segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tudo o que você precisa saber para se proteger do ebola...

Tudo o que você precisa saber para se proteger do ebola


O ebola é um vírus do gênero Ebolavirus. O primeiro
 registro dele foi em 1976, na República Democrática do 
Congo, próximo ao rio Ebola - daí o seu nome. Já houve 
diversos surtos do ebola na África. Os principais foram 
em 1995, em 2000 e em 2007. Em 2014 está ocorrendo 
um novo surto. E este é mais preocupante porque nunca o
 vírus havia se propagado para tantos países diferentes 
como no surto atual. Até agora, cerca de 2.000 casos da 
doença foram registrados na Guiné, Libéria, Serra Leoa e 
Nigéria, todos no continente...













Tudo o que você precisa saber para se proteger do ebola

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Devemos nos preocupar com o ebola?

Autoridades da área de saúde do Brasil dizem que não.

Para elas, é muito pouco provável que o ebola chegue ao país.

No entanto, se você costuma viajar aos países onde o surto da doença está 

ocorrendo ou teve contato com alguém que possa estar infectado com o vírus, 
precisa se preocupar: se, depois de uma viagem à região endêmica, você apresentar 
algum dos sintomas da doença, procure assistência médica imediatamente.


Ebola: Entenda sua contaminação e como se desenvolve

Nos últimos dias, um vírus tem assustado muitas pessoas e feito mais de 1 mil vítimas na África, trata-se do vírus causador de Ebola.
Ebola 1
Embora não seja muito popular, Ebola é uma doença causada pelo vírus do gênero Filovirus, que já apresenta 5 espécies diferentes, denominadas de acordo com o local onde foram encontradas e possui período de incubação de 2 a 21 dias. Atualmente, esse surto representa um dos mais assustadores, levando em consideração que a doença apresenta 90% de taxa de fatalidade, a OMS decretou estado de “emergência sanitária mundial”.
O vírus causador de Ebola é um vírus que desenvolve seu ciclo em animais, já foi encontrado em alguns tipos de macacos, antílopes e porcos. A contaminação humana acontece quando o ser humano entra em contato com animais infectados e se dá através do sangue ou fluidos corporais, como urina e fezes, por exemplo. Uma vez contaminado, o ser humano pode contaminar quem está ao seu redor através do contato direto, compartilhamento de materiais, como seringas e fluidos corporais, como o sêmen. Uma pessoa contaminada com o vírus, mesmo após a sua morte pode contaminar outras pessoas, isso porque o vírus se mostra muito resistente, isso acontece, inclusive, com quem contrai a doença e obtém a cura, mesmo assim pode contaminar outras pessoas até o vírus ser totalmente expulso do organismo.
Além da alta taxa de fatalidade, outro fator que colabora com os óbitos causados pela doença são os diagnósticos tardios. Isso acontece porque os primeiros sintomas de Ebola, que são febre, dor de cabeça, fraqueza muscular, dor de garganta e calafrios, são facilmente confundidos com os sintomas de uma gripe comum, porém após 5 a 10 dias da aparição dos sintomas e com o agravamento da doença, eles passam a ficar mais fortes e surgem calafrios, náuseas, vômito e diarreia, garganta inflamada, erupções na pele, dores no peito e estômago, insuficiência hepática e renal, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz e reto.
Para que o diagnóstico seja exato para Ebola, são feitos alguns procedimentos, como:
  • Levantamento de histórico do paciente: Se esteve em áreas de contaminação nos últimos dias, por exemplo;
  • Testes sorológicos, ministrados por especialistas;
  • Isolamento viral.
Atualmente não há um tratamento específico para Ebola, essa doença que pode atingir homens e mulheres, adultos e crianças, e o controle da enfermidade é feito através de medidas terapêuticas e de suporte, como reposição de fluidos perdidos, hidratação e tratamento das infecções que podem surgir ao longo do processo, porém alguns medicamentos já estão em teste e uns já foram ministrados em seres humanos infectados.
 Assim como outros tipos de vírus, a prevenção para o Ebola consiste na higienização e cautela para evitar locais com aglomeração de pessoas, principalmente onde existam focos da doença.


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