sexta-feira, 9 de maio de 2014

O Grupo MCassab, com sede em São Paulo, é o rosto do próspero e empreendedor Brasil de hoje.



Um conglomerado brasileiro de 86 anos com interesses na distribuição de Lego para piscicultura


O Grupo MCassab, com sede em São Paulo, é o rosto do próspero e empreendedor Brasil de hoje.


O GRUPO MCASSAB...


Grupo MCassab é um grupo empresarial familiar, com gestão profissional, fundado em 1928 e conhecido tanto por sua diversificação como pela importante presença internacional. Sua ampla área de atuação é resultado direto do espírito empreendedor que norteia as iniciativas do grupo e por sua percepção de que por trás de cada oportunidade existe um bom negócio à espera.
Atuamos com 15 unidades de negócio que envolvem indústria, distribuição, trading, varejo e serviço. Empreendedorismo, credibilidade e competência dão sustentação a todas elas e nosso compromisso contínuo é geri-las de forma profissional e focada.



Mi
ssão: Construir negócios para hoje e sempre com pessoas felizes e profissionais competentes.
Visão: Chegar aos 100 anos com excelência e solidez em todos os negócios em que operamos.
Valores: Empreendedorismo, credibilidade e competência.
Posicionamento: Nós fazemos acontecer! 

O Grupo MCassab, com sede em São Paulo, é o rosto do próspero e empreendedora Brasil de hoje. 

Resultado de imagem para João Eli Cassab

Um conglomerado brasileiro de 86 anos com interesses na distribuição de Lego para piscicultura...


DE PRODUTOS QUÍMICOS A COSMÉTICOS (E TUDO EM ENTRE)
ARTIGO | 2 JUNHO, 2014 10:07 AM | POR  PETER SHAW-SMITH
Image013
A duas milhas ao noroeste do famoso circuito de corridas de Fórmula 1 da Interlagos, há um grupo de escritórios, laboratórios e armazéns que é o centro de um dos mais bem-sucedidos conglomerados familiares, ainda relativamente desconhecidos, da maior economia da América Latina - MCassab Group . 
Fora da catraca na entrada do complexo, dezenas de funcionários da turnê da tarde e os trabalhadores de entrega empurrar para ganhar a admissão, um processo que leva pelo menos 10 minutos. A segurança em todos os principais escritórios brasileiros é extremamente apertada. Atrás de uma tela unidireccional, uma mulher invisível repita vivamente e confirma compromissos via intercomunicador, ea fila polegadas para frente. É uma rara oportunidade de entrar na sede da MCassab e conhecer o chefe executivo da empresa, Fábio Cutait, e seu genro, Alexandre Vasto. 
Cutait, 73, é cada polegada do empresário brasileiro de sucesso, exsudando um charme proposital, mas descontraído. Porendo sobre seu terminal Bloomberg, Cutait parece tão genial cavalheiro como titan de negócios. De produtos químicos para cosméticos, Lego para explorações de terras, alimentos para fosfatos ou alimentos, MCassab Group é um gigante brasileiro operando em uma ampla gama de setores. Com receitas de US $ 511 milhões (€ 370,6 milhões) no ano passado e US $ 680 milhões previstos para este ano, o grupo diversificado brasileiro - e cada vez mais internacional - está constantemente procurando expandir.
"Somos comerciantes por inclinação. Estamos sempre à procura de oportunidades ", diz ele. "Quando encontramos oportunidades, as estudamos e decidimos investir ou não", diz Cutait.
O negócio familiar de terceira geração hoje aparece como brasileiro como qualquer outro conglomerado doméstico, mas como muitos outros que fizeram sua marca na América Latina, ele originalmente vem de uma parte muito diferente do mundo.
Mansur Cassab e seus dois irmãos João Pedro e Elias, imigrantes de Abadieh, perto de Beirute, Líbano, montaram a empresa em 1928 para exportar café e algodão para o Líbano e para o mundo. Eles faziam parte de uma diáspora libanesa, que começou na década de 1880 e foi desencadeada por freqüentes ataques de guerra civil - seus descendentes agora número cerca de 20 milhões globalmente.
Os irmãos criaram a empresa em Morro Grande, no que hoje é a periferia norte de São Paulo, e depois se expandiram para o município de Leme. Em 1948, a empresa transferiu sua sede para a cidade, e começou uma nova fase - o que é agora a sua indústria química e farmacêutica de importação e exportação.
Na década de 1950, a empresa entrou em armazenamento de algodão e armazenagem. Em 1969, foi criada a unidade de tecnologia animal, fornecendo alimentos para as indústrias de aves, equinos e suínos. Avançando para hoje e na última década, o grupo abriu escritórios em Buenos Aires, Xangai, Miami e Dubai, criou uma nova unidade, a nuNAAT Cosmetics [ver página 24] e adquiriu os direitos exclusivos de distribuição brasileira para a empresa familiar dinamarquesa e Icônico brinquedo marca Lego. Já com grande presença nas principais cidades brasileiras, espera abrir em breve duas lojas de brinquedos no nordeste do país.
Cutait, um brasileiro cuja família vem de Tiro, no sul do Líbano, se juntou à empresa na década de 1960 e acabou se casando com a filha de Cassab. No final da década de 1990, ele comprou toda a participação da MCassab, e hoje, ele e sua família desfrutam de 100% de controle da empresa. O controle familiar é uma estrutura de propriedade comum no Brasil, responsável por 70% de seus maiores negócios, de acordo com o Family Firm Institute.
A família permanece no centro das operações da MCassab hoje, como fez há 86 anos. Em 1979, os três filhos de Cutait, Mário Sérgio, Victor e André, se juntaram à empresa e continuam ocupando posições de liderança.
"A empresa beneficia de ser gerido por uma família. Temos fortes relações entre os membros da família. É uma relação muito forte entre mim, meus filhos e os netos ", diz Cutait. "[Meus] filhos dirigem divisões diferentes. Mário Sérgio cuida do negócio de alimentos para animais e Victor cuida da nossa unidade de alimentos. André está cuidando do consumo, incluindo a nossa cadeia, Spicy Stores. As lojas são para o hardware: hoje temos 35 e, ao final do ano, estaremos 40 em todo o Brasil, do nordeste para o sul. "A filha de Cutait, Angela, ajuda nas lojas de varejo e seu marido, Alexandre Vasto (foto acima com Fábio Cutait), gerencia a nuNAAT, sua própria marca de cosméticos que a empresa vem exportando desde 2006.
A comunicação da família é vital para o sucesso da empresa. "Uma razão muito importante para as boas relações na família é que ninguém dá ordens a mais ninguém", diz Cutait. "Eu não dou ordens a meus filhos, e eles não dão ordens um ao outro. Nós decidimos tudo juntos. Freqüentemente almoço juntos, e discutir questões. Tomamos decisões muito rápidas. Nós não temos que esperar por grandes decisões, e todos sabem que decisões outros fizeram. "
Este modelo de liderança compartilhada permitiu ao MCassab Group manter-se no topo de seus diversos interesses. Possui 15 unidades de negócios ea maior parte de suas receitas são geradas internamente. No ano passado, cerca de 70% estavam na unidade de produtos químicos, a segunda maior distribuidora de produtos químicos no Brasil, com um portfólio de mais de 1.000 produtos. Tem 1.200 funcionários e quase 2.000 empregados indiretos.
No momento, a prioridade número um da Cutait é focada em uma área bastante improvável: o peixe.
"Este é um negócio novo para nós. Poderia ficar muito grande. Há um enorme potencial para peixes. Investimos US $ 10 milhões no negócio ", diz Cutait. "No final do ano, [processaremos] 800 toneladas métricas de tilápia [um peixe de água doce] por mês. Isto será principalmente para consumo doméstico. Vamos começar a exportar em 2016. "
A empresa possui 35.000 m² de armazéns em São Paulo. No sul do Brasil, mais estão localizados no Rio Grande, Paranaguá e Recife. Uma planta no Mato Grosso produz fosfato. Outro em Santa Catarina produz ração animal e um terço na alimentação de frango de Paranaguá. O grupo destinou 143 mil metros quadrados de terra para expansão, mais de um décimo dedicado ao armazenamento de produtos químicos. Dado o crescimento, o grupo está se movendo para a nova sede a 30 km de sua localização atual em 2016, para permitir um maior desenvolvimento.
As finanças vêm principalmente de empréstimos bancários, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que visa facilitar a expansão da infra-estrutura e da indústria no país e também do fluxo de caixa do grupo. O grupo investiu R $ 150 milhões (48 milhões de euros) nos últimos quatro anos em terrenos para distribuição, usinas, 15 novas lojas e equipamentos, além de escritórios de TI e recursos humanos. A companhia não tem planos para uma oferta pública inicial (IPO) ou de private equity e está mais no lado do "comprador" hoje, diz.
Preocupações reais
Como uma empresa tão dependente da circulação eficiente de mercadorias, Cutait vê a necessidade de uma agitação logística. "O negócio principal do Brasil é o agronegócio. Isso não vai sofrer. Mas o governo tem que encontrar uma maneira de melhorar a logística. A infraestrutura portuária é muito pobre no Brasil. O governo quer dar os portos ao setor privado. Agora está incentivando o setor privado a investir neles. "
Mudança é necessária. No início deste ano, 20km de retaguardas sufocaram o Porto de Santos, o principal portão marítimo internacional que serve a São Paulo. O culpado foi o grande número de caminhões de soja transportando uma das principais exportações do Brasil para a margem direita congestionada da cidade portuária para carregamento em navios a granel que levarão a cultura principal do Brasil para destinos em todo o mundo.
A Cutait tem outros receios sobre a economia brasileira, entre eles o superávit da balança de pagamentos. "Hoje, a economia brasileira está em baixo desempenho. O governo dos últimos 10 anos não fez investimentos em infra-estrutura. As exportações do Brasil são matérias-primas. Estamos sofrendo em exportações por esta razão. Nosso superávit comercial internacional está diminuindo. Em 2012, foi de US $ 22 a 23 bilhões. O governo esperava que ele fosse entre US $ 12 a US $ 15 bilhões no ano passado. Está caindo.
Ele diz que o governo tomou a rota tradicional para estimular as exportações - enfraquecendo o real. "Em 2012, o governo começou a desvalorizar o real brasileiro. Ele viu uma desvalorização de 20% em relação ao dólar, caindo de R $ 1,63 para R $ 1,65 para R $ 2,00 até o final de 2012. "Essa desvalorização continuou no ritmo. Atualmente, está em torno de R $ 2,20, atingindo R $ 2,43 nos últimos meses. No início de abril, o valor era de R $ 2,26. Mas a fraqueza cambial é uma espada de dois gumes porque, apesar dos benefícios, o enfraquecimento do real também tornou mais difícil para a empresa crescer seus negócios internacionais, já que seu olhar também está fixado nas importações.
"Estamos cobertos parcialmente com instrumentos de hedge e nossas matérias-primas e produtos são preços internacionais em dólares dos EUA, então se a taxa do dólar aumenta o mesmo acontece com os preços em reais", diz Vasto. "Nossos números de exportação não são suficientes para fazer uma proteção" natural "contra nossas importações."
Cutait está mais otimista para o futuro de longo prazo do Brasil. "O consumo no Brasil está subindo. O governo está incentivando o consumo. Muitos brasileiros estão chegando ao mercado. Hoje temos 200 milhões de pessoas. Cerca de 80 milhões estão no mercado e então você tem 120 milhões vindo lentamente [para este mercado]. Acreditamos que nos próximos anos, a economia brasileira vai melhorar principalmente por causa dos níveis de consumo ".
O que então o futuro reserva para o MCassab Group? Apesar do envolvimento integral da próxima geração, a questão da sucessão deve estar se aproximando. Cutait não comentará em relatórios da mídia que o conglomerado eliminará o cargo de executivo-chefe quando ele finalmente desistir. Os relatórios sugerem que a substituição será um conselho incluindo Cutait, seus quatro filhos e Vasto que será formalizado em 2014 e irá monitorar estrategicamente os negócios.
Cutait é otimista sobre a sucessão da empresa, afirmando que haverá pouca mudança nas operações do dia-a-dia quando chegar o dia para ele se aposentar. "Hoje, se eu não estiver aqui, o negócio será executado da mesma forma pela próxima geração. Eu imagino que eles continuarão da mesma forma como estamos dirigindo a empresa hoje ", diz ele. "Novos participantes da família têm de provar a sua capacidade de gerir o negócio. Juntos, somos muito mais fortes. "
Ainda assim, membros da quarta geração da família que mostram interesse em se juntar a MCassab devem provar suas credenciais antes que eles possam entrar na porta. "A próxima geração não vem [para baixo] em pára-quedas. Eles vêm conversar conosco, conhecer todas as empresas e tudo o que está acontecendo e depois mudar para um departamento ", diz Cutait. "Temos hoje uma boa relação de trabalho na empresa, e está aberto para qualquer um dos netos para se juntar. Eles têm que vir para a empresa e decidir o que eles gostariam de fazer. "
Como o resto de seus compatriotas, um brilho nunca está longe do olho de Cutait, e, como eles, ele é rápido para exaltar as oportunidades oferecidas pelos abundantes recursos naturais do Brasil, pura oferta de mão-de-obra e irreprimível joie de vivre. "O resto da economia brasileira está crescendo, pouco a pouco. Com o tempo, seremos a quinta maior economia do mundo. Temos um grande futuro. "MCassab pode não permanecer abaixo do radar por muito mais tempo.

O Grupo MCassab

Nossa história

1928
Os libaneses João Pedro Cassab, Elias Cassab e Mansur Cassab, recém-chegados ao Brasil, fundam a empresa João Pedro Cassab & Companhia em Morro Grande, no distrito de Rio Claro, SP.
1933
Jorge Cassab torna-se sócio de Mansur e a empresa passa a se chamar J.Cassab & Companhia. Ocorre a expansão das atividades para a região de Leme.
1940
Criação das novas filiais nas cidades de Araras, Piracicaba, São Carlos e Limeira.
1948
Transferência da sede para a cidade de São Paulo e inclusão de novas atividades ao grupo: os serviços de importação e exportação de produtos químicos e farmacêuticos.
1950
Criação da Companhia Mercantil de Armazéns Gerais, localizada na região da Vila Prudente, em São Paulo, com 11 unidades de armazenamento, para armazenar a produção de algodão própria e a de terceiros.
1969
Início das atividades na área de Tecnologia Animal.
1972
Mansur Cassab, o mais inovador e ambicioso dos patriarcas da primeira geração, passa a contar com a participação do seu filho José Carlos e do genro Fábio Cutait no gerenciamento da empresa. Nesse momento, ela já está sediada na Alameda Campinas, em São Paulo.
1975
A J.Cassab ganha novo nome: M.Cassab.
1979
Ocorre a entrada da terceira geração da família no grupo. Mário Sérgio, Victor e André Cutait, os três filhos de Fábio, ingressam na empresa.
1988
Ocorre a criação do Laboratório de Análises Químicas e da unidade de Nutrição e Ingredientes.
1990
O Grupo M.Cassab passa a ser propriedade exclusiva de Fábio, de sua esposa e de seus filhos. Se mantém até hoje como uma empresa de capital 100% nacional.
1993
O grupo entra no mercado de bens de consumo com a abertura da unidade de Utilidades Domésticas.
1996
Ocorre a abertura da primeira loja de varejo WMF, que marca o início da rede de lojas Spicy.
2003
O escritório em Shangai (China) é aberto. Duas novas unidades de negócio iniciam suas operações: Eletrodomésticos e Utensílios Profissionais.
2004
O Grupo M.Cassab é escolhido como distribuidor exclusivo da famosa marca de brinquedos dinamarquesa LEGO®.
2005
A nuNAAT, unidade de cosméticos da empresa, inicia suas atividades.
2006
Acontece a criação da unidade de equipamentos médicos Cromo Life.
2007
O escritório em Buenos Aires (Argentina) é inaugurado.
2008
São abertos os escritórios em Miami (EUA) e Dubai (Emirados Árabes). Tem início o Programa de Ação Seletiva, de reciclagem.
2009
É criada a unidade de negócios M.Cassab Foods.
2010
Aquisição do terreno de Cajamar, onde está sendo construída a nova sede da empresa. São inauguradas as Brinquedotecas LEGO no Hospital das Clínicas e no Hospital Sírio Libanês, ambos em São Paulo.
2011
Marca a aquisição da empresa Barrera Representações, pela unidade farmacêutica. Nesse mesmo ano, inicia-se a operação de Levinagem no município de Rifaina, São Paulo, administrada pela divisão M.Cassab Foods.
2012
Inauguração da Fabrica da Tecnologia Animal, Ruminantes, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
2013
Ocorre a abertura da loja LEGO em Curitiba.
2014
A logomarca da empresa passa por uma revitalização: passa a ser grafada MCassab.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Mabeco mabeco ou cão selvagem (Lycaon pictus)


Os mabecos


O Mabeco ou cão selvagem (Lycaon pictus) é um canídeo do continente africano. Distingue-se pela sua pelagem tricolor, com manchas negras, brancas e ocres distribuídas pelo corpo, e pelas grandes orelhas arredondadas e erectas que o tornam muito parecido com a hiena.

Resultado de imagem para O Mabeco e cão selvagem fotos

 Os mabecos são animais gregários que vivem e caçam em grupo. Embora não ultrapassem os 75 centímetros de altura, são caçadores muito eficientes, devido à sua resistência na perseguição das presas.

Imagem relacionada

Preferem as impalas e outros ungulados de porte médio. O seu habitat natural é a savana onde antes viviam em grande número. 


Atualmente, restam apenas seis milhares de exemplares, espalhados por vários países africanos. O mabeco está catalogado na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, pela perseguição movida pelos humanos, pela transformação e fragmentação dos seus territórios e pela propagação de doenças infecciosas como a raiva.


 Além disso, o seu tamanho torna-o muito vulnerável face a predadores maiores, como os leões, os crocodilos e os leopardos.



Touradas e tradições. TUDO SOBRE IMPERDÍVEL.

Tourada Como é uma Tourada? PUBLICIDADE Quando e Onde: a temporada vai de Março a Outubro, todos os domingos s 19:00 h (nota: em Madrid, nessa época, o sol se põe às oito da noite). 

Tourada

Em Junho é altíssima temporada e há touradas diariamente. Essa é a época da “Feria de San Isidro” (festa de touradas), quando acontecem as melhores touradas. A Plaza de Las Ventas é a ‘Meca’ das touradas, rivalizando com a Plaza de Sevilha. Tickets podem ser comprados diretamente nas bilheterias de Las Ventas, com até dois dias de antecedância. Os preços situam-se entre US$ 5 e 80, dependendo da localização e da posição (sol , sol e sombra , sombra). Na sombra, há ingressos por volta dos 20 a 30 dólares. São os que recomendo. Também recomendo o uso de binóculos pequenos. A melhor época pra ser assistir touradas em Madri é justamente durante os mêses de maio e junho, quando acontece o famoso festival de touradas de San Isidro. O Festival de San Isidro traz os melhores toureiros e touros. Durante o festival, o ponto alto das touradas em Madri, que dura 20 dias, diariamente há corridas, que começam sempre às 7 da noite. 

Tourada

O festival apresenta touradas com novillos (touros jovens), rejones (touradas a cavalo cavalo) e Goyesca (com roupas de época). Durante o festival é a única época em que se pode observar os touros de perto, em seus currais, antes de erem transportados para a plaza, em La Venta de Batán , perto da estação Batán do metrô. A corrida normalmente dura cerca de 2 horas, mas não há limite de tempo, pois tudo depende de quantos touros são mandados de volta pro curral ou quaisquer outros incidentes que não estão programados, mas podem ocorrer. Uma tourada normal traz 3 matadores (os únicos que efetivamente matam o touro) acompanhados de suas respectivas trupes e de 6 touros. Cada toureiro luta com 2 touros. Os matadores lutam em turnos, os mais experientes lutam primeiro. Mas um toureiro iniciante sempre receberá do toureiro experiente, que lutaria primeiro, a preferência de abrir a corrida, lutar em seu lugar, caso esteja estreando. Isto é chamado de dar la alternativa . Os matadores são distiguidos dos demais pelos trajes, traje de luces (roupa de luzes) trabalçhadas e bordadas em dourado. Cada matador atua em seções de 15 minute, chamadas faena , que são divididas em 3 seções. A primeira envolve a apresentação do touro, na qual o toureiro o recebe com uma grande capa. Aqui o toureiro reconhece o touro e faz seus próprios julgamentos e define como lutará com o animal, analisando sua coragem, sua força e a validade geral da luta. A Segunda seção da luta, la suerte de varas , envolve os picadores e os banderilleros . Picadores, nos seus cavalos usam longas lanças e sua função é atacar o pescoço do touro em um újnico lugar. A coragem do animal será definitivamente testada e descoberto seu potencial, aqui nesta seção. Quanto maior sua decisão e desprendimento em atacar o cavalo, melhor será a luta. Depois diso, os banderilleros terão de enfiar três pares de banderillas nas costas do touro. O matador, então, recebe o touro sozinho na arena, no terço final da luta (faena), a mais interessante para os aficcionados. Usando uma pequena capa vermelha agora, o matador deve passar pelo touro tantas vezes quanto possível, o mais próximo de seu corpo que conseguir, inclusive tocando e roçando seu corpo no do animal, numa postura rígida do ponto de vista da tradição do ´balé´ em que se compõe a luta. Os maneirismos usados pelo toureiro são sempre os mesmos, ainda que cada um tenha seu próprio estilo, mas variações não são permitidas. Depois de efetuar uma série de passos e ´manobras´ ele pegará uma espada realmente cortante e afiada, de fina ponta, a qual será usada não mais como elemento que complementa o conjunto de passos e manobras, mas para efetivamente matar o touro. Para isso o toureiro deverá ficar o mais próximo possível do touro, a uma distáncia de cerca de duas ou três espadas, a fim de que ele concentre-se em acetar uma única e certeira enfiada da espada após o pescoço do touro, em suas costas, em um ponto específico e mortal. A luta, então, será julgada pelo público, que pode aplaudir e assobiar ou silenciar-se. Dependendo do grau de aprovação do público, avaliada pelo presidente da tourada, será dado ao toureiro uma ou duas de suas orelhas. O presidente mostra um ou dois lenços brancos. Se o toureiro receber duas orelhas na mesma tarde, ele será carregado nos ombros e transportado assim para fora da arena até o portão principal. Ele terá ´aberto´ a Puerta Grande , o prêmio máximo para um toureiro. Algo muito raro pode também ocorrer: se o público julgar o touro excepcional animal em coragem, bravura, força, poderá indultá-lo, manifestando-se favorável a que ele sobreviva com nobreza. Se o touro for ( indultado ), você terá assistido a algo muito raro numa tourada. Fonte: interata.squarespace.com Tourada Touradas – Cultura de tortura, exploração e sofrimento Dificilmente se muda a opinião de alguém que concorda com Touradas. Isso é normalmente adquirido pela educação, e a razão pouco costuma conseguir influenciar. No entanto, ficam expostas algumas respostas aos argumentos mais vulgares de quem se esforça por tentar justificar uma prática sem justificação. Para quem se decidir a pensar. 1- As Touradas são uma tradição antiga e por isso devem ser defendidas e perpetuadas. As touradas são de fato uma tradição (importada de Espanha). Mas isso por si só não deve justicar que se pratiquem. As tradições normalmente têm origem em tempos antigos, em que as sociedades, mentalidades e modos de vida eram bastante diferentes dos atuais. Com o tempo, o Homem e as suas comunidades tendem a aperfeiçoar e desenvolver a sua forma de viver e pensar.

Tourada

 Chama-se a isso evolução. É por essa razão que já não tomamos banho com baldes de àgua aquecida numa fogueira, é por essa razão que a escravatura, que tanto agradava a algumas pessoas, foi abolida e é também por essa razão que já não acreditamos que basta dançar ou sacrificar um animal para fazer chover. As tradições, por muito bonitas que sejam, só fazem sentido quando são compatíveis com as formas de pensar e os conceitos vigentes. Como hoje em dia, o respeito pelo sofrimento dos animais começa a fazer parte da forma de pensar de muita gente, as Touradas deveriam ser postas em causa, ou repensadas, colocando na arena, por exemplo, o Toureiro nu em frente ao Touro (sempre era mais masculino do que com aqueles fatos). E cada um que se desenrascasse. Isso era espetáculo! 2- Se não fossem as Touradas e os seus adeptos, a raça dos Touros Bravos já estava extinta. Isto é evidentemente falso. Os Pandas e outros animais que correram risco de extinção nunca serviram para as Touradas e continuam a existir. Felizmente existem no nosso país reservas e espaços destinados a que determinadas raças subsistam caso os seus habitats naturais não o permitam. De qualquer forma com certeza de que os aficcionados que tanto dizem amar os Touros se esforçariam para que estes sobrevivessem mesmo que não servissem para nada. Independentemente de tudo isto, o mais importante é deixar claro que perpetuar uma espécie de animais apenas para que estes possam ser usados em espetáculos que se baseiam no seu sofrimento não é um ato nobre nem louvável. E muito menos favorável ao próprio animal. Se é pra isso, que se extingam! 3- Quem não gosta ou não concorda, não veja. Felizmente na nossa sociedade, as coisas não são assim. Se toda a gente fechasse os olhos às injustiças que se passam à sua volta o mundo seria certamente bastante diferente. É evidente que quando sabemos que se passa algo com que não concordamos, o remédio não é olhar para outro lado. Isso já muita gente faz em relação a demasiadas coisas. Este argumento é tão despropositado que torna-se quase ridículo combatê-lo. No entanto pode dizer-se o seguinte: Quem se insurge contra as touradas não o faz por prazer nem proveito próprio. Esse esforço deve, por isso, ser respeitado por quem consegue assistir ao espetáculo sem a mínima misericórdia e reflexão pelo que lá se passa. 4- Quem é contra as Touradas devia preocupar-se com outras coisas que também são feitas, nomeadamente o abandono de cães. O Ser Humano tem a capacidade de se preocupar com várias coisas ao mesmo tempo. É uma espécie de dom. O fato de se ser contra as Touradas não invalida que a pessoa não se preocupe com muitas outras coisas que se fazem a outros animais. Não é por haver uma guerra no Iraque que não nos podemos preocupar com os assaltos ou com a inflação. Há sempre coisas mais e menos graves, mas temos evidentemente o direito de nos preocupar com todas. Certamente que quem critica as touradas insurge-se também contra o abandono de cães, lutas organizadas de animais e muitos outros assuntos. 5- Quem diz que é contra as touradas é hipócrita porque muitas vezes maltrata os cães e outros animais. Esta é uma afirmação que não se baseia em nada (nem em lógica nem em senso comum) a não ser na experiência pessoal que eventualmente alguém terá. Pessoas e argumentos hipócritas haverá sempre, e não é por isso que se pode generalizar e tomar a parte pelo todo. Ao contrário daquela afirmação, o razoável é supor que quem é contra as touradas preza os sentimentos dos animais de uma forma profunda e geral. E é normalmente isso que se verifica. 6- O touro praticamente não sofre com o que lhe é feito na arena. É de fato difícil afirmar o que é que um Touro sente numa tourada. No entanto, os estudos científicos ( feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente. O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denunciam essas emoções. Não é portanto razoável aceitar a ideia de que os Touros sofrem pouco numa tourada. 7- Os Touros nascem para serem lidados. São animais agressivos por natureza. Uma coisa é o instinto de sobrevivência e auto-defesa de um animal, outra é o seu temperamento e personalidade. Embora o cortex cerebral de um Touro seja bastante mais básico do que o Humano (o que faz com que a sua personalidade seja igualmente menos complexa), cada animal tem o seu próprio temperamento, fruto, como no Homem, de fatores genéticos associados a experiências vividas. O que todos têm em comum dentro da espécie é a sua técnica de defesa, que utilizam sempre que se sentem em perigo. Isto não deve ser confundido com a chamada “natureza” do animal. Com certeza que um Touro saudável deixado em paz no campo não anda a atacar tudo o que se mexe. 8- Se quem gosta, respeita a opinião de quem não gosta, porque é que quem é contra não respeita a opinião contrária? Toda a gente respeita as opiniões de todos e na realidade a opinião de quem é favorável às touradas também deve ser respeitada. A sua prática é que não. É fácil entender isto se pensarmos que Hitler era da opinião de que todos os Judeus deviam ser exterminados. Mesmo que alguém tenha o direito a ter opiniões bizarra sobre qualquer assunto a sua colocação em prática não tem que ser respeitada nem tolerada se isso for ilegítimo. Se a prática de Touradas choca contra princípios considerados importantes por quem se lhes opõe, esta não tem que ser admitida. 9- A arte de tourear é tão bonita que seria uma pena perdê-la. A “arte” de tourear pode de fato ser considerada bonita e ter grande mérito artístico e principalmente técnico. Mas perde toda a legitimidade quando necessita de fazer sofrer física e psicológicamente animais para ser executada. Tal sofrimento não se pode exigir a um animal que não tem nada a ver com o assunto. É injusto, prepotente e cobarde fazê-lo. Esta arte é bonita, mas injusta e cobarde e nenhuma arte pode ter mérito assim. Nesse aspecto penso que todos concordarão. É uma arte desonrosa, para utilizar a linha de valores da tauromaquia. A arte de lutar até à morte dos gladiadores era considerada bastante mais honrosa e bonita por quem assistia. Mesmo essa acabou. Será também uma pena? 10- As Touradas enaltecem a nobreza do Touro. Só uma mente muito ignorante ou distorcida pode realmente acreditar que os Touros quando vão para uma arena cumprem um qualquer desígnio divino. A justificação de que o Touro é nobre por lutar pela vida numa tourada vem de quem alimenta o seu negócio e enriquece à custa deste espetáculo perverso mas rentável. A nobreza é um conceito inventado pelo homem. Na natureza todos os animais são iguais e todos lutam pela sobrevivência. Ninguém duvida de que o Homem, numa luta com as suas armas e condições consegue ser superior a qualquer outro animal. Tentar provar isso numa luta desigual não é nobre, é estúpido. Os argumentos contra as Touradas: Não há qualquer justificação moral para se causar sofrimento a uma animal para fins de entretenimento. A recusa em ter consideração pelo sofrimento de um animal só pode ter origem em três fatores: Falta de cultura Falta de educação ou Falta de carácter. É muito simples, e pouco mais há a dizer sobre o assunto. Fonte: gaia.org.pt Tourada A tourada é um espetáculo tradicional de Portugal, Espanha e França, bem comum de alguns países da América Latina: México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala. O essencial do espetáculo consiste na lide de touros bravos através de técnicas conhecidas como arte tauromáquica. Na cultura da Península Ibérica, o Circo de Termes parece ter sido um local sagrado onde os celtiberos praticavam o sacrifício ritual dos touros. A estela de Clunia é mais antiga representação do confronto de um guerreiro com um touro. As representações taurinas de variadas fontes arqueológicas encontradas na Península Ibérica tais como os vasos de Líria, as esculturas dos Berrões, a bicha de Balazote ou o touro de Mourão estão quase sempre relacionadas com as noções de força, bravura, poder, fecundidade e vida que simbolizam o sentido ritual e sagrado que o touro ibérico teve na Península. A palavra tauromaquia é oriunda do grego ta???µa??a – tauromachia (combate com touros). O registo pictórico mais antigo da realização de espetáculos com touros remete à ilha de Creta (Knossos). Esta arte está presente em diferentes vestígios desde a antiguidade clássica, sendo conhecido o afresco da tourada no palácio de Cnossos em Creta. A maior praça de touros do mundo é a “Plaza de Toros México” localizada na cidade do México e a maior praça europeia é a “Plaza de Toros de las Ventas”, em Madrid. Numa tourada, todos os touros têm pelo menos quatro anos de idade. Quando os touros lidados ainda não fizeram os 4 anos diz-se que é uma novilhada. A lide varia de país para país, em Portugal tem duas fases: a chamada lide a cavalo ou menos corrente a lide a pé e posteriormente a pega. A primeira é levada a cabo por um cavaleiro, lidando o touro. A lide consiste na colocação de ferros, ditos farpas, de tamanhos variáveis, começando com ferros longos e culminando frequentemente com ferros muito curtos, ditos “de palmo”. Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa.Em Portugal as touradas foram proibidas no tempo do Marquês de Pombal, após uma em que faleceu uma grande figura nobiliárquica estimada pelo monarca D. José. Voltaram a ser permitidas anos mais tarde, mas sendo proibidos os chamados touros de morte, onde o touro não pode ser morto em praça pública. Em 2002 a lei foi alterada para permitir os touros de morte em locais justificados pela tradição, como na vila de Barrancos. Júlio César durante a exibição do venatio introduziu uma espécie de “tourada”, onde cavaleiros da Tessália perseguiam diversos touros dentro de uma arena, até os touros ficarem cansados o suficiente para serem seguros pelos cornos e depois executados. O uso de uma capa, num confronto de capa e espada com um animal, numa arena, está registado pela primeira vez na época do imperador Cláudio. Fonte: www.cabuloso.com Tourada A VERDADEIRA FACE DAS TOURADAS: CULTURA DE TORTURA, CRUELDADE E SOFRIMENTO

Tourada

 Touradas – A tortura e sofrimento Sempre justificadas como tradição, as corridas de touros – vulgarmente conhecidas como touradas – são, na verdade, um dos costumes mais bárbaros de um setor minoritário e ultrapassado da sociedade portuguesa. Por trás da suposta bravura dos cavaleiros tauromáquicos, dos bandarilheiros, dos forcados e dos demais intervenientes neste espetáculo medieval e degradante, esconde-se uma triste e horrível realidade – a perseguição, molestação e violentação de touros e cavalos que, aterrorizados e diminuídos nas suas capacidades físicas, são forçados a participar num espetáculo de sangue em que a arte é a violência e a tortura é a cultura. Onde o sofrimento começa O sofrimento dos animais começa quando os touros – principais vítimas desta atividade (além dos cavalos e das vacas, assim como dos novilhos, quando são usados ainda enquanto bebés e jovens) –, depois de terem já perdido cerca de 10% do seu peso na viagem da ganadaria (onde são criados e onde estão habituados a uma vida tranquila) para a praça de touros, devido ao stress, são mantidos nos curros, até à hora de entrarem na arena, onde a angústia e o medo são crescentes. Junta-se a isto o sofrimento físico, que aqui começa, não só porque os animais são conduzidos com aguilhões e à paulada, mas também porque, entre outros métodos de preparação, são-lhes serrados os chifres a sangue frio para serem embolados (nas touradas portuguesas, os touros não têm sequer os seus chifres inteiros e expostos, para terem uma oportunidade mínima de se defenderem). O Pânico dos Touros nas Touradas Ao entrar na arena, os touros vão já fortemente enfraquecidos e feridos (devido aos chifres serrados a sangue frio antes da tourada), além de apavorados. O pânico do touro é tão grande, que fugiria deste cenário aterrorizador, se tivesse essa possibilidade. Ao contrário do que os defensores das touradas alegam, é possível observar a expressão de medo e de confusão dos touros sempre que entram na arena, e que se agrava quando a tortura da tourada se acentua, à medida que as bandarilhas e os restantes ferros (que podem ter comprimentos variáveis entre os 8cm e os 30 cm, além de terem arpões na ponta, para se prenderem à carne e aos músculos dos animais, rasgando os seus tecidos e provocando-lhes um sofrimento atroz, além de febres imediatas, acrescidas de um enfraquecimento acentuado pela perda de litros de sangue). Cavalos – As Outras Vítimas das Touradas Se os touros adultos e os novilhos (bebés e jovens) são vítimas das touradas, também os cavalos são brutalizados neste espetáculo cruel. Na tourada à portuguesa, os cavaleiros tauromáquicos fazem o comum toureio a cavalo, expondo o cavalo às investidas que os pobres touros tentam, embora em vão, sempre para se tentarem defender. Os cavaleiros tauromáquicos, montando cavalos, cravam os ferros enormes no dorso dos touros, sem se exporem a qualquer perigo, enquanto os cavalos tentam esquivar-se, sofrendo com o pânico de se confrontarem com os touros, sendo comum ficarem feridos pelos chifres e pelas pancadas dos touros. Além disso, ao usarem esporas e ao serem extremamente agressivos com os cavalos para os forçarem a dirigir-se aos touros, os cavaleiros rasgam as costelas dos cavalos, que ficam severamente feridos, sangrando consideravelmente. A Tourada em Detalhe Todo o decorrer da chamada corrida de touros à portuguesa consiste na “lide” de seis touros, habitualmente. Cada um dos touros é toureado por um cavaleiro tauromáquico, que lhe crava entre quatro a oito ferros compridos com grandes e afiados arpões na ponta. Os touros podem alternativamente ser “lidados” por um toureiro a pé, embora isto seja menos comum nas touradas portuguesas, que crava repetidamente as aguçadas bandarilhas no dorso do touro. Seguidamente, é comum entrar em cena o bandarilheiro, que vem cansar ainda mais o touro já febril, brutalmente enfraquecido, confuso e assustado. Segundo os defensores da tourada, este espetáculo – que de nada mais se compõe a não ser da crueldade contra touros (e cavalos) – é uma arte, património da cultura portuguesa. Não será antes um ato de tortura? Enquanto o touro é brutalizado na tourada, e enquanto o cavalo é também vítima desta brutalização, e enquanto o sangue de ambos os animais escorre e mancha a arena em que este ato deplorável acontece, não são apenas toureiros (cavaleiros tauromáquicos e bandarilheiros) que participam nesta festa de sacrifício de animais – existe um público presente que, por minoritário que seja na sociedade portuguesa, aprecia e aplaude a violência a que assiste, regozijando-se com o sofrimento bárbaro que ali é infligido aos animais. Os Forcados e a Pega Depois do toureio, vem a “pega”. Os forcados, um grupo de oito indivíduos que vem “pegar” o touro, são habitualmente considerados os mais “bravos” de todos os intervenientes na tourada, onde nada mais do que cobardia e perversão se encontra. A “pega” consiste em enfrentar um touro que tem cerca de oito ferros cravados no dorso, que está gravemente febril e que já perdeu muitos litros de sangue, com a “bravura” de oito indivíduos que atacam um animal nestas condições, puxando-o, empurrando-o, pontapeando-o e esmurrando-o, puxando-lhe o rabo, por fim. Na tourada, na altura da pega, o touro é já praticamente incapaz de se manter de pé equilibradamente, pelo que a bravura dos forcados e da pega é, na verdade, um aproveitamento indecente de um animal severamente ferido. Associações Académicas, Instituições de Beneficência e Igreja Católica Promovem Touradas O escândalo das touradas é maior do que o fato da própria existência de um espetáculo destes ser permitida pela lei de um país supostamente civilizado e apoiado por um público, ainda que residual e certamente perturbado. Algumas associações acadêmicas, como a Associação Académica de Coimbra e a Federação Académica do Porto, apoiam e organizam garraiadas (touradas com “garraios”, ou seja, touros jovens ou ainda não totalmente desenvolvidos), como a Garraiada Académica de Coimbra e outras. E, como se o envolvimento de associações de estudantes universitários neste genocídio não fosse já suficientemente grave, a própria Igreja Católica, nomeadamente através da Rádio Renascença, apoia e organiza touradas em Portugal. Diversas instituições particulares de solidariedade social, como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, estão também envolvidas nesta vergonha. As Santas Casas da Misericórdia são proprietárias da maior parte das praças de touros portuguesas. Depois da Tourada, O Sofrimento Nos Curros Depois da tourada, com o toureio a cavalo, toureio a pé e pega, cada touro regressa aos curros, horrivelmente ferido, com um sofrimento agonizante, onde, uma vez mais a sangue frio, lhe será cortada a carne e os tecidos musculares para lhe serem arrancados os ferros com os seus arpões, que lhe foram cravados durante a tourada. A dor é indescritível. Tanto nas touradas à portuguesa, sejam corridas de touros ou garraiadas, como nas largadas, touradas à corda, ou mesmo nas sortes de varas, tentas públicas e touradas de morte que, embora ilegais, acontecem em Portugal com a permissão das autoridades, os touros (e os cavalos) são as vítimas de um espetáculo com características extraordinariamente cruéis, envergonhando Portugal, por ser um país em que cerca de 3.000 touros e 100 cavalos por ano sofrem indefesos o mal que é a tourada. Fonte: www.eco-gaia.net Tourada Como é uma tourada? É um espetáculo sangrento em que um toureiro enfrenta, quase sempre até a morte, um touro selvagem dentro de uma arena. A festa nacional da Espanha tem origem em caçadas a touros que rolavam já no século 3 a.C. No fim do século 18 – quando assumiu seu formato atual –, a distração já havia caído definitivamente no gosto popular. Hoje, as mais de 550 arenas espanholas empregam cerca de 200 mil pessoas, movimentando mais de 4,4 bilhões de reais por ano. Além da Espanha, as touradas são disputadas em países como México, Peru e Colômbia. Na maioria das nações, contudo, elas são proibidas por causa da crueldade a que os animais são submetidos. No Brasil, festas como a Vaquejada e a Farra do Boi – hoje proibida – também judiam dos bichos. Para entidades protetoras dos animais, o “espetáculo” não passa de mera carnificina: elas estimam que, por ano, nada menos que 250 mil touros sejam sacrificados no mundo sob aplausos de uma plateia. LUTA DESIGUAL O toureiro e seus ajudantes formam uma cuadrilla para matar o touro No 1º terço do espetáculo (tercio de varas), o touro selvagem, com idade entre 4 e 6 anos, e mais de 460 kg, é solto na arena – de raça feroz, é treinado risca pra briga. O toureiro, ou matador, faz movimentos com o capote – capa vermelha de forro amarelo – para atiçar a fera. Como só vê preto e branco, o que a incita são os volteios da capa. O touro é conduzido até um dos dois picadores, cavaleiros com lanças que ferem o bicho para ir minando sua força. A ponta da lança, em forma de T, limita a profundidade das picadas. Os cavalos são vendados – para não se assustarem com o touro – e cobertos com uma lona grossa para protegê-los das chifradas. Depois que o touro foi enfraquecido com pelo menos duas estocadas, começa o tercio de banderillas. É quando os banderilleros entram em cena, cravando três pares de estacas coloridas, com ponta de arpão, no pescoço do bicho. O objetivo é deixar a fera ainda mais furiosa para o desfecho da peleja. Na parte final (tercio de muerte), o matador usa uma pequena capa, empunhada com uma das mãos, para realizar a faena, driblando o animal bem de perto e perigosamente – chifradas na virilha, axilas, pescoço e tórax não são raras, e podem ser fatais. Nesta hora, quando o toureiro exibe sua habilidade, é que a torcida grita “olé!” O matador recebe uma espadona de aço de quase 1 m para liquidar a fatura. Com a capa rente ao chão, ele vai colocando o bicho na posição ideal para o bote: de cabeça baixa e patas dianteiras juntas. Com isso, ressalta a área logo acima do pescoço, onde será dado o golpe fatal – se a estocada atingir a aorta (o que nem sempre acontece), a morte é instantânea. A luta toda dura em média 20 minutos. Se o desempenho do toureiro for excepcional, ele recebe o prêmio máximo – as duas orelhas e o rabo da fera, cortados na hora –, além de sair da arena nos ombros da galera. Quanto ao touro, sua carcaça é arrastada para fora da arena e sua carne é vendida aos açougues locais. Tiago Jokura Fonte: mundoestranho.abril.com.br

Leia mais em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/turismo/tourada
Copyright © Portal São Francisco

Amor entre morcegos. INTERESSANTE.


Amor entre morcegos.


No amor, o morcego é um animal terno, carinhoso, que esquece completamente o seu temperamento de lutador ( o morcego é um "guerreiro" por excelência), para se dedicar à fêmea que acedeu em segui-lo.

O casal isola-se e, no sossego de um tronco de árvore, numa reentrância de um telhado, ou nos sítios esconsos de um celeiro, cumprem o acto do amor com uma ternura feita de poesia.
Ele, depois de satisfeitos os quesitos que a natureza ordena, parte, feliz, e a fêmea fica , a saborear o amor vivido e à espera do rebento que os continuará. Depois de ter este filho, ela jamais voltará a amar. O seu amor foi todo consumido nesta primeira e única união que terá durante toda a sua vida.





MORCEGOS VAMPIROS.Tão mal vistos e causam tanta repugnância.


Morcegos vampiros

Poucos animais são tão mal vistos e causam tanta repugnância quanto estas interessantes e mal compreendidas criaturas voadoras, que desenvolveram o peculiar hábito de se alimentar de sangue. Na verdade, das cerca de 1.100 espécies de morcegos conhecidas em todo o planeta, apenas três são de morcegos vampiros.



E apenas uma (a mais comum - Desmodeus rotundus) preda exclusivamente mamíferos. As outras duas – Diaemus youngi e Diphylla ecaudata – alimentam-se de diversos vertebrados, preferencialmente aves.

Imagem relacionada

Os morcegos vampiros sempre estiveram restritos às Américas e até hoje nenhum fóssil de espécies desse tipo foi encontrado em outro continente.

Essa constatação sempre gera surpresa, já que grande parte da população tende a associar os morcegos vampiros às lendas sobre ‘mortos-vivos’ que mordem o pescoço das pessoas para beber o seu sangue (como na história do conde Drácula, da região da Transilvânia, na actual Roménia) e a outros mitos europeus.
A lenda do Conde Drácula foi muito popular na idade média, fruto das histórias contadas pelos monges à volta da lareira para os ajudar a passar as longas noites frias. Embora durante alguns séculos esta história tenha sido quase esquecida, o romance escrito por Bram Stoker, em 1897, fez reviver esta figura lendária com tal êxito que actualmente é a obra de ficção que mais apareceu no cinema, na realidade em mais de uma centena de filmes, até à mais recente interpretação de Gary Oldman dirigido por Francis Ford Coppolla. Existe uma clara relação histórica entre o Drácula e a Transilvânia. Vlad Drácula nasceu em 1431, na povoação de Sigihisoara, tendo governado o Sul da Roménia até à sua morte com a idade de 45 anos, de uma forma tão sanguinária e brutal, que lhe valeu a imortalidade. 
Imagem relacionada

O nome Drácula tem origem na ordem de Dragão atribuída a seu pai, que embora sendo também um dos nomes em romeno para Satanás não era considerada uma ordem maligna. No entanto, hábitos como o empalamento de pessoas, aliadas a outras práticas pouco ortodoxas desenvolvidas ao longo de toda uma vida, valeram-lhe ser considerado como o filho do Diabo.
Desmodus rotundus é a espécie mais comum de morcego vampiro. Em função do seu hábito alimentar peculiar, talvez seja uma das espécies de morcegos mais bem estudadas de todo o mundo. Já as outras duas espécies são mais raras e, por isso, as suas características são bem menos conhecidas.



O morcego-vampiro-comum tem cerca de 35 cm de envergadura (distância entre as pontas das asas abertas), pesa entre 25 e 40 gramas e pode ser considerado de médio porte, comparado às cerca de 150 outras espécies desses animais que ocorrem no Brasil. A pelagem desse morcego é bastante macia, em geral de coloração cinza brilhante, mas pode apresentar também tons avermelhados, dourados ou mesmo alaranjados.

Imagem relacionada

Os morcegos vampiros só se alimentam de sangue e não conseguem sobreviver mais de três dias sem ele. O sangue é um tipo de alimento que exige características específicas para seu consumo e, por isso, o morcego vampiro tem várias adaptações nesse sentido. A sua dentição, por exemplo, é bem diferente da de um frugívoro: os seus dentes incisivos são maiores, em formato de estilete, mais afiados e projectados para a frente. Isso permite que o animal retire pequenos pedaços de pele e tecido das presas, para obter seu alimento.

Nas crenças dos povos eslavos do Sul, há relatos de que os cadáveres exumados por suspeita de vampirismo apresentavam com frequência erecções. Pensava-se que os vampiros tinham uma apetência sexual imensa e que, frequentemente, eram trazidos de volta unicamente pelo desejo sexual. Por vezes os vampiros voltavam a uma mulher pela qual haviam estado apaixonados, mas cujo amor nunca fora consumado; esta era então convidada a juntar-se a ele no túmulo, a fim de gozar o prazer para toda a eternidade.