terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Ela coloca uma barra de sabão debaixo do lençol na hora de dormir. A razão é surpreendente!



Muitas pessoas têm cãibras e inquietação nas pernas à noite, quando estão dormindo.A situação é ainda pior na hora de dormir ou relaxar, causando muitas dores.Esses problemas podem ocorrer devido a:- Desidratação- Excesso de exercícios físicos


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Muitas pessoas têm cãibras e inquietação nas pernas à noite, quando estão dormindo.
A situação é ainda pior na hora de dormir ou relaxar, causando muitas dores.
Esses problemas podem ocorrer devido a:
- Desidratação
- Excesso de exercícios físicos
- Carência de vitaminas e minerais
A síndrome das pernas inquietas trata-se de um distúrbio neurológico que provoca desconforto principalmente quando estamos parados.
As causas são desconhecidas, mas podem estar associadas a:
- Gravidez
- Diabetes
- Medicamentos
- Insuficiência renal
- Consumo de bebidas alcoólicas
- Estresse
- Ansiedade


A medicina natural recomenda, para tratar o problema, consumir mais água, melhorar a qualidade da dieta, realizar massagens, banhos quentes e com água corrente.
Além disso, você pode contar com um maravilhoso truque caseiro.
Esse truque é tão simples, que nem dá para acreditar na eficácia dele.
O truque se resume a colocar uma barra de sabão por baixo do lençol, na hora de dormir.
 
Parece estranho, não é?
Mas acredite, essa dica já ajudou muita gente.
Uma das explicações para sua eficácia é a presença de sais minerais magnésio no sabão que agem combatendo a cãibra e a perna inquieta.
Ou seja, na maioria das vezes, o desconforto é a consequência da falta de minerais no organismo.
Ao colocar o sabonete debaixo do lençol, na hora de dormir, ocorre a liberação de óleos essenciais presentes na fragrância.
É uma especie de aromaterapia.
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Terapeutas naturalistas recomendam sabonete de lavanda, pois possui um agradável aroma que ajuda a relaxar os músculos.
E, para melhores efeitos, invista em sabão natural, com aroma à base de óleos essenciais.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

Tome esta bebida no seu café da manhã e perca peso por 15 dias seguidos!

Quando o assunto é eliminar as toxinas do corpo, a melhor alternativa é, sem dúvida, o tratamento natural.Por isso, trouxemos a receita de uma vitamina que é o maior sucesso!

Quando o assunto é eliminar as toxinas do corpo, a melhor alternativa é, sem dúvida, o tratamento natural.
Por isso, trouxemos a receita de uma vitamina que é o maior sucesso!
Além de depurar, melhora a digestão e contribui para a perda de peso – tudo de forma bastante segura.
E quer saber de mais uma coisa?
No fim do tratamento, você estará radiante!
Afinal, todo o corpo fica melhor depois da eliminação de toxinas: pele, cabelo, unhas...
Muitas pessoas buscam desintoxicar o organismo apenas com a finalidade de perder peso.
Lógico que o excesso de gorduras nos causa muitas doenças, mas a depuração regular deve ser feita por todos, em prol da saúde e do bem-estar.
A preparação da vitamina desta matéria é bem simples.
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Ela é à base de abacaxi e sementes de chia.
Os dois ingredientes são bastante nutritivos.
O abacaxi, por exemplo, tem bastante líquido e propriedades antioxidantes.
Por se bastante diurético e purificador, ajuda a melhorar o metabolismo do corpo, o que é suficiente para o emagrecimento saudável.
Além de tudo, o abacaxi contém bromelina, uma enzima especial que ajuda na digestão, decompondo proteínas difíceis de se quebrar.
E tem mais!
A bromelina é ótima para prevenir gases e problemas digestivos.

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E, por fim, o abacaxi é uma fruta rica em fibras e remove colesterol ruim em nosso corpo.
Por outro lado, a chia tem alto teor de cálcio, ferro e fibras.


Ela também é maravilhosa na perda de peso e contém vários antioxidantes.


1. Chia A sementinha faz parte da rotina de Aline: ela varia o consumo da chia, colocando-a em sucos ou saladas. Uma das vantagens deste alimento é que ele une praticidade a muitos benefícios nutricionais. Quando a chia entra em contato com a água, uma película de alta viscosidade é criada em torno da semente, que aumenta de peso em até dez vezes. Essa solução turbina o metabolismo das gorduras, ajudando a emagrecer, além de aumentar a sensação de saciedade e evitar escapadas da dieta.

Tome esta bebida por 15 dias, sempre em jejum, e você terá uma considerável redução de medidas.
Essa redução será ainda maior se você praticar exercícios e fizer uma alimentação saudável e pouco calórica.
 
INGREDIENTES
Suco de 2 laranjas
2 rodelas de abacaxi
2 colheres (sopa) de sementes de chia
100 ml ou 1/2 xícara de água
Mel, se desejar.
MODO DE PREPARO
Coloque no liquidificador o suco de laranja, o abacaxi, o mel e a água.
Feito isso, acrescente as sementes de chia e mexa.
Você também pode deixar a semente de chia de molho, 2 ou 3 horas antes, e, em seguida, colocá-las no liquidificador juntos com os outros ingredientes.
Beba ainda em jejum ou quando sentir fome.

O mais potente exercício abdominal: você vai chapar a barriga em 60 dias ou menos!

Exercícios abdominais tem aos montes.Por isso é preciso saber selecionar, para que você obtenha os resultados almejados e não desperdice tempo e esforço.


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O exercício que vamos ensinar neste post é muito potente para trabalhar os músculos addominais.

Exercícios abdominais tem aos montes.
Por isso é preciso saber selecionar, para que você obtenha os resultados almejados e não desperdice tempo e esforço.
O exercício que vamos ensinar neste post é muito potente para trabalhar os músculos addominais.
Não só isso.
Ele trabalha as pernas, melhora a circulação, e também ajuda a prevenir varizes.

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E o melhor de tudo: faz muito bem à saúde e você faz em casa tranquilamente, sem grandes sacrifícios.
Bastam dois minutos diariamente para que você obtenha resultados em pouco tempo.
Se puder fazer por mais tempo, melhor ainda.
Mas não ultrapasse o limite do corpo.
Por isso o ideal é você começar fazendo um minuto de exercício e ir aumentando gradativamente.
Esta atividade abdominal é muito eficaz.
Ela tonifica todos os músculos do abdome.
E "derrete" os depósitos de gordura da barriga.
Durante a execução dos movimentos, você também estara exercitando os glúteos.

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E o bom é que sua coluna não sofrerá tanta carga para fazer este exercício.
Veja o vídeo abaixo.
Ele mostra a correta execução do exercício.
É tudo bem simples, mas é importante assistir com atenção.

Logo abaixo, a gente continua esta conversa com mais orientações.

Não é tudo muito simples?
Tudo o que você tem que fazer e se deitar no solo (com um colchonete) e simular pedaladas.
Eleve um pouco a cabeça, com as mãos por trás dela, segurando-a.
Simule as pedaladas, observando a respiração: inspire e expire durante toda a execução dos movimentos.
Comece de acordo com seu ritmo.
O ideal é fazer por dois minutos ou mais.
No entanto, se não puder, comece fazendo por um minuto ou até menos.
Praticamente diariamente, de domingo a domingo.
O ideal é fazer logo cedo, assim que acordar.
Em 30 dias os resultados serão bons.
Em 60, serão ótimos.
Mas não pare depois que alcançar seus objetivos.
Este exercício, além de "chapar" a barriga, faz muito bem ao sistema circulatório e, por conseguinte, ao coração.

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Mesmo assim, é bom consultar um médico antes de começar a praticá-lo, pois todo exercício deve ter o aval de um especialista.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.

Pinte o cabelo sem química com estas tinturas caseiras e totalmente naturais...

A imensa maioria das pessoas não sabe que é possível pintar o cabelo usando métodos naturais e caseiros.

A imensa maioria das pessoas não sabe que é possível pintar o cabelo usando métodos naturais e caseiros.
Você, por exemplo, sabia?
 
Possivelmente não.
 
Pois é, dá para pintar o cabelo sem o uso de tinturas químicas.
 
Veja como:
 

PARA CABELOS PRETOS

 
INGREDIENTES
 
Pó de café (de preferência, orgânico)
 
Água
 
MODO DE PREPARO
 
Faça um café bem forte, mas sem usar açúcar.
 
MODO DE USAR
 
Lave bem os cabelos com água e xampu para deixá-los bem limpos.
 
Quando eles estiverem enxutos, aplique o café e deixe-o agir por meia hora.
 
Enxágue o cabelo com água e vinagre de maçã.
 
Ele removerá o café e ajudará a selar a cor.
 
Esta receita pode ser usada até três vezes por semana.
 
Saiba que os resultados não aparecem de imediato.
 
Eles aparecem à medida que você vai aplicando a tintura de café.
 

PARA CABELOS CASTANHOS

 
INGREDIENTES
 
3 colheres (sopa) de alecrim seco
 
3 colheres (sopa) de sálvia seca
 
Meio litro de água
 
MODO DE PREPARO
 
Faça um chá com os ingredientes, ou seja, ferva a água e, depois, acrescente o alecrim e a sálvia.
 
Espere o chá esfriar com a panela/chaleira tampada.
 
MODO DE USAR
 
Lave bem os cabelos para deixá-los bem limpos.
 
Quando eles estiverem enxutos, aplique a tintura natural e deixe-a agir por meia hora.
 
Depois, lave seus cabelos apenas com água e aplique vinagre de maçã.
 
Vá repetindo o procedimento diariamente, até que o cabelo tenha o tom desejado.
 
Outra ótima opção para tingir os cabelos na cor castanha é com casca de nozes verdes.
 
Para nossos leitores brasileiros, é mais difícil.
 
Mas, como temos muitos leitores na Europa, Japão e Estados Unidos, aí vai a dica:
 
Descasque 15-20 nozes verdes.
 
Agora, separe a casca verde e triture.
 
Adicione água quente.
 
Misture com colher de sopa para deixar tudo homogêneo.
 
Aplique a mistura no seu cabelo.
 
Deixe agir por cerca de 15-20 minutos e, em seguida, lave o cabelo.
 
No final, aplique vinagre de maçã.
 

PARA CABELOS CASTANHOS CLAROS

 
INGREDIENTES
 
Meio copo de casca de cebola (só a casca, a parte amarela)
 
Meio litro de água
 
MODO DE PREPARO
 
Faça um chá com a casca de cebola.
 
Deixe esfriar.
 
Molhe o cabelo com este chá e deixe ficar por cerca de 45 minutos.
 
Depois lave o cabelo e aplique vinagre de maçã.
​Repita o procedimento até atingir o tom desejado.
E pode ficar tranquilo(a): se fizer apenas com a casca de cebola, não ficará nenhum cheiro ruim no seu cabelo.

 

PARA CABELOS LOUROS

 
INGREDIENTES
 
Meio litro de água
 
100 gramas de flores de camomila
 
MODO DE PREPARO
 
Em meio litro de água, adicione 100 gramas de flores secas de camomila.
 
Após o cozimento, coe e deixe esfriar.
 
Agora mergulhe o cabelo no chá concentrado de camomila.
 
Em seguida, lave e seque o cabelo.
 
Por fim, aplique vinagre de maçã.
 

PARA CABELOS RUIVOS

 
INGREDIENTES
 
1 beterraba grande
 
Meio litro de água
 
MODO DE PREPARO
 
Pegue uma beterraba de tamanho grande.
 
Corte-a em pedaços e ferva em meio litro de água.
 
Quando terminar, deixe esfriar.
 
Mexa com uma colher as fatias de beterraba na água que foram fervidas.
 
Esta mistura será a sua tintura de cabelo.
 
Lave os cabelos, enxugue-os e aplique a tintura em seu cabelo.
 
Espere 20 minutos.
 
Lave o cabelo com água e aplique vinagre de maçã no fim.
 
Se você tem cabelo mais claro, você pode alcançar o tom desejado logo durante as primeiras colorações.
 
Por outro lado, se você tem cabelo mais escuro, você precisará repetir este tratamento várias vezes.

É POSSÍVEL ESTIMULAR O CÉREBRO HUMANO PARA MELHORÁ-LO?

É possível recarregar o cérebro humano?
A aplicação de correntes elétricas leves no cérebro pode aliviar dores, auxiliar os mecanismos de memória e melhorar a atenção 
– e os militares dos EUA estão muito interessados nisso.

No verão de 2010, Ryan Clark torceu o tornozelo durante uma aula de educação física. Foi doloroso, mas o grande problema foi a inconveniência da situação. Ele usou muletas por uma semana e seu tornozelo sarou. Então, seis semanas depois, a dor voltou, mas dessa vez estava muito pior. Ryan acabou em uma cadeira de rodas, incapaz de suportar a agonia que era andar naquelas condições. Remédios e reabilitação ajudaram e, cerca de seis semanas depois, ele se recuperou. Mas ele se machucou novamente, e depois se feriu mais uma vez, e a cada pequeno acidente a dor evoluía para algo terrível e insuportável. “Eram apenas machucados normais para alguém de nove anos de idade”, diz o pai de Ryan, Vince, “mas para ele eram um suplício. Além da dor, ele começou a ter tremores. Seus músculos travavam. Ele passou a ter espasmos no corpo inteiro e tudo o que ele podia fazer era se deitar no chão, enrolado como um gato”.
Ryan acabou sendo diagnosticado com síndrome complexa de dor regional, uma doença que afeta uma em um milhão de crianças da idade dele. Vince Clark, que dirige o Centro de Psicologia Clínica e Neurociência da Universidade do Novo México, em Albuquerque, mergulhou nos estudos para compreender a síndrome e encontrar formas de ajudar Ryan. Analgésicos tradicionais não traziam alívio, então Clark começou a pensar naquilo que ele vinha pesquisando em seu laboratório, a chamada estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), que envolve a aplicação de leves correntes elétricas na cabeça.

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>>> MAIS SOBRE O ASSUNTO: Cientistas conseguem enviar mensagens entre cérebros que estão a 7.000km de distância
O ETCC pertence a um grupo de técnicas que, por não envolverem cirurgia, são conhecidas como “estimulação cerebral não invasiva”. Ainda é uma técnica experimental, mas em 2010 já havia revelado seu potencial não apenas para aliviar a dor, mas também para impulsionar o funcionamento do cérebro e melhorar a memória e a capacidade de atenção em pessoas saudáveis. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD) imaginou que isso poderia beneficiar os militares. Na mesma época que Ryan ficou doente, Clark tinha liderado estudos, financiados pelo DoD, que exploravam a estimulação elétrica do cérebro, e produziu resultados notavelmente bons.


Royal College of Surgeons, Londres, janeiro de 1803. Uma plateia assiste com expectativa ao rebelde cientista italiano Giovanni Aldini caminhando a passos largos para a sala. Mais alguém está sendo exibido na frente deles: o corpo de George Foster, um assassino condenado, que fora enforcado mais cedo na prisão Newgate. Usando uma bateria primitiva e conectando bielas, Aldini aplicou uma corrente elétrica no cadáver. Para a surpresa dos espectadores, ele se contorceu e se sacudiu. Em resposta ao estímulo retal, um de seus punhos pareceu dar um soco no ar.
Clark me contou que Aldini estava fascinado pelos efeitos da eletricidade tanto no corpo quanto na mente. Depois de alegar ter curado um fazendeiro deprimido de 27 anos usando estimulação elétrica, Aldini tentou usá-la em pacientes com “loucura melancólica” no Sant’Orsola Hospital, em Bolonha. Ele não conseguiu sucesso completo, em parte porque os pacientes ficaram apavorados com os equipamentos do cientista.
Os experimentos de Aldini com eletricidade foram o começo de um longo e lendário episódio na história da psiquiatria. A eletroconvulsoterapia, que exige correntes fortes o bastante para causar convulsões, foi introduzida no final dos anos 1930. Mas com o surgimento de novos tratamentos efetivos usando remédios, além da crítica pública em livros como Um Estranho no Ninho, de Ken Kesey, as terapias elétricas caíram em desuso. “Em algum ponto, nossa cultura ficou preocupada com a eletricidade e seus efeitos”, diz Clark. “Era algo assustador. Há uma ansiedade geral acerca do assunto, e as pessoas não estão dispostas a olhar para ele de uma forma calma, racional”.
>>> SAIBA MAIS: A ciência parece ter descoberto como funciona o mecanismo que desliga a consciência
Clark fica animado ao recontar a ascensão, queda e subsequente reascensão da estimulação elétrica do cérebro. Enquanto o uso da eletricidade em humanos era vista com desaprovação, neurocientistas ainda estudavam seus efeitos em animais. “Vários dos meus professores da pós-graduação tinham brincado com os efeitos da eletricidade em tecidos vivos”, conta Clark. Nos anos 1960, cientistas descobriram que o ETCC, que envolve correntes até mil vezes mais fracas do que aquelas usadas na eletroconvulsoterapia, poderia afetar a excitabilidade das células do cérebro e ajudar em casos de depressão severa. Mas remédios ainda pareciam mais promissores nos tratamentos psiquiátricos, e o ETCC foi abandonado.
Mas nos anos 1980, a terapia de eletrochoque ressurgiu. Ficou claro que ela poderia ajudar a tratar alguns pacientes com depressão severa, para quem as drogas não tinham efeito. Nessa mesma época estava crescendo o interesse em uma técnica chamada estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr). Um paciente passando por EMTr se senta, sem se mexer, enquanto uma varinha erguida acima de seu crânio gera um campo magnético que penetra o cérebro. Isso pode aliviar a depressão e ajudar na reabilitação após um derrame ou ferimento na cabeça.
Em 2000, Michael Nitsche e Walter Paulus da Universidade de Göttingen, na Alemanha, relataram que o ETCC pode alterar a reposta de alguém a estímulos magnéticos. Enquanto o EMTr acende à força as células do cérebro, o ETCC “prepara a bomba”, tornando mais provável que as células do cérebro acendam como resposta a estímulos, conforme descreve Michael Weisend, um antigo colega de Clark.
Os estudos da Göttingen reacenderam o interesse dos neurocientistas pelo ETCC. Mas o que gerou comentários foram as descobertas acidentais de que o ETCC poderia mudar o funcionamento do cérebro não apenas nos pacientes, mas também em pessoas saudáveis, que haviam sido incluídas nos testes apenas para fins de comparação. Esse trabalho foi de grande influência, diz Clark. Os pesquisadores começaram a investigar o potencial do ETCC para impulsionar cérebros saudáveis e os resultados mostraram que a técnica poderia aumentar  a capacidade de  aprendizado e a memória. Outras equipes se voltaram para o uso do ETCC no tratamento da dor. Como muitos de seus colegas, Clark achou isso fascinante.

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Depois de um pós-doutorado no Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, trabalhando parte do tempo no EMTr, Clark se mudou para Albuquerque, em uma nomeação conjunta da Universidade do Novo México e da Rede de Pesquisas da Mente (MRN), um instituto de pesquisa sem fins lucrativos. O trabalho do cientistas focava em imagiologia cerebral e esquizofrenia. Em 2006, ele foi promovido a diretor científico da MRN. Clark estava ansioso para trabalhar com ETCC, mas também precisava livrar o MRN de suas dificuldades financeiras. O instituto estava gastando demais. “Nós estávamos em um buraco negro financeiro”, ele diz. “Precisávamos de muito dinheiro, e rápido”.
>>> NO BRASIL: Nicolelis, a Copa e o futuro do cérebro
Por volta dessa época, a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), a parte do DoD responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias para uso militar, fez uma chamada para propostas de pesquisa em uma área que apelidaram de “Aprendizado Acelerado”. Uma chamada genérica como essa atrai ideias de cientistas de todos os EUA, cada um deles esperando pelos dólares do DoD. Clark e o MRN seguiram o fluxo. “Nós montamos uma proposta para o uso do ETCC. E ela foi financiada. E um monte de dinheiro veio rapidamente. Um monte de gente teve seus empregos salvos”.
Está claro que, para Clark, a preservação dos empregos trazida por esse influxo de dinheiro (que, no final, totalizou seis milhões de dólares) ajudou a justificar o uso de fundos militares. Ele fala de forma positiva sobre o modo como o DARPA faz negócios. “Eu realmente gosto da filosofia deles. Eles querem promover pesquisas de ponta que são muito arriscadas; um risco de 90% de falha é algo perfeitamente aceitável no portfólio deles, porque os 10% que funcionam vão mudar o mundo. Nós temos sorte de estar nesses 10%”.


Brian Coffman sorri de forma tranquilizadora, enquanto me leva para uma pequena sala. Ele já fez ETCC muitas vezes, diz, e já administrou em cerca de trezentas pessoas até o momento. Algumas delas relatam coceira, calor e formigamento, mas nada sério. Raramente, alguém fica com dor de cabeça.
Coffman, um estudante de PhD que trabalha com Clark, usa fita adesiva para prender o eletrodo cátodo não-estimulante ao meu braço esquerdo e o ânodo, que fornece a corrente, à lateral da minha cabeça, entre minha orelha e meu olho. Esse posicionamento é planejado para maximizar a corrente que é levada até a região-alvo do meu cérebro. Os eletrodos estão dentro de esponjas que foram encharcadas em água salgada condutora, então um pouco de solução salina escorre pelo meu rosto. Eles estão conectados por fios a uma bateria de 9 volts. Quando Coffman liga a bateria, eu sinto uma pequena faísca em meu braço. Descarga estática, ele explica, e pede desculpas.
Quando Coffman elevou a corrente até dois miliamperes, o nível máximo usado na maior parte dos estudos de ETCC, eu fiquei com uma sensação de coceira no braço, mas foi só isso. Coffman se certifica de que estou confortável, então sou colocada para fazer uma tarefa no computador. O software se chama DARWARS, e foi serve para ajudar os recrutas do exército a se familiarizarem com os tipos de ambiente que eles podem encontrar no Oriente Médio. Clark e sua equipe o modificaram, adicionando alvos escondidos em metade das 1.200 cenas estáticas. Imagens bastante cruas geradas por computador aparecem rapidamente, mostrando blocos de apartamentos abandonados, estradas desertas ou ruas cheias de estandes de quitandeiros. Eu tenho que apertar botões em um teclado para indicar se na cena há ou não alguma ameaça. Às vezes, ela é bem óbvia. Na maior parte do tempo, não. Um período de treino ajuda o usuário a aprender o que pode ser perigoso e o que provavelmente é benigno. Quando eu não vejo um combatente inimigo que está parcialmente escondido, então um dos meus parceiros virtuais desce à terra e eu sou advertido verbalmente: “Soldado, você deixou escapar uma ameaça. Você acaba de perder um membro de seu pelotão”.
Eu não senti que a estimulação tenha me ajudado, mas depois Coffman me disse que minha performance melhorou após a estimulação. Isso não significa nada, cientificamente, mas eu posso pelo menos atestar que, ainda que eu não tenha sentido minha mente mais afiada durante ou após o ETCC, eu também não tive quaisquer efeitos negativos.
A equipe do MRN usou esse software em parte da pesquisa financiada pelo DARPA. Primeiro, eles obtiveram imagens dos cérebros dos voluntários, para ver quais regiões estavam ativas conforme eles aprendiam a identificar ameaças. Então, eles aplicaram à região crítica, o córtex frontal inferior, uma corrente direta de dois miliamperes por 30 minutos. Foi descoberto que o estímulo cortou pela metade o tempo que levava para os voluntários aprenderem. Isso foi uma grande surpresa, diz Clark. “A maior parte dos estudos com ETCC não conseguem um efeito tão grande. Muitos são questionáveis”.
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Essa é uma das críticas que vêm sendo feitas ao ETCC: nem sempre os resultados são tão bons. Clark está convencido que isso é porque muitos estudos não envolveram a obtenção de imagens dos cérebros primeiro, para identificar as regiões que realmente precisavam de estimulação. “Muitos confiam no senso comum de como o cérebro foi feito para ser organizado. Eu percebi, em 33 anos olhando para o cérebro, que nós ainda temos muito o que aprender”, ele diz. Michael Weisend, que colaborou com o estudo, concorda. Ele chama o trabalho com imagiologia de “o tempero secreto”.
A despeito dos resultados impressionantes, o feedback dos colegas não foi unânime. E Clark estava, na época, se sentindo desconfortável com várias coisas, sendo que a maior delas eram seus benfeitores, de onde vinha o dinheiro que financiava a pesquisa do cientistas.
“Ela é grande. Ah, sim, é grande”, concorda Estella Holmes, relações públicas da Força Aérea americana, que acabou de me dar uma carona de minivan para dentro da Base de Wright-Patterson. Wright-Patt, como a base parece ser chamada por todo mundo que conhece o lugar, é perto de Dayton, Ohio. É a maior de todas as bases da Força Aérea americana, empregando cerca de 26 mil pessoas. Ela é rica em história. Foi nessa área que Wilbur e Orville Wright conduziram seus experimentos pioneiros com voo. O que eles ajudaram a começar continuou aqui, no Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL).