sábado, 28 de março de 2020

O QUE É SEPSE, ADOENÇA QUE MAIS MATA NO MUNDO! 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia.



O que é a sepse, doença que mais mata no mundo
James Gallagher - @JamesTGallagherRepórter de ciência e saúde.
22 janeiro 2020


Registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.
Uma em cada 5 mortes no mundo é causada por sepse!




Direito de imagem GETTY IMAGESI mage caption Sepse é causada por uma reação desmedida do corpo contra infecção.

Uma em cada 5 mortes no mundo é causada por sepse, conhecida também como "envenenamento do sangue" — a cifra é fruto da mais ampla análise já feita sobre essa enfermidade.

Segundo estudo assinado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.

Os pesquisadores por trás do estudo afirmam que as cifras são "alarmantes" porque são o dobro das estimativas anteriores.
A descoberta sobre o sistema imunológico que pode ajudar a combater todos os tipos de câncer
Por que cientistas defendem que esperma de homens mortos seja retirado — e doado

A maioria dos casos ocorre em países de renda baixa ou média, mas há cada vez mais nações ricas lidando com o problema.
'Assassina silenciosa'


SEPSE: diagnóstico precoce é fundamental para tratar a doença

Sepse (ou sépsis ou septicemia) é conhecida como "assassina silenciosa" por ser muito difícil de ser detectada.
A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.

Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la e o sistema imunológico pode entrar em colapso porque, ao combater uma infecção, passa também atacar outras partes do próprio corpo.

Em última instância causa falência de órgãos, e sobreviventes podem ter graves sequelas.

Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar à morte.


Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionPrincipais gatilhos da sepse são bactérias e vírus que causam infecções intestinais ou pulmonares

Quando o paciente atinge um quadro de choque séptico, a pressão sanguínea cai para níveis baixos e perigosos, reduzindo a oxigenação de órgãos, comprometendo seu funcionamento. O choque séptico, segundo o serviço de saúde britânico (NHS), pode ocorrer como uma complicação da sepse.

Qualquer processo infeccioso, seja uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, pode evoluir para um quadro de sepse.
Por que houve um salto nos números?

Estimativas globais anteriores, que chegavam a 19 milhões de casos e 5 milhões de mortes por ano, se baseavam apenas em alguns países ocidentais.

Mas a análise da Universidade de Washington, publicada na revista científica Lancet e baseada em registros médicos de 195 nações, fala em 49 milhões de casos por ano.

13 de Setembro – Dia Mundial da Sepse | Blog da Santa Casa de Ourinhos

As 11 milhões de mortes por sepse representam 1 em cada 5 mortos ao redor do mundo.

"Eu trabalhei na zona rural de Uganda e vemos casos de sepse todos os dias", afirma a pesquisadora e professora-assistente Kristina Rudd, da Universidade de Pittsburgh.

"Então de certo modo essa descoberta não foi uma surpresa, mas eu não esperava que fosse o dobro do que se estimava."

A boa notícia da análise é que o número de casos e de mortes tem caído desde 1990. Houve uma queda de 50% nas últimas duas décadas.


Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionSepse era conhecida antigamente como 'envenenamento de sangue'

Os pesquisadores esperam também que um melhor entendimento sobre a verdadeira dimensão do problema pode ampliar o nível de alerta e salvar mais vidas.
Quem são os principais afetados?

A grande maioria dos casos (85%) está em países pobres ou em desenvolvimento.

Crianças com menos de cinco anos representam 4 em cada 10 casos.

Mas o combate à sepse é um desafio mesmo em países ricos como o Reino Unido, onde a taxa de mortes é maior do que em outras nações, como Espanha, França e Canadá.

O governo britânico registra cerca de 48 mil mortes por ano em decorrência da doença, em meio a pressões crescentes por uma identificação mais ágil e precoce a fim de iniciar o tratamento.

Estima-se que o Brasil tenha 400 mil casos de sepse por ano.
O que pode ser feito?



Arquivos sepse - Bioemfoco

A redução do número de infecções pode levar à redução do número de casos de sepse.

Para muitos países, isso significa melhor saneamento básico, água limpa e acesso a vacinas.

Outro grande desafio é melhorar o sistema de identificação de pacientes com sepse para serem tratados antes que seja tarde demais.

Um tratamento precoce com antibióticos ou antivirais para eliminar a infecção pode fazer uma grande diferença.

"Nós precisamos renovar o foco na prevenção da sepse entre recém-nascidos e no combate à resistência aos antibióticos, um fator importante dessa enfermidade", afirmou Mohsen Naghavi, pesquisador da Universidade de Washington.
Quais são os sintomas de sepse?


Você sabe o que é sepse? – Saúde em Dia

A organização britânica UK Sepsis Trust, que se dedica a informar sobre a doença e a ajudar pacientes, lista sintomas que devem servir de alerta:
Fala comprometida, arrastada ou tontura;
Tremores extremos ou dores musculares;
Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar);
Falta de ar grave;
Pele manchada ou pálida;
Confusão mental ou, em alguns casos, perda de consciência;
Diarreia, enjoos ou vômito.

Você sabe o que é sepse? – Vida&Saúde

Já os sintomas em crianças pequenas incluem:
Aparência manchada, azulada ou pálida;
Muito letárgico ou com dificuldade para acordar;
Pele muito fria;
Respiração muito rápida;
Mancha cutânea que não desaparece quando você a pressiona;
Convulsão.

sexta-feira, 27 de março de 2020

DESCUBRA O SIGNIFICADO DAS CORES DE ALGUNS DOS LAÇOS DE CAMPANHAS.






A Consciência De Fita, Câncer De Pulmão, Câncer PNG
Essa imagem transparente de A Consciência De Fita, Câncer De Pulmão, Câncer foi compartilhada por Tcvkhyxc. Você está procurando imagens A Consciência De Fita, Câncer De Pulmão, Câncer PNG HD? Escolha entre imagens A Consciência De Fita, Câncer De Pulmão, Câncer PNG HD, armazene e faça o download como PNG



Demonstrações de solidariedade nas janelas da Itália — Foto: Reprodução/ BBC

Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus, o recado nas redes sociais é "ninguém segura mais a mão de ninguém". Mas, de longe, muita gente ainda se ajuda.

Com parte da população mundial agora em situação semelhante — quarentena, auto-isolamento e outras medidas por medo do vírus —, pessoas estão buscando maneiras de seguir adiante.

Na Itália, pessoas cantam juntas nas janelas; pelo mundo, jovens oferecem fazer compras para pessoas mais velhas que não podem fazê-lo, e pessoas sob quarentena batem palmas para médicos que estão cuidando da população infectada.

"Conter essa pandemia depende muito das nossas atitudes individuais em prol da coletividade", diz a servidora pública Fernanda Salvadé, 36, que neste domingo (15), ofereceu fazer compras para seus vizinhos em Brasília.

"Em pandemias passadas, o apoio mútuo era muito mais comum que protestos ou outras formas de agitação civil. Agora, as pessoas estão ficando cada vez mais conscientes sobre a necessidade de se ajudar em vez de apenas se proteger comprando produtos para armazenar", avalia Steven Taylor, professor de psiquiatria da British Columbia University, no Canadá, e autor do livro "The Psychology of Pandemics" (A psicologia de pandemias, em tradução livre).

Um dos aspectos mais importantes dessa pandemia e pandemias anteriores, segundo Taylor, é que as pessoas se sentem ameaçadas e precisam encontrar maneiras de lidar com isso. "As pessoas sentem que precisam fazer algo para sentir que estão exercendo algum controle sobre suas vidas. As compras motivadas por pânico fazem parte disso. Ajudar as pessoas, também", diz.






A Consciência De Fita Câncer De Pulmão Câncer Laço Branco Pulmão Faixa De Opções Awareness Doença Câncer Ósseo Campanha Do Laço Branco Branco O Retinoblastoma imagens png png gratis





Os Laços são muito utilizados em campanhas de conscientização, e cada cor representa o tema da campanha, apenas algumas cores não representam uma campanha. E você sabe dizer na ponta da língua o que significa cada cor? Se não, leia o post até o final e descubra...



O LAÇO BRANCO FOI UMA CAMPANHA IDEALIZADA POR PSICÓLOGOS PARA CONSCIENTIZAR ÀS PESSOAS A AJUDAREM DEFICIENTES INTELECTUAIS.

O LAÇO VERDE SIGNIFICA UMA CAMPANHA PELA VIDA. O MOVIMENTO ACONTECE EM ABRIL E FOI UMA INICIATIVA DOS SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA. ELE TEM COMO OBJETIVO COLOCAR EM PAUTA PARA A SOCIEDADE, O TEMA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO COM VISTA A REDUÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO.





O LAÇO ROSA É UM DOS MAIS CONHECIDOS POR SER SÍMBOLO DA CAMPANHA DO OUTUBRO ROSA ONDE É FEITA A PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA. É O MAIS DIFUNDIDO ENTRE ÀS CAMPANHAS NO MUNDO.

O LAÇO VERMELHO É DA CAMPANHA DO JUNHO VERMELHO QUE PRETENDE INCENTIVAR A DOAÇÃO DE SANGUE EM TODO O PAÍS.





O LAÇO AZUL É MUITO CONHECIDO POR REPRESENTAR A CAMPANHA DO NOVEMBRO AZUL, ONDE É FEITA A PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O CÂNCER DE PRÓSTATA VISANDO DIMINUIR A TAXA DE MORTALIDADE PELA DOENÇA, QUE AINDA É ALTA.
A IMAGEM DE UM LAÇO PRETO É O PRINCIPAL SÍMBOLO DE LUTO. ASSIM PELO FATO DE O PRETO CARACTERIZAR O MAL, A TRISTEZA E LOGO, O AZAR. A CULTURA OCIDENTAL ADOTOU O LAÇO COM ESSA COR COMO SINAL DE LUTO.


Imagens relacionadas

Ver mais




CHAVEIRO LAÇO COM PEDRA - Sucesso Brindes

sucessobrindes.com.br



Compre Strass Rosa / Roxo / Branco / Laranja / Autism Fita Coração ...

quarta-feira, 25 de março de 2020

TRABALHO CIETÍFICO, A TODO VAPOR, objetivo, buscas a uma nova arma para derrotar o COVID-19.


Resultado de imagem para O supercomputador Summit FOTOS

O supercomputador Summit, da IBM, é mais uma arma utilizada pelos cientistas na tentativa de frear a disseminação do novo coronavírus. E ele já deu a sua primeira grande contribuição: identificou dezenas de substâncias que podem conter o avanço do contágio do agente infeccioso pelo planeta.

Conforme os pesquisadores do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, o supercomputador mais rápido do mundo realizou milhares de simulações com a finalidade de analisar quais compostos químicos poderiam atuar impedindo o vírus de se conectar às células humanas, infectando-as.


Resultado de imagem para O supercomputador Summit FOTOS

De uma lista com mais de 8 mil substâncias analisadas, a máquina que consegue realizar 200 quadrilhões de cálculos por segundo identificou 77 delas com capacidade para se ligar ao pico de material genético do novo coronavírus. Dessa forma, elas impediriam a infecção das células hospedeiras, contendo a disseminação.



O Summit faz 200 quadrilhões de cálculos por segundo.Fonte: Wikimedia Commons

O trabalho realizado pelo Summit demorou entre 1 e 2 dias, enquanto um computador normal gastaria meses para fazer as mesmas simulações. Isso mostra como o supercomputador construído pela IBM e inaugurado em 2018 pode ser um grande aliado na luta contra a doença.
Os próximos passos

Após a identificação, esses 77 compostos foram classificados com base na sua probabilidade de vinculação ao pico. Agora, a equipe de pesquisa fará novas simulações utilizando o Summit, dessa vez com um modelo mais preciso do pico do coronavírus, publicado há poucos dias.

Na sequência, devem acontecer estudos experimentais realizados em laboratório por especialistas na área, para provar quais desses produtos funcionam melhor na contenção do vírus.

Apesar do sucesso no trabalho, o diretor da Universidade de Tennessee e do Centro de Biofísica Molecular do Laboratório Nacional de Oak Ridge Jeremy Smith faz uma ressalva importante: “Os resultados que obtivemos não significam que encontramos uma cura ou um tratamento para o novo coronavírus”, revela.


Resultado de imagem para O supercomputador Summit FOTOS

O uso do Summit tem como proposta fornecer um norte para os pesquisadores, abrindo os caminhos para a descoberta de novas possibilidades em relação ao coronavírus.

segunda-feira, 23 de março de 2020

AS ACÕES DE CUBA diante do avanço mundial do novo coronavírus



Medicamento cubano tem sido usado para auxiliar na cura de pacientes na China, país mais afetado pela pandemia

Segundo dados oficiais do governo cubano, a ilha possui cinco casos confirmados do novo coronavírus, pandemia que já afeta 124 nações.

O último caso é de um cubano, de 63 anos, residente em Havana. Ele regressou da Espanha em 11 de março e no dia seguinte apresentou sintomas. Outro cubano, residente em Santa Clara, também está com a doença. Além deles, três italianos estão internados no país caribenho, um deles, com 61 anos, se encontra em estado grave. Assim são cinco os casos de Covid-19 em Cuba.
Medicamentos

O medicamento cubano ‘Interferon alfa 2B’ (IFNrec), produzido desde 25 de janeiro na fábrica cubana Chang-Heber, localizada na cidade de Changchun, província de Jilin, na China, tem sido usado com eficiência para combater os sintomas da doença.

Resultado de imagem para cUBA MEDICINA fOTOS

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou a relevância do trabalho entre os dois países. “Nosso apoio ao governo chinês e ao povo em seus esforços para combater o coronavírus”.

Até agora, sabe-se que o ‘Interferon alfa 2B’ pode ter ajudado na recuperação de mais de 1.500 pacientes, já que é um dos 30 medicamentos escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para curar a condição respiratória.

“O interferon alfa 2B tem a vantagem de que, em situações como essa, é um mecanismo para se proteger, seu uso impede que pacientes com a possibilidade de agravar e complicar cheguem a esse estágio e, finalmente, tenham a morte como resultado”, disse Luis Herrera Martínez, consultor científico e comercial do grupo de negócios BioCubaFarma.
O grupo BioCubaFarma trabalha também no projeto de desenvolvimento de um antiviral cubano, o cigb 210, bem como de um candidato a vacina para submetê-lo à consideração da China, além de faixas rápidas para o diagnóstico da doença.

Foto: Ariel Cecilio Lemus/Granma
Até agora, sabe-se que o ‘Interferon alfa 2B’ conseguiu curar mais de 1.500 pacientes e é um dos 30 medicamentos escolhidos pela Comissão Na

Medidas de controle

Entre as medidas estão a certificação de instalações para isolamento e hospitalização; a produção de protetores bucais no país; audiências de saúde em comunidades e locais de trabalho; o treinamento de todos os envolvidos; a atenção à população mais vulnerável e a campanha de comunicação para manter as pessoas constantemente informadas.


Resultado de imagem para cUBA MEDICINA fOTOS

Treinamento com a população

O vice-primeiro-ministro Roberto Morales Ojeda disse que a primeira parte do treinamento em Covid-19 está ocorrendo atualmente, que deve continuar mais especificamente em cada um dos setores.

Uma comissão do ministério da Saúde Pública está atualmente em turnê pelo país, para revisar as condições dos locais previstos no Plano.

Ojeda também insistiu na preparação do pessoal que estaria trabalhando nessas unidades médicas, voluntariamente e por um período prolongado de tempo. Por isso, enfatizou, questões como condições para descanso da equipe e outros detalhes fornecidos em uma situação de quarentena devem ser abordadas manualmente.

Resultado de imagem para cUBA MEDICINA fOTOS

O vice-primeiro ministro mencionou aspectos essenciais, como o coeficiente de disponibilidade técnica de ambulâncias, que em algumas províncias é inferior a 50% e, portanto, o apoio de outro tipo de transporte deve ser fornecido para a transferência de doentes. Também enfatizou a possibilidade de aumentar as consultas sobre sintomas respiratórios e a necessidade dos médicos determinarem as etapas a serem seguidas em cada caso, para não sobrecarregar o sistema de saúde do país.
Cloro para desinfecção das superfícies

Os ministérios da Indústria e do Comércio Interno da ilha confirmaram que o país possui cobertura de cloro que deve ser usada na desinfecção das superfícies e sua produção é estável. Ao mesmo tempo, protetores bucais são importados e a preparação de outra quantidade de máscaras já começou na indústria nacional e local.

Ao avaliar as medidas que estão sendo implementadas, o primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz considerou que houve um processo intensivo na implementação do Plano de Controle e Prevenção Covid-19 em Cuba.

Reiterou a importância das audiências em saúde, que, segundo ele, se baseiam na necessidade de manter a população informada. “Que não fique um único lugar”, disse, “sem aviso prévio ao nosso povo”.

O primeiro-ministro disse aos governadores e prefeitos que prestassem atenção especial aos pontos das estradas onde as pessoas que viajam estão concentradas, como centros de serviços e lanchonetes; minimizar a transferência de pacientes e continuar monitorando o controle de saúde nas fronteiras, o que tem sido muito eficaz, acrescentou.

“A primeira parte de um ciclo foi encerrada”, disse, “agora iremos ao contra-ataque com outras medidas do Plano”.
Três italianos diagnosticados

Nesta quarta-feira, o noticiário de televisão cubana (NTVC) confirmou que três cidadãos da Itália, que estavam visitando Cuba, deram positivo para o coronavírus.

Segundo a mídia local, quatro viajantes que estavam hospedados em um albergue em Trinidad relataram sintomas e foram levados ao Instituto de Medicina Tropical para serem submetidos a testes rigorosos. Após a aplicação do teste, três deles deram positivo.

Os turistas entraram no país do Caribe pelo aeroporto de Havana e depois se mudaram para Trinidad, localizada a 11 quilômetros da capital. O Ministério da Saúde Pública (Minsap) explicou que eles entraram em contato com pessoas relacionadas a pacientes infectados.


Resultado de imagem para cUBA MEDICINA fOTOS

Atualizado em 17/03 pela Redação da Diálogos do Sul para atualização na quantidade de pessoas infectadas em Cuba

Atualizado 13/03 às 13h21 Atualizado em 17/03 pela Redação da Diálogos do Sul para alteração no ´título e atualização da quantidade de casos no país

Com informações do Granma e do TVN Notícias

Azevedo Sr Azevedo
Apenas uma pergunta, se não há caso de corona vírus em Cuba,como o medicamento já salvou 1500,pessoas.
Curtir · Responder · 20 · 1 sem

Carlos Ebert
É tudo fake. https://g1.globo.com/.../e-fake-que-cuba-tem-enviado...
Curtir · Responder · 11 · 1 sem


Michael Najdek Junior
Curou na China cabeção não sabe ler não
Curtir · Responder · 93 · 1 sem


Franklin Simão
Ô cara, o medicamento foi descoberto em Cuba, mas é fabricado na China, entendeu ou precisa desenhar?
Curtir · Responder · 67 · 1 sem



Helena Antoun
O link que voce colou fala de "VACINA"! Essa matéria está se referindo a tratamento e cura. Vou te explicar: vacina é um medicamento que você toma com fins preventivos, ou seja, você toma e não vai contrair a doença entendeu? Tipo aquela que sua mãe deve ter de dado, pra evtar que você contraísse sarampo. Já essa matéria, ela se refere ao tratamento que os cientistas cubanos desenvolveram pra evitar a morte de quem JÁ está infectado, e essa informação não é fake. Ao final dessa matéria acima, está escrito que Cuba continuará as pesquisas e estudos, em busca da vacina que vai evitar que você contraia o Coronavirus, mesmo que você beije na boca de uma pessoa infectada. O seu link fala de uma mensagem que rola dizendo que Cuba descobriu a vacina. Entendeu essa parte? Já falei do link que você colou. Agora vou falar do que voce falou: Em qualquer mídia já se sabe (além de estar escrito na matéria) que o medicamento foi fabricado e aplicado na China com a colaboração do governo chines. Esse é um dos fatores que possiblitou que a China tão rapidamente pudesse conter a propagação do virus, que começou de maneira calamitosa. Hoje na China, o número de curas cresce em velocidade bem maior do que o número de novos casos, que está praticamente controlado. A China tomou providências drásticas imediatas, e eficientes, dentro de procedimentos ditatorias benéficos de calamidade pública pra conter a propagação, impondo à toda população procedimentos disciplinares adequados. Inclusive construiu instalções hospitalares em tempo record, com êxito reconhecido mundialmente. Isto consta em todas as mídias. Nos países Ocidentais, a ficha demorou a cair, pois no início ainda viam isso como um problema um tanto ou quanto local, concernente ao governo chines. Alguns países ocidentais, como USA e Brasil, foram além, pois seus presidentes declaram publicamente duvidarem de forma irônica, da veracidade do fato, afirmação que tiveram que retificar algumas horas depois, devido ao contágio em cascata de pessoas proximas que estiveram no mesmo evento. O acordo entre Cuba e China (conforme a matéria) teve inicio em fins de Janeiro... É muito perigoso, ser precipitado pra ter certeza, pois a gente só acaba dizendo bobagens... Não, nada disso que está escrito nessa matéria é fake, e você podem inclusive encontrar todas essa informações nos jornais daqui dos USA. Até agora, fake só mesmo está sendo essa sua afirmação, Carlos Ebert
Curtir · Responder · 123 · 1 sem · Editado


Jurandyr Roberge Filho
Helena Antoun , parabéns Helena, a muito tempo eu não vejo uma resposta com tanta clareza e principalmente com muita educação, muitos já estão xingando o rapaz, parabéns para os chineses e cubanos que conseguiram achar essa fórmula para quem sabe a cura desse vírus

sábado, 21 de março de 2020

CORONAVIRUS: DOS EUA À CHINA, OS PAÍSES PRONTOS PARA TESTAR VACINAS.


A corrida para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, causador da doença covid-19, avança rapidamente.

Na terça-feira (17/03), o governo da China anunciou que havia desenvolvido "com êxito" uma vacina contra o vírus SARS-CoV-2 e que já havia autorizado os testes em humanos.

As autoridades chinesas não disseram quando os testes começarão.

O anúncio ocorreu um dia após os Estados Unidos iniciarem os primeiros testes em humanos de uma possível vacina. Quarenta e cinco voluntários saudáveis participam dos testes.

Porém, segundo especialistas, serão necessários vários meses - talvez até 18 - para saber se essas vacinas funcionam.

Isso porque os protocolos internacionais exigem um longo acompanhamento para saber se as vacinas são eficazes e não causam efeitos nocivos.

A BBC News Brasil relata a seguir em que pé estão algumas das principais iniciativas para desenvolver a vacina contra o novo coronavírus:
CHINA

Segundo o governo da China, a vacina chinesa foi desenvolvida pela equipe de pesquisadores da Academia Militar de Pesquisa Médica, ligada à Academia Militar de Ciências.

A epidemióloga Chen Wei, que lidera o grupo, disse que a vacina cumpre todos os padrões internacionais e regulamentos locais, e que está pronta para "uma produção em grande escala, segura e efetiva".

Porém, essa não é a única vacina desenvolvida na China contra o novo coronavírus.


Várias instituições chinesas disseram na terça-feira que iniciarão em abril os testes clínicos para comprovar a eficiência de várias vacinas Foto: Getty Images

Várias instituições chinesas disseram na terça-feira que iniciarão em abril os testes clínicos para comprovar a eficiência de várias vacinas em que vêm trabalhando, segundo a agência de notícias Efe.

Uma dessas vacinas já está sendo testada em animais. Ela foi desenvolvida por um grupo que inclui pesquisadores das universidades de Pequim, Tsinghua e Xiamen, segundo o Ministério da Educação chinês.

Também em abril ocorrerão os testes de uma vacina desenvolvida na plataforma mRNA, segundo o subdiretor da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Yi Chengdong. Essa vacina foi criada a partir de proteínas virais derivadas das proteínas estruturais de um vírus.

ALEMANHA

A imprensa da Alemanha noticiou no domingo (15/03) que o governo dos EUA havia oferecido ao laboratório alemão CureVac "grande quantias de dinheiro" para ter acesso exclusivo a uma vacina para a covid-19 em desenvolvimento.

Segundo a revista Die Welt, o presidente Donald Trump estava fazendo "todo o possível para garantir uma vacina contra o coronavírus para os EUA, mas apenas para os EUA".

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, disse que a compra do laboratório CureVac pelo governo Trump estava "fora de cogitação", e que a companhia desenvolveria a vacina "para todo o mundo", e "não para países específicos".
BRASIL

O imunologista Jorge Kalil, diretor do laboratório de imunologia do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, lidera uma pesquisa financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para desenvolver no Brasil a vacina contra o novo coronavírus.

Desde segunda-feira, Kalil acompanha os trabalhos à distância, após seu filho ser diagnosticado com a covid-19.


Médico Jorge Kalil, de 66 anos, está em isolamento após filho ser diagnosticado com covid-19 Foto: Getty Images

Os cientistas brasileiros sob sua liderança, ligados à Faculdade de Medicina da USP, irão sintetizar em laboratório uma parte de uma proteína do coronavírus, importante para penetração na célula.

Por meio do método, os cientistas planejam chegar, nos próximos meses, a uma vacina. Primeiro, ela será testada em camundongos. Caso os testes tragam bons resultados, a expectativa é de que possa ser aplicada em pacientes em até um ano e meio.

A vacina dos brasileiros busca recriar uma parte da proteína do vírus. A técnica se baseia no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de "virus like particles") — tal semelhança faz com que sejam facilmente reconhecidas pelas células do sistema imunológico.

Desta forma, segundo os estudos brasileiros, as VLPs — que não têm material genético do vírus, o que impossibilita a replicação — são introduzidas no sistema imunológico junto com os antígenos (substâncias que fazem com que o sistema imunológico produza anticorpos)

EUA realiza primeiro teste em humanos da vacina contra o coronavírusO teste inclui 45 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, e vai durar aproximadamente seis semanas
Por AFP
access_time16 mar 2020, 15h09more_horiz



Vacina: pesquisadores trabalham em busca de uma vacina que contenha o novo coronavírus Covid-19 (Sasirin Pamai / EyeEm/Getty Images)

O primeiro teste em humanos para avaliar uma vacina contra o coronavírus teve início em Seattle, informaram as autoridades de saúde dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

CORONAVIRUS: DOS EUA À CHINA, OS PAÍSES PRONTOS PARA TESTAR VACINAS



A corrida para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, causador da doença covid-19, avança rapidamente.

Na terça-feira (17/03), o governo da China anunciou que havia desenvolvido "com êxito" uma vacina contra o vírus SARS-CoV-2 e que já havia autorizado os testes em humanos.

As autoridades chinesas não disseram quando os testes começarão.

“O teste em estudo aberto incluirá 45 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos, durante aproximadamente seis semanas”, afirmou o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) em comunicado.

TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA. Como Brasil e mundo respondem ao coronavírus. Covid-19

Covid 19



Transmissão comunitária: como Brasil e mundo respondem ao coronavírus
Um retrato atualizado continuamente sobre como governos respondem à pandemia que já deixa mais de 270.000 infectados


Mapa de ações sobre coronavírus: governos vêm se movimentando para conter a pandemia (Arte/Infogram/EXAME)

Desde que os primeiros casos começaram a ser reportados na China em dezembro, o coronavírus já infectou mais de 270.000 pessoas. Nas últimas três semanas, o número de novos casos fora do território chinês vêm aumentando mais do que os casos no país onde o vírus começou — na China, o pior já parece ter passado e o número de casos segue estabilizado em pouco mais de 81.000 pessoas. O número de mortes na Itália já ultrapassou o registrado no país que foi o epicentro do surto.

No mapa abaixo, a EXAME compilou o número de casos e medidas de prevenção tomadas por alguns dos países mais afetados pelo novo coronavírus.



São Paulo – A taxa de mortalidade do novo coronavírus (Covid-19) é de 3,74% neste sábado (14). No mundo, foram infectadas cerca de 150.000 pessoas, entre as quais 5.614 morreram.

Com isso, a mortalidade da doença é menor do que a da Sars (8%), síndrome respiratória aguda grave que se alastrou entre os anos 2002 e 2004. No entanto, ela já é parecida com a da dengue (3,8%) e quase 2.800 vezes maior do que a da gripe comum (0,13%) ou 1.770 vezes maior do que a da gripe H1N1 (0,2%). Já a Mers, do mesmo grupo de doenças do Covid-19, conhecida como síndrome respiratória do Médio Oriente, teve taxa de mortalidade de 34%.

O número de casos registrados no Brasil é de cerca de 100 pessoas infectadas pelo Covid-19. Nenhuma morreu em decorrência da doença.

Globalmente, o número de pessoas que se recuperaram totalmente da doença já supera 70.000.

O grupo de risco de contágio do novo coronavírus inclui idosos, diabéticos e cardíacos. Para idosos, a taxa de letalidade da doença sobe para 15%, enquanto em jovens é menor do que a média, em 0,5%.

Pesquisas preliminares sobre o vírus descobriram que ele pode permanecer em ambientes por até três dias e que os sintomas aparecem, em média, dentro de cinco dias após o contágio.

A economia global corre risco de recessão, uma vez que as atividades estão paralisadas diante da ameaça de saúde pública imposta pelo Covid-19. Apesar de não ser tão letal quanto a Sars, a doença já derrubou bolsas de valores do mundo todo, causou cancelamento de eventos de todo tipo e resultou numa disparada de procura e preços do álcool em gel, uma vez que lavar constantemente as mãos é uma das orientações para evitar a infecção.

A doença passou a ser considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, uma vez que ela já se propagou para diversos continentes.


Transmissão comunitária: como Brasil e mundo respondem ao coronavírus



Até esta sexta-feira (19), o Brasil tem 904 casos confirmados da covid-19 e 11 mortes, nove no estado de São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Dos casos confirmados, a maioria está no estado de São Paulo. Quase todos os estados já registram infectados pela covid-19 e o Ministério da Saúde já afirmou que há a transmissão comunitária em todo o país.

Os números são parte da contagem oficial e podem ser inferiores à quantidade real de casos. Hospitais privados e de referência vêm reportando diariamente novos pacientes infectados, que demoram pelo menos um dia para serem completamente confirmados e integrarem a contagem geral do Ministério da Saúde.

Com o aumento dos casos em outros estados do país, alguns governadores e prefeitos também vêm instaurando medidas de contenção, como cancelamento de eventos públicos e paralisação de aulas nas escolas. Veja no mapa abaixo os casos por estado brasileiro, segundo a contagem do Ministério da Saúde, e medidas contra o coronavírus tomadas por algumas regiões.

As últimas notícias da pandemia do novo coronavírus:
Mapa mostra como o Brasil e o mundo estão lidando com o novo coronavírus;
As fake news sobre a epidemia que estão circulando pelo mundo;
Saiba quais remédios têm ibuprofeno, não recomendado contra o coronavírus;
Até 57%: os 100 fundos que mais perderam com a crise do coronavírus
Os cuidados que as empresas precisam ter com funcionários;
Vai fazer home office por causa do coronavírus? Confira as dicas



Donald Trump: "Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente" (Leah Millis/Reuters)

Em pronunciamento nesta quinta-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que as drogas hidroxicloroquina e remdesivir podem ter bons resultados contra o coronavírus, com base em um estudo feito na China e outro na França, e pediu velocidade de testes e possível aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), espécie de Anvisa do país. O discurso de Trump, inicialmente, deu a entender que os EUA tinham descoberto uma cura para o novo coronavírus, o que não aconteceu.

Na mesma conferência, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, disse que o uso da droga ainda está em testes para avaliar como ela funciona e em que dose deve ser utilizada contra o coronavírus.

Em um estudo publicado por cientistas chineses em 18 de março na revista científica Nature, as drogas hidroxicloroquina e remdesivir se mostraram capazes de inibir a infecção do SARS-CoV-2 (nome do novo coronavírus) em simulação in vitro.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19.

Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19.

Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.

sexta-feira, 20 de março de 2020

FINALMENTE ESTAMOS VENCENDO! O que é a hidroxicloroquina, remédio promissor contra o novo coronavírus. DEUS AMA O BRASIL.




18 de março - No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor é iluminado com projeção das bandeiras de países atingidos pelo coronavírus — Foto: Sergio Moraes/AFP

Em pronunciamento nesta quinta-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que as drogas hidroxicloroquina e remdesivir podem ter bons resultados contra o coronavírus, com base em um estudo feito na China, e pediu velocidade de testes e possível aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), espécie de Anvisa do país. O discurso de Trump, inicialmente, deu a entender que os EUA tinham descoberto uma cura para o novo coronavírus, o que não aconteceu.

Na mesma conferência, um dos membros da FDA, Stephen Hahn, disse que o uso da droga ainda está em testes para avaliar como ela funciona e em que dose deve ser utilizada contra o coronavírus.

Covid-19: entenda por que você não deve comprar hidroxicloroquina agora

Donald Trump: "Os médicos vão distribuir o medicamento, os Estados também, vai ser excelente" (Leah Millis/Reuters)



Cloroquina: medicamento mostra resultados promissores no tratamento contra o novo coronavírus (Stock.xchng/forwardcom/Reprodução)

Em um estudo publicado por cientistas chineses em 18 de março na revista científica Nature, as drogas hidroxicloroquina e remdesivir se mostraram capazes de inibir a infecção do SARS-CoV-2 (nome do novo coronavírus) em simulação in vitro.


20 de março - Noivos palestinos usam máscaras e luvas durante a cerimônia de casamento no campo de refugiados de Deheisheh, perto da cidade de Belém, na Cisjordânia. Devido às medidas de prevenção contra o coronavírus, a festa contou apenas com a família direta dos noivos — Foto: Musa Al Shaer/AFP

Na última quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa brasileira, iria liberar o uso de um remédio contra a malária, a hidroxicloroquina, para o tratamento da Covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus. Embora a própria FDA tenha esclarecido que mais estudos são necessários para liberar esse medicamento, a declaração fez com que pessoas no mundo todo, incluindo o Brasil, corressem para comprar o remédio. E isso é um problema.
Em primeiro lugar, os estudos sobre a eficiência da hidroxicloroquina, ainda que tragam esperanças no combate ao SARS-Cov-2, são bastante preliminares. Um deles, de pesquisadores chineses, foi publicado na revista Nature na quarta-feira (18). O estudo foi feito integralmente com células in vitro, ou seja, não houve testes em pacientes humanos. Outro estudo, de pesquisadores da França, testou apenas 36 pacientes, e não foi revisado por outros cientistas. Além da escala pequena, o teste foi feito sem randomização – separação aleatória de grupos de pacientes para evitar que fatores externos influencie nos resultados da pesquisa. Ainda não é possível tirar conclusões definitivas sobre ambos os estudos.
Em segundo lugar, e mais importante, a corrida às farmácias reduziu a disponibilidade do medicamento para pessoas que usam hidroxicloroquina como tratamento de doenças crônicas. Embora tenha sido desenvolvido inicialmente para malária, essa substância também é usada no combate a lúpus, artrite reumatoide e reumatismo, entre outras doenças. Ou seja, quem corre para garantir um remédio cuja eficácia ainda não foi comprovada está colocando em perigo pessoas com doenças reais.
18 de março - A bailarina e performer Ashlee Montague usa uma máscara de gás enquanto dança na Times Square, famosa praça de Nova York, que está com movimento bem menor que o normal devido às restrições do coronavírus — Foto: Andrew Kelly/Reuters

Outro estudo feito na França, realizado pelo Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, publicado no periódico científico International Journal of Antimicrobial Agents, mostra que a hidroxicloroquina teve desempenho positivo. Em alguns casos, foi usado também um antibiótico chamado azitromicina, que combate infecções pulmonares causadas por bactérias.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19. 

18 de março - Um homem corre em frente à Torre Eiffel, em Paris, completamente vazia após o presidente francês Emmanuel Macron anunciar que a partir do meio-dia da terça-feira (17) as pessoas poderão deixar o local onde vivem apenas para as atividades necessárias, como como comprar comida, ir trabalhar ou fazer caminhadas devido à epidemia do novo coronavírus (COVID-19) — Foto: Thibault Camus/AP
Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.


10 de março - Uma senhora espera ser atendida atrás de linhas amareladas que marcam a distância que os clientes precisam manter entre eles dentro de um supermercado na área de Trastevere, na Itália — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

O que é a hidroxicloroquina, remédio promissor contra o novo coronavírus.
Hidroxicloroquina é indicado para o tratamento de: Afecções reumáticas e dermatológicas; Artrite reumatoide; Artrite reumatoide juvenil; Lúpus eritematoso sistêmico; Lúpus eritematoso discoide; Condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar. Malária Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas sensíveis de P. falciparum. Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum. A Hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae. Consequentemente, Hidroxicloroquina não previne a infecção por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.

Na última quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa brasileira, iria liberar o uso de um remédio contra a malária, a hidroxicloroquina, para o tratamento da Covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus. Embora a própria FDA tenha esclarecido que mais estudos são necessários para liberar esse medicamento, a declaração fez com que pessoas no mundo todo, incluindo o Brasil, corressem para comprar o remédio. E isso é um problema.

19 de março - Mulher fotografa um novo mural surgido na Bank Street em Glasgow, na Escócia, que mostra um casal abaixando as máscaras para trocar um beijo. De autoria do artista de rua conhecido como Rebel Bear, a obra é inspirada em barreiras provocadas ela pandemia do coronavírus — Foto: Andrew Milligan/PA via AP

Em primeiro lugar, os estudos sobre a eficiência da hidroxicloroquina, ainda que tragam esperanças no combate ao SARS-Cov-2, são bastante preliminares. Um deles, de pesquisadores chineses, foi publicado na revista Nature na quarta-feira (18). O estudo foi feito integralmente com células in vitro, ou seja, não houve testes em pacientes humanos. Outro estudo, de pesquisadores da França, testou apenas 36 pacientes, e não foi revisado por outros cientistas. Além da escala pequena, o teste foi feito sem randomização – separação aleatória de grupos de pacientes para evitar que fatores externos influencie nos resultados da pesquisa. Ainda não é possível tirar conclusões definitivas sobre ambos os estudos.

Em segundo lugar, e mais importante, a corrida às farmácias reduziu a disponibilidade do medicamento para pessoas que usam hidroxicloroquina como tratamento de doenças crônicas. Embora tenha sido desenvolvido inicialmente para malária, essa substância também é usada no combate a lúpus, artrite reumatoide e reumatismo, entre outras doenças. Ou seja, quem corre para garantir um remédio cuja eficácia ainda não foi comprovada está colocando em perigo pessoas com doenças reais.
O que é hidroxicloroquina?

O sulfato de hidroxicloroquina foi desenvolvido em 1946 como um substituto da cloroquina, droga que era utilizada no tratamento da malária. Um dos protozoários que causam a doença tropical, o Plasmodium falciparum, se tornou resistente à droga mais antiga. Além disso, a velha cloroquina, se consumida em doses exageradas, pode matar. A hidroxicloroquina é menos tóxica, ou seja, os riscos de overdose são menores.
Além da malária, a hidroxicloroquina passou a ser usada no tratamento de algumas doenças crônicas. Segundo a Anvisa, pacientes com dois tipos de artrite, dois tipos de lúpus, e “afecções reumáticas e dermatológicas” em geral, incluindo problemas na pele causados por excesso de luz solar, têm boa resposta ao tratamento com a droga. Com isso, ela se transformou em um medicamento relativamente comum até mesmo em áreas que não são afetadas pela malária.

No Brasil, os remédios Plaquinol, do laboratório Sanofi-Aventis, e Reuquinol, da Apsen, têm o sulfato de hidroxicloroquina como princípio ativo. Há, ainda, versão genérica disponível nas farmácias.
Estudos preliminares

12 de março -  O estádio Presidente Peron é visto vazio durante partida da Copa Libertadores entre Alianza Lima e Racing em Buenos Aires, na Argentina. A partida foi disputada com portões fechados para a torcida para conter a transmissão do novo coronavírus Covid-19 — Foto: Gustavo Garello/AP

Na última terça-feira (17), um grupo de pesquisadores da Universidade de Aix-Marseille, na França, divulgaram um estudo clínico preliminar sobre o uso de hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. Um grupo de 20 pacientes, em diferentes estágios da doença, foi submetido a doses diárias de 600mg da substância por seis dias. Alguns deles também foram tratados com azitromicina, antibiótico usado em tratamentos de infecções respiratórias. Outros 16 pacientes foram usados como grupo de controle. 70% dos tratados com hidroxicloroquina se curaram da Covid-19, incluindo todos os que receberam também a azitromicina.

Embora os resultados sejam animadores, a amostra é, como os próprios pesquisadores admitem, muito pequena. O estudo não foi randomizado e os testes não foram “cegos”. Isso é fundamental para evitar vieses na pesquisa médica. Além disso, a pesquisa foi divulgada antes de passar pelo processo de revisão por pares – quando outros cientistas avaliam os métodos e os dados apresentados pelos pesquisadores, conferindo mais segurança ao estudo.

Na quarta (18), outro estudo foi publicado na revista Nature, desta vez por um grupo de pesquisadores da China. Nesta pesquisa, os cientistas concluíram que a hidroxicloroquina é eficiente na inibição do vírus SARS-Cov-2 em células in vitro. Esse último detalhe é importante: a pesquisa não foi realizada diretamente com pacientes infectados, e sim com tecidos humanos isolados. “Nós prevemos que essa droga tem um bom potencial para combater a doença. Essa possibilidade aguarda confirmação por testes clínicos”, diz o texto.

Ou seja, embora os primeiros estudos mostrem que hidroxicloroquina é, de fato, um remédio promissor no tratamento da Covid-19, seu uso ainda não é recomendado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça esse ponto. “Para a inclusão de indicações terapêuticas novas em medicamentos, é necessário conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando a segurança e a eficácia para o uso pretendido”, diz a nota publicada pela agência reguladora.

17 de março - Repórteres e fotógrafos mantém uma distância de segurança durante uma coletiva sobre a epidemia do novo coronavírus (COVID-19) na prefeitura de Nova York, nos EUA — Foto: Jeenah Moon/Reuters

Outros remédios também têm mostrado eficácia em estudos iniciais – entre eles a própria cloroquina, Kaletra (combinação de lopinavir e ritonavir, usado no combate ao HIV), favipiravir (remédio para gripe), remdesivir (remédio contra Ebola) e o Interferon beta (um antiviral).
Estocando remédios

18 de março - A área de check-in da Austrian Airlines é vista completamente vazia no aeroporto Schwechat, em Vienna, na Áustria — Foto: Leonhard Foeger/Reuters

Embora as pesquisas sejam preliminares, o anúncio de que um remédio relativamente comum pode ser eficiente contra a Covid-19 fez com que diversas pessoas corressem às farmácias para comprar hidroxocloroquina. Há relatos de pessoas fazendo estoque do remédio e alguns vídeos circulam em redes sociais com médicos recomendando o medicamento. Como resultado, as caixas de hidroxicloroquina estão sumindo das prateleiras das farmácias, prejudicando quem realmente precisa do remédio para viver.

Lúpus é uma doença autoimune e sem cura que atinge cerca de 200 mil brasileiros. Ela afeta diversos sistemas do corpo, incluindo as articulações, a pele, os rins e o sistema nervoso. A hidroxocloroquina é fundamental para manter a doença sob controle. Porém, portadores da doença e seus familiares de diferentes partes do Brasil, incluindo Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, têm registrado dificuldades em encontrá-lo.