sexta-feira, 28 de junho de 2013

Se você não gosta de como esta sua vida não se destrua, o erro pode estar em você!!! Pare de reclamar!










Se você não gosta da sua vida não a destrua, o esforço e a determinação, com ação, e coragem para as devidas correções te darão com o devido tempo, confiança e alegria de viver! O desespero e abandono não levam a nada mas a fé, a busca insistente, te darão a vitoria!  




Não se destrua. Páre de reclamar !




Reclamar irá te destruir
Jeremiah Burroughs
(1599 - 1646)

A murmuração é prejudicial para nós.

Primeiramente, porque uma vez iniciada, ela vai piorando cada vez mais. Um espírito de murmuração é semelhante a uma ferida que se tornou pútrida. A carne infeccionada não pode receber tratamento; ela tem que ser cortada; caso contrário a infecção se espalhará por todo o corpo. E uma tendência à murmuração, se não for estancada, espalhará por toda nossa vida e arruinará tudo.

Por que é tão grave reclamar? Porque é pecado—e isso é a nossa segunda observação. Em Judas, versículos 14-16, os "murmuradores" são colocados em primeiro lugar na lista de pessoas ímpias que Deus irá julgar. Murmurar é pecaminoso: Deus julgará quem faz isso. Que coisa horrível!

Mas por que razão a murmuração é pecado ? A nossa terceira observação é que ela envolve rebelião contra Deus. Quando os israelitas estavam no deserto reclamaram repetidas vezes; Deus os havia resgatado da servidão no Egito, mas eles não se sentiram felizes e gratos por muito tempo. E todas ias vezes que eles murmuraram, Deus considerou aquilo como algo dirigido diretamente contra Ele (Núme­ros 14:26-29). Em Números, capítulo 16, o povo murmurou contra Moisés e Arão, mas Deus tratou do assunto como algo feito contra Si próprio, e um terrível castigo sobreveio aos rebeldes: murmurar é coisa grave e tem de ser tratada antes que tal espírito de murmuração se espalhe entre os outros.

Mas, em quarto lugar, reclamar é especialmente sério para os servos de Deus porque isso é uma contradição de tudo o que aconteceu quando Deus os converteu. Ele os fez ver seu pecado e admitir que eram culpados: e porventura tem eles o direito de permitir que algo tão insignificante os faça infelizes? Ele lhes mostrou o maravilhoso amor de Cristo, Sua disposição de deixar Seu Pai e a glória do céu, Sua paciência em aceitar as limitações de um corpo humano, Se humilhar em submissão, perfeita vida e morte sem pecado. Podem eles esquecer tudo isso, e se queixar de que Deus não foi bondoso para com eles? Ele os libertou da necessidade de coisas materiais para que fossem felizes e será que vão reclamar por causa disso? Cristo agora é o Senhor e Rei deles; será que vão rejeitar Sua liderança reclamando dEle? Deus os levou a se submeterem à Sua vontade; e se agora reclamarem, isso sugere que jamais se submeteram, e talvez nem sejam verdadeiros cristãos. Se os cristãos se lembrassem do que Deus tem feito para eles, Seu amor, Seu perdão, Seu dom de uma nova vida, e se se recordassem de que Ele os converteu exatamente com o propósito de viverem na luz de todas essas coisas até o dia de sua morte, eles não murmurariam; pelo contrário, iriam desejar se submeter a Jesus Cristo como seu Senhor, Salvador e Rei.

A quinta coisa que podemos dizer com relação à murmuração é que ela está aquém do padrão que Deus estabelece para os cristãos. Deus é o Pai deles: caso reclamem, isso implica que julgam que Ele não está disposto nem é capaz de zelar pelos melhores interesses deles. Cristo é o noivo; se eles murmuram, significa que eles não confiam no Seu amor. O Espírito Santo é o ajudador deles; se murmuram, querem dizer com isso que não crêem de fato que Ele pode ajudá-los.

Examinemos mais de perto os padrões que Deus estabelece para os cristãos. Ele os elevou a uma posição de grande honra, os fez senhores do céu e da terra; os trouxe para perto dEle mais do que os anjos, uniu-os a Cristo; os cristãos estão numa posição de grande privilégio. Mas Deus teve um propósito ao chamá-los a tal posição. A razão foi para que suas vidas pudessem mostrar o poder de Deus. Então, Ele tem o direito de esperar que aqueles a quem tanto honrou não murmurem.

Deus não é apenas o Salvador deles; Ele é também seu Pai. Os pais almejam ver irromper em seus filhos seus pontos fortes, e Deus deseja ver Seu Espírito operando em Seus filhos. Especialmente Ele quer vê-los se tornando semelhantes ao Seu Filho Jesus Cristo, que sofreu sobremaneira e jamais reclamou, pelo contrário orou "Não a minha vontade seja feita, mas a Tua". Deus tem o direito de esperar que Seus filhos não murmurem.

Se os cristãos dizem que Deus significa mais para eles do que as coisas deste mundo, eles devem prová-lo pela maneira como vivem. É melhor não afirmar ser um cristão do que ser inconsistente no com­portamento. Deus tem o direito de esperar que aqueles que reivindicam ser cristãos vivam segundo os padrões cristãos.

Deus concede aos cristãos a fé, por isso têm certeza que tudo que Ele prometeu será deles por direito. A Bíblia afirma que eles devem "viver pela fé". Isso não significa que possam esperar viver sem pro­blemas. Se isso fosse verdade, não haveria necessidade de fé! O que realmente quer dizer é que eles podem aceitar com alegria a vontade de Deus, porque sabem que Ele prometeu toda sorte de coisas boas para eles. Deus tem o direito de esperar que aqueles que foram ensinados a crer em Suas promessas não murmurem.

Em poucas palavras, Deus espera que os cristãos sejam pacientes em tempos de provas e se alegrem em tempos de dificuldade. Pela Sua graça muitos já alcançaram este alto padrão: Lemos sobre alguns deles em Hebreus, capítulo 11, pessoas simples que dependiam de Deus para sustentá-las em situações difíceis. Deus espera isso de nós; se outros fizeram isso, também nós podemos!

Voltando agora ao assunto da murmuração, uma sexta coisa que temos de observar é que ela faz com que nossas orações não tenham qualquer sentido. Não podemos dizer "Seja feita a tua vontade" e esperar que a nossa seja feita! Não podemos dizer "Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia", e esperar luxo amanhã! A oração é exatamente o reconhecimento de que tudo o que temos vem de Deus. Se começamos a murmurar sobre o que Deus nos dá, então, devemos deixar de orar.

Em sétimo lugar a murmuração só causa infelicidade. Ela é uma perda de tempo; nossas mentes ficam tão cheias de reclamações que deixamos de pensar em Deus e na Sua Palavra. Ela nos faz úteis para o serviço de Deus. Uma pessoa contente pode oferecer consolo aos outros em tempo de necessidade, mas um resmungão não tem nada a oferecer. Reclamar é o primeiro passo para se afastar de Deus, e como ocorreu com Jonas, para tentar frustrar o plano de Deus, ao invés de submeter-se a Ele. Pior que isso, a murmuração nos torna pessoas ingratas, e a Bíblia considera a ingratidão um pecado. Cristãos que resmungam não são gratos pelos muitos dons que eles têm; eles afirmam que desejam os melhores dons para poderem glorificar a Deus cada vez mais, porém na verdade não são gratos pelas coisas que já receberam. Os cristãos podem ser ingratos dessa maneira, tanto com os dons espirituais que Deus lhes dá quanto com as bênçãos materiais que possuem. Entretanto, Deus espera que os cristãos sejam gratos e O louvem por tudo o que Ele lhes deu. Lutero disse: "O método do Espírito de Deus é pensar menos nas coisas ruins e mais nas coisas boas; pensar que se a cruz vem, é apenas algo pequeno, mas se a misericórdia chega, é algo grandioso." Se vierem as provas, os cristãos deveriam agradecer a Deus por elas não serem tão severas como poderiam ser. O Espírito Santo os ensina como enaltecer ao máximo suas bênçãos e minimizar os seus problemas. O diabo faz o oposto; vejam os israelitas no deserto. Disseram a Moisés: "É pouco, porven­tura, que nos tenha feito subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares no deserto, para que queiras ainda fazer-te príncipe sobre nós?" (Números 16:13). O espírito de murmuração tinha entrado neles a ponto deles estarem desvirtuando a verdade. O Egito, terra de escravidão, trabalhos forçados, espancamento e mortandade dos fi­lhos, não era "terra que mana leite e mel". A liderança de Moisés estava sendo questionada e seus motivos estavam sendo mal interpretados. Os cristãos podem se comportar do mesmo modo. Quando os problemas surgem, eles são tentados a pensar que antes eram mais felizes, e tal pensamento apenas os torna mais infelizes.

Por essa razão podemos acrescentar a oitava observaçãosobre a murmuração. Visto que ela só nos torna mais infelizes, ela não somente é pecado, mas também é tolice. Que adianta murmurar sobre algo que não temos? Isso facilita nosso aproveitamento das coisas que já temos? Acaso a criança que joga fora seu pedaço de pão vai satisfazer a sua fome por que não há mais bolo? A murmuração é algo fútil. Perguntou o Senhor Jesus: "Quem de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?" (Mateus 6:27). A resposta naturalmente é que ninguém pode. As pessoas podem se preocupar em demasia, mas a murmuração não lhes fará nenhum bem. Deus talvez retenha uma bênção até que eles estejam num estado adequado de mente para recebê-la. Ou se Deus concede a bênção, os cristãos podem descobrir que seu espírito está agora tão amargurado que não podem apreciar a bondade de Deus. O fato é que a murmuração é tolice, pois, ela torna as coisas ainda piores. Cristãos que reclamam são cristãos orgulhosos, que se recusam a se submeter à vontade de Deus para suas vidas. Eles são semelhantes aos marinhei­ros que reclamam da tempestade ao invés de preparem o navio para enfrentá-la. Marinheiros sensatos reconhecem a superioridade da tempestade e arriam as velas.

As últimas duas coisas que podemos observar com respeito à murmuração são muito sérias. A murmuração provoca a ira de Deus. Ele Se irou quando os israelitas murmuraram; Ele Se enfurece quando os cristãos reclamam. Os israelitas foram punidos por causa da murmuração; e os cristãos, portanto, deveriam tomar cuidado para não aumentar aos seus problemas por atrair sobre si o castigo de Deus. Um espírito intranqüilo e murmurador é o espírito de satanás. Ele foi o primeiro a se rebelar, o primeiro a se queixar, o primeiro a ser amaldiçoado por Deus. Toda rebelião é amaldiçoada, e os cristãos deveriam levar a sério o que a Bíblia diz sobre a murmuração.

A última coisa que vamos observar sobre este assunto é que Deus pode retirar Seu cuidado e proteção daqueles que reclamam dEle. Um empregado descontente pode ser demitido e mandado a procurar outro emprego; e Deus pode enviar Seu povo a procurar outro senhor se ele reclamar da forma como é tratado. Isso pode ser uma forma dEle disciplinar Seus servos e fazê-los confiar nEle, ou pode ser porque eles nunca foram cristãos verdadeiros.


Resmungar faz mal para você. É o primeiro passo numa 

estrada escorregadia e íngreme. Alguns dos israelitas que 


murmuraram no deserto jamais viram a terra 


prometida.




Se você não gosta da sua vida não a destrua, o esforço e a determinação, com ação, e coragem para as devidas correções te darão com o devido tempo, confiança e alegria de viver! O desespero e abandono não levam a nada; mas a fé, a busca insistente, te darão a vitoria!  J0/Eli°



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Encontrada a Pedra de Roseta, a chave para o enigma dos hieróglifos...


HOJE NA HISTÓRIA

terça-feira, 25 de junho de 2013

9 SINAIS DE CÂNCER NA PRÓSTATA QUE NENHUM HOMEM DEVE IGNORAR...

9 sinais de câncer na próstata que nenhum homem deve ignorar...

O câncer de próstata é, entre os homens, o segundo tumor que mais causa mortes no Brasil.
O câncer de próstata é, entre os homens, o segundo tumor que mais causa mortes no Brasil.
Por isso é de grande importância identificar de forma precoce o câncer, pois teremos mais chances de lutar contra o tumor.
 
Os primeiros sinais do câncer de próstata podem passar despercebidos, e muitos dos sintomas acabam sendo confundidos com outras doenças.
 
Conheça nove sinais da presença do câncer de próstata:
 
1. Dificuldade de urinar
 
Este sintoma é facilmente confundido com infecção urinária.
 
O homem que tem câncer de próstata pode sentir desconforto, coceira, além de demorar a conseguir urinar.
 
2. Aumento da frequência urinária
 
Há um grande aumento na vontade de urinar, principalmente à noite.
 
Este sintoma pode ser confundido com o diabetes, cuidado!
 
3. Dores na região lombar
 
É muito comum sentir dores na região inferior das costas.
 
Muitas vezes, essas dores são  associadas a dores musculares e acabamos não dando a importância devida.
 
Faça um exame médico caso as dores na região lombar se estendam até as coxas e quadris.
 
4. Dores na uretra
 
Há dores intensas na uretra e na bexiga com sensação de queimação.
 
A dor é parecida com aquela que sentimos quando a urina é presa.
 
 
5. Diminuição da força da urina
 
Há uma grande dificuldade em conseguir terminar de urinar.
 
Este sintoma também é confundido com a infecção urinária.
 
6. Dores nas costas enquanto se faz xixi
 
Este é um sintoma bem comum e a dor é intensa.
 
7. Sangue nos fluidos
 
Devido à presença de sangue, é notável a mudança de cor da urina, da pré-ejaculação e do sêmen.
 
8. Dificuldades durante o sexo
 
O câncer de próstata provoca dores intensas na hora da ejaculação e grande dificuldade de ereção.
 
9. Dores nos ossos
 
Devido à presença de células malignas no organismo, ocorrem inflamações pelo corpo que provocam dores intensas nos ossos e nas articulações.
 
Sentir dores nas coxas, costas e pelve é muito comum e é bastante confundida com a dor no nervo ciático.
 
ATENÇÃO!
 
Recomendamos que você procure um médico urgente caso sinta algum dos sintomas acima.
 
Pode não ser nada.
 
Porém é muito importante investigar.

O país diante do espelho da História. Já de muito que se busca a verdade!



O país diante do espelho da História.

Já de muito que se busca a verdade



Na campanha “Ouro para o Bem do Brasil” população foi enganada e nunca se soube onde foi parar o dinheiro









Quem se depara com escândalos como o do mensalão, ou do caso Cachoeira, nem imagina que um dia houve a campanha “Ouro para o bem do Brasil” que enganou famílias inteiras
Em 1964 uma crise política alicerçada por uma inflação devastadora, contribuiu para a eclosão de um golpe de estado que levou o Exército a comandar o país na figura do marechal Humberto de Castelo Branco. Os cofres públicos estavam vazios e o Brasil sem reservas cambiais que pudessem conter a alta exorbitante do dólar.
Diante do quadro desolador, os Diários e Emissoras Associados - grupo empresarial de mídia comandado por Assis Chateaubriand, popularizado como “Chateau” na obra monumental do escritor Fernando Moraes - buscando quem sabe, aproximação com os novos governantes, lança uma campanha na qual os brasileiros doariam suas joias em ouro recebendo em troca alianças de latão e um diploma com os dizeres: “Dei ouro para o bem do Brasil”.



Com chamadas e campanhas pelo rádio e televisão, mais os jornais do então poderoso grupo empresarial, a população mais humilde de São Paulo, especialmente, se comoveu com a situação difícil da nação brasileira, se mobilizando mais uma vez em um ato de cidadania. Sugeria-se que as pessoas, sendo casadas, dessem suas alianças de ouro em troca de outras em metal com a gravação da campanha símbolo da Tupi.

Muitos fizeram isso e houve ainda quem doasse colares, brincos e outros objetos de ouro, até dinheiro do próprio bolso, para ajudar nossa terra a se levantar dos infortúnios vividos no período que antecedeu à “Redentora”, denominação dada ao golpe de estado pelos favoráveis ao novo regime, que também foi chamado em outros setores de “Revolução de 1964”.
Assis Chateaubriand, cujo nome completo era Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, comandava um verdadeiro império das comunicações entre emissoras de rádios, TVs, jornais e revistas pelo Brasil afora, entre as quais “O Cruzeiro”. A ideia era obter lastro para a moeda nacional com o ouro arrecadado.
O nome para a campanha foi inspirado em outro movimento realizado durante a Revolução Constitucionalista de 1932, onde a população doou “Ouro para o bem de São Paulo”, criando uma “moeda paulista” que circulou em todo o estado durante o boicote comercial imposto pela ditadura Vargas, impedindo São Paulo de efetuar qualquer atividade em nível nacional.
Após o desenlace daquela revolução, o ouro arrecadado em 1932 foi utilizado na construção de um prédio no centro da cidade, no formato da bandeira paulista, localizado na Rua Álvares Penteado, 23.
O lançamento da versão “Ouro para o Bem do Brasil” aconteceu no início de 1964 e contou com o apoio de uma parte da população e também de algumas empresas. Prefeituras chegaram a promover manifestações com desfiles em vias públicas onde escolares portando faixas, exibiam dizeres alusivos à campanha.
O jornalista Ademir Médici, que mantém coluna no jornal Diário do Grande ABC, escreveu certa vez que a Dulcora, indústria de São Bernardo do Campo que fabricava o dropes Dulcora, ajudou na campanha modificando a cor da embalagem de seu principal produto que ganhou a cor ouro.
A revista “O Cruzeiro”, em 13 de junho de 1964, apresenta um balanço parcial informando que mais de 400 quilos de ouro e cerca de meio bilhão de cruzeiros haviam sido doados pelo povo e por autoridades civis e militares: “... a campanha, primeiro grande movimento dos ‘Legionários da Democracia’, foi aberta com a presença do senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, que recebeu do Sr. Edmundo Monteiro, diretor-presidente dos Associados Paulistas, a chave do cofre em que será colocado o ouro e as doações em dinheiro que serão entregues, posteriormente, ao presidente da República, marechal Castello Branco...”
A revista dá conta que inúmeras personalidades do governo federal compareceram ao saguão dos Associados, na Rua sete de abril, no centro da capital bandeirante, durante uma vigília cívica de 72 horas, para emprestar apoio e fazer suas doações para a campanha do ouro. “... o ministro do Trabalho, Sr. Arnaldo Sussekind, representando o general Amaury Kruel e diversas outras autoridades prestigiaram o movimento dos ‘Legionários da Democracia’.



O Governador Adhemar de Barros doou, de livre e espontânea vontade, os seus vencimentos do mês de abril, num montante de 400 mil cruzeiros...”, informa ainda a publicação, salientando que mais de 100 mil pessoas fizeram doações desde as mais modestas, até as mais abastadas, depositando cheques de até 10 milhões de cruzeiros, vindos também de várias firmas, além de carros oferecidos pela indústria automobilística nacional e inúmeras outras doações de grande monta.
As TVs Tupi Canal 4 e Cultura Canal 2, pertencentes aos associados, transmitiam ao vivo da sede da empresa, com o repórter, José Carlos de Moraes, o “Tico – Tico” narrando que os populares que doavam objetos de ouro de uso pessoal, tais como alianças, anéis e outros, recebiam em troca uma aliança de metal com os dizeres: ‘Doei Ouro para o Bem do Brasil’.
Não há registro na internet de nenhuma transmissão alusiva à essa campanha, mas há imagens do repórter Tico– Tico entrevistando o ex – presidente João Goulart, por ironia vítima do golpe que levou Castelo Branco ao poder.
Nos jornais, Diário de São Paulo e Diário da Noite se antecipava que a campanha “Ouro para o Bem do Brasil” seguiria na capital, até o dia 9 de julho, quando então peregrinação teria início no interior do estado.
Apesar da campanha, seguimentos mais esclarecidos da sociedade não se mobilizaram, evidentemente porque era previsível que não se alcançaria um valor suficiente para cobrir as reservas cambiais de um país do tamanho do nosso, suprindo aquilo que se arrecada nas atividades do comércio, da indústria e da agricultura que geram empregos e proporcionam os negócios de exportação e importação, estes sim capazes de tocar a economia.
Claro que a campanha não foi adiante, entretanto jamais foi informado sobre o que foi feito com todo ouro e o dinheiro arrecadado. Por parte do governo não houve sequer a uma nota de agradecimento.
Em lugar nenhum da internet, ou nos arquivos dos jornais, encontramos números definitivos dessa campanha e nem o que aconteceu com o montante obtido junto aos abnegados contribuintes. Nunca se soube do paradeiro da chave do cofre da campanha, entregue ao senador Moura Andrade, ou se ele ficou com ela de fato. Isso nos leva a crer que a campanha “Ouro para o Bem do Brasil” não passou de um golpe aplicado contra a população honesta, mais uma malandragem entre tantas, na história deste país e o pior, com o uso da mídia.



Se hoje achamos que a ladroeira alcançou níveis nunca vistos, a história dessa campanha dos Diários Associados deixa claro que a picaretagem sempre agiu solta e o que muda é a maneira como se aplica o golpe.
O lamentável é que pessoas honestas, pais de família e suas esposas que doaram as alianças que simboliza a união abençoada por Deus entre os casais, foram enganados não para o bem do Brasil, mas daqueles que enriqueceram sem que o assunto fosse sequer apurado.

Geraldo Nunes*
Geraldo Nunes, jornalista e memorialista, integra a Academia Paulista de História
geraldonunes@jornalmovimento.com.br





Jane Bueno de Camargo Como é duro ser testemunha ocular da história e ver que nada muda.

João Eli Cassab Jane Bueno de Camargo Amiga... Tudo bem? Vi meus pais se mobilizarem, dando suas alianças de ouro cedendo funcionários e transporte para que tudo viésse para a capital S/P e depois .... nada se falou mais....restando só uma aliança de latão para cada um deles, igual a que se vê na foto acima e outra formas de arrecadação como; o compulsório arrecadado nos combustíveis que seria devolvido e que nunca aconteceu... e vai por aí... Fanantasías e sonhos que se volatizaram né? E vamos por aí...