sábado, 20 de abril de 2013

Tipos e instrumentos de tortura na Inquisição! Na intenção de combater as heresias, falsos profetas, seitas com as quais não concordavam, com o aval da igreja na época!

Na intenção de combater as heresias, falsos profetas, seitas com as quais não concordavam,
com o aval da Igreja que comandava com mão de ferro na época da caça às bruxas, 
conheça os instrumentos de tortura, que eram utilizados! 

Tipos e instrumentos de tortura na Inquisição


“Pelo conhecimento histórico, a inquisição nasceu da 
intenção de combater as heresias em toda a idade média. 
Esse era o recurso usado para extrair confissões daqueles 
acusados tanto de grandes como de pequenos delitos. 
Para isso eram usados vários tipos de aparelhos desde 
os mais simples, como instrumentos de carpintaria 
adaptados, aos mais sofisticados, desenvolvidos através 
dos anos, com o aval da Igreja que comandava com mão 
de ferro o direito de defender aquilo em que acreditavam.

A origem de instrumentos de tortura, como os que estão 

nestas páginas, perde-se nas trevas da História. A 
maioria estava em uso durante séculos, antes do advento 
dos Tribunais de Feiticeiros, até onde se sabe, não 
havia fabricação em massa desses instrumentos.
 Eles eram impressionantemente duráveis, 
conservando-se por décadas a fio e, mesmo na época da 
caça às bruxas, os ferreiros locais conseguiam atender 
sem dificuldade a demanda por reposições.
RODA DE DESPEDAÇAMENTO

O réu era amarrado com as costas na parte externa da 

roda. Sob a roda, colocavam-se brasas incandescentes. 
O carrasco, 
girando lentamente a roda, fazia com que o réu 
morresse praticamente "assado". Podendo no lugar das 
brasas colocarem agulhões que estraçalhavam os 
membros inferiores. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda 
e Alemanha, no período de 1100 a 1700.
BERÇO DE JUDAS

Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por 

hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada 
"sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento 
gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia
 com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a 
vagina, cóccix ou o saco escrotal. O Berço de Judas 
também é conhecido como Colo di Giuda (italiano), 
Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente 
Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
GARFO

Haste metálica com duas pontas em cada extremidade 

semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao 
pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região 
abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os 
movimentos. Este instrumento era usado como penitência 
para o herege.
GARRAS DE GATO

Instrumento de aparência simples e inofensiva, as 

garras de gato se assemelhavam às ferramentas conhecidas
 como tridentes ou rastelos, com diferença de que seus 
dentes eram curvos e pontiagudos. Com elas os
 torturadores cortavam cada vez mais fundo o corpo de 
suas vítimas, que geralmente ficavam suspensas em uma 
prancha colocada de pé, arrancando lhes a carne 
progressivamente, até a exposição dos ossos. Dependendo 
do tamanho e da espessura das garras usadas, tornava 
relativamente fácil ao torturador despedaçar músculos e 
ossos.
PÊRA

Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. 

O instrumento era introduzido na boca, ânus ou 
vagina da vítima e expandia-se gradativamente. 
Era usado para punir principalmente os condenados 
por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual 
com Satã".
ESMAGA-CABEÇA
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo 
pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a 
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se 
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de 
tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os 
crânios literalmente, esmagados por este processo. Neste 
caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído 
primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a 
massa cerebral.
QUEBRADOR DE JOELHOS

Como um capacete, a parte superior deste mecanismo 

pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a 
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se 
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura
 há registros de vítimas fatais que tiveram os 
crânios literalmente, esmagados por este processo. 
Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é 
destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se 
deixando fluir a massa cerebral.
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade 
Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus 
pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se 
estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada 
violentamente pelo torturador através deste eixo 
deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos 
nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima 
a certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo 
a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto 
produzido provocava ruptura das articulações e fraturas 
de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado,
 algumas vezes, amarravam-se pesos às pernas do 
condenado, provocando ferimentos também nos 
membros inferiores. O pêndulo era usado como uma 
"pré-tortura", antes do julgamento."
---É isso!
Fonte:
NELSON DE AZEVEDO PAES BARRETO: “ O SUPLÍCIO 
DO CORPO E A DESTRUIÇÃO DO EU: 
SENSIBILIDADES DIANTE DA TORTURA NA HISTÓRIA
 RECENTE DO BRASIL”. (Dissertação apresentada ao 
MESTRADO EM HISTÓRIA, da Universidade 
Católica de Goiás, Goiânia/GO, para obtenção do 
título de Mestre em História. Orientador: 
Prof. Dr. Eduardo José Reinato. Área de Concentração:
 Cultura e Poder). Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 
2010.