TRANSFORMAS ABELHAS EM ZUMBIS.


Pequena mosca consegue transformar abelhas em verdadeiras zumbis.



Zumbis humanos podem até ser uma invenção da imaginação, mas na verdade existem abelhas zumbis. Elas são transformadas de abelhas normais para zumbis, através da ação de uma determinada mosca.

As abelhas começam a apresentar um comportamento errático e bizarro, que é típico de um zumbi. Estas abelhas infestadas foram descobertos em 2008, na Califórnia, por John Hafernik, professor de biologia na San Francisco State University.

Desde a descoberta inicial, as abelhas zumbis foram reportadas em Oregon, Washington, Califórnia e Dakota do Sul. Segundo o professor Hafernik,

“Elas voam em círculo, de uma forma desorientada, são atraídas para a luz, e, em seguida, caem e passeiam de uma maneira muito parecida com os zumbis que vemos em filmes. Às vezes, chamamos o fenômeno de ‘vôo dos mortos-vivos’”.



O culpado aqui é a Apocephalus borealis, uma mosca parasitária que é conhecida por implantar seus ovos nas formigas. As larvas da mosca vivem no cérebro das formigas, dissolvem seus tecidos conjuntivos e, eventualmente, as matam. Os pesquisadores agora têm razão para acreditar que as moscas têm encontrado um novo lar para os seus ovos: abelhas europeias, que são comuns nos Estados Unidos. As moscas depositam seus ovos nas abelhas que, eventualmente, chocam, causando estragos nos corpos de seus hospedeiros.

O comportamento de zumbi começa assim que as abelhas são infestadas com ovos. Uma vez que eles eclodem, as abelhas caem mortas dentro de cinco minutos. Várias abelhas, em diversas colmeias, foram afetadas por este fenômeno. 24 dos 31 locais na área de São Francisco relataram abelhas parasitadas por A. borealis. Felizmente, não há uma ameaça real de uma invasão de abelhas zumbis tão cedo.

O laboratório de pesquisa tem sugerido que a fêmea de A. borealis é geralmente a culpada, pois ela injeta seus ovos no abdômen de uma abelha doméstica, logo após entrar em contato com ela. Sete dias depois, até 25 larvas maduras emergirão da região entre a cabeça e o tórax da abelha. Em estado selvagem, até 13 larvas foram observadas saindo de uma única abelha. Estas abelhas infestadas abandonam suas colmeias e voam em direção a fontes de luz, onde o comportamento estranho começa. Elas voam em círculos e são incapazes de se levantar. Pouco antes da morte, as abelhas param em um lugar e se enrolam.



“Eles mantêm as pernas esticadas e, em seguida, caem”, disse Andrew Core, um estudante de graduação de biologia na Universidade de São Francisco. “Isso realmente mostrou um retrato de um zumbi”. Core, junto com seus colegas, descobriu que as abelhas tinham maior probabilidade de serem infectadas pelo parasita quando deixavam suas colmeias durante a noite. Eles também descobriram pupas da mosca perto de abelhas mortas no fundo de sua colmeia de laboratório. Isso significa que a A. borealis pode realmente se multiplicar dentro de uma colmeia e pode até infectar a abelha rainha.

Atualmente, os pesquisadores não sabem ao certo porque as moscas parecem estar afetando tanto o comportamento das abelhas. Eles também têm razões para acreditar que as abelhas infestadas podem realmente estar deixando a colmeia para proteger as outras abelhas do mesmo destino. Ou, as companheiras de colmeia podem estar percebendo o perigo e colocando as abelhas infestadas para fora.

A Apocephalus borealis não é o único inseto que pode transformar suas vítimas em zumbis. A vespa-joia também é famosa por sua capacidade de transformar baratas em escravas irracionais!