O nome Bazar Egípcio deriva de sua antiga associação com a ‘Caravana do Cairo’, uma frota de navios que, anualmente, trazia arroz, café e incenso do Egito, e sua principal fonte de recursos foi justamente a dos impostos que incidiam e eram cobrados sobre as mercadorias provenientes daquele país. Foi construído entre 1663-1664 e tem aproximadamente 80 lojas.
Difere bastante do Grande Bazar em tamanho e em alguns produtos que comercializa, ainda que haja algumas similaridades. Sua planta tem a forma de um ‘L’ invertido coberto por cúpulas. Tem seis portões de entrada em diferentes direções...e gente prá todos os lados!
Vá munido de muita paciência porque está sempre lotado. Apesar do sufoco na hora das compras gostei mais dele do que do Grande Bazar, por ser menor e mais fácil de andar e se localizar, mais barato, acho que é mais autêntico e oriental, assim como seu entorno, muito mais interessante. Além disso, o exótico aroma de seus corredores, por causa das especiarias, é delicioso!
Aqui, podem-se apreciar uma infinidade de especiarias, ervas medicinais, cosméticos naturais, perfumes e essências, chás, frutos secos, mel, geléias, temperos, queijos turcos e doces típicos como olokum. , e é legal pela variedade de produtos e pelas provinhas que os vendedores oferecem.
Também existem outras lojas, como no Grande Bazar, que vendem lembrancinhas, cerâmicas, pashiminas, e até jóias.
Vá ao Erzincanlılar (loja 2), para provar deliciosos favos de mel e o queijo curado turco . Vale a pena também conhecer a Pinar (loja 14) com seus simpáticos vendedores, e que tem um excelente lokum.Delícia!
Loja Pinar e vendedor ao lado do famoso lokum. Para vender ele arrisca um "portunhol"
E não deixe de parar na Malatya Pazarı para comprar pistache, pinhole, tâmaras enormes, nozes, amoras cobertas com mel, figos secos recheados com nozes, chás de uma infinidade de sabores, temperos e outras delícias.
Depois de perambular pelo Bazar das Especiarias, e se ainda tiver fôlego, vale pegar o bonde e seguir até a próxima estação e dar uma olhada na antiga Estação Sirkeci.
Quando ficou pronta, em 1881, era um charmoso terminal para trens vindos da Europa, inclusive o elegante Expresso do Oriente. O cartaz abaixo, que peguei no Wikipédia, dá uma idéia do glamour da época.
A fachada que dá para as ruas está desfigurada porque a estação foi relegada a terminal de ônibus, mas a que dá para o mar mantém sua grandeza. Infelizmente passamos por lá quando já estava fechado e não pudemos ver o restaurante que continua intacto.
Passar por essa estação de trem e imaginar o glamour da época faz sonhar com as mil viagens que ainda gostaria de fazer. Quem sabe...
Uma equipe de cientistas norte-americanos conseguiu detectar, pela primeira vez, vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno. De acordo com os especialistas, trata-se de uma descoberta histórica, já que permitirá um avanço em relação à identificação de planetas com condições similares às da Terra fora de nosso Sistema Solar.
Anteriormente, só havia sido possível a análise da composição atmosférica de grandes exoplanetas gasosos, do tamanho de Júpiter, mas, a partir dessa nova descoberta, os cientistas poderão medir a presença de água em corpos celestes com um raio quatro vezes menor que o da Terra. Os especialistas detectaram a presença de água em um planeta extrassolar pequeno e frio, localizado na constelação de Cisne, orbitando ao redor da estrela HAT-P-11.
Para obter sua composição atmosférica a uma distância de 122 anos-luz, o pesquisador da Universidade de Maryland Jonathan Fraine e seus colegas utilizaram uma técnica conhecida como espectrometria. Partindo das imagens obtidas graças aos telescópiosHubble e Spitzer, os astrônomos encontraram, pela primeira vez, um planeta desse porte que, apesar de conter uma camada espessa de nuvens, teve a composição atmosférica possível de ser medida.
Até hoje, os cientistas haviam tentado, sem sucesso, analisar a atmosfera de outros quatro exoplanetas de tamanho similar ou menor que Netuno. No entanto, dessa vez, foi possível observar marcas que denunciam a presença de moléculas de vapor de água, hidrogênio e traços de átomos pesados.
Uma pesquisa feita com o telescópio espacial Spitzer, da NASA, conseguiu detectar uma erupção colossal de poeira girando em torno de uma estrela nova. Isso seria consequência do impacto de dois asteroides que se chocaram entre si e que poderiam formar um planeta similar à Terra com o decorrer dos milênios.
O planeta, apelidado de Próxima b, orbita ao redor da Proxima Centauri, a estrela mais próxima do nosso sistema solar, a 4,2 anos-luz da Terra.
Os especialistas já vinham rastreando com regularidade a estrela NGC 2547-ID8, a 1200 anos luz de distância da Terra, na constelação Vela, quando conseguiram detectar o surgimento de uma grande quantidade de poeira fresca, entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. A equipe de cientistas, sob o comando de Huan Meng, da Universidade do Arizona, não hesita em atribuir o fenômeno à colisão de dois asteroides gigantes, segundo foi detalhado em um artigo.
Embora existam observações telescópicas anteriores sobre as poeiras deixadas em supostas colisões de asteroides como essa, é a primeira vez que os astrônomos conseguiram recolher dados antes e depois do choque de um sistema planetário. Trata-se de um tipo de colisão, que, ao fim, poderá acarretar na formação de planetas rochosos, como a Terra.
Os planetas rochosos surgem a partir de material poeirento, girando ao redor de estrelas jovens. Com o passar dos milênios, os pedaços de poeira cósmica começam a se aglutinar para formar os asteroides, que, por sua vez, se chocarão uns contra os outros. Alguns asteroides sobreviverão aos impactos para começar a crescer e, em milhões de anos, se transformarão em protoplanetas. Uma vez amadurecidos, serão planetas terrestres completamente desenvolvidos.