quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A CASA DA VIRGEM MARIA. Em Éfeso.


A melhor maneira para se chegar à região onde começa a viagem a Éfeso /Pamukkale / Capadócia, é sem dúvida de avião, porque ganha-se muito tempo, é menos cansativo e não é caro. Veja a região no mapa (clique no mapa para ampliar)





Uma parte do nosso grupo, que fez todo o trajeto de ônibus desde Istambul, comentou que essa é uma péssima opção porque, além da viagem ser cansativa, as cidades que se visita no roteiro terrestre são sem atrativos (Çanakkale / Tróia / Pérgamo). De avião ainda tivemos a vantagem de ganhar mais tempo em Istambul, tanto na ida como na volta (1 dia e meio ao todo).



De Istambul pegamos um avião que vai até Izmir e de lá um translado até oHotel Sealight em Kusadasi. Como chegamos à noite apenas jantamos e fomos descansar, mas na manhã seguinte bem cedo tivemos uma surpresa ao olhar a vista da sacada do nosso quarto.








O hotel é muito agradável, fica numa região muito bonita e foi uma pena não ficarmos mais tempo por lá. Saímos bem cedo para iniciar a viagem e nem tivemos a chance de conhecer Kusadasi. Essa é uma dica para quem vai à região: fique ao menos 1 dia para conhecer a cidade, vale a pena.

A saída logo cedo de Kusadasi é essencial para dar conta de visitar 3 pontos turísticos importantes num só dia: a Casa da Virgem Maria;Éfeso e Pamukkale. Graças à organização da nossa guia foi possível fazer todo o roteiro a tempo, mas se o grupo se atrasar a conseqüência é chegar em Pamukkale ao anoitecer e não ver o "Castelo de Algodão", o que seria inaceitável.

CASA DA VIRGEM MARIA

Nossa primeira parada foi na Casa da Virgem Maria, que fica no cume do monte Coresus, a 8 km da cidade de Éfeso.
Conta a história que Maria e outros apóstolos foram perseguidos após a morte de Jesus. Como vivia como fugitiva, Maria preferiu morar longe da cidade, nas montanhas, e então São Jõao a trouxe para morar neste local próximo a Éfeso. Na verdade não se sabe ao certo se ela morreu neste local ou se voltou a Jerusalém, só se sabe que usou esta casa que só foi descoberta no século XIX de uma maneira muito peculiar.
Uma monja alemã, chamada Anne Catherine Emmerich,que viveu entre os anos de 1774-1824, sonhou com a casa da Virgem sem nunca ter estado em Éfeso. Ela descreveu esse sonho a um escritor, Clemens Brentano, que publica sua história em um livro em 1824, "The Life of The Blessed Virgin Mary", e a partir desse livro a casa foi descoberta. OVaticano realizou 15 anos de estudo sobre o assunto até reconhecer a casa como autêntica e construir uma igreja no local. A casa que se vê hoje é uma réplica da que foi achada em ruínas. Ela fica em uma bela região, a 435 metros acima de Éfeso e com uma bela vista do Mar Egeu. O local é bem cuidado e a casa é circundada de um agradável jardim. Infelizmente não é permitido tirar fotos de dentro da casa.









Também existe um monastério que cuida da preservação do local, e uma loja com lembrancinhas exclusivas.




Desde a visita do Papa Paulo VI em 1967, a Casa da Virgem Maria se tornou local oficial de peregrinação da Igreja Católica e todos que passam por lá acendem velas, bebem a água benta das fontes, e colocam em um muro bilhetinhos com pedidos ou agradecimentos à Virgem.









A VIRGEM MARIA

LÍBANO... RIQUÍSSIMO, EM TRADIÇÕES, ARQUEOLOGIA INVEJÁVEL, E RIQUEZAS GASTRONÔMICAS, CARTÃO DE VISITAS DO ORIENTE MÉDIO. BAALBECK / VALE DO BEKAA / ZAHLE

BAALBECK / VALE DO BEKAA / ZAHLE


Baalbeck localiza-se a 86 quilômetros a nordeste de Beirute, num ponto alto no fértil Vale de Bekaa , no cruzamento de antigas rotas de caravanas, que unia o local com Damasco, o norte da Síria e a Palestina.



As ruínas de Baalbeck, situadas a 1.150 metros de altitude, têm uma visão abrangente sobre as planícies adjacentes, e são limitadas em dois lados pela cidade de Baalbeck e sobre os outros lados de terras agrícolas.



O complexo dos templos de Baalbeck é um dos principais pontos turísticos do Líbano, e é considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.



As ruínas são um dos lugares mais extraordinários e enigmáticos dos tempos antigos, e o local ao longo da história foi um vital centro comercial e importante santuário. Antes dos romanos, gregos e fenícios, o local já havia sido habitado por civilizações da Era do Bronze. De acordo com teorias formuladas por diferentes comunidades arqueológicas, a história de Baalbeck remonta aproximadamente 5000 anos. Nas escavações abaixo do Templo de Júpiter foram descobertos vestígios de povoados que datam da Idade do Bronze Médio (1900-1600 a.C), que por sua vez foram construídos em cima de uma ocupação humana que data do início da Idade do Bronze (2900-2300 a.C).



A origem do nome de Baalbeck não é precisamente conhecida e há alguma diferença de opinião entre os estudiosos. O termo fenício Baal significa "senhor" ou "deus" e a palavra Baalbeck pode significar "Deus do Vale do Bekaa” ou “Senhor do Bekaa”. As lendas antigas afirmam que Baalbeck foi o berço de Baal, uma das divindades fenícias, o deus da natureza, que antes era venerado neste local. 


No período Selêucida (323-64 a.C) e Romano (64 a.C-312 d.C), a cidade ficou conhecida como Heliópolis, a "Cidade do Sol". O sol era representado pelo deus Júpiter que se tornou a divindade central do santuário durante esse tempo.



A era de ouro da construção romana em Baalbeck começou em 15 a.C., sob o comando do imperador Augusto, quando Roma estabeleceu lá uma legião e deu início à construção do Templo de Júpiter. Durante os três séculos seguintes, enquanto se sucediam os imperadores em Roma, em Heliópolis foram feitas as maiores construções religiosas do Império Romano.



Estes monumentos funcionaram como palácios e locais de adoração até que o cristianismo passou a ser a religião oficial do império romano, em 313 d.C. No final do século IV, o imperador Teodósio destruiu muitas construções e estátuas e construiu uma basílica em homenagem a São Pedro no local e com as pedras do Templo de Júpiter, acabando com a cidade romana de Heliópolis. O imperador fez com que a cidade de Baalbek se transformasse em um importante centro comercial, atraindo comerciantes e mercadores dos países do Mediterrâneo, do norte da Síria e do norte da Palestina, ajudando a consolidar o poder romano.



No ano de 634 d.C., exércitos muçulmanos dominaram Baalbeck. Uma mesquita foi construída entre os muros do complexo, que foi transformado em uma cidade. Durante os séculos seguintes, Baalbeck foi controlada por várias dinastias, foi saqueada diversas vezes e sofreu grandes terremotos. No século XVIII, quando exploradores europeus começaram a visitar as ruínas, o imperador alemão Guilherme II foi responsável pela primeira restauração dos antigos templos em 1898. Depois foram executadas também escavações arqueológicas pelo governo francês, e mais tarde pelo Departamento Libanês de Antiguidades.



Dentro do complexo o que se vê é uma profusão de templos, plataformas e uma coleção de colunas caídas e esculturas. O complexo de Baalbeck é composto por três monumentos principais: o Grande Templo de Júpiter, o Templo de Baco e o Templo de Venus.




A primeira vista que o visitante tem de Baalbeck é das seis fantásticas colunas coríntias de 22 metros de altura do Grande Templo de Júpiter, que dão uma idéia da grande amplitude da estrutura original.






O complexo do Grande Templo de Júpiter tem quatro seções: a entrada monumental ou Propileu/Propileus, o Pátio Hexagonal, o Grande Pátio e, finalmente, o Templo propriamente dito onde se encontram as seis colunas.



O Propileo, ou entrada, foi concluído em meados de século III d.C, e é formado por um amplo semicírculo de pedra conectado por um pórtico decorado por 12 colunas de granito rosa.

A suntuosa escada de 51 degraus em três níveis, parcialmente restaurada, dá acesso ao complexo.

O desenho dá uma idéia bem realista de como era a entrada original do complexo de Baalbeck



As paredes internas desse pórtico eram decoradas com 12 nichos que continham estátuas das principais divindades.



Três portas conduzem ao Pátio Hexagonal: a central e principal de 6 metros de largura e 18 de altura, e as outras de 2,5 metros de largura por 4 metros de altura.

Entrada e pátio hexagonal

O Pátio Hexagonal, de 62 metros de diâmetro, esta forma de seis lados tinha uma área central rodeada por 30 colunas de granito rosa de 8 metros de altura, e foi construída na primeira metade do século III d.C.



Era um local de encontro dos fiéis, onde os peregrinos podiam fazer uma pausa de contemplação antes de entrar no Grande Pátio, o pátio dos sacrifícios.



No final do século IV o Pátio Hexagonal foi coberto com uma cúpula de bronze banhada a ouro e transformado em uma igreja. Essa cúpula, no século VII, foi levada para Jerusalém.


O Grande Pátio



O Grande Pátio, que mede 135 x 113 metros, era delimitado por um pórtico coberto de madeira de cedro para proteger os peregrinos do sol ou da chuva, e era rodeado por 44 colunas de granito rosa.



Hoje, apenas algumas colunas permanecem de pé, e as demais foram destruídas por terremotos ou levadas para outros locais como as oito colunas que Justiniano se apropriou para a construção da Basílica de Santa Sofia em Constantinopla.



Duas grandes estruturas estão no centro do Grande Pátio.



O altar (restaurado) para sacrifícios de animais



A torre, datada do início do século I d.C, provavelmente construída para permitir aos fiéis uma melhor visualização.


Detalhe de um dos tanques para lavagem dos animais
Ao lado da torre e do altar estão dois tanques de água destinados à lavagem dos animais antes do sacrifício.No altar faziam o sacrifício dos animais por degolação e depois eram queimados. 

Vista do Grande Pátio do alto do Templo de Júpiter
Neste pátio os fiéis faziam uma grande procissão e traziam oferendas aos deuses.
Os altares foram restaurados em parte pela missão arqueológica francesa em 1933.

Vista do Grande Pátio do alto do Templo de Júpiter

Depois de passar o Propileo, o Pátio Hexagonal e o Grande Pátio, chega-se ao Templo de Júpiter, construído durante o reinado do imperador Augusto no final do primeiro século a.C e terminado após 60 d.C.



Esse imenso santuário dedicado a Júpiter, de 88x48 metros, tinha uma escada de 35 degraus construída segundo a tradição romana, sempre com número ímpar de degraus, para que a pessoa que começou a subir a escada com o pé direito pudesse alcançar o templo com o mesmo pé.



Foi o mais suntuoso e grandioso templo erguido pelo Império Romano, mas sofreu importantes danos causados pelo homem e pelo tempo. O pouco que resta, porém, indica a grandiosidade de seu passado.



O Templo era cercado por 54 colunas de granito rosa maciço importados de Asuán, no Egito, e atrás dessas colunas, existia uma segunda fileira de colunas. As seis colunas que ainda estão de pé são consideradas as maiores do mundo ( 22 metros de altura e 2,20 metros de diâmetro).

Somos como formigas aos pés de um gigante






As colunas são unidas por uma grande viga decorada com um friso de touros e cabeças de leões ligados por guirlandas.


Detalhe da viga decorada



Cada cabeça de leão servia para escoamento da água da chuva, e o telhado original era feito de madeira de cedro e telhas vermelhas.

Detalhe da cabeça de leão



O Templo de Júpiter foi construído 20 metros acima da cidade e 7 metros acima do pátio central, e está assentado sobre uma imensa pedra, sendo que três delas se encontram na parte ocidental do templo.



O grande mistério das ruínas de Baalbeck, e certamente um dos maiores mistérios do mundo antigo, refere-se a essas enormes pedras. O pátio do Templo de Júpiter está situado sobre uma plataforma, chamado de Grande Terraço, que consiste em uma grande parede exterior e um enchimento de pedras enormes. A parede exterior é formada por enormes blocos de pedra que variam em tamanho, sendo que alguns têm o peso superior a 1000 toneladas cada um.



Estas pedras são um enigma para os engenheiros e arqueólogos contemporâneos porque eles desconhecem o método de sua extração, como foram transportadas, e como puderam ser colocadas com precisão no local. Várias teorias e suposições foram levantadas por estudos realizados a respeito, mas a conclusão a que se chega é que as pedras maciças do Grande Terraço de Baalbeck estão simplesmente além da capacidade de entendimento da engenharia moderna.
Outra pedra ainda maior encontra-se em uma pedreira de calcário próxima ao complexo de Baalbeck .

Maior pedra de calcário do mundo com mais de 1200 toneladas


A mesma pedra em outro ângulo e com uma pessoa em cima
Pesando cerca de 1200 toneladas, é o maior pedaço único de calcário do mundo. Chamado de Hajar el Gouble, a Pedra do Sul, ou a Hajar el Hibla, a Pedra da mulher grávida, está fixa em um ângulo levantado com a menor parte de sua base ainda ligada à rocha da pedreira como se estivesse quase pronta para ser cortada e transportada. Não se sabe o porque dela não ter sido transportada até o complexo de Baalbeck.

E do alto do Templo de Júpiter temos a magnífica visão do Templo de Baco





O Templo de Baco (o deus da fertilidade e da alegria), também chamado Pequeno Templo, foi construído em meados do século II d.C, e é o templo romano melhor preservado do mundo.



Apesar de ser chamado de pequeno, possui proporções enormes: são 69 m de comprimento por 36 m de largura e era cercado por 42 colunas de 19 m de altura. 



Desenho de como era a fachada original do Templo de BacoO templo é imponente, com um lindo espaço interior de 19 metros e uma porta monumental.





Sua decoração interna também era magnífica, com nichos esculpidos representando diversas figuras mitológicas, e ricas esculturas.





Suas colunas bem preservadas exibem os belos adornos da ordem dos Coríntios.

Colunas internas

Colunas externas



Em uma de suas paredes externas pode-se ver uma coluna que tombou após um terremoto, mas não ficou destruída porque se compõem de duas peças presas por braçadeiras de ferro incrustadas em seu centro.



Chama-se Templo de Baco devido a dois relevos esculpidos próximos ao altar que foram interpretados como cenas de Baco ainda criança. Historiadores descrevem o local como um cenário de orgias e prostituição de luxo, mas esse templo foi, sobretudo, um santuário consagrado a deuses populares.



Era um local reservado aos iniciados e sacerdotes, e eles tinham um ritual onde tomavam diferentes bebidas, cujo sentido era atingir o êxtase para a salvação. Além de templo o local também funcionava como um banco onde as pessoas depositavam jóias e dinheiro para ficarem guardadas em segurança.

O Templo de Venus , um pequeno templo circular ,foi acrescentado ao complexo de Baalbeck no início do século III, e se situa a 200 metros dos Propileos



Os primeiros exploradores europeus acharam que se tratava de um templo dedicado a Vênus, a esposa de Júpiter e deusa da fertilidade, devido à sua decoração com conchas, pombas e outros motivos artísticos associados ao culto da deusa, mas na verdade não se sabe ao certo a qual divindade o santuário foi realmente dedicado. Durante a era cristã bizantina o templo foi usado como igreja dedicada à mártir cristã Santa Bárbara. Vários terremotos danificaram severamente sua estrutura. Nas proximidades desse templo se encontram restos de outro templo mais antigo dedicado às musas deusas da arte e das letras.

No complexo dos templos de Baalbeck ainda vale uma visita ao museu que está situado numa das antigas galerias que eram destinadas como alojamento, depósito e estábulo dos templos.

Museu



O complexo de ruínas de Baalbeck, maior tesouro romano, pode ser incluído entre as maravilhas do mundo antigo. Foi reconhecido como Patrimônio Histórico Mundial pela UNESCO, e recebe anualmente mais de 100 mil turistas.

Baalbeck é um local realmente incrível, fantástico! Outros sítios arqueológicos no mundo são até mais famosos, como na Grécia, Turquia, Jordânia, entre outros, mas este complexo de templos no Líbano, a meu ver, é um dos mais bonitos e impactantes. Mil fotos não podem revelar a milenar beleza do lugar, que só desfrutou quem teve a sorte de lá estar.



Faça um tour de 360º em Baalbeck.

Vale do Bekaa e Zahle

Entre as duas cadeias montanhosas o Monte Líbano e Anti-Líbano localiza-se o Vale do Bekaa



Estendendo-se por 120 km ao longo das montanhas, o vale possui uma terra marrom escura muito fértil devido à presença de ferro na terra, e concentra quase metade das terras cultiváveis do Líbano, onde se planta maçã, pêssego, morango, tâmara, romã, trigo, milho, algodão, batata, outros vegetais, além das uvas que proporcionam ótimos vinhos.
Essa variedade de alimentos torna o vale do Bekaa – e sua capital Zahle, conhecida como “noiva do Bekaa”, o principal destino gastronômico do Líbano. Além da produção de vinhos, os turistas aproveitam os restaurantes a céu aberto para o consumo doArak bebida produzida a base de anis, que tem em Zahle o seu maior centro de consumo.
A cidade de telhados vermelhos, como Zahle é conhecida, goza de uma localização privilegiada no vale Bekaa. O centro da cidade se estende ao longo do rio Bardauni, e a cidade é famosa por seus restaurantes na margem do rio e ao ar livre.



A tradição dos restaurantes a beira do rio Bardauni começou há mais de cem anos com alguns cafés. Hoje é um local com vários lugares para comer em um espaço arborizado conhecido como "cassinos", cada um mais convidativo do que o outro.

Restaurante Cassino Arabic



Suas “mezze” (vários pratos com porções de comida típica) são famosas pela fartura e qualidade. Em qualquer um desses restaurantes pode-se desfrutar de um almoço muito agradável. E esse foi o nosso caso no restaurante Arabic onde almoçamos. Apesar da mesa grande ela era insuficiente para apoiar a quantidade enorme de “mezzes” deliciosas. Na foto a mesa estava arrumada com poucos pratos de entrada, antes do que realmente seria servido no farto almoço.



E sobre as falésias da cidade, acima do rio Bardauni, também estão alguns restaurantes e hotéis, também conhecidos pela excelente comida e atmosfera.



A reputação da cidade vem também do vigor intelectual de seus habitantes, uma longa linhagem de escritores, pensadores e poetas que contribuíram para o cenário cultural do Líbano. Considerada também como berço do exército libanês, Zahle tem desempenhado um papel importante na vida política do país.

As colinas ao norte da cidade são cobertas de vinhedos que fornecem vinhos de alta qualidade e internacionalmente reconhecidos e apreciados. Se tiver tempo vale uma visita a uma das vinícolas da região para uma degustação do bom vinho produzido na cidade.



E quem estiver na região em meados de Setembro poderá participar do festival anual do Vinho e da Flor. Saúde!