sábado, 15 de novembro de 2014

CLIENTES AGORA TÊM QUE TER ESCORE... bom para conseguir empréstimos.




Clientes agora devem ter “escore” bom para conseguir empréstimos...



Já criou ou programou o seu?
Já ouviu falar de “escore”? A prática consiste em investigar o histórico de crédito do consumidor (se já atrasou pagamento de contas ou ficou inadimplente, por exemplo), para que bancos ou o comércio decidam se aceitam ou não o risco de conceder o crédito pedido. A adoção de critérios mais seletivos no crediário tem objetivo de reduzir as perdas em calotes.
Como funciona o “escore”

Ter o “nome limpo”, e não estar relacionado entre os consumidores que estão com pagamentos atrasados nos bancos de dados dos serviços de proteção ao crédito, continua importante, mas não é tudo. O novo sistema para avaliação de crédito e risco do consumidor passa pelo levantamento do seu perfil, do histórico de pagamentos, suas referências comerciais e outros dados que são analisados e com eles se chega a uma pontuação, o “escore”. Quanto maior a pontuação, melhor a qualidade do crédito.

“O score é uma referência que serve para a decisão da empresa em conceder ou não crédito e também para definir a taxa de juros da operação”, afirma o diretor do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Rio Preto, Kelvin Kaiser. O método de avaliação segue um padrão, mas também adota particularidades que variam de estabelecimento para estabelecimento. 



Legalidade do processo

Para Kaiser, o método é legal, mas poderia ser mais transparente ao informar o consumidor porque seu empréstimo é menor. E é nesse aspecto que o Cadastro Positivo, que acaba de ser regulamentado, pode ser benéfico.
Cadastro Positivo

O governo publicou no Diário Oficial da União do mês passado a regulamentação da lei que criou o Cadastro Positivo, sistema que permite a bons pagadores tomarem empréstimos com juros mais baixos. A legislação é um esforço do governo para forçar a redução dos spreads, diferença entre os custos de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes finais. A regulamentação entra em vigor a partir de janeiro do ano que vem.

O texto do decreto 7.829 regulamenta a formação dos bancos de dados de empresas de análise de crédito com informações dos consumidores bons pagadores. A empresa que quiser manter um banco de dados deverá ter patrimônio líquido mínimo de R$ 20 milhões. O prazo de permanência das informações nos bancos é de 15 anos.
Como funciona o processo de avaliação.

Em geral, o processo de avaliação começa com o pedido de informações nos serviços especializados, como SCPC, Equifax e Serasa. São levantados dados do histórico do consumidor como inadimplência, se costuma pagar as prestações em dia, se atrasa os pagamentos, se já pegou financiamento.

Depois disso, a instituição ou loja em que o consumidor busca o empréstimo ou parcelamento da compra avalia o motivo do pedido desse crédito pelo consumidor. Em seguida, são avaliadas as informações que a empresa tem em seu próprio banco de dados, de sua relação com esse cliente.

E, quanto pior o histórico do consumidor, maior a dificuldade em obter crédito. Clientes que já tiveram o nome negativado enfrentam mais dificuldades para concretizar a operação. O atraso no pagamento dificulta, mas pode não ser tão grave dependendo das razões (se ficou desempregado, se faliu, por exemplo). Quanto tempo levou para quitar essa dívida também conta.



Frequência de compras também é avaliada

Mas não é só para quem não honrou seus compromissos que obter crédito pode ser difícil. Se o relacionamento com o mercado é baixo, isso também influencia. Por exemplo, o consumidor que faz poucas operações, que opta por guardar dinheiro em casa, que tem baixa movimentação financeira, tende a ter baixa pontuação. “A falta de informações também pesa. Muitas vezes a loja opta por liberar pouco dinheiro para conhecer esse cliente”, afirma.

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Fonte: Diário WEB


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